segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Chuva causa estragos em escola para deficientes

Atendimento no local será suspenso por causa dos estragos


Na tarde desta quinta-feira (09), um forte temporal assolou o município de Campo Largo, na RMC. A chuva e os ventos fortes causaram estragos em várias partes da região central. Um dos prédios afetados foi a sede da Escola de Reabilitação de Crianças Excepcionais (ERCE), uma entidade sem fins lucrativos que há anos desenvolve trabalho social, atendendo a pessoas portadoras de necessidades especiais. O prédio, muito antigo, necessita urgentemente de reformas. Diretores da instituição reclamam da falta de apoio da Prefeitura Municipal.
Os diretores da ERCE afirma que a situação é gravíssima. Após o temporal, muitos equipamentos foram danificados. O atendimento será paralisado. O secretário de Educação, Norton Potter, visitou o prédio momentos após o ocorrido mas, segundo os representantes da instituição, nenhum compromisso foi assumido pelas autoridades municipais.

Um documento enviado ao Prefeito Municipal Edson Basso (anexo) pelo então Senador Flávio Arns revela que foram destinados R$ 1,2 milhão para a ERCE. Esse dinheiro sequer chegou as mãos da associação erceana. 



Efeitos ainda não se fazem sentir nas pessoas com deficiência


Efeitos ainda não se fazem sentir nas pessoas com deficiência
O presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), Humberto Santos, afirma que os efeitos do Plano de Emergência Social (PES) "ainda não se fazem sentir" na área das pessoas com deficiência.
As pessoas com deficiência são uma área considerada prioritária pelo Governo no PES, anunciado há seis meses, com uma aposta na empregabilidade destas pessoas e no "lançamento do programa Rampa para promover a mobilidade dos deficientes motores nas cidades portuguesas".
Fazendo um balanço do programa, Humberto Santos afirma: "Ainda não estamos a conseguir ver luz ao fundo do túnel no que diz respeito a mudanças e melhorias significativas".
"Aquilo que continuamos a sentir ao nível dos centros de atendimento que a associação tem é que, na verdade, ainda não se fazem sentir os efeitos do Programa de Emergência Social no que diz respeito às pessoas com deficiência", disse à agência Lusa.
O responsável receia que, caso não venham a ser adotados instrumentos de concretização, o PES "pode muito bem cair naquele quadro, bastante vasto, de mais do mesmo. Ou seja, ótimas ideias, ótimas intenções, mas que não têm força de transformação de quotidianos" de sofrimento e exclusão social.
Relativamente à aposta no emprego, o responsável diz que o "texto [do PES] é difuso": "Não percebemos de que forma o Governo pretende promover a empregabilidade destes cidadãos, se considerarmos que este grupo social está confrontado com uma elevada taxa de desemprego comparativamente com outros cidadãos".