terça-feira, 3 de março de 2015

Casal com paralisia cerebral têm um casamento de rodas


     





Todo mundo adora um bom post de casamento, especialmente quando há algo único sobre o casal, ou uma história de amor sentimental envolvida. Melissa Crisp e Cooper Owen, um casal adorável com paralisia cerebral, que se casou recentemente, sobre rodas.
(Ambos têm CP) Paralisia cerebral. A CP afeta os movimentos musculares, mas não é causada por problemas no músculo ou nervos. Em vez disso, é causada por uma lesão nas áreas do cérebro que controle o movimento muscular.
O casal se conheceu em um site, quando estavam ambos onlines. Melissa Crisp é uma escritora freelance que tem uma forma excepcional com as palavras.Cooper depois de ler seu artigo sobre dirigir com deficiência, no site Disaboom.com, que é um site de recursos para pessoas com deficiência, agora Cooper está encorajado para ir atrás de seu objetivo, que é dirigir.
“Dirigir era um objetivo meu por um longo tempo Diz Cooper: No início do nosso relacionamento, Melissa sempre me apoio.
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No casamento, o casal se revezaram lendo algumas palavras, na última linha, eles leram juntos.
“Eu prometo a rolar em nosso futuro desconhecido, se perder ao longo do caminho, e descobrir toda a beleza, surpresa, e amor inerente em nossa jornada.”
Depois do casamento, a noiva eo noivo foram para o Havaí, onde Cooper alugou seu primeiro carro.
É realmente uma linda história. Isso serve para incentivar muitos que já não acreditam mais no amor verdadeiro
Fonte: today.com 
 http://www.deficiente-forum.com/afectividades/casal-com-paralisia-cerebral-tem-um-casamento-de-rodas/

Por que as mentes mais brilhantes precisam de solidão?




























Por SILVIA DÍEZ
Via Capturar
http://www.contioutra.com/por-que-mentes-mais-brilhantes-precisam-de-solidao/
Segundo o professor Robert Lang, da Universidade de Nevada (Las Vegas), especialista em dinâmicas sociais, muitos de nós acabarão vivendo sozinhos em algum momento, porque a cada dia nos casamos mais tarde, a taxa de divórcio aumenta, e as pessoas vivem mais. A prosperidade também incentiva esse estilo de vida, escolhido na maioria dos casos voluntariamente, pelo luxo que representa. A jornalista Maruja Torres, em sua autobiografia, Mujer en Guerra (da editora Planeta España, não publicada em português), já se vangloriava do prazer que lhe dava cair na cama e dormir sozinha, com pernas e braços em X. A isso se soma a comodidade de dispor do sofá, poder trocar de canal sem ter que negociar, improvisar planos sem avisar nem dar explicações, andar pela casa de qualquer jeito, comer a qualquer hora…
Como se fosse pouco, o sociólogo Eric Klinenberg, da Universidade de Nova York, autor do estudoGOING SOLO: The Extraordinary Rise and Surprising Appeal of Living Alone (ficando só: o extraordinário aumento e surpreendente apelo de viver sozinho, em tradução livre), está convencido de que viver só significa, também, desfrutar de relações com mais qualidade, já que a maioria dos solteiros vê claramente que a solidão é muito melhor que se sentir mal-acompanhado. Há até estudos que asseguram que a solidão facilita o desenvolvimento da empatia. Outra socióloga, Erin Cornwell, da Universidade Cornell, em Ítaca (Nova York), concluiu, depois de diversas análises, que pessoas com mais de 35 anos que moram sozinhas têm maior probabilidade de sair com amigos que as que vivem como casais. O mesmo acontece com as pessoas adultas que, embora vivendo sozinhas, têm uma rede social de amizades tão grande ou maior que a das pessoas da mesma idade que vivem acompanhadas. É a conclusão do estudo feito pelo sociólogo Benjamin Cornwell publicado na American Sociological Review.
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Fotografia Tom Chambers.

A base da criatividade e da inovação

As pessoas são seres sociais, mas depois de passar o dia rodeadas de gente, de reunião em reunião, atentas às redes sociais e ao celular, hiperativas e hiperconectadas, a solidão oferece um espaço de repouso capaz de curar. Uma das conclusões mais surpreendentes é que a solidão é fundamental para a criatividade, a inovação e a boa liderança. Estudo realizado em 1994 por Mihaly Csikszentmihalyi (o grande psicólogo da felicidade) comprovou que os adolescentes que não aguentam a solidão são incapazes de desenvolver seu talento criativo.
Susan Cain, autora do livro Quiet: The Power of Introverts in a World That Can’t Stop Talking (silêncio: o poder dos introvertidos num mundo que não consegue parar de falar), cuja conferência na plataforma de ideias TED Talks é uma das favoritas de Bill Gates, defende ao extremo a riqueza criativa que surge da solidão e pede, pelo bem de todos, que se pratique a introversão. “Sempre me disseram que eu deveria ser mais aberta, embora eu sentisse que ser introvertida não era algo ruim. Durante anos fui a bares lotados, muitos introvertidos fazem isso, o que representa uma perda de criatividade e de liderança que nossa sociedade não pode se permitir. Temos a crença de que toda criatividade e produtividade vem de um lugar particularmente sociável. Só que a solidão é o ingrediente essencial da criatividade. Darwin fazia longas caminhadas pelo bosque e recusava enfaticamente convites para festas. Steve Wozniak inventou o primeiro computador Apple sentado sozinho em um cubículo na Hewlett Packard, onde então trabalhava. Solidão é importante. Para algumas pessoas, inclusive, é o ar que respiram.”
Cain lembra que quando estão rodeadas de gente, as pessoas se limitam a seguir as crenças dos outros, para não romper a dinâmica do grupo. A solidão, por sua vez, significa se abrir ao pensamento próprio e original. Reclama que as sociedades ocidentais privilegiam a pessoa ativa à contemplativa. E pede: “Parem a loucura do trabalho constante em equipe. Vão ao deserto para ter suas próprias revelações”.

A conquista da liberdade

“Só quando estou sozinha me sinto totalmente livre. Reencontro-me comigo mesma e isso é agradável e reparador. É certo que, por inércia, quanto menos só se está, mais difícil é ficá-lo. Mesmo assim, em uma sociedade que obriga a ser enormemente dependente do que é externo, os espaços de solidão representam a única possibilidade se fazer contato novamente consigo. É um movimento de contração necessário para recuperar o equilíbrio”, diz Mireia Darder, autora do livro Nascidas para o Prazer (Ed. Rigden, não publicado em português).
Também o grande filósofo do momento, Byung-Chul Han, autor de A Sociedade do Cansaço (Ed. Relogio D’Agua, de Portugal), defende a necessidade de recuperar nossa capacidade contemplativa para compensar nossa hiperatividade destrutiva. Segundo esse autor, somente tolerando o tédio e o vácuo seremos capazes de desenvolver algo novo e de nos desintoxicarmos de um mundo cheio de estímulos e de sobrecarga informativa. Byung-Chul Han preza as palavras de Catão: “Esquecemos que ninguém está mais ativo do que quando não faz nada, nunca está menos sozinho do que quando está consigo mesmo”.

Autoconsciência e análise interior

As 5 chaves para desfrutar da solidão
1. Você é sua melhor companhia. A premissa básica é mudar a crença de que quem está acompanhado está melhor.
2. Uma oportunidade para nos conhecermos melhor e descobrir nosso rico mundo interior.
3. Em vez de se torturar, é preciso aproveitar a solidão para ler, pintar ou praticar esporte.
4. Escrever um diário. Ajuda a expressar sentimentos e a contemplar-se com mais conhecimento e carinho.
5. Como indica o psicólogo Javier Urra, com a solidão recuperamos “o gosto pelo silêncio e pelo domínio do tempo”.
“Para mim a solidão representa a oportunidade de revisar nosso gerenciamento, de projetar o futuro e avaliar a qualidade dos vínculos que construímos. É um espaço para executar uma auditoria existencial e perguntar o que é essencial para nós, além das exigências do ambiente social”, diz o filósofo Francesc Torralba, autor de A Arte de Ficar Só (Ed. Milenio) e diretor da cátedra Ethos da Universidade Ramon Llull. Na solidão deixamos esse espaço em branco para ouvir sem interferências o que sentimos e precisamos. “A solidão nos dá medo porque com ela caem todas as máscaras. Vivemos sempre mantendo as aparências, em busca de reconhecimento, mas raramente tiramos tempo para olhar para dentro”, diz Torralba.
Na verdade, a solidão desperta o medo porque costuma ser associada ao vazio e à tristeza, especialmente quando é postergada longamente por uma atividade frenética e anestesiante. Para Mireia Darder, é bom enfrentar esse momento tendo em mente que a tristeza resulta simplesmente do fato de se soltar depois de tanta tensão e de ter feito um esforço enorme para aparentar força e suportar a pressão frente aos que nos cercam. “Não se pode esquecer que para ser realmente independente é preciso aprender a passar pela solidão. O amor não é o contrário da solidão, e sim a solidão compartilhada”, diz Darder.
Em nossa sociedade, a inatividade —que surge com frequência da solidão— é temida e desperta a culpa. Fomos preparados para a ação e para fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas é quando estamos sozinhos que podemos refletir sobre o que fazemos e como o fazemos. O escritor Irvin Yalom, titular de Psiquiatria na Universidade de Stanford, confessava que desde que tinha consciência se sentia “assustado pelos espaços vazios” de seu eu interior. “E minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de outras pessoas. De fato detesto os que me privam da solidão e além disso não me fazem companhia.” Algo que, segundo Francesc Torralba, é muito frequente: “Embora estejamos cercados de gente e de formas de comunicação, há um alto grau de isolamento. Não existe sensação pior de solidão que aquela que se experimenta ao estar em casal ou com gente”.

Banda finlandesa formada por músicos com dificuldade de aprendizagem avança no Eurovision

Que interessante. O que acham?\

http://oglobo.globo.com/cultura/musica/banda-finlandesa-formada-por-musicos-com-dificuldade-de-aprendizagem-avanca-no-eurovision-15475834
Integrantes da PKN apresentam diagnósticos como autismo e síndrome de Down; grupo venceu seletiva nacional
OGLOBO.GLOBO.COM

Ana um dos casos que são exemplos de superação dentro da Equoterapia.


Afeto: Empatia

Pela falta de equilíbrio não tinha confiança de andar sem apoio ou escorando as costa em alguém ou algo

Não matinha o foco e tinha dificuldades em segurar a escova e fazer o movimento da escovação por medo de cair

Conseguiu essa confiança e exercer os movimentos de garra e preensão e movimento das articulações dos braços

Apoiou-se sem buscar encosto

Desencilhou desenvolvendo habilidade motora fina e foco atencional

Recebeu estímulos de dessensibilização por medo de cachorro e de um animal maior ainda que foi o cavalo, adquirindo confiança, afeto, carisma, e vontade de ajudar a cuidar, o que transcende para a melhora da autonomia. 
Esse ano a praticante que estuda em uma escola especial já foi para a sala correspondente a sua idade, já tem o desenvolvimento da escrita, melhorou a comunicação gestual mas pronúncia alguns sons referentes a cada tipo de interação. Faz a Equoterapia duas vezes por semana, um dia com o fisioterapeuta e outro comigo. A aproximação com o manejo foi a melhor forma da praticante se relacionar com o parceiro tão grande e a principio um pouco temido. Só a agradecer ao trabalho que o cavalo nos possibilita. Sou suspeita mas fico muito feliz por esse resultado e grata ao cavalo e todo o restante da equipe.   :)

Obs: Essa publicação tem o consentimento da mãe responsável
http://neuroequineterapic.blogspot.com.br/

Neurociência e Equoterapia

Um blog para divulgar o trabalho da Equoterapia aplicada a luz da neurociência. Também para compartilhar, pesquisar e estudar assuntos relacionados.

JFPR ajuda o Pequeno Cotolengo

O juiz federal Nivaldo Brunoni, diretor do foro da Seção Judiciária do Paraná, fez a entrega de 30 kg de lacres de alumínio arrecadados na "Campanha Lacre Solidário" do projeto de sustentabilidade da JFPR à entidade Assistencial Pequeno Cotolengo de Curitiba na tarde desta quinta-feira (26/2).
Brunoni foi recebido pelo padre Renaldo Amauri Lopes e Priscila Guimarães, representantes da instituição, que agradeceram a contribuição em benefício dos 209 portadores de deficiências múltiplas atendidos pela entidade.
O Pequeno Cotolengo vende os lacres de alumínio e, com a contraprestação financeira, adquire cadeiras de rodas, medicamentos e alimentos especiais para os acolhidos. "Aproveito a oportunidade para reconhecer o empenho de todos que participaram da campanha, destacando a significativa contribuição dos públicos interno e externo da Sede Bagé.", disse o diretor do foro.

Fonte: Comunicação Social JFPR