sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Lais Souza já consegue se alimentar 'por meios próprios', revela médico

Um dia depois de deixar a UTI, a saltadora Lais Souza deu um novo passo importante na sua luta pela recuperação de um grave acidente, que causou uma lesão em sua coluna cervical. A atleta já consegue se alimentar por meios próprios, sem auxílio de aparelhos.
O médico do Comitê Olímpico Brasileiro, Antônio Marttos Júnior, comemorou a evolução do quadro da atleta, afirmando que ele avançando "de uma forma muita positiva"(assista à entrevista no vídeo).
- A Lais está evoluindo muito bem. Estou muito feliz em dizer que ela venceu a primeira grande etapa. A gente conseguiu retirá-la da ventilação mecânica e hoje ela já consegue respirar sozinha, o que é muito importante. A Lais está em uma unidade semi-intensiva. A segunda grande notícia é que ela conseguiu tirar a gastrostomia, que é o tubo de alimentação no estômago. A Lais já consegue comer por meios próprios. Comeu ontem (quinta-feira) arroz, frango e verduras. Ela está vencendo cada etapa da recuperação de uma forma muito positiva - disse o médico em entrevista ao "SporTV News".
Laís Souza (Foto: Mauro Horita)Laís Souza já comeu arroz, frango e verduas, segundo médico do COB (Foto: Mauro Horita)
A atleta brasileira deixou a UTI na quinta-fira e foi transferida para a unidade semi-intensiva do hospital da Universidade de Miami. Lais se recupera da lesão grave que sofreu na coluna cervical nos EUA, quando se preparava para disputar a prova de esqui aéreo nos Jogos Olímpicos de Sochi (Rússia). Apesar do avanço na recuperação, o médico do COB adotou a cautela e prefere não fazer qualquer prognóstico sobre sequelas.
- Ainda é muito cedo (para prever quais serão as sequelas). Ela ainda está na fase muito aguda da lesão. Qualquer prognóstico seria leviano falar agora. A vida tirou algumas coisas da Lais nesse momento, mas a gente não pode tirar dela a esperança. Nós temos muita esperança que ela possa evoluir, que a gente possa diminuir ainda mais o nível de lesões, mas (sobre) a parte motora não podemos falar nada ainda - afirmou.
Antônio Marttos Júnior acrescentou que Lais Souza conta com um trabalho de apoio com profissionais especializados. E que a atletas está muito feliz com a sua evolução.
- Nós temos um trabalho de psicológos e fisioterapeutas que estão acompanhando a Lais. Ela está muito feliz com cada vitória que tem conseguido nesse momento - afirmou.

Sportv

Acessibilidade é ponto fraco de cartões-postais de BH

Cadeirante testa pontos turísticos na Pampulha, pano de fundo para os jogos da Copa. Mineirão agrada, mas Igreja de São Francisco de Assis é reprovada

Homem em cadeira de rodas está na frente da igreja da pampulha
O preço da liberdade é a eterna vigilância. A frase, usada largamente por regimes totalitários por óbvios motivos, é creditada ao escritor britânico George Orwell, mas há controvérsias. Ele teria sido considerado o criador por ser o autor do best seller 1984, onde um poderoso big brother vigia indiscriminadamente seus cidadãos. Trinta anos depois da data em que ocorre a trama – o livro foi escrito na década de 1940 –, parafraseamos Orwell e, com uma ligeira distorção, podemos dizer que para os turistasdeficientes físicos o preço da liberdade é a eterna cobrança. Liberdade para viajar e paciência para cobrar equipamentos de acessibilidade(rampas, corrimãos, pisos e banheiros especiais, etc). O Ministério do TurismoSite externo. lança em fevereiro mais uma etapa do programa federalTurismo Acessível. Para avaliar como anda a acessibilidade na capital mineiraSite externo., fomos à Pampulha, um dos principais atrativos turísticos da cidade, acompanhando o cadeirante Gil Porta (foto), que reprovou a Igreja de São Francisco de Assis.

Para ele, Belo Horizonte contabiliza avanços (o Mineirão é um exemplo) mas falta muito a ser feito. E é bom lembrar que todos nós podemos ser deficientes em algum momento: basta, por exemplo, quebrar uma perna. Saiba também como foi a emocionante viagem de Elizabeth Dias de Sá,cega desde jovem, aos parques da Disney, nos Estados Unidos, no interessante relato de seu sobrinho, João Lucas Sá, de 15 anos.
Gilberto Porta, o Gil, entrou determinado no MineirãoSite externo.. Na direção de seu Honda Fit adaptado, vinha com um jeitão de Jérome Valcke, também conhecido como “JV, o Inclemente”, aquele francês, palpiteiro-geral da Fifa, encarregado de fiscalizar os estádios que vão sediar os jogos da Copa. Porém, vinha educado e comedido, numa sexta-feira com manhã de muito sol, pouco antes das 10h. Era o pontapé inicial de um périplo pelo conjunto arquitetônico da Pampulha. A missão: testar as condições oferecidas às pessoas com deficiência para fazerem turismo num dos principais cartões-postais da capital.
No comando da operação, Gil, de 51 anos, “mestre especialista” em detectar falhas ou, em muitos casos, observar que não há o que criticar, pelo fato puro e simples de não haver instalação alguma para deficientes. O que, por si só, constitui motivo de protesto, em se tratando de bens públicos ou a serviço de um público.
Cadeirante há mais de 25 anos, portanto experiente sabedor da rotina de um deficiente físico para a missão, Gil era “o cara” para a missão proposta pelo EM. A esposa Telma, igualmente deficiente, tem um site dirigido para o público de deficientes, o BH Legal (bhlegal.netSite externo.). O casal é viajante contumaz, portanto useiro e vezeiro de instalações para turistas como eles.
O destino a ser conferido se justifica: a proximidade da Copa do Mundo de Futebol FifaSite externo., que tem Belo Horizonte como uma das sedes e o Mineirão e a Pampulha como pano de fundo. Tocante também o fato de que em fevereiro, o Ministério do Turismo (MTur) lança mais uma etapa do programa Turismo Acessível. Que, como o nome aponta, pretende tornar a vida do viajante com deficiência física mais suave, menos laboriosa, dotando as atrações de equipamentos de acessibilidade.

Análise detalhada
Diferentemente de JV, o Inclemente, Gil manteve a fleuma ao entrar no hall principal do Mineirão. De-se por satisfeito com as instalações do estacionamento – são 52 vagas para deficientes e 73 para idosos, num universo de 2.169 abertas para o público –, as indicações por placas e a carreira de piso podotátil (aquele que tem ranhuras e relevos para que, com o toque da bengala, o deficiente visual se oriente) e a catraca própria. Disparou, porém: “Este carpete que colocaram no chão faz a cadeira de rodas agarrar. Se fosse liso, seria melhor.”
Por questões de segurança, de acordo com a assessoria de imprensa da Minas Arena (que administra o Mineirão), as instalações para deficientes são oferecidas somente no anel inferior do estádio. O local na arquibancada para a colocação da cadeira de rodas, bem como rampas de acesso e corrimãos mereceram a aprovação do cadeirante. No banheiro especial (38 ao todo), a colocação de peças como pia, espelho, corrimãos e o vaso sanitário foram também aprovados. Somente o modelo do vaso sanitário, aquele com uma abertura na ponta, foi reprovado, “porque é desconfortável e pouco prático.”
E os espaços dos camarotes não oferecem instalações para deficientes, fato que, obviamente, não passou despercebido. De acordo com a Minas Arena, o estádio tem, além de espaços para cadeiras de rodas, 622 assentos especiais para idosos, grávidas, obesos e crianças de colo.
E aí, Gil? Numa escala de um a 10, qual a nota do Mineirão? “Eu daria um 10. Se bem que os camarotes deixam a desejar. Talvez um nove. Bom acho que oito tá bom. Isso é igual hotel, você nunca pode dar 10 que eles param no tempo. Mas dá para dizer que o Mineirão está aprovado”, afirmou. Então, “bora lá” para a Igrejinha da Pampulha.

Valei-me, São Francisco!
Em matéria de acessibilidade, a Igreja de São Francisco, que também atende pelo nome de Igrejinha da Pampulha, está a anos-luz de qualquer avanço. Nem mesmo uma simples rampa para cadeira de rodas existe no entorno do templo. Corrimãos, pisos podáteis e placas em braile então, nem pensar. Para piorar a situação, por exemplo, dos cadeirantes, parte da pista em frente à igreja foi transformada em ciclovia, o que impede o estacionamento de carros. Resta ao cadeirante estacionar nas proximidades do Parque Guanabara e se deslocar por cerca de 200 metros até lá. Mesmo esse deslocamento é sofrível, já que o piso é totalmente irregular.
Nota zero para a igrejinha, que também não anda muito bem em matéria de conservação, necessitando urgente de reformas, conforme noticiou o EM semana passada. Inclusive para acabar com goteiras no teto, que se transformam num inferno (com perdão do sacrilégio), quando chove mais forte. A assessoria da Arquidiocese de Belo Horizonte, responsável pela igrejinha, informou que um projeto de recuperação do templo e a instalação de equipamentos de acessibilidade está a cargo da Prefeitura de Belo Horizonte, porém não há previsão para execução das obras. O Museu de Arte da Pampulha está em bom estado de conservação, mas segue os passos da igrejinha e não oferece nenhum equipamento de acessibilidade.
Fundação Zoobotânica
Aquário, dentro do zoológico de BH, foi outro ponto testado. No estacionamento não há pista para cadeiras de rodas e o piso é de cascalho. Mas há rampas para acesso e dentro do espaço. No mais, as instalações foram parcialmente aprovadas: há pisos podotáteis, informações embraile, os bebedouros estão na altura ideal, etc., etc. Porém, Gil avalia que o banheiro tem algumas falhas, como papeleira e toalheira mal colocadas e falta de puxador interno nas portas. O Aquário tirou nota quatro. Há um projeto da Prefeitura de Belo Horizonte em plena execução a fim de melhorar a acessibilidade para deficientes dentro de todo o zoológico.
Em que pese o fato de que muitas das instalações para deficientes no Brasil, turistas ou não, caminham a passos lentos – isso quando existem –, Gil considera que muito coisa melhorou. E Belo Horizonte é exemplo. “É uma cidade de relevo acentuado, o que dificulta a locomoção. Mas desde que me mudei para cá, em 2000 (quando veio morar com Telma, vindo de São Paulo), tenho visto que muita coisa melhorou. Mas ainda tem que melhorar muito”, afirma.
Para ele e Telma, uma cidade modelo no Brasil é Socorro (SP)Site externo., a 138 quilômetros da capital paulista, e polo de esportes de aventura. “Socorro é nota 10. A cidade é toda preparada, fruto de parceria do poder público com os empresários. O deficiente pode praticar inclusive esportes de aventura, pois há adaptações para tudo”, afirmou.
Fonte: EM.com.brSite externo.

Aparelho criado para deficientes visuais é capaz de ler livros em voz alta



As pessoas que possuem algum tipo de deficiência visual poderão encontrar em um futuro não tão distante um equipamento capaz de permitir a leitura de livros sem braile.
Desenvolvido pelo Fluid Interfaces Group, no laboratório do MIT, o FingerReader pode ser classificado como um tipo de anel capaz de ler e repetir através de um áudio as palavras de um livro qualquer. Certamente, um grande avanço quando comparado ao sistema braile, popularmente utilizado entre pessoas com deficiência visual.
Uma pequena câmera acoplada na superfície do anel lê as folhas de um livro (ou mesmo de um tablet) e as narra sequencialmente em voz alta para o usuário. Com a ajuda do dedo indicador, o equipamento consegue identificar as linhas e ajuda a pessoa a não se perder em meio às informações do texto. Caso o usuário ultrapasse as linhas ou invada espaços desnecessários, o anel vibrará de leve para que ele volte ao posicionamento anterior.
A vibração também ocorre quando o fim das linhas está próximo, para que as pessoas já se preparem para colocar o dedo na linha de baixo. Pelo vídeo, é permitido ver como o sistema lê e repete as palavras, já observando as próximas letras para criar uma continuidade na leitura. O aparelho está em fases de testes, porém já é possível perceber como será tal equipamento quando estiver finalizado. Possivelmente, compatibilidade com fones de ouvido e outros idiomas serão implementados no futuro.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/conceito/51554-aparelho-criado-para-deficientes-visuais-e-capaz-de-ler-livros-em-voz-alta.htm#ixzz2tyo6tjZK

Inclusão no mercado de trabalho

Felipe Carvalho faz parte do programa Iluminar, da Light, no Rio de Janeiro. Crédito: Vitor Madeira/Imagens do Povo
A entrada no mercado de trabalho é um passo importante para que os jovens possam fazer a transição entre o mundo da infância e o mundo adulto. O excesso de preocupação por parte de familiares e amigos muitas vezes torna essa passagem difícil para as pessoas com síndrome de Down, principalmente pela forma com que elas são tratadas e pelas baixas expectativas em relação à sua função na sociedade.
As pessoas que não estão empregadas tendem a ter mais depressão e menos autoestima. Isso acontece porque o ambiente de trabalho ajuda os indivíduos a ganhar responsabilidades e desenvolver relacionamentos com grupos diversos. Além disso, favorece o desenvolvimento de habilidades cognitivas, mecânicas e de adaptação a diferentes situações, inclusive na vida pessoal.
Reconhecer-se como parte do mundo do trabalho fortalece o sentido de cidadania de jovens e adultos. No caso de pessoas com síndrome de Down, muitas vezes as próprias famílias se surpreendem com mudanças de atitude, uma vez que elas se sentem mais independentes e capazes de realizar seus desejos.
O artigo 27 da convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência estabelece que todos têm direito a oportunidades iguais de trabalho. Muitos países, assim como o Brasil, contam com uma legislação trabalhista que favorece a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, seja através de cotas ou de subsídios para as empresas contratantes.
É importante ressaltar que o trabalho não envolve apenas a pessoa e a empresa. Família, escola e sociedade precisam caminhar juntas na defesa da inclusão efetiva para que a entrada no mercado de trabalho de pessoas com síndrome de Down possa se tornar uma realidade para todos.
Na seção “Trabalho” do Movimento Down, você encontra informações sobre como contratar uma pessoa com síndrome de Down, experiências inclusivas no mercado de trabalho e um banco de dados com vagas disponíveis para pessoas com a trissomia em todo o Brasil. Se você representa uma instituição interessada em oferecer oportunidades a este público, não deixe de se cadastrar. Profissionais com síndrome de Down que desejam se candidatar a uma vaga de emprego também podem se cadastrar no banco de dados de prestadores de serviços.
Dicas para contratar pessoas com síndrome de Down
Empregar pessoas com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais traz benefícios não apenas para os indivíduos, mas para as organizações. Para que a experiência seja positiva para todos, é fundamental enxergar as oportunidades de acordo com as potencialidades de cada um. Confira abaixo dicas importantes que podem facilitar este processo:
Além da deficiência
Compreender que o (a) profissional com síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais é um ser humano com particularidades e potencialidades é um passo importante na hora de pensar nas oportunidades que serão oferecidas. Assim, embora seja importante compreender quais são as limitações e questões relacionadas à deficiência, é fundamental conversar com o (a) novo (a) empregado (a) para definir de que maneiras ele (a) poderá contribuir para a empresa de acordo com suas características pessoais.
Prazer, mundo do trabalho
Em virtude da falta de expectativas em relação ao futuro profissional no ambiente familiar e escolar, muitos jovens e adultos com síndrome de Down não foram apresentados ao mundo do trabalho. Assim, questões como o comportamento adequado, responsabilidade e hierarquia podem ser novidades para o (a) empregado (a) que acaba de chegar. Porém, isso não significa que essas pessoas não sejam capazes de se adaptar à rotina da empresa, muito pelo contrário. Trata-se apenas de ter disposição para facilitar sua entrada neste novo universo e explicar, sempre que necessário, quais são os direitos e os deveres relacionados ao vínculo com a organização.
Segundo a Fundação Síndrome de Down, é importante trabalhar com o exemplo dos colegas de trabalho para mostrar ao jovem que determinados comportamentos são inadequados, como por exemplo:
 Atrasos e faltas sem justificativas
 Higiene inadequada
 Confundir papel do chefe ou da equipe de trabalho
 Se negar a realizar determinadas tarefas sem motivo aparente
É importante ressaltar que uma adaptação adequada e o acompanhamento do desenvolvimento do (a) funcionário (a) dentro da empresa são fundamentais para que situações semelhantes às citadas acima sejam encaradas com tranquilidade e resolvidas com uma conversa franca entre as partes. Em alguns casos, pode ser benéfico entrar em contato com a família ou com o (a) profissional responsável pelo acompanhamento terapêutico do (a) empregado (a), se houver.
Referência é fundamental
É muito importante que cada pessoa com síndrome de Down empregada na organização saiba de forma clara que existe uma referência dentro da empresa. Um outro funcionário – não necessariamente o seu chefe – a quem ele (a) pode recorrer em caso de dúvidas e que também acompanhe de perto a sua adaptação ao trabalho para discutir questões relacionadas com a área de relações humanas da empresa caso seja necessário. Esse apoio traz segurança para o (a) profissional com síndrome de Down, que muitas vezes se torna ansioso (a) diante da incerteza sobre diversos assuntos ligados a um ambiente desconhecido.
O tempo de cada um
A síndrome de Down está relacionada a dificuldades de aprendizado, o que significa que os funcionários com a trissomia provavelmente vão demorar um pouco mais de tempo para realizar determinadas tarefas. Isso não quer dizer que elas não serão feitas, ou que serão feitas de forma inadequada. Assim, é importante acompanhar sempre o processo de adaptação da pessoa ao trabalho para determinar, de preferência junto com o (a) funcionário (a) em questão, quais serão as suas responsabilidades e tarefas a cumprir.
A relação com os pais
Para empresas como a Light e a Oi, que empregam pessoas com síndrome de Down, a parceria com os pais é fundamental no processo de adaptação ao mundo do trabalho. Muitas vezes, os pais podem se sentir inseguros em relação à convivência de seu filho ou filha em um ambiente desconhecido, pois eles também precisam se adaptar à ideia de que a pessoa com síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais pode trabalhar. No entanto, com o passar do tempo, percebem que a experiência pode trazer benefícios inclusive no ambiente familiar. Na fase inicial, pode ser benéfico entrar em contato com eles no sentido de tranquiliza-los ou com o profissional responsável pelo acompanhamento psicológico do (a) empregado (a), se houver.
Orientações aos colegas de trabalho
A falta de acesso a ambientes inclusivos pode fazer com que algumas pessoas apresentem diversas dúvidas relacionadas à síndrome de Down. A falta de conhecimento pode gerar distanciamento e até mal-entendidos entre funcionários, prejudicando a cultura de inclusão e o ambiente de trabalho da empresa. Por isso, é importante que um profissional especializado converse com a equipe que receberá o (a) novo (a) empregado (a) sobre o assunto para criar um ambiente adequado e propício para a adaptação da pessoa com deficiência.
Cota para pessoas com deficiência
A legislação estabeleceu a obrigatoriedade de as empresas com cem (100) ou mais empregados preencherem uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência. A reserva legal de cargos é também conhecida como Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/91). A cota depende do número geral de empregados que a empresa tem no seu quadro, na seguinte proporção, conforme estabeleceu o art. 93 da Lei nº 8.213/91:
I – de 100 a 200 empregados ……………… 2%
II – de 201 a 500 …………………………………….. 3%III – de 501 a 1.000 …………………………………. 4%
IV – de 1.001 em diante ……………………….. 5% 


Saiba mais: leia o artigo de Marina da Silveira Rodrigues Almeida, consultora em educação inclusiva, sobre a empregabilidade da pessoa com síndrome de Down.

 http://www.movimentodown.org.br/trabalho/inclusao-no-mercado-de-trabalho/#sthash.Yc6sWYJj.dpuf