sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

E o seu nome é Jonas

INDISCIPLINA

Um pesquisa feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) constatou: o professor brasileiro é o que mais gasta tempo tentando manter a classe em ordem. A metodologia e as conclusões desse estudo estão em uma reportagem do jornal Valor Econômico, reproduzida no site do Todos Pela Educação:http://bit.ly/1IhLRH0
Como mudar esse cenário e criar um ambiente escolar sadio?
No nosso site, você encontra experiências de professores que aprenderam a lidar com as atitudes desrespeitosas: http://abr.ai/1ujKh0T
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Cérebro de autistas percebe movimentos mais rápido

Sensibilidade ajuda a explicar a irritação de pessoas com o transtorno em ambientes cheios e barulhentos

Por Marcela Bourroul 
crianca_tela (Foto: shutterstock)
Crianças autistas percebem movimentos duas vezes mais rápido do que crianças sem o transtorno. Essa foi a conclusão de um estudo publicado este mês no Journal of Neuroscience, importante publicação científica americana. A descoberta pode parecer estranha, mas ela dá pistas fundamentais para explicar alguns comportamentos típicos de autistas.
Segundo o cientista Duje Tadin, professor de ciências cognitivas na Universidade de Rochester e um dos autores do estudo, essa maior sensibilidade a movimentos pode justificar porque os autistas ficam tão incomodados com muito barulho ou claridade. Ela também pode estar associada a déficits comportamentais.
“Vemos o autismo como um distúrbio social porque crianças com essa condição geralmente têm dificuldade de interagir, mas, às vezes, deixamos de lado o fato de que tudo o que sabemos sobre o mundo, sabemos a partir de nossos sentidos. Se uma pessoa vê ou ouve de maneira diferente isso pode ter um efeito relevante na interação social”, afirmou Tadin em nota divulgada pela universidade.
Estudos anteriores já haviam mostrado uma maior sensibilidade de visão dos autistas, mas este é o primeiro a avaliar a percepção de movimento. O estudo contou com a participação de 20 crianças autistas e 26 crianças com o desenvolvimento normal. Os autores pediram que elas assistissem vídeos nos quais barras brancas e pretas se mexiam e indicassem para qual direção as barras estavam indo (esquerda ou direita).
contraste_pesquisa (Foto: divulgação)
Se a criança acertasse, o vídeo seguinte era mais curto, aumentando o grau de dificuldade. Se errasse, era mostrado um mais longo. Dessa maneira, os pesquisadores mediam a velocidade com que a criança era capaz de perceber a direção das barras. No caso dos vídeos com pouco contraste (pouca diferença entre barras brancas e pretas), os dois grupos de crianças tiveram desempenho similar. No entanto, com o contraste mais alto (diferença acentuada entre branco e preto) os autistas identificaram a direção duas vezes mais rápido que o grupo controle.
“Essa capacidade dramaticamente melhor de perceber movimentos é uma pista de que o cérebro de pessoas com autismo continua respondendo mais e mais conforme a intensidade aumenta”, explicou em nota Jennifer Foss-Feig, pesquisadora da Universidade de Yale, que também participou do estudo. Esse hiperestímulo também está ligado à epilepsia, um problema muito comum em crianças autistas – estima-se que cerca de um terço dos autistas também sofram de epilepsia. A resposta intensa aos estímulos no autismo também pode ser uma razão para a introspecção dos indivíduos.
http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2013/05/cerebro-de-autistas-percebe-movimentos-mais-rapido.html

Susan Boyle revela ter síndrome de Asperger

Susan Boyle revela ter síndrome de Asperger

A cantora escocesa Susan Boyle, que ganhou fama em 2009 após participar do programa de calouros Britain’s Got Talent, revelou sofrer de síndrome de Asperger, uma forma branda de autismo.
Em entrevista publicada neste domingo no site do jornal The Observer, Susan, de 52 anos, diz que recebeu o diagnóstico há um ano. “Agora entendo melhor o que estava errado e me sinto aliviada e um pouco mais relaxada comigo mesma’, disse ela.

Proposta inclui transtorno mental na lista de doenças que abrangem a educação especial

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7798/14, que inclui, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – 9.394/96), o transtorno mental na lista doenças que englobam a educação especial. Atualmente, a legislação estabelece que essa modalidade de ensino abrange alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.
Autora da proposta, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) destaca que a esquizofrenia é um transtorno mental grave que atinge até 1% da população brasileira e merece ser considerada na LDB. “Apesar de a legislação atual tratar sobre a oferta de educação especial também na modalidade profissional, prevendo as adaptações necessárias ao adequado atendimento do aluno, acreditamos ser essencial mencionar os alunos portadores de problemas da esfera mental”, defende a parlamentar.
Para Gabrilli, com a medida, serão acrescidos novos itens de cuidado, treinamento e condutas mais abrangentes para estudantes com doenças mentais e esquizofrenia.
Tramitação
O projeto será arquivado pela Mesa Diretora no dia 31 de janeiro, por causa do fim dalegislatura. Porém, como a sua autora foi reeleita, ela poderá desarquivá-lo. Nesse caso, o texto precisará ser analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Marcelo Oliveira

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Comentários

Gloria | 09/01/2015 - 19h57
Parabéns Deputada!! precisamos continuar lutando contra as discriminações inclusive dos profissionais de educação que não realiza o trabalho eficaz e eficiente...
Cristina | 09/01/2015 - 11h45
Não sou contra, porém deve ser levado em conta vários fatores, pois existe casosmais delicados. Existe uma diferença entre DOENÇA MENTAL e DEFICIÊNCIA MENTAL e a generalização pode não ser eficaz, pois infelizmente a nossa EDUCAÇÃO não está preparada para esse trabalho. A inclusão que tanto falam não existe. Antes de tudo temos que pensar em uma EDUCAÇÃO INCLUSIVA RESPONSÁVEL, pois pelo que vejo é o contrário. Antes de sancionar a lei, devemos pensar em qualificar os profissionais e toda Instituição. Temos que pensar que um trabalho mal feito por falta de qualificação pode piorar o quadro.
christina | 08/01/2015 - 06h00
muito importante este projeto de lei e o amparo da educaçao ao portador de transtorno mental.Teremos um imenso avanço educacional nas questoes de saude mental se pudermos trabalhar de forma a dar condiçoes de estudo para estes portadores .
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  • http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/480118-PROPOSTA-INCLUI-TRANSTORNO-MENTAL-NA-LISTA-DE-DOENCAS-QUE-ABRANGEM-A-EDUCACAO-ESPECIAL.html