terça-feira, 26 de agosto de 2014

SUPERAÇÃO: Fagner Zadra volta aos palcos 5 meses após acidente no festiv...

Táxis adaptados para deficientes físicos viram polêmica em Joinville

Escrito por Eraldo


Com nove carros adaptados, Joinville tem 3% da frota de taxi para uso preferencial de pessoas com deficiência física, sem diferenciação de tarifa. São veículos com rampas de acesso para cadeirantes. Os carros também são os indicados para idosos e pessoas com alguma dificuldade de locomoção, pois os motoristas foram capacitados para o atendimento desse público.

O sistema surgiu com uma lei municipal de 2012 que determina que 2% da frota de táxi do município atenderiam os cadeirantes permanentes e temporários. Com isso, a Prefeitura fez concessões com taxistas que se interessaram no serviço. Em novembro de 2013 o primeiro carro adaptado começou a circular na cidade. Em abril deste ano, seis carros desse tipo estavam à disposição da população. “Eles foram chegando aos pouco conforme o interesse dos taxistas e a adaptação nos carros”, explica Lindonfo da Trindade, presidente da Cooperativa Radiotáxi.

A opção aumentou as alternativas de mobilidade para deficientes físicos de Joinville, que já contavam com o Transporte Eficiente, um micro ônibus adaptado que circula na cidade, além dos ônibus do transporte coletivo também adaptados.

O serviço diferenciado, porém, tem causado desconforto entre os taxistas. Os condutores dos veículos adaptados têm o direito a parar em qualquer ponto, o chamado “ponto livre”. A liberação está assegurada no edital lançado pela Prefeitura, mas a permissão desagrada taxistas que trabalham no sistema de “ponto privativo” ou “fixo”, onde o táxi volta para o mesmo lugar depois das corridas.

Os membros da categoria que estão reivindicando mudanças no sistema acreditam que há concorrência desleal. “A situação já não está fácil porque têm muitos carros na praça, aí vem esses (os adaptados). É um absurdo porque eles não pegam só deficientes”, relata Cinésio Mendes, 63 anos, taxista com ponto fixo na rodoviária. De acordo com o edital, os carros adaptados podem prestar serviços para pessoas sem deficiência, desde que eles concorram com os outros veículos.

O Sindicato dos Taxistas de Joinville informou que algumas reuniões devem ocorrer para que se chegue a um acordo. Uma delas vai acontecer nesta segunda (14), às 19h30, na Câmara de Vereadores. O encontro, que busca uma solução para o impasse conta com a presença de taxistas, membros da Comissão de Urbanismo da Câmara de Vereadores e representantes da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura Urbana).

Custo alto para manter o serviço justificaria ponto livre

A adaptação feita em veículos que transportam cadeirantes custa R$ 30 mil, mas o serviço é feito em apenas dois tipos de carros, que somado ao investimento da adaptação chega ao custo de cerca de R$ 90 mil. Os táxis convencionais podem custar até a metade deste valor. Segundo o presidente da Cooperativa Radiotáxi, fatores como esse justificam a permissão para que táxis adaptados tenham ponto livre. “É necessário porque são carros de manutenção cara, que não dá para trocar todo ano como os outros”, defende Lindolfo da Trindade.

Além disso, por causa do espaço destinado para os cadeirantes o carro não pode ser abastecido com GNV (gás natural veicular), que torna o serviço mais barato para o motorista. “Se não houver algum benefício para nós, não é lucrativo ter carro adaptado. Nosso carro custa três vezes mais do que um normal, então temos que ter alguma vantagem”, afirma Elder Martins, 49 anos.

Para Eduardo Moro, 32, também taxista com carro adaptado, a questão passa por falta de costume com o sistema. “É um pouco de ignorância da parte dos outros taxistas não aceitarem, talvez isso mude com o tempo”. Ele ainda ressalta que a reclamação dos taxistas atenderem a pessoas sem deficiência não é justa, porque só o lucro no serviço com cadeiras não dá o retorno para cobrir o investimento e manutenção do veículo adaptado.

Para a diretora da Adej (Associação dos Deficientes Físicos de Joinville), Nilza Schramm, o direito de ponto livre deve ser mantido. “É importante que eles (os táxis adaptados) não fiquem concentrados e circulem por espaços como a rodoviária, hospitais etc”.

Telefones de contato para chamar táxis adaptados
Carlos Pedro Pantaleão Petcher 9691-0536/8424-0949
Elder José Martins- 9680-8475
Alan David Chaves 9777-0444
Giuliano Hering 9720-0300
Fabiane Marques de B. Martins 9907-9696
Lindomar Amado da Cunha 8818-6969/9964-1221
Marcos Roberto dos Santos fone 9262-5090
Eduardo Moro 9995-0473
Almir Schmitz 9984-6052


Hawking (Documentário 2013) - Um Homem Notável, Um Filme Notável.


Hawking (legendado) - BBC - Filme Completo


A Teoria de Tudo (The Theory of Everything, 2014) - Trailer HD Legendado


Filme ‘A Teoria de Tudo’ conta a história de Stephen Hawking

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Filme conta a história de cientista (Foto: Divulgação)
Primeiro trailer da cinebiografia que conta a história do cientista Stephen Hawking foi divulgado. O filme se baseia no primeiro relacionamento de Hawking, interpretado por Eddie Redmayne (‘Os Miseráveis’), com Jane Wilde (Felicity Jones), a sua “paixão de colégio”.
Baseado no livro  ‘Travelling to Infinity: My Life with Stephen’, o longa ‘A Teoria de Tudo’ foca mais na vida universitária do físico, combinando com suas primeiras descobertas na ciência e com os primeiros indícios de sua doença degenerativa, esclerose lateral amiotrófica.

Mas o filme parece saber dosar o drama da doença, a evolução do cientista e o seu primeiro amor. “Onde há vida, há esperança”, diz o cientista no fim do trailer. Ainda sem data de lançamento no Brasil, ‘A Teoria de Tudo’ chega aos cinemas americanos no dia sete de novembro.
http://revistagalileu.globo.com/Cultura/Cinema/noticia/2014/08/trailer-de-teoria-de-tudo-conta-historia-de-stephen-hawking.html



 

Filme conta a história do primeiro dia de aula de uma menina com paralisa cerebral e provoca debate sobre inclusão

Tudo começou com um livro. Por que Heloísa narra a primeira infância de uma menina que tem paralisia cerebral. Na obra, a autora Cristiana Soares aborda as dificuldades que uma criança com deficiência enfrenta – em casa e na escola. A trajetória de Heloísa é baseada em uma história real e agora virou um filme de animação. O curta tem o mesmo nome e foco no primeiro dia de aula de uma pessoa com paralisia cerebral em uma escola comum.
O projeto Por que Heloísa tomou corpo, ainda, com um blog. Outro exemplo é o documentário Todos com Todos, que registra experiências de inclusão de crianças com deficiência em escolas da rede pública e privada. O livro, o blog e os filmes são oportunidades de professores e instituições adotarem a tecnologia a favor da inclusão. Todos os materias estão disponíveis na internet e são gratuitos.

“REFLEXÕES SOBRE A INCLUSÃO”: NOVO CURSO DA UTP E DO INSTITUTO GRPCOM TEM TURMAS FECHADAS ATÉ NOVEMBRO

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A Universidade Tuiuti do Paraná e o Instituto GRPCOM desenvolveram para os professores participantes dos projetos educacionais e sociais do Ler e Pensar, o curso “Reflexões sobre a inclusão”. Envolveram-se na atividade a Comissão de Educação Inclusiva CEI/UTP, a Pró-reitoria de Promoção Humana e a Coordenadoria de Educação a Distância CEAD.
Para a pró-reitora de Promoção Humana, Ana Margarida de Leão Taborda, o curso está em consonância com a Missão, o princípio institucional da UTP: a Promoção Humana. “Por meio da transmissão de conhecimentos, troca de experiências e de relatos de vida, o curso contribui para a formação de professores e para uma escola inclusiva não apenas no que se refere às adaptações físicas, mas, principalmente, no que concerne ao aspecto atitudinal.”
A educação inclusiva enfrenta ainda no terceiro milênio grandes obstáculos. Segundo a presidente da Comissão de Educação Inclusiva CEI/UTP, Irene Prestes, a sociedade não está preparada para os desafios implícitos do processo de inclusão. “Entre eles, o estranhamento é o mais difícil de ser percebido e vivido por todos, pois trata-se de uma reação humana às novidades que permeiam as interrelações, portanto, podem aparecer nas relações pessoais a qualquer tempo e momento”, explica a presidente que reforça que a falta de recursos adequados e de acesso aos conhecimentos podem agravar ainda mais esse contexto.
O curso sugere a criação de um fórum permanente sobre situações reais que envolvem temas como legislação, acessibilidade e construção da cidadania. “Conhecer a legislação, o conceito de inclusão e a sua forma de normatização, significa saber que, como toda relação social a inclusão é pautada em direitos e deveres que constroem a cidadania participativa e transformadora da realidade.”
Temática atrativa – A novidade do tema vem despertando o interesse dos professores e o curso “Reflexões sobre a inclusão” já tem turmas fechadas até novembro. Inclusive, segundo a assessora pedagógica do Ler e Pensar, Antoniella Amil, em novembro, a turma já está com 400 alunos. Para ela, o sucesso se dá por conta da temática atrativa, de caráter amplo e que envolve uma discussão social importante.
Vagas para alunos da UTP – O Instituto GRPCOM disponibilizou algumas vagas para alunos e professores da UTP que estejam interessados em fazer o curso. Basta enviar nome completo, CPF, data de nascimento e e-mail para inclusao@utp.br, aos cuidados da professora Irene Prestes.
Estruturado em quatro módulos temáticos: História e Conceitos; Aspectos Teóricos da Legislação da Inclusão; Aspectos Implícitos na Cidadania Condutas e Inclusão e Narrativas de Inclusão, o curso, que usa a plataforma de ensino a distância, conta com a participação de especialistas, pessoas que já vivenciaram alguma experiência relacionada à inclusão e o humor e a irreverência das tiras dos SuperNormais, projeto idealizado por pessoas com deficiência.

http://www.utp.edu.br/2014/08/reflexoes-sobre-a-inclusao-novo-curso-da-utp-e-do-instituto-grpcom-tem-turmas-fechadas-ate-novembro/