domingo, 21 de julho de 2013
Como eu faço para que os curitibanos experimentem e começem a praticar o Futebol em Cadeira de rodas?
Todos os dias pessoas de varias partes do Brasil
entram em contato perguntando onde tem um time
para participarem.....Curitibanos,nos já temos uma
equipe em Curitiba!!!
O QuatroporQuatro -Power
Soccer
Treinamos todos os sábados na Universidade
Catolica - PUCPR
das 14hs as 17hs.
Rua Imaculada Conceição,1155 Prado Velho
Venham!!!
por
Maria Luiza Aguiar via face
Futuro Está Aqui volta SAC do Shopping Estação.COMPARTILHEM!!!!
Este é o e-mail que realizamos hoje domingo
para o SAC do Shopping POIS NÃO HOUVE
AINDA MUDANÇAS NAS SOLICITAÇÕES DO
DIA 1 DE JULHO DE 2013!!!!
Ao S.A.C.
do shopping Estação
Procuramos o SAC novamente para as mesmas questões
encontradas nos banheiros para Pessoas com Deficiência. Realizamos uma
ocorrência dia 1 de julho, colocando dificuldades encontradas naquele momento e
já em outros meses anteriores que continuam
a persistir neste shopping.
Retornando dia
19-07-2013 no teatro Regina Vogue, após a sessão do espetáculo ás 22:00 horas o
banheiro próximo ao teatro encontrava-se
fechado , os demais da área verde e vermelha impossibilitados de uso pela falta
de manutenção e limpeza .O banheiro da área vermelha que ficamos presos na ultima
vez, o bombeiro foi muito solicito verificando que já pode ser fechado sem
perigo de ficarem presos, dispondo-se a ficar de guarda do lado de fora, caso
houvesse algum empecilho. O mesmo pediu que realmente fizéssemos este registro,
pois vem acontecendo com frequência com PCDs ou não.
Viemos para nova notificação no dia 20 e fizemos
algumas fotos que seguem em anexo, dos locais percebendo bastante falta de
limpeza nos mesmos, com sangue na pia, banheiro
respingados com fezes de maneira impossível de uso, necessitando lavar e
desinfetar. Temos consciência que a população do shopping vem fazendo uso dos
mesmos, tendo falta de respeito com esses locais. O mesmo não ocorre com
banheiros regulares sempre higienizados e melhor monitorados. Entendemos o
problema, mas como cidadãos que somos, consumidores
e pagadores de impostos como qualquer outro cidadão, temos direito ao uso de
banheiros acessíveis, monitorados, higienizados com segurança.
Realizamos outro texto similar a este postado no blog
“Futuro Está Aqui”, onde poderão ver pelo link http://futurotaqui.blogspot.com.br/2013/07/o-futuro-procura-o-sac-do-shopping.html. Este também estará
postado como registro e sei que
poderemos contar com vocês para a melhoria de todos e com certeza um post de
resultados e agradecimentos posteriores.
Estamos a disposição para ouvi-los, temos algumas
sugestões a fazer, sendo estas para que analisem. Pôr favor, gostaríamos do
retorno de suas discussões e soluções dos mesmos:
·
Aumentar
um funcionário para manutenção de limpeza dos banheiros acessíveis com
monitoramento;
·
Deixa-los
todos abertos ou chave com segurança do shopping ou até balcão de informações
para que não houvesse danificações e mesmo gastos desnecessários para
administração de usuários regulares.
·
Realizar
Campanha de conscientização através da imprensa do shopping com distribuição de
folders. Aproveitar grupos de teatro de bonecos ou mesmo do Regina Vogue que
divulgassem essa campanha com dinâmicas ao público, para que esta cultura de prevenção,
preservação e manutenção dos prédios públicos obtivesse valorização para o uso
de si mesmo, de seus familiares e de nossa sociedade curitibana, pois Curitiba
um município que se preza e é motivo de identidade Nacional e Internacional. Sabemos
que por aqui passam pessoas do mundo inteiro. Que imagem queremos que levem daqui? Usuários de todo o
mundo tiveram acessos internacionais de qualidade e creio que todos possuem
esses objetivos em comum passar qualidade, respeitabilidade e funcionalidade
nos seus negócios.
Aguardamos vossas colações a
respeito do assunto, de fácil solução. Estamos a disposição para ajuda-los na
divulgação destas melhorias seja pelos nosso
blogs de utilidade pública que possuímos ou pela nossa participação no grupo do
Fórum de Direitos da Pessoa Deficiência da Grande Curitiba.
Gratos
Eliane Clara Pepino
Matheus Kreling (cadeirante PC)
Deficientes encaram estigma do sexo DO "NEW YORK TIMES"

"Uma pessoa incapacitada é vista como uma criança", diz essa mulher, Laetitia Rebord, 31. "E, inevitavelmente, crianças e sexo não combinam."
Uma atrofia muscular espinal genética a deixou paralisada, com exceção do polegar esquerdo e dos músculos faciais.
Rebord, que diz ter sensações físicas agudas, procurou relacionamentos sexuais entre amigos de amigos, sites de namoro e até com garotos de programa. Mas diz que agora está disposta a pagar por sexo na Suíça ou na Alemanha, onde os "parceiros sexuais substitutos" são legais.
O tema dos parceiros substitutos chamou atenção na França em março, depois que a Comissão Nacional de Ética, que assessora o governo sobre questões de saúde, criticou a prática como um "uso antiético do corpo humano para fins comerciais".
Embora a prostituição seja legal na França, abordar possíveis clientes e servir de intermediário entre profissionais do sexo e clientes não o são. Mas algumas pessoas estão pedindo a legalização dos parceiros sexuais substitutos.
France Keyser/The New York Times | ||
![]() | ||
Laetitia Rebord, paralisada por uma atrofia muscular genética, fala do sofrimento de ser vista como uma criança aos 31 anos |
"A prostituição é um debate falso. Os objetivos são diferentes", disse Pascale Ribes, que em 2011 fundou o Grupo de Deficiências e Sexualidades, associação que defende os terapeutas sexuais na França.
"O parceiro substituto permite que uma pessoa deficiente física, que não pode acessar a sexualidade de maneira satisfatória, reconecte-se com o corpo", disse Ribes.
Sua associação está fazendo lobby por uma alteração na lei para permitir que pessoas com deficiência física, seus pais, amigos ou diretores de instituições aprovadas arranjem encontros com parceiros substitutos, que geralmente cobram cerca de US$ 130 por sessão.
Na França, a falta de debate sobre o assunto, as leis que regulamentam a prostituição e a recusa a legalizar os parceiros substitutos encorajaram práticas ilegais.
Aminata Gregory, 66, vem oferecendo ilegalmente assistência sexual na França há mais de um ano. Ela foi treinada como terapeuta sexual na Suíça, e seu trabalho envolve principalmente massagens e jogos eróticos, sem beijos na boca ou sexo.
Gregory, que é holandesa, tem cerca de dez clientes incapacitados na França e cobra honorários por meio de sua empresa na Holanda.
Gregory recentemente foi ao sul da França para conhecer um cliente, Daniel Doriguzzi, 49. Ele tem uma rara doença genética chamada ataxia de Friedreich, que o faz perder gradualmente a coordenação motora e a capacidade de falar com fluência.
Com uma prostituta, disse Doriguzzi, "dura um tempo limitado e mais nada". Com Gregory, "nós nos colocamos em uma bolha e nos tornamos um casal normal. Conversamos, fazemos o que quisermos. Perguntamos um ao outro o que queremos. No final da sessão, estouramos a bolha".
Os parceiros substitutos são legais na maioria dos países que permitem a prostituição, como Suíça, Alemanha e Dinamarca.
Em 2008, Catherine Agthe Diserens, uma educadora suíço-alemã, iniciou um programa de treinamento de parceiros sexuais substitutos durante seis meses, com ex-prostitutas, enfermeiras e fisioterapeutas.
As aulas tratavam de deficiências físicas, internamentos em instituições, colaborações com profissionais do sexo e cursos práticos explorando o que Diserens chama de "técnicas corporais".
Para muitas feministas francesas, que associam o sexo indesejado à violência, a ajuda sexual é humilhante para as duas pessoas envolvidas.
"É como dizer às pessoas incapacitadas que, como elas nunca terão uma vida sexual ou amorosa, vamos prescrever a ajuda sexual como paliativo", disse Anne-Cécile Mailfert, membro da Osez le Féminisme (Ousem ser feministas).
Ela também teme que ocorra dependência emocional nos terapeutas sexuais.
Mas a questão principal, disse Mailfert, tem menos a ver com a sexualidade do que com ensinar os profissionais de saúde a compreender as necessidades sexuais de pessoas deficientes e ajudá-las a encontrar outras pessoas.
Marcel Nuss, que tem dois filhos e respira com respirador artificial, é o autor de "I Want to Make Love" [Eu quero fazer amor].
O livro descreve sua realização pessoal por meio do amor com sua ex-mulher e uma vida sexual com acompanhantes.
"Alguém como eu não pode fazer nada sozinho", disse Nuss. "O sexo ajuda os deficientes a renascer e a recuperar seu aspecto humano."
A HISTÓRIA DE ARIEL: AUTISTA, AOS SETE ANOS FALOU A PRIMEIRA PALAVRA; AOS 13, A PRIMEIRA FRASE. E AOS 21, FALA PERFEITAMENTE DUAS DE SUAS VONTADES: COMER PIPOCA E ASSISTIR “COMER, REZAR, AMAR
Ariel tem 21 anos e é autista. Aos sete anos, falou pela primeira vez. Uma única palavra, mas que serviu para emocionar sua mãe, Ednah Lanah, que não se conformava com o prognóstico médico de que o filho jamais falaria. Ariel apresenta um quadro de extrema hiperatividade, e a mãe lembra que em função disso não conseguiu tratamento fonoaudiólogo em Ferraz de Vasconcelos, onde a família mora. Sem condições financeiras de custear um tratamento particular, Ednah arregaçou as mangas e iniciou sua própria terapia. Personalizada, e baseada na observação atenta e amorosa de cada reação do filho em seu dia-a-dia.
Tudo começou quando Ednah, ao perceber que Ariel ria quando as duas irmãs mais novas repetiam a frase preferida de um personagem de novela, passou a usar a mesma frase para referir-se a ele: “Eita Lelê!”. Repetiu, repetiu, até que um dia finalmente Ariel falou, ou como se lembra Ednah, gritou: “Eita!”.
Ednah não descansou, repetindo ainda mais a palavra – ao se referir aos personagens de TV, jogadores e times de futebol que Ariel gostava. Logo virou uma brincadeira, e até o sabonete usado na hora do banho virou “eita-sabonete”.
A brincadeira durou seis anos, e aos treze anos Ariel falou sua primeira frase. A emoção desta vez foi tão grande que Ednah nem conseguiu guardar qual foi a frase. A partir daí ele iniciou a fase da fala ecolálica, repetindo tudo o que a mãe falava, porém sem intencionalidade. Suas frases não estavam dentro de algum contexto, eram soltas. Pode-se dizer que naquele momento Ariel aprendera a falar, mas ainda era um ato mecânico. O processo de aprendizagem da linguagem, porém, havia começado, o que já era uma grande vitória, essencial para as próximas fases.
Aos poucos, vieram as primeiras perguntas: “Cadê a mamãe?”, e “O papai vai chegar de noite?”. Hoje, sua linguagem é praticamente normal, e apesar de certa dificuldade, consegue se fazer entender por pessoas com quem não convive diariamente. Pede pipoca quando deseja, por exemplo, e num sábado à noite comunica que vai assistir ao filme “Comer, rezar, amar”.
Mesmo seguindo sem terapia fonoaudiológica ou qualquer outro tipo, os progressos de sua fala continuam, e a articulação das palavras melhora a cada dia. Seu desenvolvimento motivou sua mãe, e hoje ela participa da ONG criada por outras duas mães de autistas, Suely Oliveira, presidente, e a amiga Jô. A ONG foi criada em Ferraz de Vasconcelos e reunirá profissionais especializados. A meta agora é conseguir um espaço próprio e recursos financeiros.
Nada que desanime Ednah Lanah. Quem já enfrentou tantas dificuldades – como a hiperatividade excessiva de Ariel, sua própria falta de conhecimento sobre autismo e as crises de agressividade que vez ou outra ainda acometem o filho, além de ter que conciliar os cuidados com o filho com os oferecidos às outras duas filhas menores – sabe que as vitórias diárias são suficientes para dar forças a quem tem uma grande luta pela frente.
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