sábado, 29 de junho de 2013

Quadrinho da Febeca

Educação inclusiva beneficia mais de 300 crianças da rede municipa

Fonte: assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Há pouco mais de um ano o pequeno Felipe chegou à EM “Hélio Rosa Baldy”, do Jardim São Guilherme 3. Junto com as dificuldades e limitações impostas pela mielomeningocele (deficiências múltiplas), o garoto de 7 anos carregava o grande desejo de estudar, de aprender e conviver com outros garotos. Foi recebido pela professora Débora Cardoso Rodrigues, uma das especialistas em educação inclusiva da rede municipal, e sua vida começou a mudar.
Hoje, ele escreve e lê normalmente, não perde um só dia de aula e com ajuda da Sala de Recursos Multifuncionais consegue acompanhar os demais coleguinhas. A dedicação e força de vontade do menino para aprender deixam orgulhosa também a professora Adriana Gomes Traghetta Guidone, que trabalha com ele em classe. “Ele tem suas limitações e as vezes temos de adaptar tarefas para que consiga fazê-las, mas surpreende no desempenho”, conta Adriana.
Aos 13 anos, Pedro conquistou o respeito e a admiração da equipe escolar e dos colegas da 8ª série da EM “Matheus Maylasky”. A paralisia cerebral comprometeu por completo o movimento de seus membros inferiores e superiores, impedindo que possa se locomover ou escrever com as mãos. Com isso, para poder frequentar a escola, Pedro necessitava da ajuda permanente de uma auxiliar de educação que escrevia as lições passadas pela professora.
Sua vida começou a mudar no início do ano passado, quando recebeu um notebook e com esse equipamento ganhou a autonomia de poder estudar sozinho, fazer as lições. O nariz substitui os dedos para a digitação, enquanto o queixo controla o mouse. Seu desempenho nos estudos enche de orgulho não só a professora, Rosi Cruz Alexandre, a auxiliar Vilma Bombardelli, que o acompanha em classe, como também os demais educadores.
Inclusão é realidade
Pedro e Felipe estão entre as 328 crianças com deficiências, que frequentam a escola e estudam normalmente, graças ao trabalho desenvolvido em parceria pela equipe multidisciplinar do Centro de Referência em Educação (CRE), com gestores das unidades escolares e os professores que atuam no ensino regular nas escolas municipais. A secretária municipal da Educação, Dulcina Guimarães Rolim, ressalta o trabalho dos profissionais do CRE, que garante a essas crianças e adolescentes não só frequentar a mesma classe, mas acompanhar o mesmo nível de desenvolvimento dos demais alunos.
Moradora no Jardim Santa Cecilia, Zona Norte de Sorocaba, Cristiane Queiroz de Jesus, vibra a cada avanço, a cada conquista do filho Felipe. “Antes era difícil, ele queria ir à escola, mas não podia, porque não desenvolvia, não conseguia acompanhar, ficava triste. Hoje ele é alfabetizado, é outra criança. Tem até facebook para conversar com os amiguinhos”, revela feliz.
Já Ezoil Benitez conta que o computador portátil se tornou as mãos e o caderno, um instrumento essecial na vida do filho Pedro. Graças ao equipamento cedido pelo Centro de Referência em Educação, pode fazer as lições e tirar boas notas, às vezes, superior aos demais alunos da classe. “Tratamos normalmente e exijo sempre boas notas dele na escola”, afirma Benitez.
Escolas preparadas
Atualmente, são 29 escolas municipais equipadas e preparadas, que contam com o suporte da Sala de Recursos, criadas pelo Centro de Referência em Educação. Consiste na realidade em um espaço dotado de equipamentos voltados à acessibilidade, onde crianças que apresentam alguma deficiência podem estudar normalmente e o que é melhor, aprender ao lado das outras. Assim como Débora, outras 9 professoras do município fizeram o curso Atendimento Educacional Especializado (AEE), desenvolvido pelo Ministério da Educação.
Além dos alunos da EM “Hélio Rosa Baldy”, Débora atende também 14 crianças de unidades de bairros vizinhos. Juntamente com os profissionais do Centro de Referência (fisioterapeutas, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais e professores), entre outros, é estabelecido um plano de atendimento para cada aluno, respeitando suas dificuldades e habilidades.
As vezes demanda a aquisição de equipamentos diferenciados para que a criança tenha condições de estudar, como é o caso de Pedro. Pode ser uma cadeira especial, uma cadeira de rodas, uma mesa, um computador com configuração diferente ou utensílios. Toda essa preocupação é para que o mesmo trabalho aplicado aos demais alunos, possa ser acompanhado por aquele que tem alguma deficiência. “Essa é uma das ações do Centro de Referência que busca uma educação de qualidade na perspectiva inclusiva”, afirma Miriam Rosa Torres de Camargo, responsável pelas Salas de Recurso Multifuncional.
Trabalho diferenciado atende 328
Funcionando na rede municipal desde 2010, as Salas de Recursos foram responsáveis por mais de 10 mil atendimentos só em 2012. Atualmente, são 328 crianças e jovens do ensino infantil, fundamental I e II, ensino médio e EJA, beneficiadas com esse trabalho diferenciado, realizado por profissionais especializados. “A inclusão é o melhor caminho. Aprender com as outras crianças, observar os demais alunos pode mudar a vida dessa criança e da escola toda”, afirma a professora Débora.
Na rede municipal de ensino, a inclusão esteve sempre presente, porém a partir de 2009 por meio das ações da equipe multidisciplinar e dos programas desenvolvidos pela Secretaria da Educação, os alunos com necessidade educacional passaram a receber, por meio das salas de recursos multifuncionais, o apoio que é essencial para o seu desenvolvimento escolar no ensino regular. A rede foi dividida em setores, visitados regularmente pelas equipes, que trabalham individualmente cada aluno e com isso garantindo não só a frequência a sala de aula, mas também o aprendizado.
Além da capacitação contínua, professores que trabalham com esses alunos, recebem apoio integral dos profissionais do CRE, especialistas como: pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeuta, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais, que atuam em sintonia com os educadores (professores, diretores, coordenadores e supervisores).

Empregabilidade para pessoa com deficiência é debatida com entidades e comunidade



A Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência promoveu na tarde desta sexta-feira (28) um debate sobre a empregabilidade com entidades sociais, comunidade e familiares de pessoas com deficiência. Esta é a quarta reunião realizada com públicos específicos. Já foram assunto de debate a saúde,  o esporte e a acessibilidade.
"Não queremos fazer valer somente a lei de cotas ou a obrigatoriedade legal das empresas para incluir a pessoa com deficiência. O maior desafio é trabalhar para proporcionar um trabalho digno às pessoas com deficiência ", explicou a secretária Mirella Prosdocimo.
Foram analisadas questões sobre a necessidade daqueles que precisam trabalhar, a tecnologia assistiva e a acessibilidade nas empresas, as oportunidades do mundo do trabalho que nem sempre são aproveitadas por falta de preparo de quem procura uma vaga e a desinformação de profissionais de Recursos Humanos.
Manoel José Passos Negraes, que tem baixa visão e que ocupa a coordenação de Relações com a Comunidade da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, contou que se qualificou para o mercado de trabalho nas áreas que desejava. "Tenho graduação em Ciências Sociais e pós em Sócio-Psicologia" contou ele,  ao explicar que começou a perder a visão aos 15 anos de idade.
A coordenadora técnica do Programa de Inclusão da Pessoa com Deficiência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Regiane Ruivo Maturo, informou que a entidade oferece capacitação da equipe de recursos humanos e gestores, diagnóstico de acessibilidade, palestras e consultorias para preparar as indústrias para receber a pessoas com deficiência em seu quadro funcional. "É preciso oferecer ferramentas, pois nem sempre as empresas estão preparadas para receber a pessoas com deficiência", disse Regiane.

Deficientes no mercado de trabalho


Cadeirantes Também São Felizes

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tratado entre países vai facilitar acesso à leitura a pessoas com deficiência visual

Reprodução
Assinado tratado entre países latino-americanos para facilitar acesso à leitura a pessoas com defici
Braille: também conhecido com o sistema de leitura e escrita tátil
Brasília - Uma proposta dos governos do Brasil, do Paraguai, do Equador, da Argentina e do México, com apoio do Grupo de Países da América Latina e do Caribe, levou à definição do Tratado de Marraquexe para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas para Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou outras Deficiências para o Acesso ao Texto Impresso, durante a Conferência da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), no Marrocos. O acordo foi assinado nesta sexta-feira (28).

O objetivo do tratado é “reparar a escassez” de publicação de obras adaptadas a pessoas com deficiência visual, impedindo o acesso à leitura, à educação, ao desenvolvimento pessoal e ao trabalho em igualdade de oportunidades. Pelos dados divulgados, menos de 1% das obras publicadas no mundo é convertido em formatos acessíveis às  pessoas com deficiência visual e dificuldade de leitura.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, foi até o Marrocos, onde fica Marraquexe, para negociar os termos do acordo, e ressaltou que é fundamental cada país atuar também para aprimorar os mecanismos de acesso às pessoas com deficiência visual ou dificuldade de leitura. “O compromisso que assumimos hoje é um grande avanço em favor da garantia dos direitos das pessoas com deficiência, constituindo uma base sólida para, em nossos países, aprimorarmos nossas legislações e adotarmos novas políticas públicas”, lembrou ela.       

O documento autoriza duas exceções para a livre produção e distribuição de obras em formato acessível ao grupo de pessoas com deficiência visual e dificuldade de leitura de textos impressos.

O acordo para elaborar o tratado foi uma iniciativa conjunta com o objetivo principal de aumentar a oferta de livros para pessoas cegas, com deficiência visual ou outras deficiências para o acesso ao texto impresso, “sem prejudicar a proteção efetiva dos direitos autorais nem criar impactos” sistêmicos negativos ao regime internacional.

“Estamos dando às pessoas com deficiência visual e deficiência para leitura a esperança de terem seus direitos fundamentais garantidos, promovendo a superação de barreiras concretas ao seu pleno desenvolvimento. A partir deste tratado, as pessoas com deficiência visual poderão ter acesso à leitura, à educação, ao desenvolvimento pessoal e ao trabalho em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”, disse a ministra da Cultura.
 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Brinquedos para crianças autistas

Oi gente,
sabado dia 11, meus amores fazem 3 anos e o interessantes que os amigos pergutam o que dar de presente para eles. Brinquedos que possam ajudar a estimular de alguma forma. Então resolvi fazer esse poste. 
Bjs


As crianças com autismo podem se beneficiar muito de brinquedos que são destinadas a ajudá-los a se expressar. Muitas vezes, as crianças com autismo são observados para brincando em seu próprio mundo ou desfrutam de atividades que possa jogar sozinhos. A escolha certa de brinquedo para alguém com autismo é aquele que ajuda a incentivar habilidades de jogo, facilita o desenvolvimento da criança, e proporciona-lhes uma saída para sua energia inesgotável.
Muitas vezes as crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) têm problemas de processamento sensorial. Ao olhar para comprar brinquedos do autismo é importante ter algumas coisas em consideração:
  • Escolha brinquedos que estimulem os sentidos . Por exemplo, brinquedos que fazem barulho , os brinquedos que são colorido , perfumado ,de vibração ou são visualmente estimulante (por exemplo, brinquedos giratórios).
  • Tenha em mente que alguns brinquedos que fazem barulho pode ser esmagador e angustiante para algumas pessoas com autismo. Ao escolher um brinquedo que faz barulho, é melhor considerar um brinquedo que a pessoa pode ter o controle total do ruído seja feita, se é com um botão on/ off ou um controle de volume.
  • Brinquedos Para crianças com autismo precisa ser fácil de compreender e manipular. As crianças com TEA geralmente Tem diminuída as  habilidades motoras e habilidades na mão de manipulação. Escolha um brinquedo que vai ser simples o suficiente para que eles tenham sucesso ao usá-lo, em vez de fazê-los se sentir frustrado e inadequada com algo muito complexo.
  • Jogos seguro. Evite brinquedos que têm bordas afiadas ou peças múltiplas, especialmente peças que são pequenos o suficiente para ser ingerido.
 
As crianças com TEA geralmente Brincam de maneiras rígidas e repetitivas. Por exemplo, pressionar um botão musical  repetida vezes , ou girando as rodas de um carro de brinquedo repetidamente.
Escolha brinquedos que têm potencial de todos para usar a sua imaginação. Modelar o uso do brinquedo, mostrando como é suposto ser jogado e ajudar com quaisquer medidas que podem ser um desafio para começar.
Brinquedos para crianças com autismo deve ser escolhido para definir o sucesso! Escolha os brinquedos que são instantaneamente interessante a eles e que pode ser adaptado para brincar de muitas maneiras diferentes!
 Diffability Austrália
http://www.mydiffability.com.au/blogs/news/3935612-autism-toys

Quase deficiente mais uma vez - Readaptar





http://feiitocomospes.blogspot.com.br/2013/06/quase-deficiente-mais-uma-vez-readaptar.html

Tenho paralisia cerebral desde o nascimento. Sou dependente das atividades diárias, o que significa que não me alimento por conta própria, nem me deito e muito menos vou ao banheiro com minhas pernas. Porém, ainda assim, sou adaptada às minhas limitações. Sempre tive minha própria maneira de resolver coisas simples como: ligar computador, televisão, radio, pegar livro, lápis, folha, arrumar as gavetas, o armário, meu material para estudar, tirar as coisas do meu caminho etc. Tudo isso com os pés. Não gosto de esperar, uma vez que já tenho que esperar para comer, tomar banho, etc.


Minha vida é próxima do "normal", estou terminando a faculdade, trabalho e namoro. Achei que era imune a qualquer tipo de limitação além da qual já tinha,mas estava errada.


No meio do ano passado comecei a senti uma dor no ombro. Após alguns meses a dor persistia e decidi ir ao médico e em dezembro de 2012 fui fazer hidroterapia por orientações médicas. Um dia antes da minha primeira sessão sai com minha mãe e senti uma leve dificuldade ao entrar no carro. Duas semanas depois estava com formigamento nas pernas e minha força se diluía progressivamente. Meu desespero começou. Eu costumava chorar, com medo de perder minha pequena autonomia. No início, os médicos acharam que minha paralisia cerebral estava sofrendo alguma alteração no padrão, mas eu sentia que tinha algo além. Continuei tentando fazer minhas atividades, na esperança de não perder mais os movimentos, porém todo meu esforço era em vão, pois piorava dia a e os médicos não forneciam um diagnóstico preciso. Nunca havia me sentido incapaz. Pela primeira vez me senti dessa forma. Perdi a capacidade de mover minhas pernas bem como meu equilíbrio, e com isso, meus pensamentos giravam em torno da vida que tinha conquistado e chorava pois tinha perdido a perspectiva do que fazer dali em diante. Eu Teria que me readaptar e aprender um modo diferente de viver, pois não conseguia usar o computador, desenhar,enfim, me via incapaz de fazer algo além de olhar para o teto e esperar a vida acabar.


No início deste ano um médico atencioso, já mais velho, disse que eu poderia estar com um processo de compressão da medula. Após alguns exames foi constatado que eu tinha uma hérnia de disco no pescoço. A hérnia fui causada pela minha movimentação de cabeça, a qual é muita brusca por causa da paralisia. Em fevereiro fiz minha primeira cirurgia. Em meus pensamentos, o medo e a incerteza competiam com a esperança de melhora. Logo após a cirurgia conseguir levantar a perna e ainda estou me recuperando.


Minha família, meus amigos e meus colegas de faculdade acostumaram a não ter que me ajudar a fazer coisas tais como me levar aos lugares, ligar a televisão e o computador, etc. Todos se esquecem por um momento que não tenho a mesma autonomia. Ainda não se sabe se vou ficar com lesão na medula, pois, até agora, apesar de ter recuperado grande parte dos meus movimentos, ainda não me recuperei por completo. Ao final dessa experiência eu tive que readaptar meu modo de fazer as coisas. Aprendi a esperar e a ter paciência de ficar parada. Meu modo de pensar e ver as coisas mudou totalmente e agora valorizo muito mais meu estilo de vida.

Postado por Priscila Fonseca 

Mãe rara na evolução da Adrenoleucodistrofia!!

Sabe quando você vai vivendo os dias, aliás passando pelos dias, fazendo de conta que está tudo bem, acorda cedo, se ocupa durante o dia e deita para dormir, tipo no automático né? aí chega uma hora que a realidade nua e crua se apresenta a tua frente.

Evolução da Adrenoleucodistrofia.

Fazer o que? fugir? até quando? ou encarar esta realidade e se esforçar ao máximo para enxergar o outro lado, como sempre digo tudo na vida tem um lado bom, e quando não tem o tal lado bom? se fechar pra si? chorar? escrever para desabafar?

Neste dias prefiro conversar com Deus, expor as minhas fraquezas e os meus medos, pedir ajuda aos meus protetores espirituais, aos Anjos que nos rodeiam. Me permito chorar quando o choro vem, tomar um chá quente e esperar que tudo se resolva e entre no automático de novo, que os medos se afastem e a insegurança dê lugar a dias melhores.



via face:Linda Franco

Cadeirante se revolta e constrói rampa de acesso em órgão público de MT

YahooFoto: Metropolitana FM/Reprodução

A indignação contra a falta de acessibilidade nas repartições públicas de Juína, a 737 quilômetros da capital Cuiabá, levou o deficiente físico Samuel de Oliveira, 41 anos, a construir uma rampa de acesso ao prédio da Secretaria de Saúde da cidade mato-grossense.
Equipado com um balde de massa de cimento, madeiras e pedras, o homem chegou na entrada da secretaria na tarde dessa segunda-feira (24) e realizou a obra para permitir o acesso de cadeirantes e outros deficientes físicos ao edifício.
Oliveira disse estar cansado de esperar pelo poder público e por isso resolveu fazer a obra com as próprias mãos: “Não aguento mais passar por isso e estou cansado de esperar pelo poder público. Por isso tomei a iniciativa e não quero mais esperar”, disse ele em entrevista ao portal de notícias G1.
Morador de Juína há 31 anos, Oliveira ficou paraplégico em 2006 após tomar um tiro na coluna. Ele encontra dificuldade de acesso aos prédios públicos locais por falta de rampas. Ele vai constantemente à secretaria de Saúde para buscar documentos e assim realizar tratamento médico em Brasília (DF).
Por causa da falta de rampas, o atendimento feito no posto de saúde do bairo é precário: “Somos atendidos pelos médicos do lado de fora, na rua, porque não têm rampa de acesso. É muita humilhação não sermos tratados como pessoas comuns”, desabafou.


Hermes Bergamim, prefeito da cidade, disse estar tomando providências sobre a acessibilidade em Juína e pediu desculpas ao morador pelos constrangimentos: “Estamos colocando a casa em ordem nesses seis meses de gestão. Peço desculpas a todos os deficientes físicos e vamos tomar as devidas providências para que isso não ocorra mais”, afirmou.

Prédios devem ter acessibilidade

Reportagem exibida ontem pelo Jornal da Gazeta. Uma das entrevistasdas é Silvana Cambiaghi, arquiteta da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida


Programação audiodescrita passa de 2 para 4 horas semanais na TV aberta

O aumento do número de horas da programação representa um avanço para o público com deficiência visual, mas ainda é considerado muito pouco diante da quantidade de conteúdo apresentado diariamente.

Foto ilustrando uma televisão
A partir de 1º de julho, as emissoras de TV aberta estarão obrigadas a ampliar de 2h para 4h semanais a programação com o recurso inclusivo e acessível daaudiodescrição. Esta adequação atende o que está disposto na Portaria n.o 188, do Ministério das Comunicações. Este aumento do horário com programação audiodescrita representa uma conquista para as pessoas com deficiência visual, já que são as beneficiadas com este recurso que transforma imagens em palavras para que informações-chave, transmitidas apenas visualmente, possam ser acessadas com mais facilidade.
Esta ampliação vem a atender a um dos anseios da pessoa comdeficiência visual, no que se refere a ter mais acesso e melhor entendimento do conteúdo produzido pelas emissoras de TV; como novelas, programas humorísticos, jornalísticos, esportivos, infantis, seriados, etc. No entanto, mesmo com a ampliação, a carga horária ainda é pequena comparada à grande quantidade de material que as emissoras de TV disponibilizam aos espectadores diariamente.
Fonte: IgualeSite externo.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Restaurantes abraçam campanha pela educação especial

Estabelecimentos revertem parte da venda de produtos para projetos em escolas de Curitiba



Os restaurantes de Curitiba se engajaram numa campanha em prol da educação especial, em ação promovida pela ASID (Ação Social para Igualdade das Diferenças). São 23 dos melhores estabelecimentos gastronômicos participando. Eles revertem parte do dinheiro da venda de pratos para projetos que serão desenvolvidos, gratuitamente, em escolas de educação especial.


A parceria entre a organização sem fins lucrativos e os restaurantes começou em setembro de 2011. Até agora, já são 12 mil itens vendidos e uma arrecadação de R$ 20 mil. No caso de buffet por quilo, os estabelecimentos fazem investimentos mensais. “Esse dinheiro possibilitou a aplicação de diagnóstico e do IDEE (Índice de Desenvolvimento da Educação Especial) em oito escolas, abrindo caminho para trabalharmos na melhora da gestão e da estrutura dessas instituições”, conta Luiz Hamilton Ribas, um dos fundadores da ASID.
A ideia nasceu da vontade dos próprios donos dos restaurantes, manifestada em feiras e eventos, de contribuir com a educação especial. Alguns deles participam da ação há quase dois anos. “Muitas pessoas também nos procuravam querendo contribuir com alguma coisa. Então, criamos a campanha. Para participar, basta ir a um dos estabelecimentos e consumir o item que integra a campanha e que foi determinado por cada estabelecimento”, explica Ribas.

Os locais participantes são: Jacobina, Bistrô do Victor, Mercearia Anos 30, Jokers, Zapata, Cantina do Délio, Pata Negra, Rock’a Burger, Carmel, Capitu, Baroneza, Bistrô Passeio, Bella Brigadeiro, Ervin Churrascaria, Villa Sabor, Happy Burger, Dom Cordoni, Mago Merlin, Kebabix, Cantata Café, La Lupa, Quanto Basta e Bom Marché.






FONTE:
Redação Bem Paraná com Assessoria
http://www.bemparana.com.br/noticia/262382/restaurantes-abracam-campanha-pela-educacao-especia

segunda-feira, 24 de junho de 2013

INFORMAÇÃO IMPORTANTE!!!!Nota a respeito do PASSE LIVRE Intermunicipal do Paraná

INFORMAÇÃO IMPORTANTE
Terá direito ao PASSE LIVRE Intermunicipal do Paraná as pessoas com deficiência e patologias crônicas, com renda per capita familiar de até 1 salário e meio (referência - salário mínimo nacional).

Além dos formulários disponíveis abaixo, o solicitante do PASSE LIVRE, deverá nos enviar também a seguinte documentação: RG, CPF, Comprovante de Renda e Residência, e 1 foto 3x4.

Nosso endereço: 
DEPARTAMENTO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA - DEDIHC 
Palácio das Araucárias - Rua Jacy Loureiro de Campos S/N – Térreo ALA C
80530-915 Curitiba - PR
Fone: (41) 3221-7217 ou 3221-7252
E-mail: passelivre@seju.pr.gov.br

Nota a respeito do PASSE LIVRE Intermunicipal do Paraná: Por decisão do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COEDE) fica estabelecido que a partir do dia 20 de dezembro de 2010 receberemos os requerimentos de Passe Livre SOMENTE POR CORRESPONDÊNCIA.


Baixe aqui os formulários:

 

Legislação que normatiza a concessão do Passe Livre

  • LEI 11911/1997 - Assegura, conforme especifica, transporte gratuito em linhas de transporte intermunicipal, aos portadores de deficiência, quando estiverem se submetendo a processo de reabilitação e/ou de capacitação profissional.

  • LEI 13120/2001 - Assegura, conforme especifica, transporte intermunicipal, aos portadores de deficiência, quando estiverem se submetendo a processo de reabilitação e/ou de capacitação profissional.
  • LEI 15051/2006 - Modifica a Lei nº 11.911, de 01 de dezembro de 1997, e dá outras providências. (Transporte gratuito aos portadores de deficiências).
  • LEI 15423/2007 - Altera a redação da Lei nº 11.911/97, que assegura transporte gratuito em linhas de transporte intermunicipal, aos portadores de deficiência, quando estiverem se submetendo a processo de reabilitação e/ou capacitação profissional.
  • DECRETO N° 4742/2009 - Regulamenta a Lei nº 11.911/97, com as alterações das Leis nº 13.120/2001 e nº 15.051/2006, que assegura transporte gratuito nas linhas comuns do transporte intermunicipal de passageiros aos portadores de deficiência comprovadamente carentes.
  • DECRETO N° 6179/2010 - Altera o Art. 3º do Decreto nº 4.742, de 15/05/2009, que regulamentou a Lei nº 11.911/1997, com as alterações das Leis nº 13.120/2001 e nº 15.051/2006, acrescido de parágrafo único, SETR, SESA e SEJU.
  • Deliberação Conjunta/ 2010 - CEAS/COEDE/PR - Dispõe sobre a concessão de transporte gratuito nas linhas de ônibus intermunicipal de passageiros com deficiência e/ou patologias crônicas. 
  • Resolução SESA 0246/2010 - Concessão de isenção do pagamento de transporte intermunicipal e integrado de transporte coletivo de regiões metropolitanas à pessoa com deficiência.

 

Relação de carteirinhas do Passe Livre devolvidas pelo DER - PROCURE AQUI



sábado, 22 de junho de 2013

Internado há mais de 40 anos, paciente cria série de animação dentro do hospita

Paulo Henrique Machado deitado na cama do hospital, ao lado do computador de onde criou toda a sua animação

Paas Clínicas, em São Paulo, Paulo Henrique Machado, 45, decidiu transformar suas aventuras em uma animação 3D.



Voltada para o público infantil, a série de desenhos ”As Aventuras de Léca e Seus Amigulo Henrique Machado deitado na cama do hospital, ao lado do computador de onde criou toda a sua animação



Vítima de paralisia infantil e morando há mais de 40 anos em uma UTI do Hospital dos” mostra a infância de sete crianças com deficiência física. Léca, melhor amiga de Paulo, mora na cama ao lado. É Eliana Zagui, também vítima da pólio e autora do livro “Pulmão de Aço – uma vida no maior hospital do Brasil” (Belaletra Editora, R$ 36).



Para sair do papel, o projeto tenta um financiamento coletivo por meio do sitehttp://catarse.me/pt/leca. Serão necessários conseguir R$ 120 mil para a produção.

Leia abaixo o depoimento dele:



Minha mãe morreu dois dias depois que eu nasci. Com um ano e meio, tive paralisia infantil. Vim para o Hospital das Clínicas sem movimento nas pernas e, com o tempo, a paralisia atingiu também meu sistema respiratório. Desde então, dependo do aparelho de respiração artificial para continuar vivo.



Aqui no hospital, aprendi a ler e a escrever. Conclui o ensino médio e fiz vários outros cursos de informática e na área de softwares. Lembro-me de quando era pivete, podia andar de cadeira de rodas pelo hospital e visitar meus amigos em outros quartos. Líamos historinhas infantis uns para os outros.



Minha capacidade de respiração foi piorando e eu já não podia mais sair da cama. Eu e mais seis amigos, todos com paralisia infantil, fomos transferidos para um quarto [só ele e Eliana Zagui sobreviveram]. Era uma gangue.



Eu e a Tânia éramos os líderes e discutíamos muito. O principal motivo era a televisão. Havia dois aparelhos e a gente ficava competindo pelo volume, pelos programas. Os meninos queriam futebol, as meninas, novela.

PIPAS PELA JANELA
Apesar de estarmos presos às camas, a gente inventava brincadeiras que estimulavam a imaginação. Eu, o Pedro e o Anderson tínhamos movimentação nos braços [as meninas não tinham] e fazíamos pipas para brincar e para vender. O Anderson conseguia soltar da janela do quarto.



Era engraçado porque não ventava o suficiente. Quando a pipa estava quase subindo, caía. Era muita pipa perdida. Enganchavam nas árvores, ou eram pegas pelos meninos que já ficavam perto do hospital à espera delas. Sempre machucava a mão afiando o bambu com canivete.



Aqui no hospital tive muita oportunidade de fazer coisas que qualquer outra criança podia fazer lá fora, como armar arapucas para pegar passarinho no fundo do terraço. A diferença é aqui a gente só pegava pomba.



Um dia encontrei um gafanhoto e o amarrei com barbante. Fazia de conta que eu era o Pinóquio e ele o grilo falante. Também ganhava “presentes” dos funcionários.



Uma atendente me deu uns tatus-bolas. Outro médico que trabalhava aqui, o doutor Giovani, que eu chamava de pai [Paulo tem pai, mas que raramente o visita], me trouxe duas pererecas, aquelas que dão em rio. Eu tentava pegar, e elas pulavam. Foi aquela histeria generalizada na UTI.



Em 1992, pensei o que poderia ter para produzir, criar alguma coisa. Foi quando escrevi uma carta para uma empresa pedindo a doação de um computador. Comecei a estudar informática sozinho. Era um modelo MSX, bem limitado. Em 1994, ganhei meu primeiro PC.



No início, era aterrorizador, eu vivia quebrando o computador. A coisa melhorou depois que o hospital deixou os técnicos de informática à disposição para me ajudar. Hoje eu monto computadores. Tenho meu segundo PC montado.



A partir de 2004, lutei, também sozinho, para me profissionalizar na área de 3D. Em 2011, achei que eu precisava de um curso para trabalhar com computação gráfica. Fui atrás do Senac, e o professor veio até o hospital.



Desde então, comecei a alimentar a esperança de um dia me envolver profissionalmente com a sétima arte. Adoro cinema, meu ídolo é Charles Chaplin (1889-1977).
histórias



Foi aí que pensei numa animação com deficientes físicos. Mas não sabia se isso despertaria o interesse das pessoas. Foi então vendo as animações com personagens deficientes feitas por um estúdio britânico de que eu gosto [Aardman Animations, especializado em animações stop-motion], que fez a “Fuga das Galinhas”, que pensei estar no caminho certo.



Pensei que as minhas aventuras e dos meus amigos aqui dentro do hospital já dariam um bom roteiro para uma série animada. Ao colocar as histórias das nossas vidas, minha ideia é que as crianças possam assistir e aprender que o deficiente, numa cadeira de rodas, não é tão diferente assim. As histórias também contam sobre passeios que fiz ao Playcenter, ao circo, por exemplo.



Já roteirizei cinco histórias. Meu objetivo é finalizar a primeira temporada com 13 roteiros. Cada episódio tem 12 minutos. Se o vento continuar soprando, outras temporadas virão. E se as pessoas gostarem, nada impede que um dia vire um longa metragem.



A ideia com o Catarse é que as pessoas compartilhem ideias sobre o projeto e deem uma força. Uma árvore para crescer precisa ser regada. A árvore em questão não é de uma só pessoa. A ideia foi minha, mas o projeto da animação pertence a todos.



Fonte: Folha de S.Paulo

Fisioterapeutas: REABILITAÇÃO NÃO É LUXO É NECESSIDADE!!!!


MR Fisioterapia

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cadeirante é multado três vezes por estacionar em vaga de deficiênte

Mesmo com licença, escritor já foi autuado três vezes por estacionar em área para deficiente
O escritor Marcelo Rubens Paiva, de 54 anos, autor de livros como "Feliz Ano Velho" e "Malu de Bicicleta", decidiu escrever sobre o trânsito de São Paulo. Dessa vez, no entanto, abriu mão de seus atributos de ficcionista. Tratou, sim, da realidade de um cadeirante nas ruas da capital paulista. Multado três vezes por estacionar o carro em vagas para pessoas com deficiência, ele se intrigou, já que sempre exibiu a licença para portadores de necessidades especiais.
Revoltado com a situação, o romancista (que também assina uma coluna no Estado) publicou um desabafo em seu blog, hospedado no portal estadão.com.br, em um texto intitulado "Bullying municipal". "Estranhamente, comecei a ser multado, mesmo tendo a licença. Não foi uma. Foram três vezes. Em vagas que me são familiares. Sim, nos horários em que parei. As placas dos carros que uso estão corretas. Os carros estão no meu nome. A licença, tirada na Prefeitura, idem. Estou lá cadastrado. Não checaram."
Na última autuação, datada de fevereiro e testemunhada por ele, parece ter descoberto o que vem acontecendo. Depois de parar o carro na altura do número 709 da Alameda Tietê, nos Jardins, na zona sul, em uma vaga indicada para deficientes, passou pela rua uma viatura da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Rubens Paiva estava na calçada do Bar Balcão, conversando com amigos. Reparou no veículo oficial, dentro do qual um marronzinho olhava para seu carro.

"Acenei para o guardinha e falei: 'Opa, o carro é meu e a licença está no para-brisa.' Dei um tchau e ele foi embora. Mas depois chegou essa multa", disse ontem à reportagem, por telefone. O incômodo do escritor é principalmente pelo fato de o agente de trânsito não ter descido da viatura para checar se o documento que o permite estacionar ali de fato estava à mostra. "Estão fiscalizando uma coisa de forma errada e punindo quem está certo."

Ironicamente, Rubens Paiva foi a primeira pessoa de São Paulo a receber a licença que autoriza deixar o carro em espaços dedicados a portadores de deficiência,  ainda na gestão Paulo Maluf (1993-97). Foi ele quem incentivou a Prefeitura a criar esse mecanismo de estacionamento, inspirado no que viu nos Estados Unidos. Chegou a participar da solenidade da entrega das vagas pioneiras para deficientes, na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, na zona oeste, que já não existem mais.
O incômodo é principalmente pelo fato de o agente não ter descido da viatura para checar se o documento estava à mostra. "Estão fiscalizando de forma errada e punindo quem está certo."
O autor recorreu, enviando fotos do carro com a licença, mas, há poucos dias, recebeu a resposta do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV): seu pedido de revisão da multa foi rejeitado. A infração custa R$ 53,20, além de três pontos na carteira.
"Os guardinhas não saem do carro para ver a licença. Acham que ninguém tem, que todo mundo para por malandragem." A Secretaria Municipal dos Transportes informou que "o condutor não portava o cartão Defis em área visível no carro". E que o recurso não era "uma defesa baseada em formalidades do auto de infração".
A cidade tem 786 vagas para pessoas com deficiência nas ruas. Em 2012, segundo a CET, foram lavradas 8.028 autuações para quem as usou irregularmente. Mas, ao menos uma dessas multas (a primeira infração para Rubens Paiva foi registrada em dezembro) pode ter sido anotada por engano.
- See more at: http://cantinhodoscadeirantes.blogspot.com.br/2013/06/cadeirante-e-multado-tres-vezes-por.html#sthash.PIv66T7D.dpuf

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A Menina do Cabelo Vermelho terá audiodescrição e Libras na adaptação para teatro

Com o objetivo de transmitir para crianças valores como o respeito às diferenças, a peça infantil "A Menina do Cabelo Vermelho", assinada pela Las Brujas Cia de Teatro, está em temporada até o dia 30 de junho. As apresentações acontecem no Teatro de Câmara Túlio Piva, em Porto Alegre. Este é o primeiro trabalho do grupo fundado em 2011 pela atriz catarinense Diana Manenti e pela atriz gaúcha Lolita Goldschmidt.
A Menina do Cabelo Vermelho
Lolita Goldschmidt, Diana Manenti e Denis Gosh em cena na peça (Foto: Renata Ibis/Divulgação)
Vencedor do Prêmio Myrian Muniz 2012, o projeto inclui ainda o lançamento do livro que deu origem à peça, escrito por Lolita, inspirada em suas experiências pela Europa, Ásia e América Latina, e ilustrado por Mônika Papescu.
A montagem está centrada em Filó, uma garota de cabelos vermelhos que gosta de imaginar muitas histórias. Diferente das outras crianças e sem amigos, ela se sente sozinha.
- A menina é interpretada pela Lolita, autora do livro, que trabalhou como comissária e acabou viajando em vários lugares. Com essas experiências, ela começou a escrever o livro e adaptamos para teatro - conta Diana.
Na peça, a menina utiliza a imaginação. Seu mundo gira em torno de objetos da casa, com os quais ela fala "pelos cotovelos" em seus devaneios. Até que um dia, brincando com sua pipa, Filó engata nos pensamentos e o vento sopra forte. Ela voa mundo afora, passando por vários países, onde se depara com pessoas, roupas e hábitos distintos.
- Nesse final de semana, percebemos que as crianças ficaram bem atentas e impressionadas com esse universo mágico. A peça emociona, tem brincadeiras, comédia e aborda a amizade - afirma.
Filó viaja e conhece pessoas novas (Foto: Renata
Ibis/Divulgação)
Para lidar com a temática da discriminação e do preconceito, a peça respeita a inteligência dos pequenos, e, inspirada nas histórias em quadrinhos, une diferentes linguagens. A direção é de Daniel Colin, um dos profissionais mais renomados e premiados do panorama artístico gaúcho da última década. Dividindo a cena com Diana e Lolita e Douglas Dias, ainda integra o elenco o ator e bailarino Denis Gosh.
A peça ainda será apresentada gratuitamente em escolas públicas do município, onde mil exemplares do livro "A Menina do Cabelo Vermelho" serão distribuídos.
- A ideia da doação a escolas públicas é que os alunos poderão assistir o espetáculo e os professores poderão complementar o trabalho em aula com os livros - diz.
O projeto também conta com sessões programadas com tradução simultânea em libras (voltada a estudantes com deficiência auditiva), e uma com audiodescrição (para crianças com deficiência visual) nas escolas. Estas iniciativas têm tudo a ver com a temática do espetáculo, que propõe uma reflexão sobre as diferenças entre as pessoas. A ideia é não só abrir a mente da gurizada, mas também promover inclusão.
SERVIÇO
Temporada: 15 a 30 de junho, aos sábados e domingos, sempre às 16h
Local: Teatro de Câmara Túlio Piva (Rua da República, 575 – Bairro Cidade Baixa)
Valor dos ingressos: R$ 20,00 (geral) e R$ 10,00 (estudantes, classe artística, idosos e professores)
Duração do espetáculo: 50 minutos.
Fonte: Patrola

segunda-feira, 17 de junho de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA GRÁTIS: Aplicativo gratuito que traduz fala para Libras chega à plataforma Apple

Aplicativo gratuito que traduz a fala em Português para Libras
ganha versão para plataforma Apple e facilita comunicação entre surdos e ouvintes
Com mais de 15 mil downloads em smartphones e tables com sistema Android,
ProDeaf Móvel chega à plataforma iOS para atender aos usuários Apple
Publicado em  por 
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com uma população de 10 milhões de surdos e, dentre estes, 2,7 milhões não conhecem a língua portuguesa e se comunicam apenas na Língua Brasileira de Sinais (Libras) – o segundo idioma oficial do país, utilizado por mais de 5 milhões de brasileiros.
Com o objetivo de eliminar a barreira de comunicação existente entre ouvintes e surdos, o ProDeaf acaba de lançar a versão iOS – compatível com smartphones e tablets Apple – do ProDeaf Móvel, o primeiro aplicativo capaz de traduzir a fala em Português para Libras.
Desenvolvido pela companhia pernambucana de mesmo nome, o projeto é fruto de um investimento de R$ 500 mil, feito pelo próprio ProDeaf – com financiamento do Sebrae e do CNPQ -, e patrocinado pelo Grupo Bradesco Seguros.
O aplicativo funciona de maneira simples, reconhecendo a voz do usuário e traduzindo a fala diretamente para Libras. Assim, com a ajuda de um personagem que faz os gestos na tela do celular ou tablet, o sistema se baseia em um dicionário com de cerca de 2.000 sinais – base que, em breve, será ampliada e também regionalizada.
De acordo com o CEO do ProDeaf, João Paulo Oliveira, a nova versão para o sistema operacional da Apple já está disponível aos usuários e pode ser baixada, gratuitamente, na App Store, no Google Play ou ainda no link  http://prodeaf.net/download. “Com este anúncio, já garantimos o uso do ProDeaf Móvel para usuários de smartphones e tablets baseados nos dois sistemas operacionais mais populares do merc ado”, diz o executivo, lembrando que a versão Android foi lançada em abril deste ano e já obteve 15 mil downloads.
Oliveira destaca que a oferta do ProDeaf Móvel para usuários de tablets atende a uma parcela importante da população. “Este é um mercado que não pode ser desconsiderado, pois o país já tem mais de 4 milhões de tablets em uso e, até o final deste ano, deveremos ter quase 6 milhões de equipamentos a mais, de acordo com a IDC”, lembra.
Desenvolvimento multidisciplinar
O desenvolvimento do ProDeaf Móvel levou dois anos e contou com a participação de 12 profissionais, incluindo designers, intérpretes, linguistas e programadores, liderados por Oliveira, junto a dois executivos da companhia, Flávio Almeida, Chief Operations Officer, e Amirton Chagas, Chief Technology Officer – que, além de comandar a área tecnológica, é surdo e conhece bem a importância do aplicativo.
O projeto ainda contou com a particip ação de colaboradores surdos das empresas do Grupo Bradesco Seguros. “A comunidade surda atuou bastante, nos fornecendo feedback para que chegássemos ao resultado atual”, explica Oliveira.
As duas versões do aplicativo (Android e iOS) podem ser baixadas gratuitamente no site da companhia, no link http://prodeaf.net/download, bem como na App Store e no Google Play. “Os custos operacionais da distribuição do aplicativo estão sendo subsidiados pelo Grupo Bradesco Seguros que, com isso, garante a entrega dessa inovadora tecnologia aos surdos, de forma gratuita”, ressalta Oliveira.
O objetivo do Grupo Bradesco Seguros em abraçar as causas de comunicação e acessibilidade, é ajudar surdos e ouvintes na interação. Um parente ou amigo pode usar o seu celular para transmitir uma mensagem que será compreendida pelo surdo. Além disso, o a plicativo também pode ser bem útil em  estabelecimentos comerciais e de serviços, em geral.
Segundo Oliveira, em alguns anos, o ProDeaf planeja publicar ferramentas que permitam a comunicação com surdos em duas vias, traduzindo português para Libras e Libras para português.
Sobre o ProDeaf
O ProDeaf um software inédito para tradução de conteúdo em Português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), segundo idioma oficial do país, utilizado por mais de 5 milhões de brasileiros. O ProDeaf é o projeto carro-chefe da empresa homônima, uma startup pernambucana que desenvolve soluções em tecnologia assistiva, com o foco na comunicação e integração social entre surdos e ouvintes.
Em linha com a missão da empresa, de permitir a quebra das barreiras de comunicação, o software apresenta soluções viáveis para o mercado corporativo e usuários finais, realizando a tradução de sites e ví deos para Libras, além de traduzir, através de aplicativos gratuitos, o som falado em Português para a língua de sinais, em tempo real.
Com operações em Recife (PE) e São Paulo, a empresa oferece ao mercado serviços diferenciados e orientados por qualidade, resultado e especialização. É uma startup acelerada da academia de inovação da Telefonica (Wayra) e parceira da Microsoft.