quinta-feira, 14 de março de 2013

AUTISMO


O que é?
Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças. 
AUTISMOSinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.
Causas
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
Sintomas e diagnóstico
Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q.I. menor do que 70).
Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.
Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.
Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
Prognóstico e tratamento
Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.


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Jovem paraplégica diz que é possível sentir prazer no sexo após acidente


Sophie Morgan, de 28 anos, está paralisada abaixo do peito desde 2003. Britânica conta como retomou sua vida sexual e conheceu o noivo Tom.
 
Sophie relatou sua história de vida e sexo
ao site do jornal britânico 'Daily Mail'
(Foto: Daily Mail/Reprodução)
  
 Uma inglesa de 28 anos que sofreu uma grave lesão na coluna em um acidente de carro em 2003 relata ao site do jornal "Daily Mail" que é possível sentir prazer no sexo, mesmo tendo ficado paralisada do peito para baixo.
   Sophie Morgan está noiva há um mês e diz que não tem do que reclamar sobre sua vida sexual. Quando perdeu parcialmente os movimentos do corpo e começou a andar de cadeira de rodas, a jovem achou que viveria em celibato, mas com o tempo descobriu que isso estava longe de ser verdade.
   Quando Sophie foi convidada a escrever sobre sua vida sexual, ficou hesitante, pois nunca foi exibicionista nem gostava da ideia de que pessoas estranhas soubessem de detalhes da sua intimidade. Mas ela decidiu abrir sua história ao perceber que esse tema era um tabu para muita gente.
   A jovem confirma que muitos indivíduos com deficiência não são assexuados, também fazem sexo – uma "necessidade humana básica" para ela – e são capazes de apreciar esse momento. Segundo Sophie, falar francamente sobre o assunto pode ajudar a romper barreiras de desigualdade e falta de liberdade.

Interrupção e volta à vida sexual

    Antes do acidente, Sophie diz que era uma pessoa aventureira e gostava de viajar e dançar. Porém, nos meses após o acidente, em meio a dores e emoções como negação, raiva, medo, tristeza profunda e depois aceitação, ela afirma que não se lembra se chegou a pensar em sexo.
   Na época, a jovem estava solteira, mas já havia tido um relacionamento sério na adolescência. Ela conta que ninguém conversou com ela sobre sexo – nem os cirurgiões, médicos, fisioterapeutas e psicoterapeutas que a atenderam. Sophie destaca que os profissionais estavam ocupados em salvar a vida dela, devolver-lhe os movimentos e fazê-la reaprender as tarefas diárias mais básicas, como se lavar, vestir e ir ao banheiro.
    O que a consolava, segundo a britânica, eram suas memórias. Até que algo surpreendente aconteceu: Sophie se matriculou em uma escola de artes, e um surfista bonito de cabelos compridos, chamado Olly, convidou-a para sair. Ela diz que estava disposta a aceitar e resolveu investir no rapaz.
    Com o tempo, a garota foi tomando consciência sobre áreas de seu corpo que se tornaram mais sensíveis após o acidente. E, quanto mais ela se envolvia mentalmente, mais tinha prazer – podia, inclusive, sentir a penetração do namorado e chegar ao orgasmo.
   "Essas sensações são, sem dúvida, diferentes em comparação ao que eu sentia antes do acidente. Mas, apesar de o dano à medula espinhal ter afetado grande parte do meu corpo, existem outras vias nervosas em atividade", ressalta.
   O relacionamento com Olly chegou ao fim, Sophie ficou triste, mas ao mesmo tempo recuperou a confiança no próprio corpo. Alguns meses mais tarde, seis anos atrás, ela foi visitar um amigo da faculdade e foi apresentada a alguns colegas dele, como o acupunturista Tom, de 28 – que agora é seu noivo.
   Ela lembra que, inicialmente, eles flertaram, mas nada aconteceu. Mais tarde, Tom admitiu que, apesar de achá-la linda, ele pensava que ela seria incapaz de se envolver sexualmente ou ter filhos. Na dúvida, o rapaz perguntou ao amigo em comum se a jovem poderia transar.
   Sophie confirma que as principais dúvidas das pessoas sobre ela são realmente essas – além de como ela vai ao banheiro.
   A jovem diz que Tom confessou seus sentimentos iniciais de pena, e que ela não sentiu raiva ou surpresa com isso, afinal, tinha pensado a mesma coisa durante muito tempo sobre pessoas com deficiência. Ela também sabe que não é porque pode ter certas sensações abaixo da cintura que isso vale para todos os paraplégicos.
   A intenção da britânica com tudo isso é mostrar que pessoas deficientes também podem ser sensuais, desejadas e ter um final feliz, ao usar a criatividade para superar suas limitações físicas.

Sexo x deficiência

   O tema "sexo e deficiência" veio à tona recentemente com o filme "As sessões",que concorreu ao Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante para Helen Hunt. A história explora a vida do poeta Mark O'Brien, que ficou inválido por uma poliomielite. E o enredo gira em torno de sua relação com a terapeuta interpretada por Helen, que o ajuda a perder a virgindade.
   No Reino Unido, há cerca de 11 milhões de pessoas com deficiências físicas, 15% delas em idade sexualmente ativa. E a maioria (83%) não nasceu paralisada, mas ficou com o problema mais tarde, em decorrência de doença ou acidente.
   Uma publicação britânica sobre deficiências, que entrevistou mais de mil pessoas nessas condições, aponta que 85% já fizeram sexo alguma vez na vida e metade tinha um parceiro. Mas, por outro lado, um levantamento divulgado por um jornal do país revelou que 70% dos britânicos não iriam para a cama com alguém com algum tipo de deficiência física.


Francisco servo de Deus



Mistérios de Deus

Nosso papa, quando ainda cardeal beijando os pés 

de um jovem enfermo. A imagem fala por si só. Papa 

Francisco, o servidor

SIALORRÉIA

O escape de saliva pela boca é um sintoma que apresenta-se com
certa freqüência nas crianças com paralisia cerebral, o que dificulta bastante a
correta articulação.
A Sialorréia (baba) pode vir como conseqüência de uma deglutição do
tipo infantil, por falta de tonicidade do músculo orbicular dos lábios, ou pela
introdução da borda lateral da língua entre as arcadas dentárias; que produz um
canal facilitando a saída de saliva pela comissura labial. A criança pode babar
porque para ela isto é mais fácil do que deglutir ou ainda por alterações de
sensibilidade oral que fazem com que ela não sinta a baba.

Mariana _ Síndrome de West

Já experimentou ficar sem acessibilidade?


https://www.facebook.com/centrae

Programa Ressoar - Pintores Com A Boca E Os Pés


Aluna deficiente visual da Ufac defende monografia em Química


A Universidade Federal do Acre (Ufac) realiza, através do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências no Acre, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), o II Curso de Adequação de Materiais para o Ensino de Química aos alunos com Deficiência Visual, no período de 13 a 15 de março, no campus Rio Branco.
Nesta quarta-feira, 13, às 17h, como parte da programação do evento, ocorre a defesa da monografia de conclusão de curso da aluna Lidiane dos Santos Marino, na sala ambiente do curso de Pedagogia. Ela é, no Brasil, a primeira aluna cega de nascença a formar-se em Química. Sua monografia intitula-se “Reflexões sobre a prática pedagógica do docente cego no ensino de Química para aluno cego”.
Ainda no dia 13, no mesmo local, às 16h, há a defesa da monografia chamada “O perfil do professor de química do Cerb”, de Antônia Roselúcia Correa Belmiro. Além disso, no dia 14, às 8h, ocorre a palestra “A experimentação na educação em Química e a educação inclusiva: novos desafios”, proferida pelo professor Fábio Peres Gonçalves, da Universidade Federal de Santa Cataria (UFSC), no auditório do bloco de mestrados da Ufac, que o recebe novamente no dia seguinte, às 9h30, com a palestra “A pesquisa em ensino na licenciatura em Química”. Ao longo do curso também ocorre oficina de produção de experimentos e apresentação de trabalhos desenvolvidos por professores.

Conheça o Memorial da Inclusão



Campanha contra gripe do PR vai contar com 2,8 milhões de vacinas

Este ano, a campanha contará com dois novos grupos prioritários: mães com pós-parto de até 45 dias e doentes crônicos

Gazeta do povo

Para a campanha de vacinação contra a gripe deste ano, que está prevista para começar no dia 15 de abril, o Paraná vai contar com 2,8 milhões de doses da vacina, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgadas nesta quarta-feira (13). A quantidade é 47% maior do que a disponibilizada em 2012, quando 1,9 milhões de doses foram repassadas peloGoverno Federal ao estado.
De acordo com a Sesa, a pedido dos três estados da Região Sul, a campanha da vacinação contra a gripe começará três semanas mais cedo do que no ano passado, mas também será mais curta do que a anterior – o que deve possibilitar que as pessoas sejam imunizadas antes do período mais frio, que contribui para a circulação viral.
O “dia D” da vacinação está marcado para 20 de abril, seis dias antes do fim da campanha de imunização. Em 2012, a campanha estava marcada para ocorrer entre os dias 5 e 25 de maio, mas foi prorrogada até dia 1º de junho.
Grupos prioritários
Este ano, a campanha contará com dois novos grupos prioritários: mães com pós-parto de até 45 dias e doentes crônicos também serão incluídos entre as pessoas com preferência para receber a imunização. A eles serão destinadas, no Paraná, sendo 18.851 para as mães e 696.645 para os doentes crônicos.
O restante das doses será destinado aos demais grupos prioritários: idosos com mais de 60 anos (1.184.212 doses), gestantes (114.677), crianças com idade entre seis meses e um ano, 11 meses e 29 dias (229.353), trabalhadores de saúde (204.460), indígenas (14.571) e população do sistema penitenciário e cadeias públicas (35.970).
Conforme a secretaria, as vacinas estarão disponíveis nas 2,5 mil unidades básicas de saúde do Paraná. Elas serão enviadas pelo Ministério da Saúde no fim do mês de março e serão descentralizadas às regionais de saúde e municípios na primeira semana de abril.