terça-feira, 4 de novembro de 2014

Autismo: Rafael e nós



Compartilho com vocês artigo publicado na Folha de S. Paulo de hoje. O texto é assinado por Luiz Fernando Vianna, pai de uma pessoa com autismo. Ele fala de Jô Soares que perdeu o filho Rafael, que era autista e faleceu nesta sexta feira aos 50 anos.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/193781-rafael-e-nos.shtml...

O pai também aborda a realidade de tantas outras famílias brasileiras que convivem com o autismo sem o amparo do Poder Público.

Ao Jô, todo nosso amor. Às famílias de pessoas com autismo, meu apoio para fazer valer as políticas públicas do Governo.

Descrição da imagem para cego ver: Foto antiga de Jô com o filho Rafael, ainda menino, em seu colo. Ao lado deles, um cachorro preto simpático também posa para foto.
Ver mais — com Iná Borges Ribeiro Ferreira e Orla Spindola.
https://www.facebook.com/maragabrilli/photos/a.556869131029665.1073741827.215275598522355/749416835108226/?type=1&theater

Software da Unicamp (SP) auxilia ensino de matemática para pessoas com deficiência

Foto de um aluno testando o aplicativo em um computador


Contas simples e pequenos problemas de matemática podem ficar menos complicados para crianças comdeficiência visual com a ajuda de um aplicativo desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)


O software se utiliza de perguntas em áudio para ensinar alunos a entender a disciplina de forma lúdica nas aulas com professores e também pode auxiliar no dever de casa no ambiente familiar. O programa é gratuito e deverá ser disponibilizado até o fim do ano.


MiniMatecaVox foi pensado e desenvolvido como tese de mestrado do tecnólogo em informática Henderson Tavares de Souza, de 31 anos, na Unicamp, no curso de engenharia elétrica na área de concentração em engenharia da computação. 


O sistema contempla o conteúdo de matemática do primeiro ano do ensino fundamental, portanto para crianças de 6 a 8 anos de idade. São 20 aulas com 300 atividades. 


"Eles podem aprender conceitos básicos, cálculo mental, além de ser um estímulo ao uso do computador e à inclusão digital", afirma o pesquisador.


A ferramenta poderá ser utilizada dentro de um programa já conhecido e muito usado por pessoas com deficiência visual, o Dosvox, que permite a realização de tarefas variadas por meio da voz. O caminho é fazer o download pela internet para ter acesso a todo o conteúdo. 


"O programa vai fazer perguntas de áudio. Quantos dedos há em sua mão direita? E o professor aproveita para orientar, ensinar a noção de direita e esquerda, por exemplo. A resposta é pelo teclado e um aviso com voz humana diz se o aluno acertou ou não", explica entusiasmado.


O programa, no qual o aplicativo ficará hospedado, faz a leitura de cada tecla digitada pela criança e traduz em som para que seja possível saber o que está sendo escrito pelo teclado do computador. 


Segundo Souza, não há muito investimento para melhorar o aprendizado de deficientes visuais, principalmente na área de exatas.


"Nunca vi nada no mercado. Foi um grão de areia o que consegui desenvolver em dois anos e meio. Pretendo continuar o projeto em um doutorado", conta. 


O pesquisador espera que, com a divulgação, mais profissionais se interessem pelo projeto para desenvolver e disponibilizar o conteúdo para outras séries escolares.


O trabalho foi orientado pelo professor Luiz César Martini, do Departamento de Comunicações da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec).
 

Motivação veio da sala de aula


Além de pesquisador, Henderson, morador de Louveira (SP), é professor do ensino fundamental na rede pública de Várzea Paulista (SP), cidade próxima. 


No dia a dia, convivendo com as deficiências de cada aluno para aprender matemática, ele se viu motivado a fazer algo por aqueles que enfrentam ainda mais dificuldades para absorver o conteúdo.


"A matemática tem mais dificuldade para os deficientes visuais por falta de recursos, ferramentas que dêem a eles condições de aprender. Espero que através do software eles se motivem para aprender e usar a matemática para as suas vidas e para o futuro", conta o pesquisador, que hoje se diz preparado para receber um aluno com essa deficiência em sala de aula.
 

Programa foi testado em instituições especializadas


Henderson levou o programa para ser testado em instituições especializadas no auxílio a deficientes visuais em Campinas. "É um suporte a mais para o que a criança aprende no ensino regular. Foram solicitados ajustes e até o fim do ano o aplicativo estará disponível na internet", afirma.


Uma delas foi a Pró Visão, que promove a habilitação e reabilitação desse público há 30 anos. 


A instituição, localizada no bairro Jardim Proença, atende em média 45 deficientes, de bebês a adolescentes. Para a coordenadora Maria Cecília Saragiotto, a invenção de Henderson será muito importante para o futuro das crianças. 


"Tudo que facilita, dá autonomia para os deficientes visuais, é bem-vindo", conta.


A coordenadora afirma que esse público enfrenta uma carência no ensino normal e, por isso, as crianças procuram o apoio das instituições. Sem a ajuda, muitas não conseguem acompanhar. 


"Vamos usar o aplicativo e exercitar com as crianças. Já está no nosso plano", completa.
 

Carência em matemática é percebida entre adultos com deficiência


Outra instituição que cuida dos deficientes visuais em Campinas é o Centro Cultural Louis Braille, também no Jardim Proença.


No local é possível aprender a linguagem e apoiar os jovens, principalmente acima dos 18 anos, na inclusão escolar em classes comuns. 


O coordenador de projetos sociais Devanir de Lima, que é deficiente visual, percebe que a matemática é, de fato, um problema para esse público.


"Muitos pais acreditam que o papel de ensinar está sendo feito nas escolas, que elas estão suprindo, mas não é assim. As crianças precisam sim de apoio e empenho maior das famílias", afima Lima. 


Segundo ele, muitas escolas não possuem professores especializados e o aprendizado precisa ser complementado para que as crianças evoluam.


"Recebemos jovens de 18 anos que não sabem fazer contas de adição, subtração, divisão e multiplicação com três dígitos. Matemática avançada eles nem sabem o que é. Se não tiver uma base bem feita do 1º ao 5 º ano, eles terão problemas no futuro", preocupa-se.



Fonte: G1

Batería para PESSOAS Muito Especiais ...

O Projeto Alma de Batera surgiu o em 2008 com a ideia de oferecer Aulas de bateria Pará PESSOAS com deficiência e tornar o Contato com o Instrumento Cada Vez Mais Acessível. O Trabalho e Desenvolvido atraves de Exercícios Básicos de bateria estimulando o Desenvolvimento do Aluno global, incentivando SEUS potenciais e Habilidades, atraves de Atividades Pedagógicas e Dinâmicas Corporais.
Durante Três Anos, Vivências were feitas parágrafo OS Participantes poderem ter hum Primeiro Contato com o Instrumento, CRIAR o Interesse los Aprender e divulgar o Projeto NAS Instituições. A Princípio, como Aulas aconteciam EM UM casa Estúdio e ERAM Pagas de e indivíduos.
Atualmente, como oficinas acontecem semanalmente nenhum Centro Cultural São Paulo e na ADID (Associação de Desenvolvimento Integral fazer Baixo) e CONTAM mensalmente com a Presença de Músicos Convidados that participam diretamente Nos Estudos de Conceitos dos Alunos. Ja participaram diretamente das Aulas bateristas Como João Barone, Cuca Teixeira, Maguinho, Christiano Rocha, Douglas Las Casas, André Gonzales, Daniel Weksler, Nina Pará, Nicolle Paes, Entre Outros.Apresentações Públicas also fazem Parte das Atividades realizadas los aula.
A ideia do Projeto de: Não E USAR como mesmas com a funcao de Terapia Ocupacional OU Reabilitação. O Objetivo E proporcionar Às PESSOAS com deficiência hum Primeiro Contato com uma bateria e Conhecer hum pouco Mais Sobre o Instrumento.
Os Resultados obtidos NAS Aulas de bateria com um Execuções das Atividades e Exercícios propostos não Instrumento São o aumento da auto-Significativo Estima e da autoconfiança, a Melhoria na Socialização, o Sentimento de Bem-Estar, um Aprender Motivação em, a Troca de Experiências , a Descoberta de SUAS capacidades e limitações, Além da Contribuição Para O Desenvolvimento auditivo e psicomotor, Independente da condição cognitiva, Física OU sociais fazem Participante.

"O Objetivo da Educação musicalizar E musical, OU SEJA, tornar hum individuo sensivel e receptivo AO Fenômeno sonoro, promovendo Nele, AO MESMO tempo, respostas de índole musical."

No Processo de Aprendizagem, o Aluno TEM uma possibilidade de ENTRAR in Contato Consigo MESMO, não DAS Momento dificuldades OU obstaculos E NAS Conquistas fazer Fazer musical.


Metodologia Aplicada


Todas As Aulas São planejadas e ministradas conforme à Autonomia fazer Aluno.
A Dinâmica dos Exercícios Será, será de Responsabilidade do Professor, respeitando como limitações de Cada hum e Trabalhando OS potenciais de Todos os Alunos.  No Processo de Aprendizagem, o Aluno TEM uma possibilidade de ENTRAR in Contato Consigo MESMO, não das dificuldades Momento UO obstaculos e also NAS Conquistas fazer Fazer musical.

http://www.almadebatera.com.br/#!historico/cv5x

Jô Soares volta ao trabalho e homenageia filho



http://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2014/11/jo-soares-volta-ao-trabalho-e-homenageia-filho.html
Jô Soares presta homenagem ao filho em abertura de programa (Foto: Reprodução/TV Globo)

Jô Soares gravou o Programa do Jô na segunda-feira (3), três dias após a morte do filho. O apresentador prestou uma hgomanagem a Rafael Soares, que morrreu aos 50 anos, em decorrência de um câncer no cérebro. “Na última sexta-feira, dia 31, eu sofri a dor que é o pesadelo de todo pai: a perda de um filho.”
Segundo ele, a atitude de não faltar ao trabalho foi um dos aprendizados que teve com o filho. “Ele tinha um ouvido absoluto para a música, tocava piano e até tinha a própria emissora de rádio dentro de casa. O Derico, num gesto incrível, até chegou a gravar as vinhetas. E ele não tirava a rádio do ar nunca, até mesmo no aniversário dele, na hora de apagar a velinha, ele dizia que não podia, pois eram seis horas e dois minutos e precisava entrar no ar”, contou Jô, enaltecendo a paixão de Rafael por rádio.

Com a voz embargada, Jô disse: “Como ele nunca faltou ao trabalho, eu também não poderia faltar ao meu”.

ESCOLHAS  E PERDAS

Além de apaixonado por rádio, Rafael era fã de livros. “Uma vez, estávamos numa livraria e vi o Rafinha com 12 livros na mão. Falei que era demais e que ele escolhesse no máximo seis. Nessa hora, ele me disse que então não ia levar nenhum. Pensei que era um desaforo. Foi então que ele disse: quando a gente tem que escolher, sempre acaba perdendo,"

ORGULHO DO FILHO

“Rafinha era autista e durante esses 50 anos ele viveu a realidade dele, no mundo dele. Sempre foi o nosso menino. Eu tenho muito orgulho do meu filho. Agradeço também à Teresa [Austregésilo], com quem fui casado durante 20 anos e nestes 50 ela cuidou do nosso filhinho. Do berço ao fim. E às centenas de mensagens e emails de amigos, colegas e pessoas que eu nem conheço. Muito obrigado."
Em programa, Jô mostra foto da infância do filho (Foto: Reprodução/TV Globo)