quarta-feira, 22 de abril de 2015

Pai flagra e grava filho amarrado em creche em Jacarepaguá, no Rio

Márcia Augusto Barbosa Gomes e Marcelo Henrique Gomes registraram uma queixa na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) contra a creche Escola Sonho Meu, no Anil, em Jacarepaguá (procedimento: 947-00077/2015). Pais de uma criança especial de quatro anos, eles haviam recebido uma denúncia de que seu filho estaria sofrendo maus-tratos na instituição escolar. Preocupados com a informação, Márcia e Marcelo decidiram aparecer de surpresa na creche 20 minutos após terem deixado o filho. Se depararam com uma cena que imaginavam nunca presenciar: a criança amarrada em uma cadeira enquanto os outros coleguinhas lanchavam normalmente. Segundo os advogados Ailton Antonio da Silva e Walter Barcellos Duque, que representam os pais da criança e preparam uma ação na Justiça contra a instituição, vídeo e fotos mostram a criança  amarrada no período em que estava na instituição escolar. 
O menino frequentava a creche há três anos. No início do período letivo de 2015, segundo o registro na delegacia, os pais procuraram a diretora da instituição para contratar um mediador para cuidar da criança, que tem atraso no desenvolvimento psicomotor e não se expressa verbalmente. Segundo a família, a creche não teria aceito a oferta. 
A denúncia também foi feita à Secretaria de Educação e a ouvidoria do Ministério Público (número 301533).

http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2015/04/22/pai-flagra-grava-filho-amarrado-em-creche-em-jacarepagua-no-rio-565307.asp?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo





Especialistas e familiares discutem atendimento ao autismo durante simpósio

capa
Curitiba será sede do 2.º Simpósio Regional sobre Autismo, realizado pela Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) em parceria com o Rotary Club e o Rotaract Club Água Verde. O evento, que tem como temática “Uma Nova Dimensão para o Autismo”, será realizado sexta (24) e sábado (25), no Salão de Atos do Parque Barigui.
São esperadas cerca de 500 pessoas, entre acadêmicos, profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social, além de pessoas com autismo e seus familiares. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas através do site do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap): www.imap.curitiba.pr.gov.br.
O objetivo dos organizadores é reunir, em um mesmo evento, diversas propostas de atendimento às pessoas que têm o transtorno do espectro do autismo. Nas mesas redondas e palestras haverá a participação de profissionais de instituições da sociedade civil e do poder público, que atendem a pessoa com autismo, discorrendo sobre suas experiências nas áreas da educação, sócioassistencial e de saúde.
O neuropsiquiatra infantil sueco Harald Sturm, especialista em distúrbios do desenvolvimento, participa do simpósio, ao lado de Cláudia Chaves Martins, assistente social e terapeuta familiar comportamental e cognitiva, do Centro de Autismo da Infância e Juventude de Estocolmo; e Rosi L. Kilander, fonoaudióloga no Karolinska Institute, da capital sueca. Ela atua na capacitação de professores e familiares para melhorar a comunicação com pessoas com autismo.
 “A troca de informações e a atualização são muito importantes para se alcançar melhores resultados nas ações e atendimento às pessoas com autismo. Outro aspecto relevante é tornar estas informações acessíveis às famílias, que estão sempre buscando o melhor para as pessoas que apresentam este transtorno”, disse a secretária especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirella Prosdocimo.

2.º Simpósio Regional sobre Autismo
Datas e horário: 8h às 18h, no dia 24 de abril
                               8h30 às 17h30, no dia 25 de abril
Local: Salão de Atos do Parque Barigui
Inscrições limitadas: www.imap.curitiba.pr.gov.br
Informações: SEDPcD –  (41) 3363-5236

Avó carrega neta deficiente em suas costas, todos os dias, para que ela possa ir à escola

A história de Yibin City, da província de Sichuan, na China, prova que o amor da família supera barreiras.
Fang Mei Qiu é deficiente física e tem 14 anos de idade, mas não perde um dia de aula. Tudo graças a sua avó de 66 anos, que oferece a ela um “transporte” para ir à escola todos os dias de manhã. Juntas, eles andam quatro quilômetros de estradas de montanha, à pé.
Fang Mei nasceu com as rótulas dos joelhos danificadas, tornando-se incapaz de suportar seu próprio peso. Por isso, ela não pode ficar mais do que alguns minutos em pé sem sentir uma dor excruciante, e muito menos andar à pé para a escola. Ela constantemente precisa de ajuda para se locomover. Infelizmente, seu pai a deixou quando era apenas um bebê e sua mãe se casou de novo em seguida, deixando Fang Mei sob os cuidados de seus avós. Enquanto o avô está muito velho e doente para fazer a maioria das coisas, a avó cuida das necessidades da menina e do resto da casa.
A avó acorda às 5 da manhã todos os dias. Às 7 da manhã, elas começam sua jornada para a escola com Fang Mei nas costas da avó, parando para descansar pelo menos cinco vezes durante a caminhada. Leva uma hora e meia para viajar os dois quilômetros de ida, e para voltar, a mesma distância e o mesmo tempo. E elas nunca se atrasam: a avó garante que elas chegam à escola 8h30, que é quando começa o primeiro horário. Elas vêm fazendo isso há cinco anos.
A tarefa a que a avó se compromete todo dia é difícil, mesmo para alguém que é muito mais jovem e mais forte. Aos 66 anos, é complicado pensar como essa senhora consegue. Entretanto, ela disse que só se preocupa em como Fang Mei vai administrar sua vida quando o casal de idosos morrer.
Por sua vez, Fang Mei disse que faz tudo que pode para fazer o trajeto mais fácil para avó. Ela tenta suportar seu peso em duas muletas de bambu artesanais, e tenta andar durante o tempo que ela pode. Ela também estuda muito, por isso, todos os esforços da avó vão valer a pena um dia.
Depois que a história apareceu nos meios de comunicação chineses, as autoridades locais decidiram intervir e ajudar. A família mudou-se para uma casa mais perto da escola e deram a Fang Mei uma cadeira de rodas para poder se movimentar sozinha. As autoridades também convocaram instituições médicas locais para analisar se a condição da jovem pode ser melhorada.