segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Deficiente visual reclama da acessibilidade nos bairros


Deficiente visual reclama da acessibilidade nos bairros

18/11/2013 - 19:23
Distante do Centro, onde é possível encontrar alguns dispositivos de acessibilidade para deficientes físicos e visuais, o bacharel em Direito Daniel Massaneiro, 28 anos, enfrenta diariamente nas ruas do CIC uma verdadeira batalha contra buracos e degraus nas calçadas, além da ausência de qualquer equipamento que o auxilie para atravessar cruzamentos movimentados. Ele, porém, não é o único a passar por este tipo de problema. As condições das ruas dos bairros longe da área central prejudicam também cadeirantes, idosos, crianças e até ciclistas, que não contam com uma via exclusiva.

AMAMOS UM SER HUMANO PELA SUA ESSÊNCIA E AO SOMAR SOMOS UM...

Bailarino com paralisia cerebral dá lição de vida


O talento do bailarino é reconhecido internacionalmnte. Ele superou as dificuldades da doença usando a dança. Veja!

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A CADEIRANTE MOCHILEIRA...




A CADEIRANTE MOCHILEIRA...


Há sete anos, a paulista Michele Simões, 31 anos, decidiu que estava na hora de realizar um sonho. Depois de dar o primeiro passo rumo a um mundo de descobertas fora da zona de conforto da família, em São Bernardo do Campos (SP), a jovem, que se formou em moda no Paraná, foi morar na capital paulista para crescer profissionalmente.
Após alguns meses de economias, estava decidida a fazer um intercâmbio e, finalmente, tocar o mundo com a ponta dos dedos. Mas um grande obstáculo adiou os planos da recém-formada designer de moda. Pouco depois de chegar a São Paulo, ela sofreu um grave acidente de carro que a colocou em uma cadeira de rodas.
"É como se você trocasse de corpo estando vivo", recorda.
Só que Michele não esmoreceu. Estava determinada a abrir mão do medo de voltar a ser independente e de estar em um cenário totalmente desconhecido. O destino? Boston, nos Estados Unidos. O período? Dois meses para fazer um curso de inglês. Fortalecida, em agosto passado, arrumou as malas e embarcou com o patrocínio de empresas que apostaram no projeto da estilista: contar, em um diário virtual, como é ser uma mochileira cadeirante.
Saiba mais:
http://cantinhodoscadeirantes.blogspot.com.br/2013/11/a-cadeirante-mochileira.html

Empresas de táxi podem ser obrigadas a ter 5% dos carros adaptados para cadeirantes

Da Agência Senado
Cadeirantes preferem fazer deslocamentos sem ajudaGetty Images
Empresas e cooperativas de táxi que operam com 20 ou mais veículos poderão ser obrigadas a adaptar pelo menos 5% de sua frota para pessoas com deficiência.
É o que determina o projeto de lei do Senado, que está na pauta da Comissão de Serviços de Infraestrutura na próxima quarta-feira (13).
O objetivo do projeto é permitir a cadeirantes embarcar e desembarcar do automóvel sem a necessidade de que sejam retirados de suas cadeiras de rodas.
O senador Sérgio Souza (PMDB-PR), autor da proposta, argumenta que os benefícios fiscais concedidos na aquisição de táxis devem ser revertidos à sociedade de alguma forma.
Na justificativa do projeto, ele acrescenta que os cadeirantes preferem fazer seus deslocamentos, sempre que possível, sem a necessidade de ajuda ou de retirada de suas cadeiras de rodas.
— Isso porque eles querem se sentir produtivos e capazes de gerir suas vidas sozinhos, como o restante da população. Nesse sentido, é importante que haja táxis adaptados para as peculiaridades desses brasileiros.
O projeto estabelecia inicialmente que apenas as empresas estariam sujeitas à obrigação de adaptar 5% da frota, mas o relator, senador Flexa Ribeiro, incluiu as cooperativas.
Ele lembra que em muitos municípios os serviços de táxi são prestados não apenas por permissionárias ou concessionárias, mas também por cooperativas formadas por condutores anônimos.

Lesados medulares também fazem amor








Como estou meio safadeeenho essa semana, aí vai mais um post sobre sexo. Vi um post com este título no blog Ser Lesado mostrando dois vídeos sobre o assunto e achei muito interessante, tanto que gostaria de complementar as informações. São vídeos produzidos pelo Dr. Mitchell Tepper, sexólogo americano, demonstrando posições sexuais específicas para quem tem lesão medular. O título dos vídeos já dá uma pista do caminho para descobrir as melhores posições: criatividade, adaptabilidade e senso de humor.
O primeiro vídeo é sobre posições para homens com lesão medular, e o Dr. Mitchell é o próprio protagonista, já que ele também é lesado medular:
No vídeo, o Dr. Mitchell explica que é importante ter muitas espumas e travesseiros na cama, pois auxiliam na estabilidade e posições. Achei o vídeo limitado, pois apesar do título, "posições sexuais", ele demonstra somente uma com penetração. Vou tentar complementar. Na única posição que ele demonstra, ele utiliza um encosto triangular de espuma, no qual se encosta para que a parceira venha por cima. Essa posição é muito boa pois proporciona olhos nos olhos, muito contato e visão da penetração se a mulher se afasta.
Uma variação que gosto dessa posição é quando a mulher vira de costas para o parceiro, e ela fica praticamente de quatro. Além de estimular mais o pênis, forçando-o para baixo, essa posição permite carícias, apertões e outros, e uma bela visão. Para quem curtia a posição de quatro, é a mais próxima que conheço.

A outra dica do vídeo é para melhorar o sexo oral, com auxílio de almofadas também, de forma que a mulher fique confortável e o homem faça menos esforço do que se estivesse deitado. Uma variação desta posição que sugiro é deitado mesmo, utilizando o triângulo por baixo do homem e um travesseiro embaixo da bunda da mulher.
Ainda tem outra posição que funciona: a mulher deitada de bruços com as pernas esticadas, e o homem vira por cima dela, que abra as pernas para permitir a penetração. E um pouco mais trabalhosa e exige um pouco de esforço, mas funciona e é uma boa variação. Só não rola quando o homem é muito pesado, ou muito grande. Aí a mulher tem dois prazeres, quando goza e quando o cara sai de cima... rsrs
O segundo vídeo é sobre posições para mulheres com lesão medular:
Também utilizando espumas e travesseiros, nesse vídeo a Ann, que tem lesão completa na T9, demonstra uma maior variedade de posições que a mulher pode adotar com conforto. Quando está por cima, ela explica que consegue maior controle corporal e da penetração se apoiando na cabeceira da cama para puxar e empurrar o corpo. Ela explica também que a força do parceiro ajuda, já que ele pode puxar e empurrar ela fazendo o famoso movimento de vai e vem. Em seguida ela mostra como faz para subir no namorado e dar início à posição.
A posição seguinte é ela por baixo, e para facilitar a penetração, ela joga as pernas para trás esticadas. Dessa forma o parceiro tem mais liberdade de movimento, não precisa segurar as pernas dela abertas.

O Dr. Mitchell em seguida explica a importância dos travesseiros e espumas, e acrescenta uma coisa interessante: a utilização de velcros para sustentar o corpo e minimizar o esforço. Creio que isso é especialmente importante para tetraplégicos.
Outra posição que a Ann demonstra é uma variação da posição "cachorrinho", utilizando as almofadas para apoiar o corpo. Ela disse que gosta da posição porque tem muita dor nas costas, considera essa a mais confortável para quem tem este tipo de problema.
A última posição é deitada sobre as espumas, com a perna para cima também, como na primeira posição. Ela acha mais confortável para ela do que a primeira porque deixa as costas arqueadas. Convenhamos que essa moça é bem flexível, o que ajuda na  hora do "malabarismo".

Outra dica fundamental é esvaziar a bexiga antes do sexo. Como não temos controle, é possível algum  "vazamento", e para isso é importante ter capas impermeáveis sob o lençol. Mas isso acho básico, todo cadeirante com lesão acaba passando por isso, então a capa deve fazer parte da rotina.
O Dr. Mitchell cita também a influência do espasmo durante o sexo, que pode ajudar ou atrapalhar, depende da situação. Geralmente o espasmo estimula, pois é mais movimento, mas se atrapalhar o parceiro, basta tomar remédio anti-espasmo, ou segurar a perna até parar. Ele comenta também que a temperatura do corpo de quem tem lesão varia muito durante o sexo, ficando quente acima da lesão e frio abaixo dela. Fica embaixo do edredom que resolve!

Todas essas opções são excelente na cama, e há ainda as posições na cadeira de rodas, algumas estão demonstradas na figura que ilustra esse post. Bem, agora cumpri uma "promessa de campanha": fiz praticamente um mini kama sutra de cadeirante! Claro que tem mais, mas o importante mesmo é a criatividade e, claro, o bom humor! Se já dá para dar risada durante o sexo quando a gente é "normal", quando não temos controle do corpo, acontecem coisas hilárias... experimenta!