quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Família consegue na Justiça uma Professora Auxiliar com Especialidade e também uma Cuidadora

Justiça determina que: Escola regular forneça para Aluna com deficiência uma Professora Auxiliar com Especialidade e também uma Cuidadora em todo período de aula no mesmo TURNO!
Família consegue na Justiça uma Professora Auxiliar e também uma Cuidadora
Família consegue na Justiça uma Professora Auxiliar e também uma Cuidadora
O pai de uma menina com Síndrome de Down, de Mogi das Cruzes(SP), conseguiu na Justiça  uma liminar para que a filha, de 9 anos, tenha uma professora exclusiva em uma escola regular do Estado.
Anna Heloísa é atualmente aluna do Colégio Estadual Pedro Malozze. Os pais entraram na Justiça no ano passado e conseguiram o acompanhamento diário de uma professora particular para a menina, além da outra educadora que leciona na mesma sala. “É fundamental ter um professor assistente para os alunos com síndrome de down para que eles possam se desenvolver em sua vida escolar”, comenta o pai de Anna Heloísa, Alessandro Guedes, que trabalha como gestor de pós-venda.
A professora auxiliar é Regina Célia Venâncio, que leciona há mais de duas décadas e nunca tinha vivido nada parecido em sala de aula. A convivência com a pequena Anna tem sido uma motivação. “Cada passo que ela dá, a cada aprendizagem que ela conquista, é uma vitória e uma satisfação muito grande para nós que somos educadores.”
Além da professora, o pai também conseguiu uma cuidadora e transporte, tudo custeado pelo Estado. Na escola, Anna convive normalmente com outros alunos, deficientes ou não. Na sala de aula não existe nenhum tipo de separação.
Atender alunos especiais não é novidade para o colégio, que faz isso desde a década de 60. Os educadores são unânimes em dizer que a inclusão só traz benefícios. “Todos se beneficiam quando você trata da inclusão. O aluno regular aprende a conviver com o diferente, a valorizar a diferença. É esse mundo que a gente quer”, opina a supervisora de ensino Marta Terrone.
A mãe de Anna chegou a se surpreender com a evolução da filha em pouco mais de três  meses de acompanhamento. “A chegada dela em casa é assim: abre a maletinha, mostra os exercícios… tudo. Se está ensinando na sala, ela faz a tarefa, participa, não foge do foco. Ela sempre fica fazendo de tudo”, conta Ana Maria Guedes, que trabalha como professora.
O pai chegou a pensar em matricular a filha na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), uma das entidades mais conhecidas no acompanhamento de portadores de Down, mas depois de pesquisas, optou pela inclusão. “Tem que ser na escola regular porque é onde é feita a verdadeira inclusão”, afirma.
“Nós não estamos focados se o aluno especial vai dar conta de um determinado conteúdo no bimestre, mas planejamos estratégias para ele, para que seja capaz de executar as atividades que foram pensadas”, continua a supervisora Marta Terrone.
A mãe de Anna Heloísa fica emocionada ao dar um recado a outros pais de crianças especiais. “É necessário que eles criem força, a força que os filhos da gente têm quando nascem especiais. Que eles criem essa força e façam por valer essa responsabilidade que papai do céu deu”, conclui Ana Maria.
Caminhos da Justiça
O defensor público Renato Campolino Borges explica que o conceito de deficiência é subjetivo. “Por exemplo, um locutor de futebol que por algum acidente tenha perdido a mão. Para o exercício cotidiano das atividades dele, ele não vai ser considerado deficiente. Mas se essa mesma situação acontecer com uma secretária, já existe uma questão de deficiência. O conceito não é médico-biológico, mas essencialmente sociológico. Ou seja, a deficiência é uma circunstância física ou psíquica que exclui aquela pessoa do convívio natural em sociedade“.
Ele explica que a legislação garante atenção especial às crianças portadoras de alguma limitação. “O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes de Bases da Educação estabelecem que o ensino deve ser preferencialmente na rede regular. Acaba facilitando a inclusão social da criança, porque se ela vai desde o início para uma rede especial, onde só existem crianças especiais, acaba causando uma certa estigmatização. A preferência é sempre pela rede regular de ensino. Toda a sistemática prevista pela Lei de Diretrizes e pelo ECA é no sentido de tentar suprir as deficiências que existem numa escola regular. O caso da cuidadora é isso, se estabeleceu um profissional para acompanhar uma pessoa com certas dificuldades para que possa acompanhar os outros colegas”.
Por fim, o defensor explica os passos necessários para que o aluno especial tenha atendimento adequado. “O primeiro caminho é exigir administrativamente da Prefeitura ou da Secretaria de Estado. Caso isso seja negado, é preciso se socorrer do poder judiciário. A pessoa deve procurar um advogado particular ou a Defensoria Pública, caso a pessoa não tenha condições de um advogado.”

Fontes:
http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia
https://www.facebook.com/Alessandro-Guedes-1626278987614696/?fref=ts
 http://inclusaodequalidade.com.br/familia-consegue-na-justica-uma-professora-auxiliar-com-especialidade-e-tambem-uma-cuidadora/?utm_source=share_buttons&utm_medium=social_media&utm_campaign=social_share

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Inclusão da programação nos currículos escolares avança no exterior

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/inclusao-da-programacao-nos-curriculos-escolares-avanca-no-exterior-9dlmbpvkpztvrp4vp1647l8fk

Enquanto outros países já adotaram a área de conhecimento como base curricular, Brasil está na fase da experimentação

No exterior, ganha força a ideia de incluir a linguagem de programação como conteúdo obrigatório nos currículos. Os primeiros a adotarem a medida foram o Reino Unido e Austrália. Nos Estados Unidos e na Alemanha, algumas ações devem dar frutos nos próximos anos. Já no Brasil, os projetos envolvendo a programação ainda envolvem um número limitado de escolas e dependem da iniciativa de educadores.
O Reino Unido substituiu em 2013 o antigo currículo de Tecnologia, Informação e Comunicação (ICT, na sigla em inglês) pelo de “Computação”. O ensino de códigos está previsto para crianças a partir dos cinco anos. Publicada em 2013, a medida passou a valer em 2014.
Em setembro de 2015, o ministro da educação australiano anunciou um novo currículo de “tecnologias digitais”. Os princípios da programação devem ser ensinados para crianças a partir dos 10 anos; as linguagens, para os que têm mais de 12.
Nos Estados Unidos, o estado de Chicago criou um plano de cinco anos para implementar a linguagem de programação no currículo do ensino médio. A previsão é de que toda criança aprenda o conteúdo na escola até 2018. Ex-chefe de gabinete do presidente Barack Obama, o prefeito Rahm Emanuel luta para ampliar a medida para todo os EUA.
Na Alemanha, o Partido Social Democrata (SPD) passou a defender, no ano passado, que a linguagem de programação seja obrigatória nas escolas. Com cerca de 30% do parlamento, os sociais-democratas são uma das principais forças políticas do país. O documento defende ciências da computação para alunos de todas as idades, e o ensino da lógica dos algorítimos na escola.
No Brasil, o Ministério da Educação (MEC) informou que não há proposta de inclusão da programação como disciplina obrigatória na primeira versão da Base Nacional Comum, documento que está sendo revisado e deve constituir o novo currículo do ensino médio. Novas ideias devem ser discutidas em junho deste ano, explica o coordenador de projetos da Fundação Lemann, Lucas Machado. A instituição mantêm parceria com 77 escolas do país com o Programaê, que ensina códigos a crianças. No Paraná são 39 parceiras, toda da rede pública municipal de Curitiba.

Programação na aula de português

Naiady Piva
linguagem de programação entrou na Escola Municipal Julia Amaral Di Lenna, em Curitiba, pela porta dos fundos. Foi na aula de português, depois que a professora Marietta Derbi Durães da Luz Viviani conheceu a plataforma Scratch, que permitia aos alunos do 7º ano utilizarem os conhecimentos da língua, aprendidos ao longo do semestre, na construção de “joguinhos”. Foi a prova de que há muito espaço para a programação nas escolas, além das aulas de matemática.
A sugestão da plataforma foi do Departamento de Tecnologia e Difusão Educacional, da Secretaria Municipal de Educação (SME), de Curitiba. A orientação é para que os professores trabalhem em três etapas. Primeiro, com o conteúdo da disciplina. Regra dos porquês, crônica, conto, onde e aonde, no caso da professora Marietta.
Depois veio o planejamento, que tinha tudo a ver com a disciplina (os alunos tiveram que fazer um belo esforço narrativo para colocar os jogos no papel). Por fim, as crianças aprendem a pensar como um programador. É a lógica do se você fizer isso, então irá ocorrer aquilo, que vale tanto para os joguinhos da aula de português quanto para os mais elaborados programas de computador.
Na sequência vem uma mistura de criatividade e paciência. Para mudar o cenário, por exemplo, é preciso encontrar e salvar uma imagem e depois ordenar “se (passar de fase), então (mude o cenário”. Por aí vai. “Quando eles fazem isso estão trabalhando com causa, consequência, condição, que são atributos da Língua Portuguesa e também são princípio da programação”, diz a professora.
Mas vale a pena esperar. Um grupo até mudou o final de uma história escrita por Lygia Fagundes Telles. Em “Venha ver o pôr-do-sol”, a personagem principal acaba presa; na programação, as meninas viram a chance de libertá-la. Mas para isso é preciso chegar até o final do jogo.
A noção de que a programação é exclusiva das Ciências Exatas ainda é muito forte, especialmente quando a proposta da escola é “aprender a programar”, explica o coordenador de projetos da Fundação Lemann, Lucas Machado. No Programaê, um dos principais projetos da fundação, com abrangência nacional, o conceito foi expandido para “programar para aprender”, diz Lucas.
A ideia é colocar a programação a serviço da “construção de saberes”. Com isso, o professor pode adequar os elementos do “pensamento computacional” para dentro da sala de aula, mesmo quando não há computadores disponíveis. É uma forma de driblar a falta de infraestrutura nas escolas, um dos principais entraves para a utilização de tecnologias nas escolas brasileiras.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Programa Especial - Experiência artística e paralisia cerebral



Experiência artística e paralisia cerebral

Programa Especial mostra a história de pessoas com paralisia cerebral que se expressam através da arte: o documentarista Daniel Gonçalves, o pintor Victor Pereira e o escritor Fábio Fernandes.
Daniel Gonçalves editando vídeos.Daniel Gonçalves editando vídeos.Daniel Gonçalves é jornalista e diretor de documentário. Seu mais recente trabalho é Como Seria?, em que Daniel faz uma análise de como teria sido a vida dele se não tivesse a paralisia cerebral.

Victor Pereira pinta com os pés desde os oito anos. Ele faz parte da Associação de Pintores com a Boca e com os Pés. “A arte, para mim, é uma distração, diversão, animação, de criação e de evolução. Isso me motiva a ser uma pessoa mais independente, mais alegre”, revela.

Fábio Fernandes é jornalista e escreveu o livro infantojuvenil Bim, Um Menino Diferente. O livro aborda a inclusão de crianças com deficiência. Fábio se comunica escrevendo com os pés, pode meio de um teclado de computador.
“A ideia do Bim é criar uma empatia do público infantil com o tema da inclusão. O Bim é um garoto de 11 anos que tem paralisia cerebral, mas um modo otimista de ver a vida. Eu quis dar ao Bim a alegria que a criança traz naturalmente. O Bim é, antes de tudo, uma criança feliz, como eu fui”, explica Fábio.
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
http://tvbrasil.ebc.com.br/programaespecial/episodio/experiencia-artistica-e-paralisia-cerebral#media-youtube-1


Adoção - Programa Especial

Programa conversa com pais e especialistas sobre o atual procedimento para se adotar uma criança, com ou sem necessidades especiais.

Ana Luz e família.Ana Luz e família.
O casal Jacqueline Alexandre Mendonça adotou Ana Luz –  que tem artrogripose e é cadeirante – em 2006. Hoje, ela tem nove anos. O casal também tem dois filhos biológicos. “Eu tinha certeza de que ia conseguir Promotora Daniela Vasconcellos.Promotora Daniela Vasconcellos.superar as dificuldades, porque quando decidi ser mãe dela (Ana Luz), foi para ser mãe de verdade, não uma caridade, eu não estava brincando”, afirma Jacqueline.

Subcoordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude, a promotora de Justiça Daniela Vasconcellos conversou com nossa equipe sobre o processo de adoção.

Organizadora do grupo Café com Adoção e autora do livro Guia de Adoção, a terapeuta familiar Solange Diuana contou como é o aconselhamento psicológico no processo de adoção: “O papel do psicólogo nos processos de habilitação para adoção é realizar uma escuta das pessoas que desejam adotar os seus filhos para que eles possam entender as peculiaridades da criação adotiva, e para que a gente possa também perceber qual é o desejo de filiação. Como essa pessoa está, em que momento da vida ela está, por que quer adotar, que criança quer adotar. ”
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca

http://tvbrasil.ebc.com.br/programaespecial/episodio/adocao-e-tema-do-programa-especial

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Nosso Sonho, com Suely Katz



Para ajudar na inclusão de pessoas com paralisia cerebral, nasceu em 2007 a Associação Nosso Sonho. A entidade trabalha na reabilitação de crianças, jovens e adultos, aliando o tratamento clínico a práticas pedagógicas. O objetivo é incluir essas pessoas na sociedade e no mercado de trabalho.
No Observatório do Terceiro Setor desta semana, o jornalista Joel Scala conversa com uma das fundadoras da associação, a psicóloga Suely Katz.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Cuidador de Idosos: Higiene e Conforto

Menor cadeira de rodas do mundo para crianças com deficiência

Tanner Jensen
Por: Andrew Liszewski
Tanner Jensen tem três anos de idade. Seu irmão, Skyler, tem 20 meses de vida. Ambos nasceram com uma condição genética rara conhecida como Atrofia Muscular Espinhal, o que significa que eles não conseguem andar, rastejar, controlar a cabeça, e nem mesmo levantar os braços. Mas a vida dos jovens irmãos em breve vai melhorar bastante, graças a estudantes da Brigham Young University que criaram uma cadeira de rodas elétrica, pequena e barata.
Tanner Jensen
Cadeiras elétricas motorizadas para crianças pequenas já existem, mas eles podem custar até US$ 15.000, uma quantia que poucas famílias conseguem desembolsar. Para os Jensen, a coisa é pior, já que eles precisam de duas. E frequentemente essas cadeiras são grandes demais e as casas precisam de modificações para recebê-las.
Tanner Jensen
Então cinco estudantes de engenharia mecânica da universidade se desafiaram a criar a menor cadeira de rodas elétrica do mundo para os irmãos Jensen. Após um ano de designs e testes, eles aperfeiçoaram uma cadeira feita com armação de canos PVC que pesa cerca de 10kg e aguenta crianças com até 25kg.
E o preço final, incluindo baterias, rodas, motores, os eletrônicos necessários para o controle e ainda o assento é de US$ 495. Talvez esse seja o maior feito atingido pelos estudantes. E como eles estão postando o projeto da cadeira de rodas em um site chamado The Open Wheelchair Project, qualquer família com uma criança que necessite pode comprar e montar uma dessas cadeiras. [Brigham Young University]
Tanner Jensen
Fonte: Gizmodo

Filme TGD- Autismo

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Jovens promovem campanha de troca de lacres por cadeiras de rodas

Grupo de Santo Anastácio pretende ajudar pessoas carentes.
São necessários 38 mil ‘anéis’ de alumínio para cada substituição.

Do G1 Presidente Prudente
Campanha é promovida por jovens de Santo Anastácio (Foto: Gabriel Tibaldo/TV Fronteira)Campanha é promovida por jovens de Santo Anastácio (Foto: Gabriel Tibaldo/TV Fronteira)
Solidariedade, voluntariado e amor ao próximo: essas são características de um grupo de amigos de Santo Anastácio que se reuniram para praticar o bem. Os jovens do Rotaract Club criaram um projeto denominado “Eu Ajudo na Lata”, que tem como objetivo coletar lacres de alumínio para a troca por cadeiras de rodas. Segundo o diretor de Projetos do clube, Bruno Lopes, de 21 anos, são necessários 38 mil “anéis” para cada substituição, o que resulta em aproximadamente 90 garrafas pets carregadas de lacres.
Conforme o presidente do clube, Douglas Alexandre Pavanelli, de 22 anos, a campanha teve início nesta sexta-feira (1º). A população pode doar os itens nos pontos de referência da cidade, como bares, lojas e mercados. “Caso a pessoa possua uma grande quantidade de lacres, ela pode entrar em contato conosco, através da nossa página em uma rede social”, ressalta.
Pavanelli conta ainda que a aceitação da população está sendo satisfatória, pois partir de um esquema que não envolve verba facilita ainda mais a adesão. “A população já começou a ajudar. Acredito que seja por conta do gesto nobre”, afirma.
É gratificante poder contribuir e tornar a vida do próximo um pouco melhor".
Pedro Henrique Crepaldi Facholli,
estudante
É o caso do estudante Pedro Henrique Crepaldi Facholli, de 21 anos, que ficou sabendo do projeto a partir do comentário de um dos integrantes do clube. Ele acredita que o gesto beneficia aqueles que não possuem condições financeiras suficientes para adquirir uma cadeira de rodas. “É gratificante poder contribuir e tornar a vida do próximo um pouco melhor”, conta.
De acordo com o vice-presidente do clube, João Vitor Villar Raposo, de 21 anos, o mais interessante é poder ajudar a comunidade com um custo quase zero. “Nós vamos informar o público via redes sociais. Além disso, os pontos de coleta vão possuir cartazes informativos”, explica.
Campanha é promovida por jovens de Santo Anastácio (Foto: Gabriel Tibaldo/TV Fronteira)Campanha é promovida por jovens de Santo
Anastácio (Foto: Gabriel Tibaldo/TV Fronteira)
O diretor de Projetos, Bruno Lopes, ainda acrescenta que a campanha não possui uma data para término, pois, quanto mais conseguirem arrecadar, maiores serão as expectativas para dar sequência ao projeto.

“A empresa que realiza a troca é de Marília [SP]. Enquanto ela estiver fazendo a substituição, o clube vai manter a proposta”, garante.
Serviço – O presidente Douglas Alexandre Pavanelli explica que para retirar uma cadeira de rodas emprestada é necessário entrar em contato com ele ou com o diretor de Projetos do Rotaract Club, Bruno Lopes, através da páginana rede social. Posteriormente, um dos representantes fará uma visita à residência do interessado para que seja gerado um contrato de responsabilidade em relação ao tempo em que vai utilizar o equipamento.
(Com a colaboração de Gabriel Tibaldo, da TV Fronteira).

Oficina do Brinquedo da APCC



Oficina do Brinquedo

Ludoteca
A Oficina do Brinquedo é um serviço da APCC que se dirige a crianças e jovens com necessidades educativas especiais e, por conseguinte, às famílias e comunidades socioeducativas. Tem um vasto espólio de recursos lúdico-pedagógicos e de estimulação. Disponibiliza, através de um sistema de requisição, brinquedos, jogos, livros, multimédia ou outro material, de acordo com as necessidades e as preferências dos utilizadores.
 
Objetivo
– Proporcionar igualdade de oportunidades a crianças com e sem deficiência, através de uma resposta específica à população com Paralisia Cerebral, doenças neurológicas afins, baixa visão e multideficiência.
Estas crianças, pelo facto de não brincarem ou de o fazerem pouco, tanto em contexto familiar, como educativo, têm geralmente poucas vivências lúdicas, frequentemente por falta de material adequado.
A escassez de material lúdico adequado, leva a que a APCC aposte na área e, consequentemente, na adaptação e construção de materiais lúdicos e pedagógicos, na Oficina do Brinquedo Adaptado e na Oficina da Baixa Visão, favorecendo a inovação, o desenvolvimento e a investigação em todas as acções relacionadas com o brinquedo, o jogo e o seu valor educativo.
Através da Oficina do Brinquedo (www.tambemquerobrincar.org) qualquer material lúdico pode ser requisitado pelo prazo de 15 dias, podendo ser alargado, em casos excepcionais, até 30 dias.
http://www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=330

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Mudanças no Código Brasileiro de Trânsito endurecem as penas para quem desrespeita vagas reservadas

Foto: www.band.uol.com.br
Foto: www.band.uol.com.br
Mais de dez mil motoristas foram multados no ano passado por pararem em vagas destinadas a pessoas com deficiência ou idosos, em Curitiba. Os dados são da Secretaria de Trânsito (Setran) da capital. De janeiro a novembro de 2015, 2.931 condutores foram flagrados em vagas de estacionamento destinadas a deficientes físicos. Já os locais reservados para idosos foram ocupados por 7.171 motoristas infratores. O número total de multas aplicadas pela Setran no ano passado foi 14% maior do que as de 2014. Para o diretor de Fiscalização da Secretaria de Trânsito de Curitiba, Eder Rodrigues, os números são alarmantes
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A partir deste mês, motoristas de todo país passam a ser regidos por mudanças no Código Brasileiro de Trânsito. A mais significativa delas altera de leve para grave a infração pelo uso irregular das vagas reservadas para idosos e deficientes físicos. Atualmente, a multa rende 3 pontos a menos na carteira de habilitação e multa de R$ 53,20. Com a nova regra, a punição é de cinco pontos na CNH e R$ 127,69 de multa – uma alta de 140%. Eder Rodrigues explica que a lei vai permitir mudanças também na fiscalização
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Outras alterações que também passam a valer a partir de janeiro vão atingir os novos condutores. Para tirar carteira em 2016, o candidato será obrigado a treinar com o simulador de direção. O projeto também prevê a colocação de chip eletrônico nos veículos que já circulam. O dispositivo é conhecido como placa eletrônica e teve aplicação adiada duas vezes após ser aprovado em 2014. Ainda não há prazo para a conclusão da implantação do projeto. Isso porque o governo ainda precisa acertar alguns detalhes como custo e infraestrutura para capitar os dados. O equipamento promete melhorar a fiscalização e a gestão do trânsito e da frota pela União. A partir deste mês, também passará a ser exigido que motos zero quilômetro tenham sistema de freios ABS ou CBS. A obrigatoriedade vale, num primeiro momento, para apenas 10% de todas as unidades novas produzidas no país ou importadas. A expectativa do governo é de que, até 2019, 100% das motos tenham o sistema de frenagem. Outro ponto polêmico é a exigência de cadeirinhas para as crianças em vans escolares. A obrigatoriedade só entra em vigor a partir de 1º de fevereiro, mas a fiscalização só começa no ano que vem. Isso porque as empresas reclamam da lei e dizem que não é possível adaptar os veículos de forma tão rápida porque a maioria não tem cinto de segurança com três pontos, necessários para segurar a cadeirinha.

Em busca de lar para cão deficiente, grupo do DF faz ensaio fotográfico

'Leão' é paraplégico e foi abandonado; ele mora em um hospital veterinário.
Ensaio foi produzido no Parque da Cidade; cão é da raça chow-chow.

Jéssica NascimentoDo G1 DF
Leão e o estudante Pedro Henrique Nunes no Parque da Cidade, em Brasília (Foto: Aline Caron/Arquivo Pessoal)Leão e o estudante Pedro Henrique Nunes no Parque da Cidade, em Brasília (Foto: Aline Caron/Arquivo Pessoal)
Voluntários do Distrito Federal criaram uma campanha na internet para encontrar uma família que adote o cachorro da raça chow-chow "Leão", de 5 anos. O animal foi abandonado e ficou paraplégico após sofrer maus-tratos. Ele foi encontrado em outubro do ano passado pela publicitária Carolina Morais, de 32 anos, na via Estrutural, com feridas e lesões pelo corpo. Para estimular a adoção, um ensaio fotográfico com o pet e o cadeirante Pedro Nunes foi realizado no Parque da Cidade.
 Leão têm blog e até uma página nas redes sociais. A publicitária Carolina conta que encontrou o cachorro por volta das 8h20 do dia 7 de outubro de 2014. Segundo ela, o animal estava deitado e observando os carros. Como estava em horário de pico e na via inversa, a mulher não o resgatou.
"Fui até o meu trabalho e o pensamento ficou nele o tempo inteiro. Quando deu 9h, voltei com um colega do trabalho para tentar pegá-lo. Descemos do carro e, para nossa surpresa, ele não conseguia se mexer. Reparamos um corte profundo em seu tórax e o levamos para o hospital veterinário", disse.
Segundo Carolina, Leão passou por cinco cirurgias e atualmente faz sessões semanais de fisioterapia. O tratamento, que já está em R$ 14 mil, é pago com a ajuda de rifas, vaquinhas e "paciência" dos veterinários de um hospitalpara pets no Setor Policial Sul.
"Ele mora na clínica e é amado por todos. Ele teve uma luxação na vértebra da coluna e por isso não anda mais. Todos os funcionários dão atenção para ele. Entretanto, não é a mesma coisa do que ter um lar definitivo, né?", indaga a publicitária.
Ensaio fotógrafico de Leão no Parque da Cidade, em Brasília (Foto: Aline Caron/Arquivo Pessoal)Ensaio fotógrafico de Leão no Parque da Cidade, em Brasília (Foto: Aline Caron/Arquivo Pessoal)
Ela acredita que a deficiência do cachorro afaste possíveis famílias interessadas na adoção. "As pessoas focam nas dificuldades e esquecem o amor incondicional que estes peludos nutrem por quem os acolhe. O Leão está com boa saúde, é castrado e está com as vacinas em dia. Ele é superdócil e carinhoso."
As pessoas focam nas dificuldades e esquecem o amor incondicional que estes peludos nutrem por quem os acolhe. O Leão está com boa saúde, é castrado e está com as vacinas em dia. Ele é super dócil e carinhoso"
Carolina Morais
publicitária
Além de amor e carinho, o cachorro também precisa de alguns cuidados especiais com a higiene e saúde. Por Leão ser paraplégico, é necessário que alguém manipule a sua urina. "É preciso esvaziar a bexiga de tempos em tempos, para que isso não lhe cause nenhum problema renal", explica.
Campanha
O ensaio de Leão conquistou 400 compartilhamentos e 370 curtidas em rede social 24 horas depois de publicado. A fotógrafa Aline Caron, de 31 anos, foi quem clicou o pet e o estudante Pedro Henrique Nunes, de 22 anos. Ela é dona do projeto "Estrelas Tortas", que estimula a doação de animais carentes de Brasília.
"Sou mãe de quatro cachorros. Um deles viveu comigo por seis meses e por uma fatalidade morreu durante uma cirurgia. Ele era um cão especial que me ensinou a não ter preconceitos e ainda me ensinou que todos somos imperfeitos, como as estrelas. Com essa minha nova filosofia e em homenagem ao meu Ricky criei o projeto estrelas tortas", diz Aline.
Leão quando foi encontrado, na Estrutural, e depois no hospital veterinário. (Foto: Carolina Morais/Arquivo Pessoal)Leão quando foi encontrado, na Estrutural, e depois no hospital veterinário. (Foto: Carolina Morais/Arquivo Pessoal)
Segundo Aline, todo ensaio é especial e emocionante. Entretanto, o de Leão foi particulamente diferente. "Minha intenção é tentar comover as pessoas por meio das fotos para que ajudem. Acho que o ensaio do Leão mexeu comigo porque tentei refletir a beleza única dos dois. Mas fiquei realmente emocionada com a disposição e atitude do Pedro em participar."
Pedro, que é cadeirante há três anos devido a um acidente, diz que ficou emocionado ao ver as fotos. Apaixonado por animais, o estudante de direito não hesitou em aceitar o convite para participar do ensaio fotográfico. "Já tive cachorro, papagaio, preá, peixinho e hoje tenho um gato. Acho que todo mundo têm o dever de fazer tudo que está a seu alcance para fazer o bem. Espero que Leão encontre uma nova família", diz.
Para Carolina, o pet é um guerreiro que já conheceu o "pior lado do ser humano", além de passar por inúmeras dificuldades com "muita garra e determinação". Segundo a publicitária, a história de vida do animal é uma verdadeira "lição para alguém tão pequenino".
"Amor não têm raça e nem cor. Leão é amor e merece um lar para chamar de seu. Seria o nosso presente de Natal. Meu, do Leão e de dezenas de pessoas que o acompanham e torcem desde o inicio por um final feliz."
Interessados em adotar o chow-chow podem entrar em contato pela própria página do animal ou enviar email para krolmorais@gmail.com.
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Leão, que é raça ChowChow, e o estudante Pedro Nunes no Parque da Cidade, em Brasília (Foto: Aline Caron/Arquivo Pessoal)Leão, que é raça chow-chow, e o estudante Pedro Nunes no Parque da Cidade, em Brasília (Foto: Aline Caron/Arquivo Pessoal)