quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mirella Prosdocimo assume Secretaria da Pessoa com Deficiência


principal

A especialista em inclusão Mirella Prosdocimo é a nova secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Curitiba. Ela foi recebida nesta quinta-feira (31) pelo prefeito Gustavo Fruet e irá substituir o até então titular da pasta, Ronaldo Vadson Schwantes, que pediu para ser substituído devido a problemas de saúde. Schwantes ocupará o cargo de assessor especial do prefeito.
Mirella Prosdocimo é conhecida por sua atuação em prol da pessoa com deficiência.  Ela disse que pretende seguir à risca a recomendação do prefeito, de atuar em conjunto com as outras secretarias.
“Fiquei muito feliz com o convite. Fazer parte da equipe do Gustavo Fruet é uma honra. Fico contente de saber que a inclusão de pessoas com deficiência é uma das prioridades da nova administração e quero dar minha contribuição para  melhorar de vida destas pessoas”, comentou.
Vítima de um acidente de trânsito, há 20 anos,  a nova secretária é tetraplégica e um exemplo de superação. “Nos primeiros dez anos fui bastante limitada, mas descobri  que é possível  superar o problema e levar uma vida ativa”, afirmou.
Formada em Letras, pós graduada em Educação Especial e Inclusão e consultora, ela tornou-se um referência na área. Foi a idealizadora da campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto”, que buscava conscientizar as pessoas para que não ocupem vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência.
O vídeo da campanha foi um grande sucesso, com mais de 5 milhões de acessos nas redes sociais, no ano passado. “Conseguimos uma mobilização muito grande de pessoas que, até então, não tinham ligação próxima com o assunto”, disse ela.
O currículo da nova secretária
Mirella Prosdocimo é formada em Letras pela Universidade Tuiuti, em 2007, e pós-graduada em Educação Especial e Inclusão – pela mesma universidade, também em 2007 – e em Gestão Social e Sustentabilidade, pela Universidade Positivo, em 2012. É consultora especializada em inclusão e na preparação de ambientes para receber pessoas com deficiência.  

http://www.curitiba.pr.gov.br/

Garota começa a ouvir do lado direito após implante inédito em Goiás


Menina de 13 anos colocou protése auditiva na terça-feira (29).
Equipamento recebe som através do osso da cabeça, explica médico.



G1

Pela primeira vez em Goiás, foi realizado o procedimento cirúrgico que faz a ativação de uma prótese auditiva. Após seis meses de tratamento, uma menina de 13 anos que tinha deficiência auditiva no ouvido direito começou a ouvir perfeitamente. Ela recebeu o implante de uma prótese auditiva fixada no osso, na terça-feira (29), em Goiânia.
“Ela não tem uma orelha por uma má formação congênita e, por isso, não ouvia. Quando a pessoa perde a audição de um lado, a gente coloca o aparelho parafusado na cabeça e, através do osso, o som é conduzido para o lado que estava surdo”, explica o médico otorrinolaringologista Márcio Caetano Vaz.
A fonoaudióloga Viviane Botelho explica o processo: “Ela tem um sistema ósseo integro e, onde tem a vibração óptica, o aparelho vai conseguir estimular o outro lado do ouvido, pois nossa audição funciona dessa forma”.
Os especialistas garantem que a menina voltou a ouvir normalmente e terá apenas que redobrar os cuidados com a higiene no local.  “Ela vai poder lavar o cabelo normalmente, mas tem que tomar cuidado para que não aconteça qualquer tipo de infecção no local”, ressalta a fonoaudióloga.
De acordo com a equipe médica que realizou o implante, a cirurgia poderá ser oferecida na rede publica de saúde.

Home - Espro - Ensino Social Profissionalizante


bay:https://www.facebook.com/groups/188316091209701/
olá,
acabo de falar com assistente social Marisa da Espro. Ong que trabalha com capacitação para o mercado de trabalho. Em Curitiba eles estão começando o trabalho com Pcd.
abaixo info de curso que está sendo oferecido para jovens de baixa renda:

Estamos montando turmas para o curso de formação para o mundo do trabalho em parceria com o instituto HSBC, para jovens de 15 anos completando 16 até maio/13 até 21 anos de idade, cursando a partir do 9º ano ou já concluido, pode ser também CBJA.

O curso terá uma duração de 320 horas, aproximadamente 4 meses de segunda à sexta feira, no período da manhã inicia 8:00 e encerra-se às 12:00
à tarde inicia 13:30 e encerra-se às 17:00.

Após o termino do curso os jovens formados poderão ser selecionados e encaminhados para vagas do HSBC, bem como outras vagas das empresas parceiras do ESPRO.

Nosso foco é atendimento a adolescentes/jovens em situação de vulnerabilidade e risco social, e os jovens selecionados para o curso terão ajuda de custo com vale transporte e o lanche, para poder frequentar o curso.

O curso iniciará no dia 14/02/13, e as avaliações sociais serão feitas até o dia 08/02/13.

Por gentileza entrar em contato e agendar horário com Assistente Social Marisa.


atenciosamente
Marisa Martins
Assistente Social |marisa.martins@espro.org.br | Fone: 41 3075 2771

http://espro.org.br/

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Estudantes elaboram manual de acessibilidade para televisão


A preocupação em tornar acessíveis às programações da televisão brasileira, além da curiosidade em saber se existia algum mecanismo de acesso destinado a pessoas com deficiência visual e auditiva, levou duas estudantes de Jornalismo do Centro Universitário do Norte (Uninorte), a desenvolverem uma pesquisa sobre as ferramentas que as TVs da região dispõem para inserir esse determinado público.
Mulher fazendo sinal em Libras, ao lado de uma câmera de televisão
Intitulado "Manual de acessibilidade: Televisão acessível, e agora o que fazer?", o estudo aborda como as TVs públicas do Amazonas lidam com a obrigatoriedade de uso dos quatro recursos que devem ser disponibilizados pelas emissoras: libras, audiodesrição (AD), dublagem e legenda oculta (close caption). As autoras são as estudantes Jamile Galvão e Fabiana Ferreira.
Durante sete meses, as acadêmicas estudaram a lei que estabelece as normas de acessibilidade e fizeram a análise de quais televisões públicas oferecem e exercem tal atividade. Segundo Jamile, foi durante a coleta que surgiu a ideia de se fazer um manual de como fazer TV para pessoas com deficiência visual e auditiva de forma simplificada.
Ainda de acordo com Jamile, a ideia foi elaborar um manual com uma linguagem didática. No manual, além de constar a lei que estabelece a obrigatoriedade de uso da dublagem, legenda oculta e audiodescrição, há também os conceitos de cada item existente na lei, facilitando o processo de entendimento por parte das emissoras.
O trabalho foi bem aceito na comunidade acadêmica e a dupla pôde apresentar no Congresso Nacional de Audiodescrição, realizado em Juiz de Fora, em 2012, além de ter ganho patrocínio para tiragem das primeiras cópias do manual.
Neste ano, o manual será apresentado na Feira Internacional de Tecnologia Assistiva (http://www.reatech.tmp.br/) , em São Paulo, além da previsão de chegar às livrarias ainda no primeiro semestre, pela editora Curupira, que desenvolve projetos na área de tecnologia assistiva, do qual estudantes fazem parte.
Fonte: CIÊNCIA em PAUTA, por Laize Minelli

O Direito é um Direito de todos!


O Direito é um Direito de todos!


http://www.avaaz.org/




Uma norma existente há 10 anos impede que advogados façam atendimentos pro bono (sem cobrar) para pessoas físicas. Quem violar a norma pode ter sua OAB suspensa ou até caçada. Em SP, 29,5 milhões de pessoas não podem pagar um advogado. A Defensoria não consegue atender a demanda. Não é possível que uma norma prive tantos cidadãos de receber ajuda de advogados voluntários! Nos EUA, a prática pro bono é recomendada e algumas vezes exigida. Aqui no Brasil, um País marcado por tantas e tão profundas desigualdades, ela é proibida. O Ministério Público Federal realizará Audiência Pública para debater a questão no dia 22/02, 6ª feira, às 14 h, na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2.020. A causa já tem o apoio de alguns dos maiores juristas do País, como o ministro do STF, Gilmar Mendes e o ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Jr. Na audiência, o MPF ouvirá a OAB e representantes do Instituto Pro Bono, criado em 2001 para promover o acesso à Justiça. A sessão terá acesso livre ao público.

A sexualidade e a Lesão Medular: o que queremos saber e temos receio de perguntar!


Entrevista com Dra. Maria Ribeiro da Cunha
P.: Existem vários tipos de sexualidade, e a de um lesionado medular será necessariamente diferente. Isto é muitas vezes um factor de insegurança, tanto para o lesionado, como para a(o) sua(seu) companheira(o). Qual entende que seja a melhor abordagem à questão? Para a Dra. que realiza trabalho nesta área, existe algum profissional de saúde mais vocacionado para este tipo de questões?
Em 2002 a OMS definiu a sexualidade como sendo: “um aspecto central do ser humano ao longo da vida, englobando o sexo, identificação do género e seu papel, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução”.
A lesão medular tem um impacto muito significativo na diminuição do desejo sexual por algumas das suas consequências físicas e psicológicas, como sendo: a dependência de 3ª pessoa, a inversão dos papéis nas relações pessoais, a dor, a espasticidade, a limitação da mobilidade, as deformidades físicas, o medo de descontrolo esfincteriano, a depressão, entre outras.
Assim, a questão da função sexual, entendida pelos lesionados medulares como uma das suas principais preocupações na fase subaguda e crónica da lesão, deverá ser abordada no contexto da sua reabilitação integral e abrangente, de uma forma natural e, como em todas as outras vertentes, recorrendo a uma equipa pluriprofissional.
Além da explicação daquilo que acontece em termos fisiopatológicos na lesão medular, com repercussão na função sexual, deverá ainda ser aconselhado tentar uma mudança na conceptualização da sexualidade, no sentido de uma menor “genitalização” do acto sexual, procurando outras formas e manifestações de relação com a(o) parceira(o), de prazer e de satisfação.
O modelo PLISSIT sugere o profissional com competências mais adequadas à abordagem desta área:
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Existem ainda programas de reabilitação psicossexual muito válidos. Têm geralmente a duração de seis-oito semanas, com sessões de grupo (misto) semanais, com duração de uma hora, sendo encorajada a participação dos doentes e respectivo(a)s companheiro(a)s.
Nestas sessões, são geralmente abordados diferentes temas como por exemplo: a resposta sexual humana e factores que podem afectar essa resposta, efeitos da lesão medular sobre a sexualidade, sexualidade e incontinência, e sexualidade, casamento e divórcio, procurando-se aqui incentivar a partilha de experiências e a interacção dos doentes.
P.: A lesão medular implica limitações físicas, em que se incluem a função sexual. Obviamente, a gravidade desta disfunção irá variar com o tipo de lesão. Pode traçar-nos um esquema das principais repercussões nesta vertente, distinguindo o que pode acontecer no caso do homem e no caso da mulher?
De uma forma genérica, e para lesões completas, podemos resumir as alterações mais frequentes segundo o quadro seguinte:
Imagem
Nas lesões incompletas, os achados são variáveis, dependendo do grau de preservação medular.
P.: Para as pessoas nesta condição que pensam em ter filhos, as dúvidas são muitas e frequentemente pouco esclarecidas. A nível físico, quais os condicionamentos de um lesionado medular para a maternidade ou paternidade?
Geralmente, lesionados medulares do género masculino apresentam subfertilidade devido a alterações ejaculatórias e patologia seminal. Muitos doentes são jovens e desejam a paternidade biológica. Nestes casos, deve ser avaliada a possibilidade de ejaculação por métodos naturais (possível em poucos casos), ou utilizando diferentes métodos de obtenção seminal (vibroestimulador, electroestimulador anal). Quando é necessário melhorar qualidade do sémen, pode ser implementado um protocolo para diminuir a estase do fluído prostático, através de ejaculações regulares (aproximadamente uma extracção por semana) com o auxílio de electroejaculadores ou vibradores penianos.
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Realiza-se também o seminograma com avaliação do volume seminal, pH, cor e viscosidade, vitalidade e concentração dos espermatozóides. Dependendo dos resultados, os doentes podem ser ensinados a realizar auto-inseminação em casa (com colheita de sémen por métodos naturais ou com um vibroestimulador pessoal e posterior introdução intra-uterina com seringa). Caso não se obtenha um resultado positivo, é tentada uma inseminação, utilizando técnicas de selecção espermática.
Nas situações em que nenhum dos métodos atrás referidos é eficaz, os doentes são encaminhados para uma instituição especializada para realização de punção-aspiração testicular com agulha fina e técnicas de fertilização por microinjeção espermática.
No  caso das mulheres, há que esclarecer que a fertilidade, após um período de amenorreia inicial pós-lesão (4, 6 ou 8 meses), não será geralmente afectada, pelo que precisam de usar um método contraceptivo (de preferência preservativo lubrificado) se não quiserem engravidar. Os anticoncepcionais orais estão desaconselhados pelo risco aumentado de trombose venosa profunda ou tromboembolismo pulmonar. Além disso, apesar de não ser obviamente desencorajado, devem referir-se os riscos em que as lesionadas medulares podem incorrer com uma gravidez, como por exemplo: maior probabilidade de úlceras de pressão, insuficiência venosa, tromboembolismo, infecções urinárias, aumento da espasticidade ou diminuição da função pulmonar.
P.: Para terminar, tem conhecimento de algum tipo de produto de apoio nesta área que possa ser útil? Existe algum grupo de apoio que se debruce sobre este tema?
A medicação oral é a primeira linha no tratamento da disfunção sexual masculina pós-lesão medular, seguida da medicação intracavernosa.
Muito raramente (em casos refractários à medicação ou se esta está contra-indicada), podem ser utilizados anéis constritores ou sistema de vácuo para obter uma erecção suficiente para a penetração. O último recurso será o tratamento cirúrgico, com colocação de prótese peniana ou de estimulador de raízes sagradas.
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Não tenho conhecimento que haja actualmente algum grupo de apoio especificamente neste área em Portugal, além das existentes consultas de Reabilitação Sexual em Serviços de Medicina Física e de Reabilitação (infelizmente ainda escassas) e algumas associações/grupos de lesionados medulares que divulgam informação de diversos temas. Poderá ser uma boa ideia para um projecto futuro!
Fonte: Fisioinforma

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Adaptação em um van escolar

Adaptação em Van Escolar, serviço realizado na 

                          Mecânica Beto

Curtiu o resultado?

Inclusão: 7 professoras mostram como enfrentam esse desafio


Educadoras compartilham a experiência de ensinar alunos com necessidades educacionais especiais. As soluções sempre envolvem o trabalho em equipe

bay:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/inclusao-7-professoras-mostram-como-enfrentam-esse-desafio-639054.shtml?page=5

Como a tecnologia pode melhorar a aprendizagem de alunos com deficiência?
Daniela e Vinícius. Foto: Eduardo Lyra
"A tecnologia pode ser uma grande parceira no processo de inclusão. Se planejada conjuntamente entre o professor e o responsável pelo AEE, de acordo com as necessidades de cada aluno, ela amplia a possibilidade de ele realizar as atividades propostas em sala." Daniela Rodriguez Mariano, professora de AEE da EBM Intendente Aricomedes da Silva, em Florianópolis.
Existem inúmeros materiais que podem auxiliar o aluno com NEE. Desde um lápis adaptado até um software, tudo é tecnologia. O desafio é descobrir o que existe ou pode ser criado para beneficiar cada criança. Na EBM Intendente Aricomedes da Silva, em Florianópolis, os softwares que ajudam na comunicação alternativa têm sido uma importante ferramenta para Daniela Rodriguez Mariano, responsável pelo AEE. A comunicação por imagens é o meio utilizado pelos professores para trabalhar os conteúdos com Vinícius Souto de Souza, 14 anos, aluno do 8º ano que tem paralisia dos membros inferiores (mielomeningocele) e é surdo.

Em parceria com os professores e uma auxiliar, Daniela utiliza um software que facilita a seleção e a padronização de imagens de acordo com os conhecimentos do garoto e o assunto a ser trabalhado. As figuras são colocadas em um vocalizador - aparelho que emite voz gravada ou sintetizada -, que permite que os demais estudantes e o professor ouçam as respostas dele. "São grandes os avanços em relação à rotina e ele já consegue trabalhar em grupo."

Nem sempre o acesso a tecnologias como a usada por Daniela está garantido na escola, mas há alternativas, como as pranchas de comunicação feitas com desenhos ou fotos. Quem leciona na sala regular pode indicar seus objetivos para o responsável pelo AEE. Com base nisso, ela seleciona imagens adequadas ao que será trabalhado. Esse profissional é sempre o mais indicado para pensar em novos recursos, que podem ser testados no contraturno e, depois de comprovada sua eficácia, demonstrados para o professor da sala. "A busca por essas tecnologias é um trabalho individualizado, que se baseia no cotidiano do aluno e no que ele demanda ao longo do tempo em que está na escola", explica Rita Bersch, fisioterapeuta e coordenadora do curso de especialização em AEE da Universidade Federal do Ceará (UFC).

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OS DESAFIOS DO TERAPEUTA OCUPACIONAL


Se você assistiu à novela “Viver a Vida”, da Rede Globo, deve ter visto as profissionais que estão sempre ao lado da personagem Luciana, interpretada pela atriz Alinne Moraes. Tetraplégica após um acidente de trânsito, ela precisou ter seus movimentos estimulados por pessoas pacientes, atenciosas e precisas. Essas especialistas são terapeutas ocupacionais.

A Terapia Ocupacional, conhecida no meio técnico como TO, é uma profissão de nível superior e com formação e regulamentação próprias, mas muita gente ainda não sabe como funciona esse trabalho. A profissão começou a ser conhecida como é atualmente, a partir 1915.

Foi nessa época que o norte-americano William Dunton publicou o livro “Occupational Therapy: manual for nurses” (Terapia Ocupacional: manual para enfermeiras) e criou a primeira escola na área, em Chicago (EUA). Ele foi impulsionado pela necessidade de tratar os soldados que voltaram feridos da Primeira Guerra Mundial. No Brasil, o primeiro curso surgiu na Universidade de São Paulo (USP), no fim da década de 1950. A profissão, no entanto, só foi regulamentada em 1969.

Preocupados em melhorar o dia a dia de seus pacientes, os terapeutas possibilitam meios para que os clientes realizem as atividades elementares para suas vidas de maneira autônoma. Por isso, em geral, atendem pessoas que passaram a lidar com dificuldades físicas, emocionais e mentais bruscamente, devido a acidentes, ou que já nasceram com limitações. O tratamento é baseado, no geral, em três pilares: a busca do autoconhecimento desse indivíduo, a aceitação dele e a adaptação à realidade vivida.

 

"Minha Casa Minha Rua"


A terapeuta ocupacional Renata Queiroz trabalha há quatro anos na Associação Minha Casa Minha Rua, ONG da área social que mantém um centro de convivência para a população adulta que vive embaixo do viaduto do Glicério, em São Paulo. O local, chamado de casa pelos participantes, funciona somente durante o dia e oferece, devido a um convênio com a prefeitura, alimentação e banho para 200 pessoas por dia.

Renata explica que o objetivo da ONG não é oferecer serviços básicos, e sim “reconhecer as pessoas em situação de rua como sujeitos de direito, construir trabalhos socioeducativos para eles e estimular a motivação para que reconheçam que são capazes de produzir mudanças em suas vidas.”

A Associação tem vários grupos, dos quais quem se associa pode participar. E Renata explica que são os próprios moradores de rua que fazem o trabalho acontecer. “Eles são estimulados a participar do atendimento que é oferecido na casa, onde tudo é feito em esquema de mutirão. Essa é uma forma de estimular quem participa a se sentir útil e produtivo.”A terapeuta ocupacional revela que muitas dessas pessoas conseguem recuperar a autoestima, podendo, então, cuidar de si mesmas e ajudar nas atividades da casa. Algumas obtém empregos, saem das ruas e retomam suas vidas, mantendo ainda os laços com a instituição, que se tornou referência para a população de rua.

A ex-moradora de rua Lúcia (nome fictício) frequentou o grupo de artesanato por cerca de dois anos. Ela tem uma certa dificuldade no raciocínio e aprendizado, mas sob a supervisão de profissionais como Renata, aprendeu a fazer bijuterias e começou a vendê-las. Depois de um tempo, voltou para a casa da mãe, em São Vicente, no litoral paulista. Hoje, vende colares em uma barraca na praia e ainda faz visitas regulares aos amigos da associação.

Igor (nome fictício) também frequentou o local durante muito tempo e conseguiu se recuperar. Como a maioria dos moradores de rua, era alcoolatra. Atualmente, ele trabalha na casa como técnico de manutenção, saiu das ruas e está completamente saudável.


http://www.portalvital.com/sua-vida/terapeuta-ocupacional/os-desafios-do-terapeuta-ocupacional

CUIDADO COM A POSTURA



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Governos paulista e federal anunciam Centro Paraolímpico Brasileiro


O Centro, quarto do gênero no mundo, terá 94 mil m² e será instalado no Parque Fontes do Ipiranga, na capital paulista.

Nadador em piscina
Na última sexta-feira (25) aconteceu o anúncio oficial da construção do Centro Paraolímpico BrasileiroSite externo., no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. O Centro, quarto do gênero no mundo, terá 94 mil m² e será instalado no Parque Fontes do Ipiranga, na capital paulista.
Inúmeras autoridades estiveram presentes, entre elas a presidente da República, Dilma Rousseff, a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo.
Em sua fala, Linamara Battistella falou sobre a importância de um Centro como esse, que além de ter impacto no esporte, terá também na saúde. "O projeto é inovador, reúne em um só parque condições de alojamento e laboratório avançado de avaliação da condição física”.
A secretária apresentou ainda um vídeo com todas as informações sobre o espaço, que contará com sete ambientes, além de centro aquático, piscina olímpica e semiolímpica, academia para apoio, condicionamento físico e pista de treinamento. A primeira etapa do projeto tem previsão de início de licitação em maio deste ano e a segunda etapa está prevista para novembro.
O governador Geraldo Alckmin destacou a presença dos atletas do Time São Paulo e lembrou-se do aniversário da capital paulista, comemorado na mesma data. "São Paulo nasceu em torno de uma capela e de uma escola, e não há melhor maneira de comemorar o aniversário de São Paulo com outra escola, uma grande escola que é o Centro Paraolímpico Brasileiro. Quero cumprimentar nosso “Time São Paulo”, nossos atletas, que são nossa grande inspiração”.
A presidente Dilma Rousseff ressaltou que o Centro é a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. “Precisamos garantir instalações que vão dar sustentação para que tenhamos, não somente dentro das quadras, mas fora delas, aquele desempenho que o Brasil quer ter”.

Cadeirantes famosos rasgam o verbo sobre as dificuldades do dia-a-dia!

AIESEC no Brasil - O Diferencial do Intercambista

 

diversidade-voluntariado

A força do voluntariado

  |  Postado por: Magali Pereira28 de janeiro de 2013
Viver experiências e não apenas acumulá-las. Contribuir para o crescimento de outras pessoas com o seu trabalho. Impactar crianças, jovens e organizações com suas habilidades e conhecimentos. Conhecer novos pontos de vista. Essas são apenas quatro frases simples que mostram o quão poderoso e recompensador é ovoluntariado.
E por acreditar nessas e outras definições sobre os benefícios do trabalho voluntário que a AIESEC, através de seus escritórios espalhados pelo Brasil, busca engajar cada vez mais jovens no programa de intercâmbio voluntário ‘Cidadão Global’.  Em 2012, mais de mil estudantes deixaram o Brasil para transformar sua visão de mundo, impactando realidades completamente diferentes.
Alguns desses jovens compartilharam com a gente ano passado os seus depoimentos e nós reunimos todos em um álbum especial no Facebook. China, Índia, Egito, Ucrânia, Colômbia e Mocambique foram alguns dos destinos dos nossos intercambistas. Uma inspiração e tanto para quem está animado a viver essa experiência em 2013.
http://aiesec.blog.br/

Mal de Parkinson causas, sintomas e tratamentos.


Mal de Parkinson causas, sintomas e tratamentos. Para obtermos o sucesso no controle e tratamento do Mal de Parkinson é muito importante compreender suas características. A Doença de Parkinson surge após os 55 anos e apresenta-se em 1% da população idosa. O processo fisiopatológico inicia-se com a degeneração, progressiva negra mesencefálica, do cérebro. O diagnóstico é feito pelo quadro clínico e pela exclusão de outras doenças. Os sintomas mais comuns são o tremor de repouso do tipo “contar dinheiro”, lentidão dos movimentos (bradicinesia) e rigidez dos membros que “destrava aos poucos” nomeada de “rigidez em roda-dentada”. Porém nem todos os pacientes apresentam esta tríade ou apresentam sintomas sutis. Acesse e veja mais: http://ow.ly/herYm

domingo, 27 de janeiro de 2013

‘Sinto que nasci de novo’, diz Pedro Leonardo após acidente


Fantástico visitou a fazenda do cantor Leonardo, onde seu filho, Pedro Leonardo, se prepara para a etapa final de sua recuperação


G1
O Fantástico foi até o interior de Goiás, para a fazenda do cantor Leonardo. É lá que seu filho, Pedro Leonardo, se prepara para a etapa final de sua recuperação. Pedro se acidentou depois de um show em Uberlândia (MG) em abril de 2012. Ficou 81 dias internado; 30 em coma.
São 40 minutos de voo de Goiânia até a fazenda. É lá que o Leonardo costuma reunir todos os anos os seis filhos durante as férias. Por isso, é um momento muito especial para o Pedro e para toda a família depois de tudo que aconteceu.
Renata Ceribelli: Olha só a mordomia em que a gente encontrou o Pedro. Só quer sossego?
Pedro Leonardo: Aqui é só sossego.
Tem bastante gente na fazenda. Dos seis filhos de Leonardo, cinco já chegaram. Além do Pedro, tem o Mateus, de 15 anos, a Jéssica de 18, o José Felipe, de 14, e o João de 10. Cada um de uma mãe diferente. E tem a Taís, que não é filha de Leonardo, mas também é irmã de Pedro por parte de mãe.
Pedro: Estar aí com a minha família neste momento é fantástico. Mas, para mim, voltar aqui depois de tudo, depois de tudo que eu passei. É a primeira vez que eu volto. É uma vitória, é uma luta, é uma paz, sabe? Estou aqui com a minha filha, vejo ela correndo na varanda dia e noite. Minha mãe atrás, a mãe dela atrás.

Renata: Como é que está a sua recuperação? De um a cem, você diria que você está.
Pedro: 98.
Renata: O que falta?
Pedro: Falta só o manguito do ombro. É um nervo que permite mexer o ombro. Não é uma cirurgia complicada nem de risco.
Renata: Sua fala está perfeita?
Pedro: A fala está melhorando. “Melhorando” era uma palavra que eu não falava de jeito nenhum.
Renata: Mas o que você já evoluiu com a fonoaudiologia já te permite subir em um palco e cantar?
Pedro: Sem problemas. Eu me sinto bem demais cantando. As dificuldades na hora em que você está cantando não são invencíveis. A dificuldade pode ser grande ou pequena, mas é certeza que você vai vencer.
Renata: Pedro, o que você se lembra do acidente? Qual a última imagem que você se lembra antes do acidente?
Pedro: Não me lembro. Nenhuma.
Renata: Quando você vê tudo que aconteceu com você o que você pensa? O que sente?
Pedro: Cara, eu sinto que eu nasci de novo.
Renata: Qual foi o momento mais difícil?
Pedro: O que mais me incomodou foi a voz. Minha extensão vocal diminuiu demais.
Renata: Isso para um cantor sertanejo é terrível, não é?
Pedro: É, porque eu sempre cantei lá em cima, sempre. Então, eu queria voltar a ser o que eu era.
Renata: Você já tá 98%...
Pedro: Só faltam esses dois. Relaxa, Relaxa.
Renata: A fonoaudióloga vai tirar essa graça do seu sotaque? Você vai falar só falta esses dois? Ou vai continuar falando só “farta” esses dois?
Pedro: Só “farta” esses dois. É isso mesmo. Esse é o Pedro Leonardo.
E o pai de Pedro Leonardo é de quem, com certeza, ele herdou o lado otimista e brincalhão.
“Tudo tem um gosto especial. A gente estar aqui podendo relembrar tudo que aconteceu com alegria hoje, porque foi uma vitória muito grande. A gente vê a melhora dele, a cada dia que passa ele está melhor”, diz o cantor Leonardo.
Leonardo está tão feliz com a recuperação de Pedro que faz um convite ousado: ele quer que o filho volte a montar a cavalo pela primeira vez depois do acidente. Pedro aceita. Ainda precisa de ajuda mas depois é só diversão.
Renata:  Pedro, você montar em um cavalo novamente é um desafio ainda maior hoje em dia?
Pedro: É gratificante. Era praticamente impossível. Subir em um cavalo eu nem pensava. A dificuldade era para andar.
Renata:  Você tinha medo de nunca mais conseguir estar em cima de um cavalo?
Pedro: Medo eu nunca tive. Eu acho que para Deus tudo tem o seu tempo. Sabia que tinha o tempo dele e tinha que esperar.
Renata: Mas você sabia que isso talvez pudesse acontecer, né Leonardo?
Leonardo: Com certeza. Estava difícil até para sobreviver, mas esta aí a prova de que tudo aconteceu e que a gente está forte.
Renata Ceribelli: A força da família foi fundamental?
Pedro: Uma força fundamental que eu tive acima de tudo foi minha filhinha, Maria Sofia. Queria ver ela crescer, andar..
Renata Ceribelli: Como vocês se sentem, os irmãos, de ver o Pedro bom?
“Inexplicável. A melhor coisa”, disse Matheus.
Renata Ceribelli: Vocês tinham medo dele não estar aqui com vocês novamente?
“Eu sempre acreditei. Deus parece que mostrou que nada ia acontecer, eu tinha certeza que nada ia acontecer”, disse Jéssica.
“Nos primeiros dias que eu o vi no hospital o ‘trem’ foi feio”, contou José Felipe.
“Foi muito bom vê-lo aqui de novo porque eu achei que ele não ia estar bom como agora, que não iria ser como antes”, disse João.
O próximo desafio do Pedro agora é voltar para o palco em um show para valer, junto com Tiago, o seu parceiro. Mas a família toda já está prometendo que vai estar presente e não só para homenagear, simplesmente. Vai todo mundo cantar.

ESTAMOS DE LUTO


Atletas de Santos se classificam para Parapan-Americano de Tênis de Mesa


Jennyfer Parinos e Israel Stroh qualificaram-se pela seletiva disputada em Piracicaba (SP), e vão integrar delegação brasileira em Curitiba (PR)

G1

Mesatenista Jennyfer Parinos, de Santos (Foto: Divulgação / CBTM)Jennyfer Parinos está classificada para o Parapan
(Foto: Divulgação / CBTM)
Dois atletas de Santos classificaram-se para o Campeonato Parapan-Americano de Tênis de Mesa. Israel Stroh e Jennyfer Parinos qualificaram-se na seletiva para o torneio, disputada em Piracicaba (SP), e vão integrar a delegação brasileira na competição, que ocorre de 2 e 7 de julho, em Curitiba (PR).
Jennyfer, de 16 anos, superou a concorrência de Carollna Maldonado e Elen Alves da Silva na categoria que reuniu as classes 8, 9 e 10 para ficar com a vaga. A mesatenista, que  tem Raquitismo Hipofosfatérmico (problema que impede o organismo de absorver o cálcio dos alimentos, deixando os ossos fracos e as pernas arcadas, por ter de sustentar o peso do corpo), participará pela terceira vez de uma competição internacional.
- Apesar de ter enfrentado atletas que estão uma classe abaixo da minha, não foram jogos fáceis. Tive que lutar muito para garantir essa classificação e vou treinar mais ainda a partir de agora para chegar bem preparada no Parapan - disse Jennyfer, em entrevista ao site da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
Israel, por sua vez, teve de superar Marcelo Cardim, Luiz Filipe Manara e Francisco Melo para ficar com a vaga na Classe 8 (voltada a atletas com amputações simples acima ou dupla abaixo do joelho; ou com grave deficiência em um ou dois membros inferiores). O mesatenistasonha com uma vaga direta para os Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Alguns Paralisados Cerebrais Vencedores.

Muito embora a sociedade manifeste desconhecimento ou preconceito em relação ao paralisado cerebral, existem vários exemplos de pessoas que se destacam com maestria em suas áreas de atuação. São vencedores, sobreviventes da realidade excludente a que são submetidos, desde o nascimento, uns mais outros menos, dependendo da gravidade do quadro. 


Ricardo Tadeu Marques da Fonseca. 
Um exemplo clássico é o procurador do Ministério Público do Trabalho, Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, que nasceu no sexto mês de gestação e o excesso de oxigenação no cérebro e problemas no parto ocasionaram deficiência visual e paralisia cerebral. Ele é um exemplo de paralisia cerebral leve. Hoje, aos 48 anos, é cego, com PC e um dos mais brilhantes defensores dos direitos das pessoas com deficiência. A paralisia cerebral afetou seus membros superiores e inferiores, mas realizou fisioterapia e várias cirurgias na infância e adolescência, ficando com poucas seqüelas. 


Antonio Carlos Viviane. 


Um exemplo de pessoa com paralisia cerebral não tão leve é Antonio Carlos Viviani, o Carlinhos, escritor e poeta. Com 31 anos, tem deficiência física nos membros superiores e inferiores. Quando escreve, expressa nas letras seu lado romântico e terno com amplo alcance. Quando fala é pouco entendido, pois a PC lhe deixou sérias seqüelas que prejudicam a comunicação oral. Mesmo assim, sente-se diferente apenas porque utiliza cadeira de rodas para se locomover. Cadeira, aliás, que empurra com o próprio pé de ré, para que ninguém a empurre, pois gosta de enfatizar que é independente. 

Para ele, as maiores dificuldades que enfrenta no dia-a-dia são a comunicação, o preconceito e a falta de informação de algumas pessoas. "Dependendo do caso, algumas coisas não consigo fazer, como tirar a barba, porém me alimento sozinho e faço quase tudo", destaca. 

No fundo, Carlinhos alimenta o sonho de um dia ser tratado como qualquer um. "Afinal, a gente é igual", afirma. Carlinhos destaca, ainda, que no caso dele, a PC não lhe afetou a mente. "O mais importante é a força de vontade. É preciso ter força de vontade para colocar o dom para fora. Eu escrevo porque gosto! As pessoas começaram a elogiar e saiu o livro. Para vender é difícil, mas eu gosto de escrever", observa. 

Suely Harumi Satow.


Sueli Harumi Satow. 

Outro exemplo é a comunicadora e filósofa Suely Harumi Satow, 54 anos, com 
mestrado e doutorado em Psicologia Social, pela PUC de São Paulo. Apesar da titulação, ela destaca que, em geral, os atendentes de lojas e médicos a tratam como se tivesse deficiência intelectual. 

Ela atribui seu desenvolvimento ao apoio da família. Seus pais a incentivavam sempre, mesmo nas situações mais difíceis. "Na escola também havia um outro extremo, na classe me consideravam a aluna exemplar por causa das seqüelas, mas na hora do lanche eu ficava com as excluídas (a mais gorda, a mais feia, etc.). Estas circunstâncias levaram-me a um desequilíbrio psíquico muito forte, que quase me colocaram em um hospício", afirma. 

Suely gostaria que a sociedade a tratasse como as outras pessoas, vendo-a como ser humano, apesar das diferenças, e não como um ser incapaz com necessidade de tutela. "A sociedade deveria rever sua hipocrisia, fingindo que não é preconceituosa, e olhar profundamente para ela mesma, os indivíduos que a compõem, e se conhecer melhor. Talvez, agindo assim, as diferenças diminuiriam gradativamente", observa. 



Felipe Sales. 

Também o pequeno Felipe, de quatro anos, é um garoto com PC, mas isso não é sequer imaginado por quem o vê serelepe pelos corredores da Divisão de Medicina de Reabilitação do HC (DMR), onde faz reabilitação e conquista a todos com seu sorriso maroto. Sua mãe, Maria Paula Sales, psicóloga, conta que sua gravidez foi sem intercorrências, calma e normal. O filho apresenta pequena dificuldade motora em membros inferiores e braço esquerdo. 

"Ele tem uma rotina normal, como qualquer outra criança, brinca, vai à escola, adora cantar e dançar, enfim, é uma criança muito alegre", destaca a mãe. Com a reabilitação, ela espera que as seqüelas, que não são acentuadas, sejam ainda mais amenizadas e que ele consiga cada vez com mais facilidade realizar as atividades de vida diária. "Espero que ele se realize como pessoa e que a pequena deficiência que ele apresenta não o impeça de fazer o que ele gostar e quiser", afirma. 

Maria Isabel da Silva - Jornalista DMR HC FMUSP. Editora do Jornal da AME. 

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