terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Emprego e o Portador de Paralisia Cerebral.


Chegou o tema que é um tabu. Porque para o portador de Paralisia Cerebral (intelectualmente preservado e dependente) quer trabalhar, mas enfrenta muita dificuldade em todos os sentidos. Precisa de uma pessoa para levá-lo ao banheiro, quando precisar.

A empresa que for contratá-lo tem que ter consciência de obter acesso à toda empresa e também ser tratado como um funcionário "normal". E, não ficar "jogado" no canto.

O portador tem que se sentir útil na empresa em que trabalha. É necessário fazer com que ele se sinta útil desse emprego. Para ele é uma sensação de independência e de liberdade.  

KIT DE iNCLUSÃO PARA PESSOAS COM LESÃO CEREBRAL É APRESENTADO





Atividades simples como movimentar o mouse, abrir e fechar programas de computador são grandes conquistas para a adolescente Fernanda Xavier, 18 anos, que sofre de paralisia cerebral. A garota participou hoje (4) da demonstração do Kit de Inclusão Digital para Lesões Neuronais Severas, desenvolvido pelo professor e pesquisador Gilson Lima e a fabricante de soluções em acessibilidade Ortobras.
O equipamento – que chega ao mercado a partir de R$ 3 mil, acrescido do valor da cadeira de rodas – nasceu depois do encontro entre o pesquisador e a indústria de Barão, promovido pela Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) em janeiro. Ações desse tipo integram a Política Industrial gaúcha, que tem o segmento de Saúde Avançada e Medicamentos como um dos 22 setores estratégicos do desenvolvimento.
Aluna do Colégio Estadual Cônego Paulo de Nadal, de Porto Alegre, Fernanda mostrou como é possível operar com os olhos uma webcam adaptada por meio de programação para funcionar como mouse do laptop adaptado à cadeira de rodas. Depois de ter o rosto “escaneado” pela câmera, Fernanda comandou com os olhos uma “caçada” a peixes em movimento na tela do computador e completou palavras a partir de desenhos de objetos. “Esta agora é a classe da Fernanda. Foi adaptada para ela e conta com um teclado virtual ligado a um sistema de voz”, explicou o pesquisador Gilson Lima.
Além das atividades pedagógicas, Fernanda agora tem acesso a tudo o que está disponível na internet. O site de vídeo Youtube tem sido o preferido dessa nova descoberta. Vídeos da banda Rebeldes estão entre os prediletos, contou a mãe de Fernanda, Janice Xavier.
No evento de apresentação, o diretor comercial da Ortobras, Jonathan Hummel, anunciou a doação do equipamento à estudante. “Participo de várias feiras pelo mundo e nunca havia visto nada parecido com este kit”, resumiu o dirigente.
Com o Kit de Inclusão Digital para Lesões Neuronais Severas, crianças com sérias limitações de mobilidade e aprendizado têm agora a possibilidade de ser alfabetizadas com recursos multimídia – por professores treinados para um novo modelo de ensino-aprendizagem –, além de autonomia para fazer ligações telefônicas e acessar internet, entre outras atividades. Todas as ferramentas são integradas por instrumentos da robótica e personalizadas para cada pessoa.
O projeto foi coordenado pelo professor e pesquisador Gilson Lima (PUCRS, Unisc e Nitas), com financiamento do CNPq, auxílio das pesquisadoras Maria Angelina Braga, Fernanda Santos de Galisteo e Andrea Braga Beal, apoio de Secretaria Estadual da Educação, Colégio Estadual Cônego Paulo de Nadal, Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Centro de Microgravidade da PUCRS e Research Commitee on Clinical Sociology/International Sociology Association. Os softwares são resultado de uma parceria com o Grupo de Robótica da Universidade de Lleida (Espanha).

http://www.sdpi.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=81&id=1739


Eu amo você!



Cada indivíduo é um. 

Um único, portanto raro. 

E é o amor que nos uni. 

Aquele amor que aquece nossa alma e nos faz olhar 

nos olhos e dizer bom diamigos. 

Compartilhe e divulgue o 

                       
                      Instituto Baresi.


Com amor, 
   
         de uma pessoa rara para 

                    outra pessoa rara. 

Porque a vida é tão rara. 

https://www.facebook.com/PeopleWithRareDiseasesWeLoveYou


Foto: Com amor, de uma pessoa rara para outra pessoa rara. Porque a vida é tão rara. https://www.facebook.com/PeopleWithRareDiseasesWeLoveYou