segunda-feira, 16 de junho de 2014

Copa do Mundo tem locução de rádio para deficientes visuais no estádio


Os jogos em quatro sedes da Copa do Mundo reservam uma atenção especial aos portadores de deficiência visual. Desde a partida de estreia entre Brasil e Croácia, os estádios de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte têm transmissões de rádios desenvolvidas especialmente para torcedores cegos.
Feita por voluntários do torneio, a locução é diferente das rádios tradicionais, pois é mais descritiva. A reportagem da Gazeta Esportiva acompanhou uma parte da transmissão do jogo de abertura, que foi realizada por uma equipe de três pessoas, com os narradores Natália Caldeira e André Varanda e o produtor Gabriel Mayr.
"Nós damos todas as informações do estádio. Nas outras rádios, por exemplo, o grito de gol do narrador é mais longo. Aqui, nós informamos que foi gol e detalhamos a comemoração, dizendo que o Neymar marcou e foi comemorar com a torcida, enquanto o Hulk correu para ganhar um abraço do Felipão...", explicou Mayr.Os voluntários não são necessariamente profissionais de rádio, mas receberam um treinamento específico para a função, inclusive em partidas dos campeonatos locais. "Não é (um estilo) tão opinativo, mas sim descritivo. Depois, se quiser ir para uma rádio saber a opinião dos comentaristas, o torcedor vai ouvir. Nós podemos dizer até que o Neymar errou dez passes, mas não que está jogando mal", acrescentou.
Produtor no jogo de São Paulo, Mayr será o narrador em partidas no Rio de Janeiro. No projeto, duas pessoas se revezam transmitindo o mesmo duelo. A ideia não é descrever apenas o que acontece no campo, mas também nas arquibancadas.
"Nós explicamos por que os torcedores estão vaiando. No telão, apareceu uma camisa do Inter e quem está nos ouvindo não sabe que a vaia foi por isso. Em um dos jogos que fizemos de treinamento, do São Paulo, a bola estava no meio-campo e começaram a comemorar. Nós informamos na transmissão que estavam comemorando por causa de um bandeirão do Rogério", comentou Mayr.
Para propagar o serviço, que começou a ser utilizado em jogos de campeonatos europeus, a Fifa enviou mensagem para torcedores que adquiriram ingressos, avisando sobre a disponibilidade.
Com início dez minutos antes das partidas, as transmissões da rádio são feitas para os portadores de deficiência visual que estão nas arquibancadas, nas seguintes frequências: Belo Horizonte (103,3 FM), Brasília (98,3 FM), Rio de Janeiro (88,9 FM) e São Paulo (88,7 FM).

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Nascidos no Silêncio


Schumacher sai do coma e deixa hospital. Recuperação ainda é mistério


As paixões esportivas de Michael Schumacher18 fotos

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Michael Schumacher comemora ao vencer o Desafio Internacional das Estrelas de Kart, em Florianópolis, em 2009 AP Photo/ Nabor Goulart
 

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O ex-piloto Michael Schumacher deixou o Hospital de Grenoble, na França, após sair do coma, informou nesta segunda-feira a assessora dele, Sabine Kehm, em comunicado oficial. Ela agradeceu o apoio dos fãs durante os quase seis meses desde o acidente de esqui sofrido pelo alemão, mas manteve o mistério sobre a recuperação do heptacampeão mundial de F1.
De acordo com o comunicado, Schumacher ainda tem uma "longa fase de reabilitação" pela frente, que "acontecerá distante dos olhos do público".
Praticamente todo o período em que Schumacher esteve no Hospital de Grenoble foi cercado de mistérios, com poucas informações oficiais sendo divulgadas.
Ao longo dos quase seis meses desde o acidente sofrido em 29 de dezembro do ano passado, vários rumores foram noticiados na imprensa internacional e seguidamente desmentidos pela assessoria, como o boato de que Schumi sairia do hospital para ser tratado em casa, no começo do ano.
Confira o comunicado oficial da assessoria de Schumacher:
"Michael deixou o Hospital de Grenoble para continuar sua longa fase de reabilitação. Ele não está mais em coma.
Sua família gostaria de agradecer a todos os médicos, enfermeiros e terapeutas que o trataram em Grenoble, bem como aos socorristas que o atenderam no local do acidente, que fizeram um excelente trabalho nestes primeiros meses.
A família também gostaria de agradecer a todas as pessoas que enviaram pensamentos positivos a Michael. Estamos certos de que isso o ajudou.
Para o futuro, gostaríamos de pedir compreensão, uma vez que sua posterior reabilitação acontecerá distante dos olhos do público."
Acompanhe a cronologia do caso Schumacher

Livro desvenda a ciência do humor e de sua ligação com a inteligência

Fonte : http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/o-riso-e-tao-importante-para-nossa-vida-quanto-a-inteligencia-ou-a-criatividade

Livro desvenda a ciência do humor e de sua ligação com a inteligência

"O riso é tão importante para nossa vida quanto a inteligência ou a criatividade"

Scott Weems
Para o pesquisador americano Scott Weems, rir é um dos mecanismos essenciais para nossa evolução e sobrevivência(Laura Hartline )

Rir nos torna mais inteligentes, criativos e saudáveis, segundo o neurocientista cognitivo Scott Weems. Nesta entrevista, ele conta como isso acontece e explica de que maneira algumas gargalhadas revelam crenças e preconceitos e oferecem soluções inéditas para nossos problemas

Rita Loiola

Assim que o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) admitiu o erro de sua pesquisa que dizia que os brasileiros apoiavam ataques a mulheres, a reação foi instantânea: uma enxurrada de piadas. Bastaram poucos segundos para que, no último dia 4, as redes sociais fossem invadidas por anedotas zombando da porcentagem que mostrava que 26% e não 65% concordam com a frase "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". Para o neurocientista cognitivo americano Scott Weems, só mesmo sonoras gargalhadas seriam capazes de resolver o conflito entre o equívoco grosseiro, as reações exaltadas, o machismo e a realidade do episódio. O humor é única forma que nosso cérebro encontra para lidar com diversas informações contraditórias ao mesmo tempo, segundo ele.

"As pessoas contam piadas há milhares de anos para lidar com desafios e conflitos", diz o pesquisador da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, que estuda o funcionamento do cérebro há doze anos. "O humor revela muito sobre nossa humanidade, sobre como pensamos, sentimos e nos relacionamos com o próximo."

Em seu primeiro livro, Ha! – The Science of when we laugh and why (Há! – A ciência de quando rimos e por que, sem tradução em português), lançado em março nos Estados Unidos, Weems sustenta que o riso é o resultado da longa batalha cerebral entre emoções e pensamentos opostos. Ao chegar ao ápice da confusão, sem nenhuma alternativa de solucioná-la, rimos. E, assim, não só reconciliamos as ideias contrárias como enxergamos respostas.

Analisando a piada — Em suas pesquisas, Weems descobriu que o humor é o segredo de pessoas inteligentes e criativas para suas associações rápidas e inesperadas. No livro, reúne suas conclusões a outros estudos e traça um mapa que busca compreender o papel das risadas em nossa vida. Começa mostrando como a dopamina, o neurotransmissor ligado ao prazer e o responsável pela alegria, nos fez o que somos: seres em busca de emoção e de novas maneiras de melhorar a vida. Rindo, se possível.

Ao longo do livro, o pesquisador demonstra como o humor dá novas perspectivas às experiências vividas e revela aspectos sutis da realidade que, de outra forma, permaneceriam escondidos. "Suspeito que o humor nunca tenha sido respeitado. E isso é uma vergonha", afirma o cientista. Nesta entrevista ao site de VEJA, Weems explica por que não levamos o humor a sério e conta como piadas e anedotas são a chave para atingir pensamentos sofisticados e nos tornar mais saudáveis e criativos.

Por que costumamos explodir em risadas frente a situações constrangedoras? Nossa mente transforma ambiguidade e confusão em prazer. O cérebro é lugar cheio de conexões e ideias competindo por atenção. Isso nos leva a raciocinar, mas também traz conflito, pois às vezes temos duas ou mais ideias inconsistentes sobre o mesmo assunto. Quando isso acontece, nosso cérebro só tem uma coisa a fazer: rir.

E isso resolve alguma coisa? Gostamos de trabalhar em meio a essa confusão e rimos quando chegamos a uma solução. O humor traz respostas súbitas, que chegam por vias diferentes do pensamento lógico e analítico. Cada vez que rimos de uma piada é como se tivéssemos um pequeno insight, pois pensamos algo inédito. E isso só dá certo porque o processo nos alegra — uma mente entediada é uma mente sem humor.

Isso quer dizer que pessoas que gostam de respostas prontas são as mais mal-humoradas? Sim. Há uma forte relação entre ser curioso, gostar de se aventurar intelectualmente e ser bem-humorado. Se alguém quer explicar um ponto, conta uma história. Mas, se o objetivo é explicar mais de um ponto ao mesmo tempo, o ideal é contar uma anedota. Ter humor é olhar as coisas de uma maneira mais profunda. Pessoas com senso de humor fazem associações inesperadas muito rapidamente.

Mas rir frente a situações difíceis ou problemas não significa fugir deles? O humor nos leva a lugares emocionais e cognitivos novos. Mas isso não quer dizer que ele afaste as dificuldades ou sentimentos como raiva, revolta ou tristeza — ao contrário, ativa-os, junto a emoções positivas. Um estudo feito na Universidade da Califórnia mostrou que experimentamos várias emoções ao mesmo tempo. Rir ou contar piadas nos ajuda a expressar todos esses sentimentos misturados e a lidar com eles.

Ou seja, anedotas sobre tragédias como o 11 de setembro nos ajudam a superá-las? Logo após o ataque ao World Trade Center apareceram muitas piadas sobre a catástrofe. Lembro-me de uma delas com um gorila segurando aviões perto das torres gêmeas com a mensagem: onde estava o King Kong quando precisamos dele? Essas piadas mostravam raiva, claro, mas também frustração e até irreverência. Elas não tiravam sarro dos terroristas, mas, sim do processo de luto — lembro que o país suspendeu todos os programas de humor por dezoito dias até que, enfim, o programa Saturday Night Live foi ao ar. Rir nos conecta a outras pessoas para dividir nossas lutas, temores e confusões.  

Então piadas como as de humor negro fazem bem para a saúde? Esse tipo de humor nos torna mais saudáveis porque nos ajuda a lidar com deficiências, situações violentas ou macabras. Alivia e é divertido ao mesmo tempo em que é horrível. O humor é capaz de expressar nossas crenças mais assustadoras de uma maneira muito direta — e não estamos acostumados a isso.

Em outras palavras, piadas sexistas, sobre negros ou deficientes apenas ampliam preconceitos? Essa questão é muito importante. Anedotas preconceituosas dão voz a nossas crenças, sejam elas latentes ou escancaradas. Uma pessoa sexista só terá seus preconceitos ampliados por essas piadas enquanto alguém que não adota essas crenças terá mais convicção contra o preconceito. O humor, porém, sempre veicula mensagens múltiplas. Tudo depende da intenção.
Como assim? Alguém que não é machista pode contar uma piada machista com a intenção de caçoar dos homens machistas, não das mulheres. Ou um machista pode contar essa mesma piada com a simples intenção de ofender as mulheres.

E onde está a diferença? Na intenção e no alvo. Se o propósito é ofender, não há nada de engraçado nisso. Mas se o esquete é mais denso — como acontece quando o comediante negro Chris Rock satiriza o racismo — então devemos olhar essas anedotas em um nível mais profundo, porque sua intenção não é insultar e, sim, educar.

Você afirma, no entanto, que piadas ofensivas podem ter o propósito social de adiar a violência. Quando escrevi isso, quis dizer que elas adiam a violência física. Mas elas podem ser uma violência emocional. Não acredito que bullying ou ofensas sejam piadas. Apesar de serem atitudes próximas, creio que o humor seja, essencialmente, a maneira de nosso cérebro lidar com conflito. Atitudes ofensivas não trazem nenhum conflito interno.

Isso quer dizer que piadas ofensivas dizem mais sobre quem as conta do que sobre seus alvos? Certamente! Todo país tem seus alvos favoritos. Nos Estados Unidos, temos uma famosa: ‘por que os homens italianos usam bigodes? Para ficar parecidos com suas mães’.

O humor deve ser levado a sério? Levado a sério e respeitado. Surpreendentemente, durante grande parte da nossa história, o humor foi impopular. Platão [filósofo grego que viveu entre 428 a 348 a. C.] baniu o humor de sua República, dizendo que ele distraía o povo de assuntos mais sérios. Já Tomas Hobbes [filósofo inglês que viveu no século XVI] alegava que rir era uma parte necessária da vida, mas somente para pessoas de inteligência inferior. O problema é que há uma grande diferença entre algo sério e algo solene. É possível ser bem-humorado e sério, mas o humor é o oposto da solenidade — e, por isso, assumimos que ele não pode ser levado a sério. Acredito que esse é o motivo pelo qual ele demorou tanto a ser respeitado — o humor só se tornou um tópico científico em 1988, com a formação da Sociedade Internacional dos Estudos do Humor, nos Estados Unidos.

Foi aí que descobrimos que ele é fundamental? A área cerebral responsável pelo humor faz parte do sistema límbico, que regula emoções primordiais como medo ou raiva. São sentimentos essenciais para a sobrevivência. Rir é tão importante para nossa vida quanto a inteligência ou a criatividade. O humor evoluiu e se tornou o que é hoje porque, provavelmente, em algumas situações, se não pudéssemos rir, teríamos entrado em conflito ou morrido. Dar risada é parte fundamental do que somos.

Em um dos capítulos de seu livro, você comenta um estudo que diz que pessoas muito religiosas têm pouco senso de humor, talvez porque a religião seja um meio de diminuir conflitos. Há algum grupo que seja o mais sem graça de todos? Sem graça eu não sei, mas o psicólogo britânico Richard Wiseman tem um estudo fascinante em que mostrou diversas piadas a pessoas de diferentes nacionalidades, e os alemães riram de quase todas. Imagino que eles tenham um talento especial para extrair graça mesmo de coisas que não tenham humor algum.

Estudos demonstram que animais como ratos e chimpanzés podem rir. O propósito do humor animal é o mesmo dos humanos? Animais riem e têm humor. Seria muito antropocentrismo acreditar que só nós temos humor, sendo compartilhamos com outros animais as mesmas regiões cerebrais. Se rir é um processo para lidar com conflitos e confusões, então ele está em todas as criaturas que possuem cérebro.

O Brasil, assim como os Estados Unidos, viu vários comediantes serem criticados ou processados por suas piadas. Será que o humor como conhecemos vai acabar? Acho que ele está profundamente ferido, mas não diria que está morto. O humor é muito ligado às mudanças sociais e se transforma com elas. Nos anos 1980, quando tudo era exagerado — empresários queriam sempre mais dinheiro, mais trabalho — o humor também se tornou muito forte. Comediantes como Eddie Murphy ou Robin Williams não eram nada sutis. Esse tipo de graça não faz mais sucesso hoje, porque valorizamos mais a honestidade e a falta de pretensão. 

Atualmente, os atores pararam de contar anedotas simples para incluir narrativas e detalhes pessoais em seus esquetes. O humor dos próximos anos vai depender da evolução da sociedade.

Exoesqueleto frustra na Copa


Reprodução/TV Globo / Desempenho e aparição discreta gerou críticas ao exoesqueleto
Aparato robótico recebeu R$ 33 milhões de recursos públicos e foi anunciado como grande atração da abertura do Mundial, mas o resultado decepcionou
Foi uma questão de segundos. Enquanto um espetáculo chamava atenção do público e ao mesmo tempo o ônibus com a seleção brasileira entrava na Arena Corinthians – local da estreia da Copa do Mundo –, num canto do gramado um homem paraplégico ladeado por cientistas e um aparato robótico gigantesco tocava uma bola de futebol que rolou alguns poucos centímetros e foi apanhada por um ator que interpretava um árbitro.
A rápida demonstração prometia ser o grande momento da abertura da Copa: o exoesqueleto batizado BRA-Santos Dumont 1, desenvolvido por uma equipe de cientistas capitaneado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, fez com que o usuário, o atleta Juliano Pinto, de 29 anos, movesse suas pernas com um comando emitido por sua própria mente.
Críticas
Comunidade científica põe em dúvida eficácia do aparato de Nicolelis
Cadeirantes e cientistas procurados pela imprensa brasileira também criticaram a exibição da máquina. “O que foi exibido ao mundo, infelizmente, é tudo o que já se sabia do exoesqueleto: uma dúvida profunda a respeito de todos os seus potenciais, desdobramentos e capacidades”, disse à revista Veja o jornalista paulistano e cadeirante Jairo Marques.
“Mesmo depois da demonstração não fica muito claro se isso será um avanço. A ciência, tradicionalmente, é movida por cientistas que publicam suas descobertas em revistas científicas rigorosas que promovem uma análise justa dos feitos dos cientistas. Isso ainda não foi feito com o projeto Andar de Novo”, criticou o neurocientista Daniel Ferris, da universidade de Michigan, dos Estados Unidos.
Outros cientistas também apontaram o fato de não haver publicações científicas que apontem os resultados dos testes feitos em humanos. Além disso, o método utilizado para o BRA-Santos Dumont 1 não é o mesmo em que o neurocientista Miguel Nicolelis baseia suas pesquisas.
Matéria do Estado de São Paulo aponta que a eletroencefalografia (EEG), já criticada pelo cientista, foi a base para a touca neural utilizada pelo atleta Juliano Pinto. O cientista trabalha há 15 anos com pesquisas de interface cérebro-máquina que têm como base os implantes corticais, que são mais invasivos e específicos, e menos seguros.
A empreitada, parte do Projeto Andar de Novo (Walk Again Project), desenvolvida pelo Centro de Neuroengenharia da Universidade Duke, na Carolina do Norte, e o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, recebeu apoio financeiro de R$ 33 milhões do governo federal e entregou menos do que prometia. Os textos publicados nos sites oficiais do mundial anunciavam que uma pessoa paraplégica chegaria ao estádio numa cadeira de rodas, levantaria e, após caminhar 25 passos, daria o pontapé inicial da Copa.
Controvérsias
Procurado pela reportagem, Nicolelis não quis dar entrevista. Em sua conta pessoal no Twitter, o neurocientista comemorou o feito. “We did it!” (“Conseguimos!”), escreveu em inglês. Fora do gramado, porém, o exoesqueleto não causou grande impressão.
Também no twitter, Nicolelis rebateu comentários feitos por internautas, que criticavam o alto custo do projeto e a falta de autonomia e de praticidade do exoesqueleto – o conjunto, sem contar o peso do usuário, tem cerca de 70 quilos. Nos vídeos de demonstração divulgados pelo laboratório do cientista, os pacientes caminhavam amparados por cabos suspensos o tempo todo.

http://www.gazetadopovo.com.br/copa2014/conteudo.phtml?id=1476384