quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ziraldo, pai do "O Menino Maluquinho" completa 80 anos

Divulgação / Ziraldo completa 80 anos com muitos livros e desenhos famosos
Nesta quarta-feira (24), o cartunista faz aniversário.
GAZETA DO POVO


Com trabalhos como "O Menino Maluquinho", ou bem antes disso no jornal "O Pasquim" e em obras como "Flicts" (1969), o cartunista tornou-se um dos escritores e cartunistas mais conhecidos do país.
Formado em direito em 1957, mesmo ano em que começou a publicar suas ilustrações na revista "A Cigarra", Ziraldo manteve-se longe dos tribunais e começou a aparecer para o país em publicações como "O Cruzeiro" e o Jornal do Brasil, inserindo no cotidiano dos leitores uma série de personagens populares, caso de Jeremias, o Bom, a Supermãe e o Mineirinho.
Nos anos 1960, publicou "A Turma do Pererê", primeiro gibi brasileiro do gênero feito por um só autor, em que o personagem principal era o próprio Saci Pererê.
Seu maior sucesso editorial, "O Menino Maluquinho", foi lançado em 1980. Ganhadora do prêmioJabuti, a história foi adaptada para teatro, cinema e até ópera, com uma versão feita pelo maestro Ernani Aguiar. Posteriormente, o personagem ganhou uma série de histórias em quadrinhos.
Interatividade
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Decisão inédita destina R$ 10 milhões a crianças e adolescentes com deficiência


Os recursos serão destinados ao cofinanciamento de ações de entidades não governamentais que prestem atendimento de estimulação precoce e essencial, escolarização e atendimento terapêutico e profissionalização.
Publicada em 24 de outubro de 2012 - 11:15
Símbolo de acessibilidade é formado por diversas pessoas
Pela primeira vez desde sua criação, recursos do Fundo Estadual da Infância e Adolescência do Paraná (FIA) serão destinados ao atendimento de crianças e adolescentes com deficiências. A decisão sobre o emprego de R$ 10 milhões foi tomada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca).
Os recursos serão destinados ao cofinanciamento de ações de entidades não governamentais que prestem atendimento de estimulação precoce e essencial, escolarização e atendimento terapêutico e profissionalização. Eles permitirão melhorar o atendimento e garantir de forma mais efetiva os direitos fundamentais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Reconhecemos a importância do trabalho realizado por essas instituições. Além do apoio, estamos formalmente dando condições para que este atendimento essencial ganhe melhorias e seja aperfeiçoado”, destaca Fernanda Richa, secretária da Família e Desenvolvimento Social.
“O cofinanciamento às instituições é tão importante que instituímos um grupo composto por nossos conselheiros, conselheiros do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, representantes das secretarias da Família, Educação e da Saúde para discutir o assunto e construir os parâmetros e diretrizes desta inédita deliberação”, afirmou a presidente do Cedca, Márcia Tavares dos Santos. Segundo ela, “este é o embrião de uma política estadual de apoio e ordenamento das instituições que prestam atendimento às crianças e aos adolescentes com deficiência”.
Critérios
Os critérios para acessar o recurso estarão disponíveis a partir de quinta-feira (25) no site www.cedca.pr.gov.brSite externo., no menu lateral, em Deliberação/Resolução. Na Resolução 074/2012 estarão descritos todos os critérios e requisitos para a solicitação do recurso. Informações complementares poderão ser obtidas nos escritórios regionais da Secretaria da Família. Veja os contatos no linkwww.familia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=526Site externo..
A Secretaria da Família e Desenvolvimento Social é responsável pela administração dos recursos, formalização de convênios e acompanhamento dos projetos aprovados pelo Conselho. As principais fontes que compõem o FIA são taxas das secretarias da Segurança e da Saúde e doações. As contribuições podem ser descontadas do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas, em percentuais de 6% e 1%, respectivamente.

ATENÇÃO! CÂNCER DE MAMA, COMPARTILHE URGENTE!



Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em está
dios avançados. Na população mundial, a sobre
vida média após cinco anos é de 61%.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

Estimativa de novos casos: 52.680 (2012)

Número de mortes: 12.852, sendo 147 homens e 12.705 mulheres (2010)


 http://facebook.com/CombateCancer

Às vítimas da pólio


Por Jairo Marques é jornalista pela UFMS e pós-graduado em jornalismo social pela PUC-SP


“Foi acidente”? Não sei quantas vezes na vida já respondi a esse pergunta. É realmente ‘complicoso’ entender que uma doença viral pode ter um poder destrutivo tão forte como a poliomielite, também chamada de paralisia infantil.
Em algumas pessoas, a danada afeta um pé, em outras, uma perna, e, no meu caso, a carcaça quase total do brasileiro. Sem falar que, em muitas situações, ela mata. E mata crianças.
Algo que avalio ser muito importante para qualquer pessoa com deficiência, seja ela física ou sensorial, é ficar mais próximo de grupos que passam os mesmos “sufocos” para tocar o dia a dia….
“Mas ‘causo’ de que você diz isso, tio?”
Quando a gente está próximo de quem passa os mesmo perrengues que vivemos, fica mais forte a troca de informações, a abertura de caminhos para sair de uma dificuldade. A gente ganha mais fôlego, mais conhecimento para seguir em frente.
A pólio é uma doença que acomete o caboclo, faz lá uma destruição qualquer e vai embora. Pelo menos era assim até alguns anos atrás. Agora, surgem relatos de uma síndrome que acomete as vítimas da enfermidade anos depois da incidência do vírus.
Os grupos que debatem o tema são diversos espalhados na internet. Eu, felizmente, sou ligado a vários deles. Mais do que isso, tenho leitores muito informados e engajados, como a Betinha Araki, que também enfrentou o bicho da pólio.
Para lembrar a data de hoje, apontada como um dia para continuarmos atentos à paralisia infantil que, afinal de contas, segue fazendo milhares de vítimas, sobretudo em países pobres, convidei a Bete, que acabou se tornando uma amiga querida, para deitar algumas ideias nesse espaço.
Texto para divulgar, debater e refletir!