terça-feira, 12 de março de 2013

Deficiente físico, auditivo, visual, com Síndrome de Down e o Autista, foram personagens da Revista “A Turma da Mônica” na edição Acessibilidade, de Maurício de Souza.


Comissão De Defesa Dos Direitos Da Pessoa Deficiência



Deficiente físico, auditivo, visual, com Síndrome de Down e o Autista, foram personagens da Revista “A Turma da Mônica” na edição Acessibilidade, de Maurício de Souza.

A publicação tem o propósito de repassar este tema para uma linguagem que as crianças possam entender. Segundo o autor ter personagens com deficiência na história infantil é uma forma de promover a inclusão e mostrar a diversidade.
Ao mesmo tempo está reforçando a todos que é fundamental respeitar e conviver com as diferenças.

Excelente ideia!

Acesse o link para ler a história:
http://www.monica.com.br/institut/acessibilidade/capa.htm

Apresentamos aqui algumas dicas importantes para profissionais de educação que trabalham com pessoas com Síndrome de Asperger.


COMPORTAMENTO ASPIE

ASPIES NA SALA DE AULA

Apresentamos aqui algumas dicas importantes para profissionais de educação que trabalham com pessoas com Síndrome de Asperger.
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA:
Poderá ser necessário, de vez em quando, redirecionar a atenção da criança a fim de que possam se organizar e serem capazes de atender as solicitações;

Evite responder indefinidamente quando a criança ficar questionando uma ordem ou instrução dada. Ele pode estar querendo manipular a situação. Nesses casos, uma breve explicação clara e lógica sem termos que possam ter interpretações questionáveis terão melhores resultados;

Procure falar baixo e de forma mais clara possível. Isso evitará dúvidas e os resultantes questionamentos e poderá servir de modelo para a maneira das crianças se expressarem sem tensões desnecessárias;

Quando a criança apresentar ansiedade tente tratar de modo normal sem aparente surpresa e procure dirigir-lhe um pouco de atenção de forma discreta. Isso o trará de volta ao ambiente;

Impor limites claros e firmes quando necessários (sem alteração da voz) e sem espaço para questionamentos;

Após o intervalo, horário de chegada ou educação física a maioria das crianças encontram-se em estado de alerta, elevar a voz para fazê-las ouvir pode elevar mais o estado de alerta deles;

Estabeleça uma rotina de atividades para que ele possa seguir durante as aulas e assim diminuir sua ansiedade;

Salas visualmente bagunçadas, carteiras fora do lugar, alunos que circulam muito pela sala, painéis nas paredes com poluição visual, cadernos e livros pelas carteiras são sinônimos de desorganização, agitação e desatenção do grupo. Um aluno com Síndrome de Asperger em um ambiente desses se desorganizará ainda mais, ficarão cansados mentalmente e estarão desatentos por conta da quantidade de estímulos externos. Procure "enxugar" o ambiente limpando-o visualmente. Isso irá contribuir para a organização de todos os alunos, incluindo o seu aluno Aspie.


ATIVIDADES EM SALA:

Identificar seus interesses, (habilidades e dificuldades desse aluno);

Verifique se o aluno está com atenção em você na hora de solicitar algo, se não tiver solicite a atenção dele por se aproximar um pouco;

Um ponto muito importante para esses alunos será sempre a questão da formulação das questões nos exercícios pedidos. Nas atividades propostas, procure sempre escrever enunciados curtos e diretos, que permitam respostas pequenas ou questões de múltiplas escolhas;

Procure orientar de forma simples e objetiva as atividades e sempre que possível de maneira concreta, nunca abstrata. Abstrações não são o forte desses alunos, mas se quiser aceitar o desafio poderá lhes ensinar a entender as abstrações e como identificá-las e atá mesmo criá-las em produções textuais. Se conseguir fazer isso poderá estar desempenhando um papel que jamais será esquecido na vida desse aluno;

Fale com antecedência e clareza quais as atividades propostas, fazendo isso sempre de forma objetiva;

Procure proporcionar em sua aulas, folhas de atividades relacionadas à matéria que está sendo dada, com um pequeno resumo feito de forma clara e objetiva que permita a compreensão do aluno;

Tente reforçar os títulos e subtítulos com traços escuros, tanto no quadro como no material impresso, com letras um pouco maiores que facilitam a compreensão e organização das matérias ou atividades;

Incentive o aluno nas Propostas Pedagógicas, desde que essas atividades estejam no nível de compreensão desse aluno. Poderá ser de ajuda se a criança já possuir em mãos o campo de estudo que será abordado naquele dia ou naquele período;

Algumas crianças necessitam, após a explicação geral da atividade, que o professor se aproxime delas e retome os marcos de instrução para que consigam dar sequência na tarefa;

Depois de uns 30 minutos de atividades pedagógicas é normal que o sistema de alerta e atenção da Criança Aspie estejam em baixa. Para regular esse sistema, mude um pouco "o ar" do ambiente da sala de aula. Uma pequena mudança no recurso de ensino, como uma paradinha para falar um pouco do porque a matéria faz sentido, ou onde ela poderá ser utilizada, ou simplesmente solicitar que o aluno com SA apague o quadro, se ele gostar e ficar a vontade ao fazer isso ou levar um material de uma sala pra outra... coisas como essa regulará o sistema de alerta da criança e oferecerá novas situações preparando-o para receber mais informações sobre a matéria;

Procure conhecer um pouco mais sobre a Síndrome de Asperger, bem como os aspectos específicos do transtorno e suas implicações.

Fazendo dessa forma, certamente seu trabalho poderá fluir melhor e o processo de adaptação para o professor, bem como para a criança e seus colegas será realmente inclusivo.

Parabéns a Carolina Monteiro pela disposição de divulgar um pouco mais dessa questão tão pouco entendida T.E.A.


Parabéns a Carolina Monteiro pela disposição de divulgar um pouco mais dessa questão tão pouco entendida mesmo entre os que trabalham ou lidam de alguma forma com o T.E.A. (Transtorno do Espectro Autista)


Mulher supera deficiência visual e cria gêmeos com cegueira no ES


Com cegueira, Adrielle cuida, sozinha, das crianças e de filho com surdez.

Símbolo da pessoa com deficiência visual
deficiência visual não impede que a capixaba Adrielle Helmer de Souza leve uma vidaindependente. Muito pelo contrário, a própria vida a tornou uma mulher que outras pessoas passaram a depender. Aos 21 anos, ela é mãe de um menino de quatro anos, com deficiência auditiva, e de dois bebês gêmeos, de 11 meses, que também nasceram com deficiência visual. Morando no alto do bairro Jesus de Nazaré, em Vitória (ES), ainda faz parte da atarefada rotina ter que subir e descer o morro com os dois filhos mais novos no colo. 
Adrielle nasceu sem conseguir ver nada, apenas vultos, mas aos oito anos teve a oportunidade de fazer uma cirurgia. Hoje, ela consegue enxergar 20% em um dos olhos. "Nasci com catarata congênita, que é genética. Meus bebês também nasceram assim e eles enxergam parcialmente, só não sei falar quanto porque são muito novinhos. Ano que vem eles vão operar, colocar lentes, e vão conseguir ver melhor do que eu vejo. Já meu filho mais velho pegou meningite no hospital, depois que nasceu, e acabou perdendo a audição", explicou a mãe.
Apesar de não ter um emprego, a rotina de Adrielle é cheia de tarefas. Acorda às 5h para dar tempo de arrumar os três filhos para a escola. Os mais novos ficam na creche do bairro e o mais velho vai para uma escola bilingue, com educação especial para pessoas com deficiência auditiva, no bairro Ilha do Príncipe. "Preciso encarar o ônibus todos os dias. Muitas vezes é difícil enxergar o nome no ônibus, mas sempre tem alguém no ponto que me ajuda. Para aprender a andar nos coletivos tive que enfrentar o medo sozinha, mas deu certo. Depois de deixar o Matheus na escola, vou para o Instituto Braille para tomar café da manhã, que é oferecido de graça. De lá, saio para resolver outras pendências", relatou.
Entre os afazeres da tarde estão levar os filhos para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e também para o Hospital das Clínicas, todas as terças e quintas-feiras. Já no fim de semana, prefere ficar em casa, pela dificuldade de descer e subir o morro e uma escadaria com as crianças. "Eu até tenho um carrinho de gêmeos, que ganhei, mas o morro é muito empinado e não tenho força para controlá-lo na descida. Outro problema é que não tenho dinheiro para fazer as vontades dos meu filhos, então prefiro ficar em casa a vê-los me pedindo as coisas que não posso dar", explicou.
Estudos
Na adolescência, a capixaba não conseguiu concluir os estudos por conta das dificuldades da época. Já mais velha, ela conseguiu retornar para o ensino médio em uma escola do bairro que oferece supletivo, que inclusive aplica provas com as letras aumentadas, para pessoas como Adrielle. Em casa, ela consegue tempo para estudar apenas à noite, lendo as apostilas com uma lente de aumento.
O dia dela só termina por volta de 0h, quando termina todas as atividades. "Quero terminar os estudos e começar a trabalhar. Meu sonho é ser jornalista. Assim que conseguir um emprego, vou juntar dinheiro para comprar uma casa na parte de baixo do meu bairro, pois não aguento mais subir morros", falou.
Além disso, ela também precisou aprender o básico da comunicação em libras, para poder se comunicar com o filho mais velho. Agora, o próximo plano de Adrielle é começar aulas de braille no mês de abril, oferecidasgratuitamente no Instituto Luiz Braille. Apesar de conseguir ler as letras expandidas, esse outro tipo de leitura é sinônimo de menos esforço visual para a dona de casa.
Tarefas de casa
Apesar das dificuldades para conseguir um emprego, que incluem cuidar dos filhos e a própria deficiência, Adrielle não pode fugir das atividades em casa. Ela mora com o irmão, mas alega que ele não a ajuda. "Meu irmão não trabalha, tudo sou eu que faço, eu sustento a casa. Todo mês recebo um salário mínimo por causa do Matheus e R$ 200 do pai dos meus gêmeos, isso é tudo. A limpeza da casa também é por minha conta", contou.
residência que mora foi deixada de herança pelo pai, que faleceu em 2011, para os três filhos, mas a irmã de Adrielle não vive no local. A capixaba contou que o pai era seu braço direito e maior incentivador. "Nunca tive exemplo de mãe, ela nos abandonou quando eu era criança, portanto meu pai era tudo para mim. Sempre tivemos tudo com muita dificuldade, como é hoje. Estou sempre precisando de doações de roupas e fraldas", disse.
Os cuidados com as crianças, desde o banho até a preparação das refeições, são de responsabilidade da mãe. "As pessoas sempre me param para falar que sou irresponsável, que fico andando para cima e para baixo com meus filhos sem conseguir ver direito o que está na minha frente. Mas o que eu posso fazer? Ficar parada em casa enquanto a vida passa? Não posso, não tem outro jeito. Têm horas que penso em chutar tudo para o alto, mas então olho para os meu filhos e penso 'eles precisam de mim'", explicou.
Fonte: G1Site externo.

Mãe cria boneca com síndrome de Down para filha


Ideia era apenas agradar sua filha mais nova, mas ideia agora é exportar para o mundo todo


   Reprodução/Facebook
Dois bonecos criados por Connie, um na versão masculina e outro na feminina
Hannah Feda é uma menina de 13 anos de Pittsburgh, nos Estados Unidos que gosta de brincar com bonecas como qualquer outra. A única diferença é que ela tem síndrome de Down. Certo dia, quando estava folheando um catálogo de brinquedos com sua mãe, Connie, Hannah percebeu que nenhuma boneca se parecia com ela. Foi assim que Connie teve a ideia de criar uma boneca com síndrome de Down, para que crianças com a doença pudessem ganhar uma melhor amiga à sua imagem e semelhança. 

O projeto, batizado de “Dolls for Downs - because everybody deserves a best friend” (Bonecas para Downs – porque todos merecem um melhor amigo) ainda está em fase de desenvolvimento e captação de recursos, mas já é possível encomendar uma boneca pela internet. Os primeiros produtos devem ser enviados aos clientes de todo o mundo no dia 1º de maio. 

Connie criou dez versões da boneca. Há cinco meninas (Hannah, Aziza, Grace, Nikki e Ellie) e cinco meninos (Robbie, Sammy, Andre, Matty e Ian). Cada um deles tem algum detalhe diferente, como cord a pele, do olho ou do cabelo. Cada um custa cerca de R$ 150 (US$ 75).  
   Reprodução/Facebook
Hannah, a filha que inspirou Connie a criar bonecas com Dow

“Sim, é possível para as pessoas com deficiência terem sexo”, afirma Sophie Morgan


Sophie Morgan Sophie Morgan não sente nada do peito para baixo, mas garante que tem prazer. Conheça a sua história
Por Marta Gonçalves Miranda
Sophie Morgan ficou paralisada após um acidente de automóvel em 2003. Tinha apenas 18 anos. “Sofri uma lesão na coluna vertebral, e desde então que não sinto nada do peito para baixo”, conta a britânica ao ‘Daily Mail’. “Mais ou menos no centro das minhas costelas para cima, porém, tenho mobilidade completa. A minha vida é passada sobretudo na cadeira de rodas. Mas eu tenho relações sexuais.”
Artista, modelo e apresentadora de televisão, em 2005 Sophie Morgan participou numa série da ‘BBC2’, ‘Beyond Boundaries’, onde viajou com um grupo de pessoas com deficiência para Nicarágua. Em 2008, participou no ‘Britain’s Missing Top Model’, um reality show de moda que procurava mulheres incapacitadas para serem modelos. Agora, Sophie fala abertamente sobre um assunto que é ainda um tabu para muitas pessoas: a vida sexual dos deficientes físicos. “As pessoas com deficiência têm sexo”, afirma. “E, mais importante do que isso, nós apreciamo-lo.”
Sophie Morgan Nos primeiros meses após o acidente, Sophie Morgan passou por todo o tipo de emoções – negação, raiva, medo, depressão e, eventualmente, aceitação do que tinha acontecido. Durante esse período, a ideia de ter sexo nem sequer lhe passou pela cabeça. Os médicos também não lhe falavam sobre o assunto: cirurgiões, fisioterapeutas, psicoterapeutas, estavam todos mais concentrados em ajudá-la a retomar a sua vida do que a abordar essas questões.
“Assumi que a minha vida como paraplégica seria uma vida de celibato”, confessa Sophie. “Mas, então, aconteceu algo completamente inesperado.”
Sophie Morgan Morgan apaixonou-se. Quando entrou para uma escola de arte, conheceu um surfista de cabelos compridos chamado Olly. A relação não durou muito, porém Sophie descobriu que afinal ainda conseguia ter prazer. “Eu conseguia sentir a penetração e, melhor ainda, ter orgasmos. Essas sensações eram sem sombra de dúvida diferentes das que tinha antes do acidente. Mas se era claro que o dano na minha medula espinal tinha afectado grande parte do meu corpo, outras vias nervosas estavam claramente a funcionar.”
Alguns meses depois, Sophie visitou um amigo da universidade, e foi apresentada aos seus colegas de casa. Foi nesse momento que conheceu Tom, de 28 anos. “O Tom e eu demo-nos bem, mas não aconteceu nada. Mais tarde, ele admitiu-me que apesar de me achar ‘linda’, assumiu que eu seria incapaz de ter relações ou filhos”, revela Morgan ao ‘Daily Mail’.
Sophie Morgan e Tom
Sophie Morgan e Tom
Tom acabou por perguntar ao amigo se Sophie podia ter sexo. “Eu costumo brincar a dizer que as únicas três coisas que as pessoas realmente querem saber sobre mim é: ‘podes ter sexo?’, ‘podes ter filhos?’ e ‘como é que vais à casa de banho?’”, brinca a jovem britânica. O amigo assegurou-lhe que sim, e pouco tempo depois começaram a namorar. “Eu não fiquei zangada, nem sequer surpreendida”, garante Sophie ao ‘Daily Mail’. “Afinal de contas, eu tinha pensado sobre o mesmo durante muito tempo.”
“Mas a minha experiência é a minha experiência”, continua. “Como qualquer incapacidade, a experiência de cada pessoa com deficiência é ligeiramente diferente. Só porque eu consigo sentir alguma coisa, isso não quer dizer que todos os paraplégicos consigam.”
Sophie Morgan
É o caso de Berry West, 36, um artista amigo de Sophie. Após um acidente de automóvel, o jovem ficou paralisado do pescoço para baixo. Tinha 17 anos. Desde então, o sexo tornou-se um pouco diferente. “Eu não tenho qualquer sensação ou controlo do meu pénis, mas ainda sou capaz de dar prazer a uma mulher. Por isso acabo por apreciar o sexo, apenas de uma maneira diferente.”
Seis anos depois de ter começado a namorar com Tom, Sophie está noiva. “É triste descobrir quantas pessoas – incluindo alguns dos meus amigos mais próximos – permanecem inconscientes do facto de os indivíduos com deficiência quererem, precisarem e terem sexo. A importância da intimidade não pode ser subestimada”, afirma Sophie. “Todos nós – literal e figurativamente – merecemos um final feliz.”
Sophie Morgan andando com o ReWalk, esqueleto externo:
Fonte: http://www.sabado.pt/