sábado, 2 de junho de 2012

Seminário debate questões de acessibilidade


Do  http://www.atribunanet.com/noticia/seminario-debate-questoes-de-acessibilidade-80442

A Unesc sediou hoje a abertura do 2º Seminário de Acessibilidade que reuniu professores, alunos, entidades de Criciúma, vereadores e comunidade em geral. Um das palestras principais foi do presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), Moisés Bauer Luiz, que abordou o tema “Acessibilidade: desafios atuais e perspectivas”.

“Não existe acessibilidade sem sensibilidade. Acessibilidade não é somente rampas. Deve-se pensar no aspecto arquitetônico, na comunicação e na atitude para implementar uma sociedade acessível”, esclareceu Luiz. Segundo ele, é preciso corrigir falhas da legislação. “Os desafios são muitos, mas só é possível mudar a realidade com esforço de todos. Hoje não estou numa cadeira de rodas, mas amanhã posso estar.

Temos que preparar o mundo para todos. Todos os espaços são passíveis de adaptação”, enfatizou. O promotor de Justiça Luis Marini Júnior destacou que a acessibilidade é uma condição que deve ser estabelecida para todos em geral, e não só para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Desafios
O reitor Gildo Volpato ressaltou que ainda há muito que ser melhorado, mas as leis feitas hoje têm dado resultado. “É necessário oferecer condições gerais para atender as necessidades e hoje as instituições estão voltadas para isso. Atualmente os cursos, na hora de renovar o reconhecimento, têm que atender os requisitos legais. Sintam-se acolhidos e esperamos que todos saiam daqui com muitas ideias e desafios no sentido de melhorar a acessibilidade”, destacou. Todos os cursos da Unesc estão dentro da legislação.

Febre na gravidez pode dobrar riscos de autismo no bebê

DO: http://www.odebate.com.br/saude-beleza/febre-na-gravidez-pode-dobrar-riscos-de-autismo-no-bebe-01-06-2012.html

Pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriu que mães quem têm febre durante a gravidez têm mais chances de ter um filho com autismo ou atraso de desenvolvimento.


O estudo mostrou que a febre de qualquer causa durante a gravidez foi mais provável de ser relatada por mães de crianças com autismo (chance 2,12 vezes maior) ou atraso de desenvolvimento (2,5 vezes maior probabilidade), em comparação com mães de crianças que estavam se desenvolvendo normalmente.

Os pesquisadores alertam que mulheres grávidas que apresentarem febre precisam procurar um médico e tomar a medicação adequada.

Os pesquisadores sugerem que o uso de medicação para tratar a febre durante a gestação pode ajudar a prevenir o aparecimento de autismo na criança. Segundo eles, quando as pessoas são infectadas por bactérias ou vírus, o corpo geralmente reage com a febre, que é uma resposta de cura que envolve a libertação de moléculas chamadas citocinas pró-inflamatórias, que vão para a corrente sanguínea.

Algumas citocinas são capazes de atravessar a placenta e, portanto, atingir o sistema nervoso central do feto, potencialmente alterando o desenvolvimento do cérebro.

Eles também lembram que a febre crônica é mais comum em mães com anormalidades metabólicas, como diabetes e obesidade. No entanto, mais investigação é necessária para identificar os caminhos por meio dos quais a inflamação pode alterar o desenvolvimento cerebral.

Os resultados são baseados em dados de um grande estudo conhecido como Childhood Autism Risk from Genetics and the Environment (CHARGE), que inclui mais de mil crianças entre dois e cinco anos e suas respectivas mães.
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