sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Acesso à cultura é debatido por Secretaria da Pessoa com Deficiência



O acesso à vida cultural e aos espaços físicos de espetáculos, recreação e lazer foram discutidos na manhã desta sexta-feira (25) pela Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência de Curitiba, escolas especiais, organizações não-governamentais e a comunidade. A reunião foi na sede da secretaria.
Um dos assuntos discutidos foi a meia-entrada em locais públicos de cultura, casas de diversões, espetáculos, praças esportivas e similares. Ainda pouco conhecida, a Lei nº. 8367, de 2010, instituiu a meia-entrada para deficientes físicos nos eventos teatrais realizados em todos os locais públicos de cultura, casas de diversões, espetáculos, praças esportivas e similares do estado do Paraná.
“Temos de lutar pelos direitos das pessoas com deficiência para participar de sessões de cinema e teatro, shows musicais e exposições em museus em igualdade de oportunidade com as demais pessoas”, disse Mirella Prosdocimo, secretária da Pessoa com Deficiência.
Para Adriana Villar, arte educadora da Unilehu – Universidade Livre para a Eficiência Humana - é preciso muita conscientização. “Faltam informações, acessibilidade física, tratamento adequado. Pessoas com deficiência visual precisam de uma descrição mais detalhada dos monitores, em um museu. Já as que possuem deficiência intelectual requerem um tempo a mais para compreender a informação repassada. Coisas simples que propiciam mais qualidade de vida”, disse ela.
A reunião apresentou, ainda, a mostra Encontro, de Michelle Serena, fotógrafa free-lancer que se formou no The Arts Institute at Bournemouth na Inglaterra.  Encontro é um projeto de fotografia com a participação de nove adolescentes com deficiência.

VOCÊ JÁ VOTOU NA UNILEHU PARA O PRÊMIO PROTAGONISTAS? A VOTAÇÃO É ATÉ DOMINGO E PRECISAMOS DE SEU APOIO. DIVULGUE PARA A SUA REDE DE CONTATOS E NOS AJUDE A SER UM DOS GRANDES FINALISTAS!


Descrição: AF-Flyer_PremioProtagonistas_Gazeta_15x21cm-01.jpg


Prezados amigos e parceiros,

É com muita satisfação que comunicamos que a Unilehu é finalista do Prêmio Protagonistas, promovido pela Gazeta do Povo e pelo Instituto GRPCOM, que visa  reconhecer iniciativas sociais relevantes em nosso estado.

Os ganhadores serão definidos por votação popular, que já está aberta no site da Gazeta do Povo. Por isso, convidamos você para votar em nossa instituição no link:


Clicar na categoria ONG e escolher UNILEHU.

A votação ficará disponível até o dia 27 de outubro. Cada vez que o computador for reiniciado, você poderá votar de novo.
Se possível, divulgue para a sua rede de contatos e nos ajude na busca deste reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em prol da inclusão.
Se cada um votar quando puder e conseguir mais um voto de um amigo, temos certeza que vamos sair vitoriosos nesta votação.

Desde já agradecemos pela participação nesta votação, bem como pela parceria e apoio nas atividades da Unilehu.

Atenciosamente


Andrea Koppe

Deficientes visuais arrasam no balé e sambam com estilo na ponta do pé


Deficientes visuais arrasam no balé (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)Deficientes visuais arrasam no balé (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)
Encontro desta sexta-feira, 25, recebeu um grupo muito especial, que encantou todos os convidados e a plateia: três jovens da Associação de Balé de Cegos Fernanda Bianchinni, que existe há 16 anos em São Paulo e já tem 100 alunas deficientes visuais. A professora Fernanda Bianchinni desenvolveu uma técnica para poder ensinar a modalidade para as alunas. "O meu método é basicamente o toque. Somos a única companhia de balé de cegos do mundo. Fizemos o encerramento das Paraolimípadas de Londres (em 2012). É um sonhos realizado", disse a idealizadora do projeto.
Acompanhadas do bailarino Everton, que não é cego, Giselle, Geyza e Marina dançaram brilhantemente no palco do programa e mostraram muito entrosamento. Marina nasceu cega. Giselle e Geyza perderam a visão com o tempo. "A pessoa que já enxergou tem noção de espaço, é mais fácil. Mas a Marina, por exemplo, gira como nenhuma bailarina gira. É perfeito! Elas são muito determinadas. Só dá prazer trabalhar com elas", confessou Fernanda.
Quando perdeu a visão, Giselle se preparava para integrar um time profissional de basquete. "Não sabia o que seria de mim, mas o balé me trouxe o mundo de novo. Me ajuda a ter equilíbrio, noção de espaço e me trouxe de volta a autoestima", disse. "A dança é se expressar, chegar no limite e mostrar que a gente consegue, basta ter força de vontade", contou Geyza. "Eu não tinha a mínima ideia do que era o balé, mas fui. O desafio é sempre muito legal. E você leva para a vida", completou Marina. No encerramento do Encontro, as meninas dançaram ao som dos Paralamas do Sucesso, que animaram os convidados com o hit 'Uma Brasileira'.

G1