terça-feira, 25 de setembro de 2012

Revista Super Normais: Filosofia, inclusão


Revista Super Normais: Filosofia, inclusão e vicissitudes da vida 

sob o ponto de vista de três personagens espelhados em pessoas 

reais, que acham que ter uma deficiência é super normal. Toda 

segunda-feira tem tirinha nova na página dos Super Normais.




Nome: Rafael Bonfim

Profissão: Jornalista

Origem: São José dos Campos – SP

Idade: 30 anos

Mini bio:

Nascido no interior de São Paulo de parto de seis meses, Rafael Bonfim convive com a deficiência desde o seu primeiro dia de vida. Durante a infância gostava de ir à escola, assistir aos heróis dos anos 80 na TV e ensinava seus amigos de classe a descerem as escadas deitados. Tem na família e nos amigos de infância as suas bases mais sólidas da inclusão. Sem vergonha de ser nerd, sempre gostou de vídeo game e personagens da cultura geek. Fez teatro por 10 anos e se formou em jornalismo. Gosta de sustentabilidade e trabalho voluntário. É autor do Inclusilhado, blog da Gazeta do Povo e ainda vai chegar à ONU. De vez em quando torce para o vilão vencer no final.

Citação favorita: “Por que não?”
 Nome: Manoel Negraes

Profissão: Cientista Social

Origem: São Paulo – SP

Idade: 33 anos

Nascido em São Paulo em 1979, Manoel Negraes sempre curtiu suas férias em Curitiba, cidade que escolheu para viver. Ainda criança se tornou um apaixonado por livros, rádio, futebol e música, principalmente a brasileira. Aos 16 anos descobriu sua deficiência visual e, depois de uma fase de aceitação, mergulhou no universo da inclusão social. Encontrou sempre na família, sobretudo em sua mãe, o seu porto seguro e, com isso, conseguiu cursar Ciências Sociais e uma pós-graduação em Sócio-psicologia. Profissionalmente, atua na Unilehu e em projetos do terceiro setor voltados para a inclusão social de pessoas com deficiência, como o programa de rádio Minuto da Inclusão. Atualmente, adora ler livros sobre música brasileira, ouvir velhos e novos discos e curtir a vida, viajar e andar de bicicleta de dois lugares com sua namorada, com quem planeja construir uma família e realizar muitos objetivos. Por fim, ainda vai ter um programa de rádio de samba e choro.
 

Nome: Mirella Prosdócimo

Profissão: Consultora para Inclusão

Origem: Curitiba - PR

Idade: 38 anos

Sem nenhum contato com Pessoas com Deficiência até sofrer um acidente de carro que a deixou tetraplégica há 20 anos, Mirella Prosdocimo demorou quase 10 anos para aceitar sua nova realidade de dependência física e reassumir o controle de sua vida novamente.

Concluiu o ensino médio, graduou-se em Letras, Português/Inglês, fez especialização em Educação Especial e Inclusão e está concluindo Pós Graduação em Gestão Social e Sustentabilidade. É a criadora da Adaptare Consultoria, empresa que atua na área de inclusão e adaptação de ambientes corporativos, bem como de times de colaboradores, para a recepção adequada de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Hoje é coordenadora do Fórum Paranaense de Direitos da Pessoa com Deficiência e colunista da revista Viver. Em breve, publicará seu primeiro livro sobre sua história de vida e experiência.
Nome: Rafael Camargo

Profissão: Cartunista/Designer

Origem: Pato Branco

Idade: 33 anos

Mini bio:

Os Super Normais precisavam de um ilustrador deficiente. Um cartunista quase sempre prioriza a ideia além do traço.

Fugiu da Escola de Arquitetura e Engenharia, pois priorizava os quadros coloridos das paredes.
Formado em Design gráfico na PUCPR e Pós em Gestão do Design - UTPR.

Vencedor do Internacional de Desenho para a Imprensa - Porto Alegre 2009. Trabalhos publicados: Revistas Super Interessante, Mundo Estranho, MAD, Encore Alemanha, FolhaOnline entre outras.

Atualmente ilustra para a Gazeta do Povo - Jornal Rascunho e ilustra as crônicas de Márcia Tiburi no Vida Breve.

Ficarei nas entrelinhas destes "personagens" que estão me ensinando muito.

Dirigindo déficits sociais



Surdos dizem o que esperam dos profissionais de saúde

O Dia Nacional do Surdo é comemorado nesta quarta-feira (26). Para celebrar, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) vai realizar uma programação especial na sexta-feira (28)
O tema do evento é “O que os surdos têm a dizer aos profissionais de saúde”
 
 
O Dia Nacional do Surdo é comemorado nesta quarta-feira (26). Para celebrar, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) vai realizar uma programação especial na sexta-feira (28).
O evento “O que os surdos têm a dizer aos profissionais de saúde” pretende discutir o acesso dos deficientes auditivos aos serviços de saúde e impulsionar a difusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A programação, que inclui exposições dialogadas, relatos de experiências e debate entre os participantes, acontecerá no auditório da Sesa, na Praia de Iracema, das 8h às 12h.
No Ceará, desde 2009, há capacitação de profissionais dos serviços de saúde no atendimento aos surdos no Hospital Infantil Albert Sabin, o Hospital São José, o Hospital César Cals, o Centro de Saúde do Meireles, o Instituto de Prevenção do Câncer e Unidades Básicas de Saúde.
Implante coclear
Na área da reabilitação, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realiza o implante coclear para deficientes auditivos. O SUS fornece o ouvido biônico, uma prótese queé implantada por meio de cirurgia no ouvido de pacientes com deficiência auditiva. O equipamento auxilia o cérebro a interpretar os estímulos sonoros, devolvendo o sentido ao paciente.
 
 
 

Roupas-robôs ajudam paraplégicos a andar

Exoesqueletos motorizados fazem com que pessoas paralisadas voltem a ficar em pé e andar sozinhas.
Publicada em 25 de setembro de 2012 - 11:15
Jovem universitário andando com ajuda de um exoesqueleto
Quando Joey Abicca apoia a extremidade de uma muleta de metal no piso com o braço direito, minúsculos motores começam a rodar em torno de sua perna esquerda, levantando-a e movimentando-a para frente. Quando faz o mesmo com o braço esquerdo, os motores recomeçam a rodar e Joey consegue dar um passo com a perna direita. O som metálico do aparelho parece saído do filme RoboCop.
O que Abicca - de 17 anos, morador de San DiegoSite externo., na Califórnia - está vestindo é essencialmente um robô. Sua roupa biônica consiste de dois aparelhos mecânicos presos às suas pernas e de músculos elétricos encarregados de grande parte do trabalho que lhe permite andar. O aparelho é controlado por um computador instalado em suas costas e por um par de muletas presas em seus braços, semelhantes a bastões de esqui futuristas.
Desde que se acidentou com um equipamento de terraplenagem, há três anos, danificando sua espinha dorsal, Abicca nunca mais conseguiu andar. A roupa especial que ele usa, fabricada pela companhia Ekso BionicsSite externo., é uma tentativa de tirá-lo desta situação. "É fantástico. Acho maravilhoso poder ficar em pé de novo", disse o jovem, antes de prender a peça nas pernas durante uma recente visita à sede da companhia na cidade. "O simples fato de estar ereto é maravilhoso."
A Ekso é uma de várias companhias e laboratórios de pesquisa que trabalham com robôs que podem ser usados como uma roupa, projetados para ajudar pessoas com deficiência ou para tornar o corpo humano sobre-humano.
Em 2010, a RaytheonSite externo. apresentou um traje para soldados que reduz os danos provocados ao levantar pesos. Em Israel, a companhia Argo Medical Technologies também produz uma roupa robótica para ajudar paraplégicos a andar.
Pioneirismo
A Ekso afirma ter sido a primeira empresa a produzir uma roupa robótica, que não precisa ficar ligada por fios a uma fonte de energia. E embora sua roupa para paraplégicos hoje seja usada somente em centros de reabilitação, a empresa espera que um dia permita que as pessoas andem pela rua, pelos shoppings e até mesmo pelo mato.
O nome da Ekso, fundada há sete anos por engenheiros de Berkeley, também na Califórnia, deriva de exoesqueleto ou esqueleto exterior ao corpo. Financiada originalmente pelas Forças Armadas, a companhia colaborou com o campus de Berkeley da Universidade da Califórnia e com a empreiteira Lockheed Martin na fabricação de um aparelho chamado Hulc, que permite que os soldados carreguem até 100 quilos de equipamentos em terreno acidentado.
Em fevereiro, a Ekso começou a vender exoesqueletos utilizados em fisioterapia para que as pessoas consigam deixar a cadeira de rodas e usar os membros inferiores a fim de que os seus músculos não atrofiem.
Cerca de 15 centros de reabilitação dos EUA usam essa roupa; cada uma delas custa US$ 140 mil, juntamente com um contrato anual de serviços de US$ 10 mil.
A roupa biônica, composta de uma estrutura de alumínio e titânio, chamada Ekso, é movida a bateria e pesa cerca de 25 quilos.
Ela ainda não chegou ao estágio em que uma pessoa paraplégica possa usá-la independentemente. As baterias duram três horas e então precisam ser substituídas por um fisioterapeuta. Esse supervisor garante também que o paciente não caia; mas, segundo a companhia, centenas de pessoas já caminharam com esse traje e nenhuma caiu.
A roupa da Ekso não se limita a ajudar as pessoas a caminhar de novo. Sua versão mais recente, lançada no mês passado, permite andar em diferentes níveis de dificuldade a fim de estimular os pacientes a progredir em sua reabilitação.
Treinamento
O aprendizado compreende três modos. No primeiro, quando um paciente começa a aprender a andar com o traje, o fisioterapeuta programa o comprimento e a velocidade do passo e aperta uma tecla do computador para fazer a pessoa dar cada passo.
No segundo, o paciente pode dar o passo sem a ajuda das teclas instaladas nas muletas. No terceiro, o mais avançado, quando o paciente aprendeu a se manter em equilíbrio na roupa, ele pode dar um passo simplesmente deslocando o próprio peso.
Os pacientes aprendem a caminhar na roupa robótica com surpreendente rapidez, afirma Eythor Bender, diretor executivo da Ekso Bionics, que já trabalhou na Ossur, companhia que fabricava próteses. "As pessoas que nos procuram não caminham há muitos anos", conta Bender. "E em dois dias já estão andando sozinhas."
Yoki Matsuoka, ex-diretora de inovação do Google e hoje vice-presidente de tecnologia da Nest, que fabrica um termostato inteligente, disse que está na hora de os exoesqueletos serem promovidos da fase da ficção científica para a realidade comercial. A tecnologia das baterias foi aperfeiçoada de maneira significativa, materiais como plásticos e fibras de carbono hoje são mais leves e duráveis, e os sistemas robóticos são muito mais fáceis de controlar, diz ela.
"Nos últimos dez anos, a evolução de alguns desses materiais e de algumas tecnologias nos permite construir robôs que realmente protegem e ajudam o ser humano", afirma.
Fonte: O Estado de S. PauloSite externo. (BRIAN X. CHEN, THE NEW YORK TIMES, RICHMOND, EUA)

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