segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Cadeira de rodas pode ser comandada com piscar de olhos

Ao contrário das cadeiras comuns, que só resolvem o problema da mobilidade, kit promove inclusão digital e aprendizagem. Foto: Shutterstock

o contrário das cadeiras comuns, que só resolvem o problema da mobilidade, kit promove inclusão digital e aprendizagem
Foto: Shutterstock
Uma pesquisa desenvolvida no Rio Grande do Sul pretende colocar no mercado kits de inclusão que permitem que pessoas com paralisia nos membros superiores e inferiores controlem um laptop com movimentos da cabeça, dos olhos e da boca. O Kit de Inclusão Digital para Lesões Cerebrais Severas é acoplado a uma cadeira de rodas e ajuda quem tem deficiências cognitivas a utilizar o computador para acessar a internet e realizar atividades em programas educativos.

As cadeiras de rodas comuns para tetraplegia, segundo o professor e sociólogo Gilson Lima, que coordenou a pesquisa, suprem apenas o déficit de mobilidade. O kit, por sua vez, agrega um notebook com um software que faz uma leitura do rosto do usuário e passa a detectar seus movimentos. Para guiar o mouse, por exemplo, basta mover a cabeça de um lado para outro. Os cliques podem ser comandados com os olhos, com a boca ou com a fixação do olhar por três segundos em determinado ponto da tela. As alternativas são disponibilizadas justamente para atender a diferentes tipos de dificuldades. "Cada pessoa cria um perfil de interação entre o robô e o comando do usuário", detalha Lima.

Para desenvolver a tecnologia, foi realizado um estudo de caso com a estudante Fernanda Xavier, 18 anos, que nasceu com paralisia cerebral. O pesquisador relata que a menina, devido à severidade da lesão, tem dificuldades com a parte motora da fala, além da limitação dos movimentos. A partir de uma série de exames, detectou-se as áreas lesionadas, diagnóstico que serviu de base para a projeção do software. "Os exames de caso são bastante universalizáveis. Os mais graves dão acesso a uma série de situações mais leves", destaca Lima. Para o pesquisador, a utilização do kit é bastante positiva e deve ter um potencial ainda maior em pessoas com paralisia dos membros, mas que não tenham as funções cognitivas afetadas.

Kit proporciona autonomia aos usuários
Ao comandar o laptop adaptado, o usuário tem acesso a diversas ferramentas, como programas de aprendizagem e sites como o YouTube, para assistir a vídeos online. "Inclusive tem um programa que treina para ser piloto de tela", enumera Lima. Também existe a possibilidade de fazer ligações e de digitar em um teclado virtual, o que pode ser útil na alfabetização e na comunicação. "A partir da tecnologia, ganha-se uma vida com autonomia", descreve o pesquisador. O pesquisador ressalta que o projeto deu prioridade a softwares livres, para reduzir custos e proporcionar maior número de atividades disponíveis.

Para dar autonomia de funcionamento ao aparelho, o kit prevê a inclusão de dois circuitos. Um deles, acoplado na parte inferior da cadeira, garante carga de energia suficiente para 16 horas em alto uso, podendo chegar a dois dias em nível médio de uso. O segundo circuito monitora o nível de carga, avisando quando for preciso recarregar - a operação não dura mais do que seis horas para abastecer totalmente.

Com o kit, a cadeira funciona quase como uma classe, uma vez que é adaptada ao usuário, e possui mecanismos que ajudam a corrigir a postura. Assim, o estudante pode ir à sala de aula ou ao pátio da escola tranquilamente, sem a necessidade de se conectar por fios para utilizar o laptop. Para Lima, trata-se de um sistema de inclusão que promove uma simbiose, sem necessidade de acoplamento cirúrgico. "É uma uma cooperação entre tecnologia e corpo", frisa. O projeto, aprovado pelo CNPq em dezembro de 2011 e trabalhado ao longo deste ano - em parceria com a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e com a empresa Ortobras, fabricante da cadeira de rodas -, deve chegar ao mercado em 2013. A estimativa é de que o custo do kit seja entre R$ 3 mil e R$ 5 mil - desconsiderando o valor da cadeira.
fonte:http://tecnologia.terra.com.br/inovacoes-tecnologicas/noticias/0,,OI6395194-EI20546,00-Cadeira+de+rodas+pode+ser+comandada+com+piscar+de+olhos.html

Cultura, Lazer e Turismo Acessível - GRUTA DOS ANJOS




As pessoas com deficiência podem acessar ao interior da gruta com a cadeira de rodas por áreas planas e de fácil acesso, assim como, a pousada local.
No dia 3 de junho, a equipe do “Jornal Inclusão Brasil” esteve visitando a Gruta dos Anjos, na cidade de Socorro para uma avaliação da acessibilidade local voltada à visitação as pessoas com deficiências.
A Gruta do Anjo, situada numa propriedade particular (Pousada da Gruta),
está localizada na Estrada Socorro/Munhoz, km 1, a 2 km do centro da cidade.
Proveniente de uma antiga mineração, iniciada no ano de 1960, é conseqüência da extração mineral de quartzo, feldspato e granito. Em 1995, a mineração foi desativada formando, devido às nascentes existentes, uma piscina de água mineral com profundidade de até de quatro metros em alguns pontos e temperatura média de 10°C.
Sua entrada tem aproximadamente 42 m de altura e 3 m de largura; seu desenvolvimento linear e sua largura, aproximadamente, 70 e 20 metros, respectivamente.
Visitação
A presente visita possibilitou a análise dos seguintes aspectos: acesso ao local, acessibilidade nas trilhas, acessibilidade às dependências (acomodações, restaurantes, recepções, sanitários, cozinhas, lavanderias, entre outros), potencialidade de visitação e aproveitamento turístico da gruta as pessoas com deficiência que fazem uso de cadeira de rodas.
O acesso à localidade é realizado por estrada asfaltada.
A Pousada da Gruta está apta a receber pessoas com deficiência uma vez que possui estrutura adequada e amplo estacionamento.
O caminho até a entrada da cavidade é curto (aproximadamente 50 m). A trilha de acesso é plana e regular, coberta por cascalho, com gramíneas e matações espalhados em suas bordas.
Existem pequenos trechos asfaltados, próximos à entrada, que facilitam o deslocamento.
A gruta possui um lago central, ladeado por dois salões.
O terreno da cavidade é plano, formado por solo argiloso bem compactado, com areia presente em alguns trechos, o que facilita a visita.
Todo o desenvolvimento da cavidade encontra-se sob penumbra e nos salões há iluminação artificial móvel (lanternas em tripés).
Existe no salão do lado direito, o mais extenso, um ancoradouro
com três rampas para pedalinhos e correntes de proteção em alguns trechos.
As rampas do ancoradouro são estreitas e não permitem o acesso aos pedalinhos com a cadeira de rodas. Para as pessoas com deficiência usufruir dessa atividade é preciso que seja carregado até eles.
A visita é realizada com auxílio de monitores locais, sendo que, no local, existem monitores com experiência e formação em atividades com pessoas com deficiências.


fonte:https://www.facebook.com/inclusaobrasil

Cachorro cego tem gata como guia


  
 
  
Cachorro cego tem gata como guia (Reprodução/The Sun
Cachorro cego tem gata como guia
Depois de ser diagnosticado com cataratas, o cachorrinho de Terfel, de oito anos, passou a viver praticamente sem se movimentar, apenas dentro de uma cesta, já que esbarrava em tudo ao caminhar. No entanto, sua vida mudou quando ele conseguiu uma amiguinha que serve de “guia”. Trata-se de uma gata vira-lata adotada, recentemente, pela dona do cão.

A gata chamada Pwditat fez amizade com Terfel instantaneamente. Simplesmente foi até o cesto onde o cachorro ficava, o fez sair e passear no jardim. Segundo Judy Godfrey-Brown, dona dos animais, foi algo inesperado e impressionante. 

“Eu nunca vi nada disso. A maioria dos cães e gatos se odeiam, mas Pwditat imediatamente parecia saber que Terfel é cego. Ela usa suas patas para guia-lo. Eles estão grudados agora e não se separam nem para dormir”, contou a aposentada ao “The Sun”.

Os dois companheirinhos vivem em Holyhead, North Wales, no Reino Unido.
fonte:http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2012/12/28/316276-cachorro-cego-tem-gata-como-guia

Cadeirante morre após bater em muro durante a prova da São Silvestre


Folha de São Paulo

O cadeirante Israel Cruz morreu nesta manhã após sofrer um acidente durante a 88ª São Silvestre.
Segundo comunicado divulgado pelos organizadores da prova, Israel perdeu o controle de sua cadeira em uma descida e se chocou contra o muro do estádio do Pacaembu.
Após o primeiro atendimento pela equipe médica do evento, o atleta foi encaminhado para a Santa Casa de São Paulo.
Mesmo tendo chegado consciente ao local, ele não resistiu aos graves ferimentos e faleceu.
EJA O COMUNICADO
“O Comitê Organizador da 88ª Corrida Internacional de São Silvestre comunica o falecimento do atleta Israel Cruz Jackson de Barros, inscrito na categoria Cadeirante masculino. O fato ocorreu em razão de um acidente durante a prova realizada na manhã desta segunda-feira, em que o atleta se chocou contra o muro do Estádio do Pacaembu.
O atleta, segundo outros participantes, teria perdido o controle de sua cadeira na descida sofrendo uma queda muito forte. Prontamente atendido pela equipe médica do evento, que estava próximo ao local, Israel foi depois levado à Santa Casa de São Paulo ainda consciente, às 7h35, foi atendido pela equipe do hospital, mas, infelizmente, não resistiu em razão da gravidade dos ferimentos e faleceu às 8h50.
O atleta estava devidamente inscrito na prova, obedecendo os critérios de seleção do evento cujas inscrições foram feitas pela Fundação Cásper Libero e supervisionadas pela organização técnica do evento e pela ADD – Associação Desportiva para Deficientes.
O Comitê Organizador está acompanhando o caso juntamente com a ADD para atendimento à família do competidor, uma vez que o mesmo não residia na Capital”.

http://www.blogdajoice.com/2012/12/cadeirante-morre-apos-bater-em-muro-durante-a-prova-da-sao-silvestre/


Paraplégico, médico quer operar de pé

Baleado em assalto, o ortopedista Lídio Toledo Filho passou a operar da cadeira de rodas; após recuperar movimentos das pernas, ele traça meta.

Redação Bem Paraná com Estadao.com


O ortopedista Lídio Toledo Filho, de 38 anos, prepara-se para voltar a operar em 2013. Em pé. Não seria nenhum feito, não fosse o médico paraplégico. Há cinco anos, ele seguia para uma festa de réveillon quando dois adolescentes, numa motocicleta, fizeram sinal para que parasse o carro. Não obedeceu. Foi atingido por três tiros - um no maxilar, outro no antebraço esquerdo e o terceiro "transfixou o pulmão e o diafragma, explodiu o baço e se alojou na vértebra T7", nas palavras do próprio médico.Segundo dos três filhos do ortopedista Lídio Toledo, médico da seleção brasileira por seis Copas do Mundo, Lídio Filho se preparava para assumir a clínica fundada pelo pai quando sofreu a lesão. Acordou 19 dias depois no CTI do Hospital Samaritano, onde ficaria ainda por mais um mês.
Ao todo, foram 82 dias de internação. "Se existe algum purgatório na Terra, eu passei por ele", resume.
Ao acordar, não sentiu as pernas. Sabia, por experiência médica, que estava paraplégico. Ainda assim, o primeiro pensamento foi sobre quando poderia voltar a trabalhar. Recebeu apoio da família - até mesmo da mulher, a pedagoga Maria Silene Trajano, também ferida no assalto. "Como homem, minha autoestima estava no pé. O fato de ela não ter me abandonado foi muito importante para mim." O irmão caçula, o ortopedista Luiz Fernando, dedicou-se aos cuidados com o médico. "Ele abdicou de um ano da vida dele como médico, até adiando a residência, para ficar ao meu lado."
O médico tinha um objetivo: voltar a operar. Seguiu para a fisioterapia no Sarah Brasília, mas não se adaptou. Concluiu o tratamento na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação, na zona sul do Rio. Em 28 de agosto de 2008, oito meses após o assalto, voltou a clinicar. "Pedi divórcio do teto", brinca.Intensificou a terapia ocupacional e a musculação para recuperar o movimento da mão esquerda - o nervo interósseo anterior havia sido afetado pelo tiro. Fez a primeira cirurgia em 15 de novembro de 2008. Especialista em joelho, ele já operava sentado. A diferença é que agora o centro cirúrgico tem uma cadeira de rodas totalmente esterilizada, que não circula por nenhum outro lugar.
Na primeira operação, o médico foi acompanhado por outro especialista, para o caso de algo dar errado. Não foi necessário. "Nunca tive nenhum problema, nenhuma cirurgia teve infecção. Opero até melhor do que antes da lesão", afirma o médico, que disse ficar tão concentrado que "até esquece" que é paraplégico.A recuperação devolveu a alegria a Lídio Toledo, que morreu em maio de 2011, em decorrência de problemas cardíacos e insuficiência renal. Ele acompanhava as cirurgias do filho. Chegaram a operar os quatro juntos - o pai e seus três filhos ortopedistas, Lúcio, Lídio Filho e Luiz Fernando.
Mas Lídio Filho não estava satisfeito. Aposentado por invalidez pelo serviço público - não pode trabalhar nas emergências, em que as cirurgias são mais complexas -, ele quer operar em pé. Acreditava que voltaria às grandes emergências com ajuda de uma órtese que o ajudasse a ficar de pé. Hoje, tem esperança de retornar sem nenhum suporte.Em outubro passado, voltou a sentir a coxa direita. Três dias depois, a sensação se estendia até o joelho esquerdo. Em 10 dias, os músculos da perna se contraíam. Ele também recuperou a sensibilidade no órgão sexual. "Quatro anos e nove meses depois, praticamente sem fazer nenhum tratamento, tudo isso aconteceu. Se Deus quer que eu ande, quem sou eu para desobedecer?"
Lídio Filho intensificou a fisioterapia. Faz quatro sessões semanais, além de hidroterapia e musculação. Já levou bronca porque os músculos dos braços e do tronco estão flácidos. Precisa de força para ganhar o controle do tronco. "Não foi minha lesão que me deu uma lição. Mas a minha recuperação. A minha missão é cuidar bem dos pacientes, tratar direito", afirma o médico, que pretende se "desaposentar" do serviço público. "Vou voltar às emergências", diz, confiante.
http://www.bemparana.com.br/noticia/241677/paraplegico-medico-quer-operar-de-pe

sábado, 29 de dezembro de 2012

Acesse o Futuro e conheça Projeto Sorrir,fazendo o mundo torna-se melhor!



Quem Somos
Atuando desde Janeiro de 2008, o Projeto Sorrir foi criado por um grupo de voluntários para levar amor, esperança e alegria para pessoas em situações de risco, necessidades especiais, ou que simplesmente estejam precisando de afeto. Atuando em instituições, leva a arte de forma alegre para pessoas das mais diversas faixas etárias e classes sociais.

Os voluntários que participam do Sorrir procuram inserir a arte de forma diferenciada usando uma linguagem lúdica, através de palhaços, fantoches, mágica, atividades recreativas, teatro e música.

Buscando somar à sociedade que está inserido, o projeto se faz presente em hospitais, asilos, creches, orfanatos, favelas, centros de apoio à adultos e crianças portadores de HIV e câncer.

Esse ano, o Sorrir ganhou um braço na cidade de Juiz de Fora para expandir ainda mais os conceitos de amor e ajuda ao próximo, apresentados em São Paulo. Além de aumentar o número de pessoas atingidas e tocadas pelas visitas, essa ramificação mostra ainda a importância e a simplicidade por trás do trabalho voluntário.

Mostrando que não é necessária nenhuma habilidade especial ou grandes somas em dinheiro, e sim a vontade e a disponibilidade de ajudar ao próximo, tentar tornar o mundo, mesmo que seja somente o seu, um lugar melhor e levar um pouco de amor para as pessoas.

O que você está fazendo para tentar fazer do seu mundo um lugar melhor?

Conheça um pouco mais:http://www.sorrir.com.br/quemsomos/sao-paulo



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Amar é uma arte!

Petrópolis (RJ) ganha Jardim Sensorial para ensinar técnicas agrícolas


Também conhecido como Jardim dos Sentidos, o espaço tem como principal objetivo oferecer aos deficientes físicos e visuais conhecimentos e técnicas das práticas agrícolas desde solo, plantio, sementes e até a colheita por meio dos cinco sentidos (audição, olfato, paladar, tato e visão).

menina com venda e cadeira de rodas toca em flor
Projeto ÁguaSite externo., em parceria com oInstituto AgristarSite externo. promoveu no dia 12 de dezembro a inauguração do ‘Jardim Sensorial’, instalado nas dependências da fazenda da ONG em Petrópolis (RJ)Site externo.. A inauguração do projeto contou com a presença de mais de 50 pessoas, entre representantes das empresas parceiras, do Projeto Água, o presidente da ONG, Ivens Dias da Silva, a presidente do Instituto Agristar, Susan Udsen, autoridades locais e crianças de escolas da região.

Também conhecido como Jardim dos Sentidos, o espaço tem como principal objetivo oferecer aos deficientes físicos e visuais conhecimentos e técnicas das práticas agrícolas desde solo, plantio, sementes e até a colheita por meio dos cinco sentidos (audição, olfato, paladar, tato e visão).

“O jardim vai explorar os cinco sentidos dos seres humanos: o tato por meio da textura das plantas, a audição com o barulho da água, a visão através do reflexo das cores exuberantes, o olfato com os aromas das espécies e, por último, o paladar como diferencial entres os outros jardins sensoriais com a colheita das frutas, verduras e legumes. É uma forma diferente e muito eficaz de aproximação com a natureza”, explica a engenheira agrônoma e responsável técnica pelo projeto, Carolina Rodrigues.

O projeto é destinado à aproximação dos deficientes físicos e visuais, de crianças com dificuldade de aprendizagem, de idosos e de pessoas que queiram desfrutar dos sentidos de um jardim e aprender sobre o plantio, solo, água e plantas.“É uma forma diferente e muito eficaz de aproximação com a natureza. O projeto foi desenvolvido para receber a visita de todos que queiram aprender práticas agrícolas e entender as dificuldades de deficientes visuais, pois os visitantes passarão pelo circuito com os olhos vendados.”, ressalta Carolina.
O jardim ocupa uma área de 400 m2 e estará aberto a grupos e turmas de escolas da região, mediante agendamento prévio. Além da Agristar e da Carbografite, o projeto ainda conta com a parceria das empresas: Mudas Katsumoto, Astro Irrigações, Trutas do Firmeza, Itaverde, Verdejágua, Empório Bendito Pão,  Cetal, Escola Municipal Fábrica do Saber, Erigma Filmes, Hobby Animal, Árvores do Brasil e Brasil Design.

“O Jardim dos Sentidos foi idealizado no mês de julho e sua rápida estruturação só foi possível, devido a parceria de várias empresas de Petrópolis, como a Agristar. Sem estas parcerias, não seria possível estruturamos em um espaço de tempo tão curto, já que dependeriam de recursos financeiros”, finaliza a Coordenadora do Projeto Água, Sylvia Reis Firmeza.

Após a inauguração os participantes assistiram a apresentação do Coral ‘Enxergar Além do Olhar’, do Colégio Paulo Freire, formado por crianças com deficiência visual e, em seguida foram convidados a visitar o Jardim Sensorial.
 http://vidamaislivre.com.br/

: Roupas Adaptadas para Idosos e deficientes físicos

Cadeirante faz intercâmbio no Canadá

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

UM SORRISO VALE UMA VIDA!


https://www.facebook.com/CombateCancer

A reinvenção da felicidade


Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo / Os “Darcis” e Olívia: desafios e superação na mesma medida

Como um pai engenhoso e uma mãe dedicada ajudam seu filho com deficiência a seguir o caminho da inclusão


GAZETA DO POVO

Darci Meneguelo jamais aprendeu a dar nó em gravata. Sua esposa Olivia, então, nem se fala. Como estava apressado para chegar cedo à formatura do filho, este caminhoneiro aposentado jogou a indumentária no banco de trás do carro. Ao chegar ao auditório da instituição pela qual Darci Junior colaria grau naquela noite, em Curitiba, trazia a gravata estendida no braço. Uma das professoras se assustou com o suposto desleixo e rapidamente atou-a ao pescoço do homem. “Pronto, seu Darci”, disse ela. “Agora não saiam daqui de perto”.

Algo estava diferente na cerimônia daquela noite. Figurões da instituição, que raramente acompanhavam as colações, estavam presentes. Tinha até uma emissora de tevê a postos. Haviam pedido para que Darci chegasse com antecedência, e reservaram um número extra de lugares aos convidados do filho.
Invenção
Os impulsos criativos de um caminhoneiro chamado Darci
Darci pai nem sequer tinha ouvido falar em cadeiras de roda motorizadas ao bolar o carrinho com o qual o filho iria correr, brincar e até jogar bola. O conceito da invenção, no entanto, é instintivamente aproximado. O caminhoneiro pegou um tico-tico de plástico, instalou um motorzinho de limpador de parabrisa ligado a uma bateria comum de automóvel, conectou à roda traseira com uma correia de bicicleta, ligou a uma tomada de luz e colocou o filho de 5 anos em cima. Junior acionava a chave com o ombro e dirigia com a barriga. Divertia-se enquanto durava a bateria (três dias, em média), e esperava ansioso ela voltar recarregada da oficina.
A habilidade com invenções foi desenvolvida desde a infância de Darci pai. Aos 13 anos, precisava consertar o freio de sua bicicleta, mas não tinha dinheiro para levá-la à oficina. Desmontou o equipamento até achar o problema, e gastou apenas com a peça de reposição. Seu pai, um agricultor do Norte do Paraná, disse a ele que cultivasse o dom. As dificuldades da vida o impediram de cursar uma faculdade de Engenharia Mecânica, porém aprendeu muito com os caminhões velhos que os patrões lhe disponibilizavam, e que de vez em quando paravam no meio do caminho. A casa da família Meneguelo é cheia de protótipos de automação – de varal giratório a descascador de coco. Os amigos lhe deram o apelido de professor Pardal, porém seu olhar lembra o de outro gênio, este da vida real: são olhos miúdos, que parecem sorrir o tempo todo, sobre uma bolsa palpebral enrugada e um basto bigode branco (preste bem atenção na foto e você vai descobrir quem é).
Mas nada de anormal ocorreu durante a entrega dos diplomas. Darci e Olivia aplaudiam Junior, o segundo filho do casal, enquanto o já bacharel em Sistema da Informação subia a rampa com sua cadeira de rodas elétrica. Então, um dos diretores da faculdade começou a fazer um discurso em que listava pessoas notáveis, de Aristóteles a Steve Jobs. E Darcy Ribeiro. Ao ouvir o nome do antropólogo brasileiro, Olivia imaginou ter havido uma confusão entre o nome do marido e o seu sobrenome de solteira. Mas porque ele estaria sendo comparado àqueles famosos. O casal se entreolhou. O discurso seguiu com uma fala ressaltando a importância da família. Até, no final, o marido ser de fato citado e chamado ao palco junto com ela. É o último momento da noite que o casal consegue lembrar com clareza. O resto foi marcado por choro e homenagens.
A mudança
Darci percebeu que algo estava diferente depois de um exame de ultrassom. Os operadores da máquina pareciam confusos. Repetiram o procedimento e saíram da sala sem falar nada. Era 1988 e Olivia esperava o segundo filho do casal. No dia do parto, o obstetra antecipou que o filho nasceria com “um probleminha”: teria o “bracinho curto e a perninha curta”. Darci Meneguelo Junior foi uma vítima anacrônica da talidomida, um sedativo que, quando ingerido por gestantes em início da gravidez, tende a impedir a formação normal dos membros. A anomalia, conhecida como focomelia, foi comum nos anos 1950, quando os efeitos colaterais do medicamento ainda não tinham sido identificados. O caso é considerado um dos maiores erros da história da medicina.
Olivia suspeita de que a talidomida estava presente na fórmula de um remédio para emagrecer que ela tomou até a segunda semana de gravidez. Junior nasceu com pezinhos colados ao quadril e sem os dois braços. Um único dedo funcional é unido ao ombro direito. Fora isso, foi um bebê saudável. Na maternidade, era a criança que mais mamava e menos chorava. “O garoto é forte”, disse uma enfermeira. Assim como todo bebê, foi carregado no colo. Depois, começou a engatinhar de bruços e, mais tarde, caminhar arrastando o quadril no chão. A imagem revelava uma verdade biológica: braços e pernas são – tão e somente – ferramentas a serviço da vida.
Rumo à inclusão
Na terceira série fundamental, Darci Junior saiu da escola especial e foi inserido no ensino regular. Escrevia em um computador instalado na sala, usando o dedo do ombro direito e uma vareta na boca. Desenvolveu então o gosto por informática, que o levou ao curso de Artes Visuais com Ênfase em Computação Gráfica. Desistiu ao entrar nos semestres dedicados a trabalhos em madeira e argila. Mudou para Sistemas de Informação e recomeçou a graduação a partir do primeiro período.
Ainda no ensino fundamental, Junior havia feito amizade com um colega de sala cujo pai era deficiente físico. Este homem o apresentou ao futebol para cadeirantes, que acabou se tornando sua segunda atividade durante o ensino superior. No primeiro treino, amarraram uma banheira de bebê na frente da cadeira para a bola não entrar embaixo do assento e derrubá-lo. Darci pai achou que poderia melhorar o sistema, e construiu uma grade semelhante a dos capacetes de futebol americano. Usou tubos ocos para não pesar a cadeira e atrapalhar o rendimento do filho.
Vida comum
Darci pai percebeu que algo estava diferente com suas pernas, que passaram a doer cada vez mais. Descobriu um aneurisma na aorta, largo a ponto de quase causar uma isquemia. Foi operado. Dois meses depois, foi a vez de Olivia sofrer uma operação, para retirada de pedras na vesícula. Junior chegou a ficar mais de um mês sem frequentar as aulas, mas a oferta de uma bolsa integral pela instituição garantiu que ele concluísse o curso.
Passados seis meses da formatura, os Meneguelo vivem como a mais normal das famílias. Entre uma partida de futebol e outra, o filho recém- formado se debruça sobre o desafio de entrar no mercado de trabalho. Pensa em fazer pós-graduação. O pai e a mãe, com 64 e 56 anos, vivem algumas angústias típicas da meia idade. Temem pelo dia em que não terão forças para proteger a prole. E Darci acredita que a educação será o motor da mudança para o filho caçula. “As pessoas podem tirar tudo dele, mas o aprendizado é algo que fica para sempre.”

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

10 coisas que podem estar erradas na sua cadeira de rodas


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Entrevista com Cristiano Refosco sobre seu projeto" Era uma vez um conto de fadas inclusivo"

Chapeuzinho vermelho na cadeira de rodas com alguns amigos.
    
 Os contos de fadas sempre fizeram parte da nossa infância e crescemos lendo e assistindo os contos da Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho entre outros mas ter uma nova visão destes personagens e uma nova história já é possível graças a grande ideia que o escritor e ilustrador Cristiano Refosco teve ao criar uma coleção de 11 livros " Era uma vez um conto de fadas inclusivo"com o diferencial de que o personagem principal tem algum tipo de deficiência.
     E o Blog Carol Diversidade apoia este projeto e fez uma entrevista com Cristiano Refosco falando do seu blog Centauro Alado e sobre este projeto.
     Cristiano Refosco é fisioterapeuta, atua na área neuropediatria há 11 anos, sendo que atualmente integra a equipe da Kinder de Porto Alegre que atende crianças com deficiência.
     Tem uma Empresa Inclus que presta consultoria a escolas e empresas trabalhando especificamente na Inclusão e Acessibilidade.

Cristiano esta abaixado ao meu lado.

Entrevista com Cristiano Refosco.


Carol-  Porque escolheste o nome Centauro Alado?

Cristiano - Quando pensei em fazer o blog, queria que ele reunisse assuntos relativos ao meu interesse, em diversos aspectos. O nome Centauro Alado vem do fato de eu gostar de mitologia grega e por achar a figura do centauro muito representativa. O centauro é metade homem e metade cavalo, ou seja, tem a inteligência do homem e a força do animal. Um centauro alado poderia voar, o que seria uma combinação perfeita entre força, inteligência, sensibilidade e liberdade. São características que considero fundamentais no ser humano: força para ir adiante mesmo diante das dificuldades e dos preconceitos, inteligência e sensibilidade para nortearmos nossos caminhos e, liberdade, para irmos e virmos, sem barreiras.

 Carol- Porque você escolheu falar dos assuntos relacionados as pessoas com deficiência?
 Cristiano- Na verdade, o blog aborda vários assuntos, mas o carro chefe são temas relacionados às pessoas com deficiência. Como trabalho com fisioterapia há 13 anos e convivo direto com esse público, achei que seria legal criar um espaço onde pudesse discutir questões relacionadas a esse universo. Porém, senti a necessidade de mesclar outras temáticas, tais como literatura, cinema, música, história, etc. Queria um blog que não fosse interessante apenas para quem tem algum tipo de deficiência, mas para as pessoas no geral. Afinal, Inclusão passa por isso...

Carol- Me fale do seu mais novo projeto" Era uma vez um conto de fadas inclusivo"?

Cristiano- “Era uma vez um conto de fadas inclusivo” é uma coleção de livros infantis composta por 11 contos de fadas onde os personagens possuem algum tipo de deficiência. Chapeuzinho Vermelho é cadeirante, Branca de Neve é cega, Aladim tem Síndrome de Down, Cinderela não tem um pé, etc. A ideia é apresentar o universo das pessoas com deficiências para as crianças através de personagens que já lhes são familiares. Ao longo desses 13 anos em que trabalho como fisioterapeuta, observei que crianças sem deficiência que convivem com crianças com deficiência lidam de uma forma muito natural com questões relacionadas às diferenças. A coleção também conta com um cd com áudio livro e com a audiodescrição das histórias, para as crianças e adultos que possuam deficiência visual.
Os textos e as ilustrações são de minha autoria, o designer gráfico é do artista Leandro Selister e a audiodescrição é da Mil Palavras. O projeto tem o apoio Ministério da Cultura e patrocínio de duas empresa a SAVAR e AGCO .

Como você vê a Inclusão de crianças com deficiência nas escolas e a preparação dos professores?
Infelizmente, a Inclusão de crianças com deficiência nas escolas ainda é muito mais um conceito teórico do que prática. Existe uma legislação que determina que as crianças com deficiência sejam aceitas nas escolas regulares, mas não existe investimento em tecnologia assistiva, adaptações do meio físico e formação de profissionais (educadores e monitores) para receber esses alunos. Por outro lado, já estive em escolas onde havia sim investimento nas questões físicas (rampas, mobiliários adaptados) e formação de educadores, mas onde os professores não se julgavam aptos a trabalhar com essas crianças em sala de aula. Como sabemos, incluir uma criança com deficiência na sala de aula é muito mais do que colocá-la sentada no meio dos seus coleguinhas sem deficiência, mas sim, proporcionar maneiras de que ela interaja com o meio e vice versa e que consiga usufruir do direito de ser educada. E isso, na maioria das vezes, demanda mobilização e criatividade por parte dos professores. Numa sala de aula com trinta alunos que também requerem a atenção (sejam quais forem as suas necessidades) por parte dos educadores, é compreensível que os mesmos sintam-se inseguros quando recebem uma criança com deficiência. Colocar a Inclusão na prática é um grande desafio que requer criatividade, boa vontade e persistência de todos os lados.
Eu, Josiane e Cristiano.

Deixo o link da matéria que Cristiano Refosco fez no seu blog dando continuidade deste dia um dia de grande aprendizado para mim, Josiane e Cristiano.
 Blog de Cristiano: centauroalado.blogspot.com

Urgente os currículos institucionais precisariam ser adaptados!!!


A REALIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DEVERIA FAZER PARTE DO CURRICULUM ESCOLAR SOMENTE ENSINANDO NOSSAS CRIANÇAS PODEREMOS TORNA-LAS MAIS HUMANAS E COM UMA VISÃO DA REALIDADE E DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS POR UM PCD.
www.facebook.com/Deficiente.Eficientes

Livro conta história de Heldy, surdocega que se comunica pelo tato


A história da menina acaba de ser publicada no livro "Heldy Meu Nome -- Rompendo as barreiras da surdocegueira", escrito pela pedagoga Ana Maria de Barros Silva
Publicada em 26 de dezembro de 2012 - 14:30
Heldy faz bijuterias em sua casa
Quando tinha pouco mais de um ano de idade, tudo que Heldyeine sabia fazer era chorar e se arrastar de costas no chão, o que lhe deixava com falhas no couro cabeludo. Surdocega congênita por causa da rubéola contraída pela mãe na gravidez, a criança parecia isolada.
Pouco a pouco, Heldy foi aprendendo a pegar objetos, andar, alimentar-se, tomar banho, reconhecer pessoas e emoções, expressar desejos e interagir com o mundo, tudo por meio do toque.
Hoje, aos 21, Heldyeine Soares se comunica por Libras (Língua Brasileira de Sinais) tátil --os sinais são feitos nas mãos, que ficam em forma de concha, para que ela os sinta e os interprete.
Seu mundo, feito de gestos que identificavam coisas e pessoas, foi sendo traduzido para a Libras tátil, o que ampliou suas possibilidades de interação e abstração.
A história da menina acaba de ser publicada no livro "Heldy Meu Nome -- Rompendo as barreiras da surdocegueira", escrito pela pedagoga Ana Maria de Barros Silva, impressionada com o desempenho de Heldyeine.
"Essa é uma história de sucesso que não poderia ficar apagada. Surdocegos congênitos como ela tendem a ficar isolados, não têm esse desenvolvimento", diz a autora, que trabalha há 40 anos com a educação de surdocegos.
Grande parte desse sucesso é mérito da professora aposentada Marly Cavalcanti Soares, do Instituto dos Cegos de Fortaleza, que encarou o desafio de ensinar a menina, apesar de ter poucos recursos e de seu desconhecimento sobre a surdocegueira.
O livro só pôde ser escrito graças aos seus detalhados relatórios do progresso de Heldy. Anotava cada conquista, tirava fotos e fazia vídeos, batizados de "Renascer".
Os textos dão uma ideia de como o progresso foi alcançado e comemorado e mostram como Heldy aprendia rápido e dava sinais de que queria mais. Depois de aprender a andar, já recusava a ajuda da professora para subir escadas, como se pedisse mais autonomia.
Ela logo conseguiu identificar as pessoas --reconhecia a professora pelas blusas com botões e tinha um gesto para cada membro da família.
Parceria
Junto com Marly, a mãe e as irmãs de Heldy lutaram para que a menina se desenvolvesse dessa forma.
De origem simples, a família de Maracanaú (a 15 km de Fortaleza, CE) levava quase duas horas para chegar ao Instituto dos Cegos de Fortaleza de ônibus.
A mãe, Jane, abandonada pelo ex-marido, cuidava sozinha de Heldy e das duas filhas mais velhas. Apesar das dificuldades, insistia na atenção especial à caçula.
"A Heldy é quem ela é hoje graças a Deus, à minha mãe e à tia Marly, que provou que, por amor, é possível tornar uma pessoa capaz como ela fez", conta Heldijane Cidrao, 26, irmã de Heldy.
Heldijane cuida da irmã desde os cinco anos --era chamada pela professora de "pequena grande mãe". Envolveu-se tanto que se casou com o professor de Libras de Heldy, que é surdo, e se tornou intérprete de surdos e surdocegos.
"Esse livro me emociona porque ler é como viver tudo de novo. Quando eu tinha seis anos, a tia Marly me colocou no colo e me disse que, quando eu tivesse sede, Heldy também teria e que eu deveria dar água a ela. Quando estivesse com fome, deveria dar algo de comer a Heldy. Hoje tenho uma filha de seis anos e me imagino fazendo tudo que fiz na idade dela."
Agora, Heldy tem bastante autonomia --a família só não deixa que saia na rua sozinha ou cozinhe. Frequenta o Instituto de Surdos de Fortaleza para aprimorar seu conhecimento de Libras e faz bijuterias no tempo livre.
Algumas das anotações da professora Marly que estão no livro são dirigidas diretamente a Heldy. Seu sonho era que um dia a menina pudesse ler sua própria história.
Os primeiros capítulos foram enviados à jovem em braile --ela lê, mas não fluentemente --e o livro todo deve ser lançado nesse formato.
HELDY MEU NOME
EDITORA United Press
PREÇO R$ 22,90 (219 páginas)

Fonte: Folha OnlineSite externo.
Foto: Jarbas Oliveira/Folhapress
http://vidamaislivre.com.br/noticias/noticia.php?id=6285&/livro_conta_historia_de_heldy_surdocega_que_se_comunica_pelo_tato

Inclusão segundo Reinaldo Bulgarelli

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Veja o programa de Val Santos ,um especial sobre ações solidarias dentre elas a instituição PEQUENO COTOLENGO!!



Programa Brasil Urgente do último dia 24 de Dezembro imperdível de assistir! Foi um programa solidário que emocionou, feito para tocar o coração de quem assistiu!

Sugestão Cultural – Filme: E se Vivêssemos Todos Juntos?


Caro leitor,
Esse filme é ótimo, pois é um verdadeiro retrato da velhice. Uma comédia dramática que tem no seu elenco Jane Fonda, 75 anos, e Geraldine Chaplin, a filha de Charles Chaplin (Nota do blog).
Por Luiz Zanin (Colunista do Estadão)
A terceira idade (ou, no infeliz eufemismo, a “melhor idade”) é uma questão europeia, que começa também a aparecer no Brasil por causa do envelhecimento da população. Mais pessoas chegam à idade avançada, o que é vantagem pelo aumento da expectativa de vida, mas um problema adicional para famílias, cônjuges e a previdência social. Nesse nicho, ocupado recentemente por Hotel Marigold, inscreve-se também esse delicado filme francês E Se Vivêssemos Todos Juntos, de Stéphane Robelin.
Cinco amigos – dois casais e um solteirão mulherengo – se conhecem há mais de 40 anos e começam a enfrentar os problemas da velhice. Uma das mulheres se descobre com câncer, e esconde a doença do marido, este já um tanto esclerosado. Outro casal vive numa casa muito grande e sente-se solitário, pois os filhos já se foram há muito tempo e os netos não encontram muita motivação para visitá-los. O solteirão emprega seu tempo – e dinheiro – em prol das prostitutas da vizinhança, até descobrir que seu coração e outras partes da anatomia já não respondem como antes.
Com um elenco de grandes atores e atrizes, Robelin consegue ser agradável, divertido e razoavelmente realista nessa sua abordagem da terceira idade. Jane Fonda e Geraldine Chaplin são as duas mulheres, Jeanne e Annie. Seus maridos são Albert (Pierre Richard) e Jean (Guy Bedos). O dom juan é Claude (Claude Rich). Ao quinteto se une um companheiro muito mais jovem, Dirk (Daniel Brühl, de Adeus, Lênin), no papel de cuidador informal quando os mais velhos decidem resolver seus problemas morando juntos, o que é expresso pelo título do filme.
O melhor de E se Vivêssemos Todos Juntos é o senso de humor com que trata de situações propensas ao drama. O humor não esconde a realidade. Olha para ela e a tempera de humanidade. Quando um deles se espanta de que em abrigos para idosos só se encontre gente velha, parece dizer o óbvio. Mas esse óbvio fica engraçado vindo de alguém que parece um tanto fora de foco. E, além disso, aponta para o fato desagradável de que muitas vezes essas veneráveis instituições se transformam em depósitos de pessoas dependentes.
Desses achados, e de outros, vive o filme. Como o da pessoa que deseja um  caixão “mais alegre”para se enterrar, porque as cores dos tradicionais lhe parecem muito deprimentes. Lembra um pouco a personagem Zulmira, de A Falecida, de Nelson Rodrigues, cujo único sonho de vida era um enterro de luxo. Essa brincadeira um tanto fúnebre tem efeito de atenuar a meditação sobre a morte – inevitável em qualquer tipo de obra medianamente realista sobre o tema.
O que não torna E se Vivêssemos Todos Juntos um filme mórbido em momento algum. Pelo contrário, é muito mais um elogio à vida, que deve ser saboreada da melhor maneira possível, até o inevitável fim. Para isso, toca também num dos poucos temas verdadeiramente tabus da contemporaneidade – o sexo na terceira idade. A nossa hipócrita sociedade aguenta muita coisa, menos que os nossos velhinhos continuem a desejar, o que obviamente eles fazem até o fim.
Fonte: Portal O Estado de São Paulo
http://www.deficienteciente.com.br/2012/11/e-se-vivessemos-todos-juntos.html

Tetraplégica controla braço robótico com a mente de ‘forma inédita’


Um braço robótico já pode ser controlado pelo pensamento de forma “sem precedentes”, de acordo com um estudo publicado pela revista médica “The Lancet”.
Jan Scheuermann, de 53 anos, paralisada do pescoço para baixo, foi capaz de mover com destreza um braço mecânico, segurando objetos como se eles fossem movidos por sua própria mão biológica.
Implantes cerebrais foram usados na paciente para controlar o braço robótico, e o resultado foi avaliado por especialistas como “uma conquista extraordinária”.
Jan foi diagnosticada com degeneração espinocerebelar 13 anos atrás e foi perdendo o controle de seu corpo progressivamente. Ela não consegue mais mover seus braços e pernas.
Ela recebeu o implante de dois sensores — cada um de 4mm x 4mm — no córtex do cérebro. Uma centena de pequenas agulhas em cada sensor percebe a atividade elétrica de 200 células cerebrais.
Comandos
Os neurônios se comunicam entre si através de pulsos, diz o professor Andrew Schwartz, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Essas vibrações elétricas no cérebro são então traduzidas em comandos para mover o braço — dobrar na altura do cotovelo, rotar e agarrar um objeto, por exemplo.
Jan foi capaz de controlar o braço logo no segundo dia de treinamento; ao longo de 14 semanas, foi aperfeiçoando essa habilidade.
Segundo o estudo médico, ela adquiriu “coordenação, habilidade e velocidade quase similares às de uma pessoa de corpo não deficiente”.
Schwartz contou à BBC que movimentos tão precisos nunca haviam sido observados antes.
“São (movimentos) fluidos e muito melhores do que o que se havia demonstrado antes”, afirmou. “Acho que isso é uma prova convincente de que essa tecnologia (se converterá em uma terapia) para pessoas com lesões na espinha dorsal”.
Para Schwartz, a nova tecnologia já permite que essas pessoas realizem tarefas diárias.
Tecnologia em casa
As técnicas que apostam no poder de um cérebro saudável para superar um corpo danificado têm avançado rapidamente.
No início deste ano, um estudo apontou que uma mulher conseguiu usar um braço robótico para servir-se de uma bebida pela primeira vez em 15 anos desde que sofreu um derrame.
Nos dois estudos, porém, os resultados foram obtidos em laboratório — ou seja, a tecnologia ainda não foi aplicada em suas casas.
Agora, pesquisadores tentam acoplar o braço mecânico à cadeira de rodas de Jan, para que ela possa usá-lo em sua vida cotidiana.
Também há tentativas de dar sensações ao membro artificial, para que seu portador volte a experimentar o sentido de toque.
Para os pesquisadores Gregoire Courtine, Silvesto Micera, Jack DiGiovanna e José del Millan, o controle do braço retratado no estudo é uma conquista “tecnológica e biomédica incrível”.
Eles acrescentam que tecnologia do membro mecânico está chegando perto do ponto em que “poderá, em breve, se tornar um modelo revolucionário de tratamento” para portadores de paralisias.
Assista o vídeo:
Fonte: G1