domingo, 28 de julho de 2013

Criança deficiente sofre preconceito de caixa de mercado!!!Precisa-se CONSCIENTIZAÇÃOOO!!

Sexta-feira a noite fomos ao Supermercado EXTRA do alto da XV, fizemos nossa compra e quando eu meu marido e meu filho fomos para o caixa preferencial, a senhora que estava ali se recusou a nos atender alegando que meu filho já era grande o suficiente para andar. Meu filho tem 3 anos é Autista, tem paralisia cerebral e epilepsia, no momento falei para ela que ele é uma criança com deficiência e por isso estávamos ali, e ela soltou a seguinte frase:"Agradeça a Deus pelo teu filho não parecer que tem deficiência.” 

Perguntei a ela, se deficiência fosse aparente o que eu deveria fazer? 

Esse tipo de coisa me faz refletir sobre como estamos em uma sociedade apegada demais a estereótipos, e baseada neles acredita que tem o direito de julgar. Meu filho não tem que ter um carimbo na testa avisando que é uma criança com deficiência, deve ser respeitado acima de tudo por ser um ser humano. 

Sim ele é deficiente, não aparenta pois tem controle de tronco e já consegue trocar alguns passinhos sozinho, tudo isso a custa de 3 anos de fisioterapia, terapia ocupacional, hidroterapia, estímulos de todos os possíveis, enquanto alguns ficavam enroladinhos no frio, e dormiam até mais tarde nós aqui acordávamos cedo e nosso bebê, estivesse frio ou calor, estivesse ele com sono ou não, era remexido e esticado. Nunca fizemos ele passar por isso para que sua deficiência não ficasse aparente, fizemos isso para que ele pudesse ter uma melhor qualidade de vida. Sim ele é criança com deficiência , e não ou vou dizer que me orgulho disso pois eu permitiria que fosse arrancada qualquer parte de meu corpo para que ele não fosse, para que ele não sofresse, e não estou falando dos tratamentos porque acho até que ele se diverte, estou falando do PRECONCEITO.

Depoimento por Daiane Kock