quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Veterano de guerra comanda prótese do braço com sinais do cérebro


O americano Sebastian Gallegos perdeu um braço no Afeganistão.
Aparelho custa US$ 110 mil (R$ 230 mil).


G1


Um veterano de guerra norte-americano recebeu uma prótese inovadora para substituir seu braço, que ele perdeu no Afeganistão. A prótese, que custa US$ 110 mil (R$ 230 mil), recebe os sinais do cérebro e se movimenta como se fosse o braço natural.
O fuzileiro naval Sebastian Gallegos agora tenta se adaptar ao novo aparelho robótico, tendo que reaprender funções que antes eram naturais para ele.
Prótese usada pelo veterano Sebastian Gallegos (Foto: Todd Heisler/The New York Times)Prótese usada pelo veterano Sebastian Gallegos (Foto: Todd Heisler/The New York Times)
Sebastian comanda a prótese com sinais do cérebro (Foto: Todd Heisler/The New York Times)Sebastian comanda a prótese com sinais do cérebro (Foto: Todd Heisler/The New York Times)
O fuzileiro naval consegue controlar seu caiaque com a prótese (Foto: Todd Heisler/The New York Times)O fuzileiro naval consegue controlar seu caiaque com a prótese (Foto: Todd Heisler/The New York Times)

Casal de viajantes lança guia com dicas de destinos para deficientes físicos


Guia Brasil para Todos é fruto de pesquisas em 10 capitais brasileiras mais procuradas para turismo no país




Casal de viajantes lança guia com dicas de destinos para deficientes físicos
Ao todo, são 139 sugestões de passeios acessíveis, 109 restaurantes, 92 hotéis e 377 dicas

Andrea Schwarz e Jaques Haber nunca tinham parado para pensar no quanto a vida de um deficiente físico é mais difícil na hora de viajar, até que, em 1998, a vida do casal teve uma reviravolta.
Por conta de uma doença na medula, Andrea ficou paralisada da cintura para baixo e passou a depender de cadeira de rodas. “Sentimos na pele as dificuldades que a deficiência impõe. Como aceitar passivamente que, pelo fato de um de nós estar numa cadeira de rodas, não poderíamos mais entrar em nosso restaurante favorito ou ir ao cinema, fazer compras ou simplesmente passear num espaço público por falta de adaptações?”, relatam.
A indignação do casal acabou resultando no Guia Brasil para Todos, o primeiro guia nacional que reúne informações para pessoas com deficiência poderem planejar suas viagens pelo país. A publicação é fruto das próprias experiências de Andrea e Jacques, além do apoio de jornalistas em 10 capitais brasileiras que estão entre os destinos mais procurados do país.
“Conhecemos muitos lugares que nos trazem excelentes recordações. E algumas não tão agradáveis assim. Muitas vezes tivemos que nos arriscar a viajar sem saber o que encontraríamos. Não foram apenas uma, duas ou três as vezes em que chegamos a um hotel e o quarto acessível prometido não tinha as adaptações adequadas. Ou que participamos de passeios supostamente preparados para turistas com deficiência que ofereciam apenas uma rampa de acesso à atração com cadeira de rodas”, contam no site do projeto.
Ao todo o guia compila 139 passeios acessíveis, 106 restaurantes, 92 hotéis e 377 dicas para viajantes com deficiência física, tudo isso espalhado por Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis.
http://www.asboasnovas.com.br/

Setenta e sete por cento das pessoas com deficiência acreditam que não têm seus direitos respeitados no país


grafico pesquisa senado


Essa é uma das conclusões da pesquisa “Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil”, feita pelo DataSenado com base num cadastro cedido pelo IBDD com 10.273 pessoas com deficiência em todas as regiões do Brasil. A pesquisa ouviu 1.165 pessoas com deficiência entre os dias 28 de outubro e 17 de novembro, sendo 759 deficientes físicos, 170 visuais e 236 auditivos.
De acordo com o resultado da pesquisa, falta atuação mais firme do Estado na prevenção e tratamento oferecidos às pessoas com deficiência. Sessenta e quatro por cento dos entrevistados disseram que a prevenção de doenças que causam deficiência tem sido pouco eficiente. Os deficientes visuais são os que mais se ressentem (76%), seguido pelos deficientes físicos (62%) e pelos auditivos (60%).
A pesquisa mostrou que, para 43% dos entrevistados, a discriminação no ambiente de trabalho ainda é uma realidade. Esse índice sobe para 63% entre os deficientes auditivos, enquanto os deficientes visuais chega a 44%, contra 36% dos deficientes físicos. Para 52% dos pesquisados, a legislação trouxe avanços na inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Mas as dificuldades ainda são sentidas entre os deficientes auditivos (33%), seguidos pelos visuais (20%) e físicos (17%).
Trinta e oito por cento do total dos entrevistados considera o emprego a área que precisa de mais atenção para que a condição de vida das pessoas com deficiência melhore. Em seguida vem saúde (22%), educação (19%), transporte (13%), habitação (5%) e lazer (3%).
A pesquisa foi apresentada e debatida no último dia 8 no Senado Federal, em Brasília, durante o Fórum Senado Debate Brasil pela diretora da Secretaria de Pesquisa e Opinião do Senado Federal, Ana Lúcia Novelli, e pela superintendente do IBDD, Teresa Costa d’Amaral. Você pode ver a íntegra da pesquisa, que inclui ainda opiniões sobre educação, informação, acessibilidade e lazer, nesses dois arquivos:



http://www.ibdd.org.br

Seminário trata da acessibilidade em espaços culturais


principal

A acessibilidade nos espaços culturais foi o tema chave do 2º Seminário sobre Inclusão da Pessoa com Deficiência, nesta terça-feira (27), no Memorial de Curitiba. O evento, dirigido aos funcionários da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), teve como destaque a palestra do secretário dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Irajá de Brito Vaz.
Irajá destacou que a garantia de acesso das pessoas a equipamentos públicos está prevista na Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. "A Fundação Cultural de Curitiba, como órgão promotor de atividades culturais, tem que levar em conta a questão da mobilidade para que todos tenham acesso aos espaços culturais da cidade”.
Após a palestra, com olhos vendados e utilizando cadeiras de rodas, os funcionários da FCC participaram de uma oficina na qual puderam sentir as dificuldades por que passa a pessoa com deficiência no seu dia a dia.  

http://www.curitiba.pr.gov.br

Virada inclusiva para comemorar o dia internacional da pessoa com deficiência


No próximo fim de semana (1 e 2 de dezembro) sera comemorado o Dia Internacional da pessoa com deficiência, com diversas atividades culturais e esportivas. Cerca de trinta cidades do estado de São Paulo estarão com atividades no Sesc e outros locais. A primeira versão da virada foi no ano passado e a tendência é que ela aumente e tenha mais atividades.
Segue a programação para quem quiser conferir em São José dos Campos:
Dia 2 de dezembro
10 horas Passeio Ciclístico. Bate –papo com o atleta Fernando Aranha e passeio ciclístico com participação dos hand bikers de São José dos Campos e ciclistas pelas ruas da cidade.
18 horas. Dois sanfoneiros cegos e um filme mudo. Com José Rosa e Amauri da Sanfona.
Direção de Lívio Tragtemberg. Exibição do filme Aitaré da Praia, de 1925, com sonorização ao vivo pelos sanfoneiros cegos José Rosa e Amauri da Sanfona. Concepção e direção musical de Lívio Tragtemberg. O filme, restaurado recentemente pela Fundação Joaquim Nabuco e Cinemateca
Brasileira, integra o Ciclo do Recife e narra a história de um pescador e seu amor impossível por Clara. 55 min. 14 anos.
Taubaté
1 de dezembro
9h30. Festival de futsal inclusivo. Jogos de futsal masculino com a participação de alunos dos cursos de Iniciação Esportiva do SESC e de instituições com trabalho voltado às pessoas com  deficiência. 120 vagas
 9h30. Jogos de xadrez para Cegos. Jogos de xadrez com a participação de pessoas com deficiência visual. Parceria com a Federação Paulista de Desportos para Cegos. 30 vagas
10 às 14h. Intervenção Artística. Intervenções com atores nos espaços de atividades da unidade retratando a temática da inclusão da pessoa com deficiência. 500 vagas
14h.  Sinestesia – “A Visão dos Dedos”. Apresentação de recursos utilizados para a escrita e a leitura em Braille, com noções de  como é a estrutura para produção de palavras e textos. A intenção é desmistificar o acesso ao conhecimento pelas pessoas cegas e ampliar o
aprendizado para outros públicos. 30 vagas
15h. Apresentação esportiva e vivência de Vôlei Sentado. Modalidade esportiva Paralímpica que surgiu da combinação entre o vôlei convencional e o Sitzbal, esporte Alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com mobilidade reduzida e que, por isso, jogam sentadas. Podem participar pessoas amputadas, paralisados cerebrais, lesionados da coluna vertebral e outros tipos de deficiência motora. 80 vagas
16h. Histórias Narradas. Quem nunca se sentiu diferente? Essa contação traz duas histórias, “O menino que não servia” e “A menina que trancava a porta” . Em uma formatação lúdica e poética, as crianças são conduzidas pelas histórias através de seus personagens que se defrontam com as diferenças. 100 vagas
Espaço de Brincar SESC Oficinas de trabalhos manuais. Oficina que desenvolve um trabalho a partir da temática trabalhada no projeto Histórias narradas. 40
vagas
16h30 Espaço de Brincar SESC Apresentação de dança.Apresentação de dança, onde os dançarinos são protagonistas e expectadores do processo de criação. 200 vagas
http://www.guiainclusivo.com.br/