sábado, 29 de setembro de 2012

Projeto ensina artes aos cegos


Assista ao vídeo e entenda mais o Ver Com as Mãos

Gazeta do Povo


oto: Felipe Rosa
Aula e diversão: a estagiária Michele auxilia Luis Gustavo no desenho de um móbile
Aula e diversão: a estagiária Michele auxilia Luis Gustavo no desenho de um móbile
Oferecer para jovens deficientes visuais a oportunidade de conhecer, apreciar e fazer arte. Essa é a proposta do projeto Ver Com As Mãos, criado em Curitiba no começo do ano, que conta com o apoio do Criança Esperança. Coordenados por Diele Pedrozo, 26 anos, cerca de 35 alunos realizam atividades como pintura, desenho e escultura. O projeto é gratuito e acontece no Instituto Paranaense de Cegos (IPC), em parceria com a Faculdade de Artes do Paraná.
Diele conta que o Ver Com As Mãos surgiu a partir de outro projeto, que já existia desde 2006. Professora de artes com especialização em educação especial, a jovem percebeu que, no IPC, os alunos não tinham o hábito de mexer com imagens e, por isso, participavam pouco nas aulas. Para mudar essa história, ela passou a dar aulas de arte no contraturno escolar. Com o objetivo de conseguir mais apoio e patrocínio, Diele criou no ano passado o projeto e o inscreveu no Criança Esperança – conseguindo a aprovação para suporte nas atividades deste ano.
Parte do mundo
“A imagem faz parte da vida. Ensinar ela a alguém é torná-lo parte do mundo”, avalia Diele a respeito do trabalho realizado no projeto, que realiza oficinas de arte e música. No primeiro semestre, o trabalho foi focado na identidade do retrato e o resultado acabou virando exposição no prédio histórico da Universidade Federal do Paraná. Além disso, foram realizadas excursões para museus, com o objetivo de colocar a galera em contato com a arte.
Além do que é realizado em sala de aula, os alunos também fazem visitas a museus e atividades extra classe. Alunos com deficiência visual ganham novas oportunidades
Luis Gustavo de Andrade, de 19 anos, é um dos participantes do projeto. Antes, ele já fazia parte da turma de artes, e atualmente não perde uma aula no Ver Com As Mãos. “É um trabalho interessante porque mostra que nós temos a capacidade de aprender, apreciar e compreender arte”, afirma. Dentre as atividades realizadas nas oficinas, a que ele mais gosta é o desenho livre. “Principalmente quando podemos criar nossos próprios personagens”.
Bem articulado, Luis também é um exemplo de como as oficinas ajudaram os alunos com deficiência visual a se soltarem mais. Antes, por conta do problema de saúde, muitos eram tímidos e retraídos. Hoje, é difícil encontrar quem não queira dar uma entrevista.
Para Yorhana Bernando, de 14 anos, o mais bacana do Ver Com As Mãos é a oportunidade de entender como é o mundo visualmente. “Nas visitas aos museus nós pudemos tocar as esculturas, foi bem legal”, lembra.
E o aprendizado não fica apenas na sala de aula. Diele conta que os alunos acabam levando para casa todo conhecimento que adquirem no projeto. “Eu conto para os meus pais e eles se interessam. Minha irmã já veio aqui e desenhou comigo. Ela conseguiu perceber o que é mais difícil”, afirma Luis.
Desafio recompensador
A estudante de Artes Visuais Michele Cristina Antonio, 26, está há um mês estagiando voluntariamente no projeto. Para ela, o trabalho é um desafio diário, mas muito recompensador. “Há um obstáculo, mas eles têm várias outras maneiras de criar”, avalia.
Após a veiculação de algumas reportagens sobre o projeto, Diele conta que muita gente foi procurá-los para se oferecer como voluntário. A coordenadora diz que fica feliz, mas é preciso ter algo a ensinar para os alunos – por isso a parceria com a FAP. “Aqui, eles não vem para brincar. Eles vêm para aprender”, explica.

Estudo mostra que células-tronco podem prevenir e curar a doença de Alzheimer


A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência (perda das funções do cérebro), é a sexta maior causa de morte e afeta 1 em 8 pessoas – mais do que o câncer de mama. Até 2010, havia 35,6 milhões de pessoas com doença de Alzheimer no mundo, mas a expectativa é de que esse número dobre a cada 20 anos. As estimativas são de que a Alzheimer tem um custo total de US$ 604 bilhões, em todo o mundo, com 70% desse custo tocando aos EUA e à Europa. Para colocar esse número em perspectiva, os custos com tratamento da doença de Alzheimer são maiores do que as receitas do Wal-Mart (US$ 414 bilhões) e Exxon Mobil (US$ 311 bilhões), de acordo com o "British World Alzheimer's Report" (Relatório sobre a Alzheimer no Mundo Britânico) da ADI. O custo da doença de Alzheimer está no topo da lista dos economistas, na área da saúde, sobre os distúrbios do envelhecimento que podem dizimar totalmente as economias das nações e que, regularmente, arruínam não apenas as vidas dos pacientes, como a de seus familiares.
De acordo com os resultados desse primeiro estudo de grande porte, o mal de Alzheimer poderá, em breve, ser uma doença que pode ser prevenida ou mesmo uma coisa do passado. Igualmente importante, a administração humana da segurança desse tipo de células-tronco adultas, usadas nesse experimento, foi estabelecida em diversos artigos e estudos clínicos com aprovação governamental.
A PESQUISA:
O estudo foi liderado conjuntamente pelo professor da Universidade Nacional de Seul Yoo-Hun Suh e pelo diretor do Instituto de Tecnologia de Células-Tronco (SCTI -- Stem Cell Technology Institute) da RNL Bio, Dr. Jeong-Chan Ra.
Os pesquisadores e suas equipes injetaram células-tronco em camundongos geneticamente desenvolvidos para ter os sintomas essenciais e a fisiologia da doença de Alzheimer. Eles conseguiram descobrir que essas células-tronco humanas, derivadas de tecido adiposo, se comportam de uma maneira muito especial quando injetadas na veia da cauda dos camundongos utilizados como cobaias. As células migraram através da barreira hematoencefálica (BHE), que muitos consideravam impossível ser transpassada pelas células-tronco adultas, e foram até o cérebro. De fato, células com indicação fluorescente foram monitoradas para distribuição nas cobaias e a equipe descobriu que as células injetadas migraram pelos corpos, incluindo o cérebro, menos pelo órgão olfativo, e confirmaram, portanto, que a célula-tronco injetada por via intravenosa pode atingir o cérebro, através da barreira hematoencefálica.
A equipe injetou células-tronco de tecido adiposo humano por via intravenosa, em camundongos com modelo da doença de Alzheimer, diversas vezes, a cada duas semanas, por períodos de três meses a 10 meses. Isso feito, os camundongos que receberam essas células melhoraram de todas as maneiras relevantes: habilidade para aprender, habilidade para lembrar e nos sinais neuropatológicos. Mais que isso, pela primeira vez na história, camundongos com modelo da doença de Alzheimer apresentaram a mediação da interleucina 10 (IL-10), que é conhecida por sua natureza anti-inflamatória e de proteção neurológica.
A equipe também descobriu que a célula-tronco restaurou a capacidade de aprendizado especial de cobaias com modelo da doença de Alzheimer, com grande redução de lesões neuropáticas. Isso foi descoberto através de teste usado na doença de Alzheimer: avaliação comportamental. Na avaliação foi descoberto, de forma surpreendente, que o efeito terapêutico das células-tronco na doença de Alzheimer foi extraordinário. Isso também foi descoberto em análises patológicas. A chave, no entanto, foi a prevenção: os cientistas mostraram que as células-tronco, quando injetadas em camundongos com a doença de Alzheimer, reduziram a beta-amilóide e APP-CT, conhecidas por causar a destruição das células cerebrais, levando à demência e à doença de Alzheimer. No laboratório, ficou claro que as células-tronco aumentaram a neprilisina (membrana metalo-endopeptidase), que faz a hidrólise de proteínas tóxicas. Nenhum outro composto ou tratamento já sugeriu tão fortemente o potencial para prevenir, bem como interromper, esse tipo de demência epidêmica e incurável, que devasta os pacientes que sofrem da doença e suas famílias.
Interromper o desenvolvimento da doença de Alzheimer, sem falar na prevenção, é o foco de milhares de pesquisadores em todo o mundo. Ao falar sobre essa descoberta revolucionária, o professor Yoo-Hun Suh, que liderou o estudo, disse: “É uma grande descoberta em que um método tão simples como uma injeção intravenosa de células-tronco autólogas de tecido adiposo, as mais seguras, sem causar qualquer rejeição imune ou quaisquer questões éticas, venha a abrir uma nova porta para a conquista de tratamento para o mal de Alzheimer, uma das doenças mais horríveis, caras e incuráveis de nosso tempo”. Junto com ele, o líder do Instituto de Tecnologia de Células-Tronco da RLN Bio, Dr. Jeong-Chan Ra, disse: “Nunca ficou mais claro que é um imperativo ético para os governos garantir aos pacientes com doenças incuráveis o direito de participar não apenas de estudos como esse, mas também em terapias com potencial tão óbvio, uma vez que elas já foram testadas muitas vezes, para avaliar a segurança, como foi feito com nossa tecnologia”. Os dois cientistas destacaram que a grande descoberta em sua complexa pesquisa é o potencial de prevenção no início dos sintomas.
Especificamente, as células-tronco enxertadas no cérebro, em outra parte do estudo, segundo se descobriu, induzem a divisão celular e a neurodiferenciação das células neuroprogenitoras endógenas ao redor do hipocampo e suas células circundantes e aumentam, em grande medida, a estabilidade das dendrites e sinapses. A célula-tronco também contribuiu com vários fatores anti-inflamatórios e de neurocrescimento, aumentou especialmente a expressão da IL-10. Isso, outra vez, suprimiu a apoptose dos neurônios cerebrais, o efeito preventivo da doença de Alzheimer.
O Dr. Ra, da RNL Bio, observou: A RNL Bio já concluiu os estudos clínicos já aprovados pelo governo, confirmando a eficácia das células-tronco da RNL Bio no controle e tratamento de outras doenças, incluindo a osteoartrite, isquemia dos membros e atrofia hemifacial progressiva (doença de Romberg)".
Esse estudo foi publicado em um volume recente do renomado jornal médico PLOS ONE, que é revisado por especialistas. Imagens, planos para esforços futuros e o impacto nessa doença demolidora serão discutidos quando os cientistas apresentarem os detalhes desse estudo revolucionário em uma entrevista coletiva à imprensa em Seul, em 27 de setembro.
FONTE  RNL BIO CO., LTD.

SUPERAÇÃO 164 "Oficina dos Menestréis: UP3 e Noturnos Cadeirantes" superacessibilidade Inscrever-se 390 vídeos

VALE A PENA ACESSAR ESSE VÍDEO !!!NOTÍCIA DE AGOSTO, MAS POUCOS AINDA TÃO ENGANJADOS NO MOVIMENTO INCLUSIVO DESTA FORMA.PARABÉNS PIRACICABA DE NOVOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!! 

A vida segue com novos rumos e expectativas


A vida segue com novos rumos e expectativas


Pensem numa mulher linda!!! É Luise Wischermann! 
Alguém lembra dela como paquita??? Ela tem Esclerose Múltipla, fala disso com a maior naturalidade e tem um blog fera, veja só: 
acabei de chegar de São Paulo, onde fui gravar os primeiros programas SUPERAÇÃO e vocês vão curtir muito histórias emocionantes com pessoas muito especiais que após um acidente em suas vidas, se superaram e contam suas histórias em entrevistas sensacionais! Adorei entrevistá-las e assim que estiverem prontas para exibição, postarei aqui o link. O programa é uma produção da TV Mundi. Me aguardem :)

E a outra coisa que fui fazer em São Paulo, foi a minha primeira consulta com o Prof. Dr. Cicero Coimbra (com quem tb fiz uma entrevista). Ele é o máximo e fui ajustar as minhas doses e conhecê-lo. Para todos que são contra o tratamento com a vitamina D para problemas/doenças auto-imunes  quero dizer que existem + de 3.700 pesquisas comprovando a eficácia desse tratamento e para os que não viram o filme do Daniel Cunha aqui está novamente:

 

Não sou médica e não estou dizendo para ninguém largar seus tratamentos tradicionais, mas as evidências  positivas são muitas.

Um bom fim de semana para todos vocês,

luise