segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Hands On Search Yahoo! JAPAN


Vídeo: Em uma escola de educação especial para crianças com deficiência visual no Japão utiliza a impressora 3D e a tecnologia de reconhecimento de voz. Assim, a criança fala o nome de um animal, que o computador localiza a figura e imprime em 3D. A criança com deficiência visual consegue tocar e perceber o formato do animal ou objeto. A moldura da impressão aparecem nas cores azul/vermelho/amarelo/branco. Os animais e objetos impressos em 3D foram: girafa, tiranossauro, cavalo, besouro, carro, etc. p/Yahoo Japan

UFPR abre vagas para cursos de Libras

Intérpretes da UFPR/Prograd/Napne. À esquerda, Marília Costa Pessanha e à direita, Jaqueline Stein
O Núcleo de Apoio às pessoas com Necessidades Especiais da Pró-Reitoria de Graduação e o Setor de Educação da UFPR realizam a partir de outubro quatro cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras). As inscrições abriram nesta segunda-feira (23) e podem ser feitas até o dia 30 de setembro pelo site:http://goo.gl/0qpGgO.
As inscrições deferidas vão ser publicadas no dia 4 de outubro. São 120 vagas nos níveis básico e intermediário com duração de 40 horas de aulas de outubro a dezembro próximo. O curso será realizado no Prédio Histórico da UFPR (Praça Santos Andrade).
Veja os horários de cada turma:
NÍVEL BÁSICO (COMUNIDADE) ─ 30 vagas
SEGUNDA-FEIRA ─ 14 às 17 horas Início das aulas 07/10
NÍVEL BÁSICO (SERVIDORES DA UFPR) ─ 30 vagas
QUARTA-FEIRA ─ 14 às 17 horas ─ Início das aulas 09/10
NÍVEL INTERMEDIÁRIO (COMUNIDADE) ─ 30 vagas
QUARTA-FEIRA ─ 14 às 17 horas ─ Início das aulas 09/10
NÍVEL INTERMEDIÁRIO (COMUNIDADE) ─ 30 vagas
QUINTA-FEIRA ─ 14 às 17 horas ─ Início das aulas 10/10
UFPR

Governo lança cartilha para orientar empresas sobre deficientes

folha


Para incentivar a inclusão de trabalhadores com deficiência, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo lança nesta segunda-feira (23), em parceria com a consultoria PwC, uma cartilha para orientar as empresas e combater a ideia de que a contratação gera dificuldades e acarreta custos ao setor produtivo.
De acordo com o Censo do IBGE de 2010, 46 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência mental, de mobilidade, auditiva ou visual. Uma em cada cinco pessoas com deficiência no Brasil está no Estado de São Paulo.
Nesse mesmo ano, o levantamento mostrou que 3,8 milhões de pessoas com deficiência estavam ocupadas no mercado de trabalho (formal e informal).
Parte desses profissionais só conseguiram emprego por meio da chamada "Lei de Cotas", que determina que toda a empresa com cem ou mais funcionários é obrigada a reservar 2% a 5% de suas vagas para esses trabalhadores.
Em 2010, havia cerca de 44 milhões de empregados formais no Brasil, sendo que 306 mil eram preenchidos por pessoas com deficiência, o que representa 0,7% do total. No Estado de São Paulo, dos 13 milhões de empregados formais, cerca de 100 mil eram ocupados por portadores de deficiência (0,8% do total).
"O número é pífio para um país que comemora 22 anos de vigência da chamada Lei de Cotas", afirmou recentemente a secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella. Se todas as empresas cumprissem a lei, o Brasil teria hoje mais cerca de 900 mil pessoas com deficiência empregadas.
Desde janeiro de 2005, quando o Ministério do Trabalho passou a realizar ações de fiscalização específicas para o cumprimento da lei, até maio deste ano, 220 mil pessoas com deficiência foram contratadas no país.
Apesar de haver multas para os que não cumprirem a lei (lei nº 8.213, criada em 1991), especialistas em inserção e representantes do governo reconhecem que os números estão distantes da capacidade do mercado de trabalho em empregar os portadores de deficiência.
Para a secretária, tão importante quanto fiscalizar se a lei é cumprida é preciso conscientizar o empresariado sobre a inclusão.
"ESTUDO X SALÁRIO"
O Censo do IBGE de 2010 identificou que no Brasil 2,8 milhões de pessoas com deficiência têm ensino superior completo (incluindo mestrado e doutorado), o que reforça, de acordo com a secretaria, que esses profissionais estão subaproveitados no mercado de trabalho.
Estudos recentes feitos pelo governo paulista em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) também mostram que, em média, os rendimentos do trabalho das pessoas com deficiência são 30% mais baixos que os das sem deficiência.
Nesse levantamento, a Fipe constatou que sete em cada dez pessoas com deficiência sentem pouca ou nenhuma compatibilidade entre o cargo que ocupam e a escolaridade que possuem.
Se considerado o emprego formal e informal, o rendimento médio do trabalhador com deficiência foi de R$ 834 ante R$ 1.145 do sem deficiência, segundo o Censo de 2010.
"RAZÕES PARA INCLUIR"
A cartilha lançada hoje para estimular a contratação prevê entre as principais razões para contratar a valorização da imagem da empresa perante os consumidores, os parceiros, os fornecedores e investidores.
Entre os fundos restritos a empresas socialmente responsáveis, o material cita o Fundo Ethical e o ISE da Bovespa.
A reputação da marca também deve ser melhor avaliada pelas empresas, segundo o material. Pesquisa da consultoria Hill & Knowlton cita que 72% dos executivos entrevistados reconheciam a importância da responsabilidade social para a reputação da empresa no mercado.
Outro benefício citado para incentivar a contratação é valorizar a diversidade no ambiente de trabalho. "Equipes com pessoas diversas conseguem proporcionar mais inovação por incorporarem diferentes perspectivas, experiências e visões de mundo."

Curitiba conquista verba federal para compra de equipamentos

principal
A Prefeitura de Curitiba receberá R$ 2 milhões do programa Viver sem Limites, do governo federal, para ações e programas destinados a pessoas com deficiência. O anúncio foi feito na manhã deste sábado (21) pelo prefeito Gustavo Fruet durante a assinatura no Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no Parque Barigüi.
Durante o ato de assinatura, o prefeito falou sobre algumas ações já em andamento na cidade que beneficiarão os curitibanos com deficiência. “Entregamos no final de outubro o Centro de Especialidades de Reabilitação, que está sendo implantado no Centro Hospitalar de Reabilitação, no Cabral, e está em projeto um centro-dia no Boqueirão”, contou o prefeito. Além dos recursos anunciados, R$ 250 mil mensais serão enviados pelo governo federal para a área da saúde, para ajuda no custeio desses equipamentos.
Fruet diz que a cidade reafirma o compromisso de trabalhar, em todas as áreas, na inclusão da pessoa com deficiência. Os recursos conquistados com o programa federal irão contribuir para compra de equipamentos para o centro de reabilitação.
A assinatura do pacto foi realizada durante o Dia da Cidadania Especial (Dices), com a presença de prefeitos e representantes de municípios da Região Metropolitana e dos Campos Gerais, que também aderiram ao plano.
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse, durante o evento, que antes mesmo de o Plano Viver sem Limites ser lançado a nível nacional, o governo federal já vinha conversando com Mirella Prosdocimo, secretária municipal da Pessoa com Deficiência. “Curitiba foi uma das primeiras cidades a aderir ao plano para promover uma realidade diferente e melhor para a pessoa com deficiência. Mirella foi nossa consultora e hoje é uma grande parceira”, disse.
O Plano Viver sem Limites está estruturado em quatro eixos (educação, saúde, assistência social e acessibilidade). Prevê, entre outras ações, veículos para o transporte escolar acessível, bem como recursos para adaptação arquitetônica em escolas e instalação de salas de recurso multifuncionais. “Só para ter ideia, mais de 1,2 milhão de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida foram construídas com acessibilidade. Nosso objetivo é a inclusão da pessoa com deficiência”, disse o secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira.
O plano usa as metas da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU, que foi ratificada pelo Brasil com equivalência de emenda constitucional. Promove a articulação de políticas governamentais de acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade. Tem ações desenvolvidas por 15 ministérios e a participação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), que trouxe as contribuições da sociedade civil. O Viver sem Limite envolve todos os entes federados e prevê um investimento total de R$ 7,6 bilhões até 2014.
Estiveram presentes, também, no ato de assinatura ao plano a vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, a presidente da Fundação de Ação Social, Marcia Oleskovicz Fruet, os vereadores Pedro Paulo – líder do prefeito -, Professora Josete, Pier Petruzziello, Jonny Stica, os deputados federais Marcelo Almeida e Angelo Vanhoni e o deputado estadual Tadeu Veneri.
Dia da Cidadania Especial
Durante todo o sábado (21), no Parque Barigüi, foi realizado o Dia da Cidadania Especial, com atividades de lazer, cultura, esporte, saúde, e serviços prestados por diferentes órgãos públicos, instituições de ensino e instituições que atendem a pessoa com deficiência. “Estamos no parque para mostrar à sociedade que as pessoas com deficiência têm de ser tratadas com normalidade. Somos ativas, produtivas e protagonistas de nosso destino”, disse Mirella Prosdócimo, secretária da Pessoa com Deficiência de Curitiba.
Barracas com produtos feitos artesanalmente pelas entidades, serviços gratuitos ao público, informações sobre os tipos de deficiência e muitas atividades de cultura e lazer foram aproveitadas por quem passava pelo local. “Vim ver de perto. É gratificante poder me incluir nesta festa”, disse Aurélia Duarte Schwantes, de 73 anos, que acompanhava a neta, Martina, de 13 anos, adolescente com deficiência.

Empresas e sociedade discutem a inclusão da pessoa com deficiência


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A política municipal da pessoa com deficiência e o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência foram apresentados na manhã desta sexta-feira (20) pela secretária Mirella Prosdocimo, durante a 6ª Reatiba.
Foto: Valdecir Galor/SMCS




A política municipal da pessoa com deficiência e o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência foram apresentados na manhã desta sexta-feira (20) pela secretária Mirella Prosdocimo, durante a 6ª Reatiba - evento sobre Reabilitação, Inclusão e Tecnologia promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).
"O Reatiba faz parte da caminhada na luta pela garantia de direitos da pessoa com deficiência", disse Mirella. Ela aproveitou o evento para solicitar às empresas e indústrias do Paraná que abram vagas para contratar pessoas com deficiência. "Além da contratação, precisamos que haja a retenção deste trabalhador, com um plano cargos e salários para seu crescimento profissional", afirmou.
Mirella disse ainda que o Brasil possui uma das melhores legislações para a pessoa com deficiência. "Isso é uma grande conquista, mas nem tudo tem sido colocado em prática. Avançamos muito na garantia de direitos, mas ainda precisamos nos unir, trazer a pessoa do deficiência mais perto do seu protagonismo", esclareceu a secretária.
O Reatiba é um encontro promovido anualmente pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, do Sesi.Tem como objetivo oferecer um espaço de integração entre empresas e sociedade para discutir ações de inclusão. É um chamado às empresas para o processo de  inclusão e exercício da responsabilidade social corporativa.
Nesta sexta edição, foram apresentados temas de relevância na área, como a Inclusão da Pessoa com Deficiência no Estado do Paraná, pela Procuradora do Ministério Público do Trabalho do Paraná, Thereza Cristina Gosdal, e  o Emprego Apoiado, abordado por Alexandre Prado Betti, que trata de uma metodologia consolidada em vários países e que busca se firmar no Brasil como alternativa viável para pessoas com incapacidade mais significativa - grupo tradicionalmente excluído do mercado de trabalho.
Também foi debatida, em mesa redonda, a Lei de Cotas e a aplicabilidade desta lei como inclusão da pessoa com deficiência. A Lei de Cotas completou 22 anos em 2013 e prevê que toda empresa com 100 ou mais funcionários deve destinar de 2% a 5% (dependendo do total de empregados) dos postos de trabalho a pessoas com alguma deficiência.

SEDPCD