segunda-feira, 28 de abril de 2014

Rota mística de mais de 700km, normalmente, é feita a pé ou de bicicleta. Evandro e Josimar usaram bicicletas adaptadas para pedalar com as mãos.



Dois cadeirantes e um plano ambicioso: percorrer o caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Uma rota mística de mais de 700 quilômetros - normalmente feita a pé ou de bicicleta.
Mas para Evandro e Josimar o caminho vai ser diferente.
“Hoje nós pegamos com muito frio, com muita chuva, deu até tremedeira na hora de sair ali”, relatou Evandro Bonocchi.
Evandro e Josimar usaram bicicletas adaptadas para pedalar com as mãos. Também contaram com a ajuda de um grupo de ciclistas.

“Em muitas partes do caminho a gente contou com duas bikes cada um, guinchando a gente”, conta Evandro.
O Evandro ficou paraplégico depois de um acidente de moto, há oito anos. Josimar, depois de um acidente de carro, em 2003. Se conheceram e ficaram amigos em São José dos Campos, cidade onde moram no interior de São Paulo.

Em setembro deste ano, Josimar embarcou no antigo sonho de Evandro. “Eu tive notícia desse caminho há 17 anos. Um amigo contou para mim e eu fiquei encantado”, diz Evandro.

“Ele me convidou e eu aceitei. Eu gosto de fazer força. Eu gosto de desafio”, conta Josimar Sena da Silva.
Nossos viajantes registraram a aventura. Veja no vídeo acima. Descidas perigosas também deram trabalho. Mas nada que desanimasse a dupla. Eles dormiram em albergues - alguns próprios para cadeirantes.
No caminho, eles cumpriram alguns rituais. Teve até uma benção especial, de uma espécie de monge.

Na chegada a Santiago de Compostela, um último imprevisto: uma escadaria, vencida com ajuda dos amigos. E, finalmente, a euforia toma conta.

O Núcleo Curitiba e região do FÓRUM sobre MEDICALIZAÇÃO convida educadores, psicólogos, fonoaudiólogos e demais interessados para o Encontro Temático Aberto, com a fonouadióloga e doutora em Linguística pela UFPR, Giselle Massi.


O Núcleo Curitiba e região do FÓRUM sobre MEDICALIZAÇÃO convida educadores, psicólogos, fonoaudiólogos e demais interessados para o Encontro Temático Aberto, com a fonouadióloga e doutora em Linguística pela UFPR, Giselle Massi.
Nossos eventos são gratuitos.

https://www.facebook.com/events/631592940255255/

EMPREGABILIDADE, INFORMAÇÃO, INCLUSÃO E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA SECIONAL

AOB SP

Abertura

Dr. Marcos da Costa
Presidente da OAB SP.

Dr. Antonio Rulli Neto
Presidente da Comissão de Direito da Pessoa com Deficiência OAB SP; Doutor em Direito pela USP e Docente do Programa de Mestrado em Direito da Sociedade da Informação da FMU.

Dra.Regina Célia Martinez
Advogada; Doutora em Direito pela PUC SP e Docente do Programa de Mestrado em Direito da Sociedade da Informação da FMU.


1o Painel – 9h30
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO

Expositores
Dr. Antonio Rulli Neto

Dra. Grace Pereira
Radialista; Graduada em Letras e Pós-Graduada em Política, Educação e Sociedade pela Universidade Cidade de São Paulo. E ex-presidente da ABADS.

Dra. Eliana Curatolo
Médica;Mestre em Psiquiatria e Membro da Comissão Científica do Centro de Capacitação e Atendimento Neuropsicológico de Angola – CECANA.


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2o Painel – 11 horas
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Expositores
Dra. Regina Célia Martinez

Dra. Ângela Gonçalves
Médica Neuropediatra na área de deficiência intelectual há mais de vinte anos.


Inscrições / Informações
Mediante a doação de uma lata ou pacote de leite integral em pó – 400g, no ato da inscrição.
Praça da Sé, 385 – Térreo – Atendimento ou pelo site: www.oabsp.org.br


Promoção
Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB SP


Apoio 
Departamento de Cultura e Eventos da OAB SP
Diretor: Dr. Umberto Luiz Borges D’Urso


***Serão conferidos certificados de participação - retirar em até 90 dias***
**Vagas limitadas**


Dr. Marcos da Costa
Presidente em exercício da OAB SP

Data / Horário:5 de maio (segunda-feira) 9 horas

Local:Salão Nobre da OAB SP
Praça da Sé, 385 – 1° andar
 
Inscreva-se aqui

Menino cadeirante supera limitações e descobre paixão pelo taekwondo

Duas vezes por semana, o pequeno Luigi Palumbo, de cinco anos, encontra os coleguinhas na academia de artes marciais em Campo Grande para praticar o taekwondo, seu esporte preferido. A turma aprende os movimentos básicos da modalidade e se diverte com as brincadeiras propostas pelo mestre. Luigi é alegre e esperto como as outras crianças, mas a condição de cadeirante faz dele um exemplo de superação. É por meio do esporte que a família procura dar ao menino uma vida perfeitamente normal.
Luigi Palumbo pratica com o mestre de taekwondo, Tiago Brandão (Foto: Hélder Rafael)Luigi Palumbo pratica com o mestre de taekwondo, Tiago Brandão (Foto: Hélder Rafael)


Luigi nasceu com má formação do tubo neural na espinha dorsal, o que impede o movimento dos membros inferiores. Esse defeito congênito é chamado de mielomeningocele. Logo que entrou para a vida escolar, o menino recebeu incentivo dos pais para praticar esportes e adotar um estilo de vida saudável. Luigi chegou a iniciar no karatê, mas depois que mudou de colégio, conheceu o taekwondo por indicação de uma colega de classe, que também fazia aulas. 

- Nós o incentivamos porque, além de ser uma atividade física, o esporte é um meio de inclusão. Aqui ele é bem recebido pelos colegas, todos o adoram. Ele participa das aulas em iguais condições. Tudo isso trouxe reflexos no aspecto físico e emocional do menino, fez com que ele interagisse mais com todo mundo - conta o pai, o advogado César Palumbo Fernandes.
Embora o taekwondo seja uma modalidade que envolva chutes, isso não impede que Luigi aprenda os conceitos básicos e possa, inclusive, alcançar a faixa preta, como explica o mestre Tiago Brandão, faixa preta 4º Dan (veja no vídeo ao lado a rotina do menino na academia).

- Vi que ele tem bastante interesse e vontade de aprender. Sempre chega animado para as aulas. O importante é que ele faça algo que se sinta bem. Futuramente ele pode até se tornar um mestre, caso queira continuar se dedicando ao esporte.

A academia que Luigi frequenta, na região central da cidade, atende cerca de 100 crianças e adolescentes. O mestre Tiago Brandão tem graduação em Educação Física e ênfase no ensino adaptado para deficientes físicos, o que deu tranquilidade à família do menino.

Nos treinos, Luigi acompanha a turma em todas as atividades, desde a reverência às bandeiras do Brasil e da Coreia do Sul - como é tradição ao entrar ou sair do dojô - até a prática dos golpes de ataque e defesa. E se a hora é de brincar de pega-pega, por exemplo, Luigi também participa. Quando os colegas tentam ajudá-lo empurrando a cadeira a todo instante, os monitores orientam que é melhor para o menino que ele se locomova sozinho.
Menino brinca normalmente com os colegas no dojô (Foto: Hélder Rafael)Luigi brinca normalmente com os colegas no dojô (Foto: Hélder Rafael)
- É bacana que os outros também aprendem a conviver com ele - diz o mestre Brandão.

Luigi frequenta as aulas há pouco mais de um mês. Desde que fez os primeiros testes, se apaixonou e não larga o kimono. Até já ganhou medalha de segundo lugar em um festival por equipes. Perguntado sobre o que pretendia ser quando crescer, adivinha o que ele respondeu?

- Quero ser mestre - diz Luigi.

Incentivo dos pais é o que não vai faltar para o menino.

- A família entende que o esporte é fundamental para qualquer criança, e nós o incentivamos muito. Acho que ele deve ter sempre uma vida esportiva ativa, mas também gostaríamos que ele focasse na formação intelectual. Se o Luigi decidir ser um atleta profissional, vai ser fantástico - diz o pai.
Mosaico Luigi Palumbo taekwondo (Foto: Editoria de Arte/GloboEsporte.com)

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