quarta-feira, 14 de novembro de 2012

OAB discute sociedade acessível e inclusiva


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O secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba, Irajá de Brito Vaz, participou nesta terça-feira (14) do primeiro encontro sobre sociedade acessível e inclusiva da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR). O encontro, organizado pela Comissão de Acessibilidade da OAB-PR, reuniu vários especialistas no assunto.
No encontro, foram abordadas questões sobre o desenvolvimento de ações que conscientizem e informem a sociedade em relação à acessibilidade como um atributo da dignidade da pessoa e o direito de ir e vir daqueles  com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45 milhões e 600 mil pessoas se declararam com algum tipo de deficiência em todo o país, o que representa quase 24% da população brasileira.
Além disso, foram discutidas as possíveis barreiras sociais da pessoa com deficiência no exercício da advocacia e a relevância da OAB na eficácia dos direitos constitucionais dessas pessoas.
De acordo com Irajá, todas as categorias deveriam discutir internamente o,exercício profissional da pessoa com deficiência. "A OAB tem sido pioneira no assunto”, disse o secretário. Advogados com deficiências físicas e sensoriais, ao falar de suas experiências, apresentaram um panorama dos problemas que enfrentam no dia a dia do exercício da profissão nos fóruns e tribunais de Curitiba.
O evento reuniu especialistas no assunto, como Dudu Braga, um dos fundadores da ONG Meninos do Morumbi; o advogado Luiz Fernando Zeni, fundador da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná; o juiz presidente da Comissão de Acessibilidade do Tribunal de Justiça do Paraná, Sigurd Bengtsson; o desembargador federal do trabalho da 9ª Região, Ricardo Tadeu Marques da Fonzeca, e o coordenador da campanha Contas para Acessibilidade Total, do Ministério Público Federal, Sérgio Ricardo Costa Caribé.

Sem Barreiras

1º encontro com o tema ?A OAB por uma sociedade acessível e inclusiva?, organizado pela Comissão de Acessibilidade da Seccional, presidida pela advogada Berenice Reis Lessa, na Sede da OAB-PR.
Foto: Divulgação
http://www.curitiba.pr.gov.br

Helicóptero controlado pelo cérebro

É ainda um projeto a angariar fundos no Kickstarter, mas tudo indica que o helicóptero controlado pelas ondas cerebrais torne-se realidade em breve.
Dilpesh Laxmidas

Ler mais: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2012/11/14/helicoptero-controlado-pelo-cerebro#ixzz2CFIMohMm



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Esqueça os comandos táteis ou as antiquadas manetes: o futuro é mesmo controlar tudo através do cérebro. A Puzzlebox colocou a iniciativa no site de crowdfunding Kickstarter e pretende recolher dez mil dólares para desenvolver o Orbit, um helicóptero controlado pela mente do utilizador.
A empresa de Silicon Valley pretende monitorizar as ondas cerebrais através de um capacete NeursoSky Mindwave Mobile EEG. Quando o utilizador está concentrado, o helicóptero consegue percorrer uma trajetória predeterminada ou ficar a pairar, por exemplo. O pequeno brinquedo «pode ser usado para entretenimento ou para treino pessoal de foco mental ou relaxe» cita o  Mashable.
Toda a documentação sobre o Orbit será divulgada, tornando-o um projeto da comunidade. A Puzzlebox já conseguiu recolher nove mil dos dez mil dólares que precisa para tornar este projeto realidade.  

Veja o vídeo que a empresa preparou sobre o helicóptero.


Stevens Rehen explica o que são as células-tronco



O neurocientista Stevens Rehen é professor de ciências biomédicas e diretor do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias da UFRJ. Apesar do nome, é brasileiro, carioca, neto de baiano, mas com ascendência alemã e dinamarquesa.
Durante a entrevista, ele explicou o que são as células-tronco e como é a pesquisa que desenvolve usando células-tronco reprogramadas, assim chamadas porque não são embrionárias, mas sim de outras partes do corpo que se comportam como células-tronco.
Stevens Rehen faz uma pesquisa com esquizofrênicos, e observou que o cérebro desse tipo de paciente consome mais oxigênio do que os das pessoas “normais”.
No final da entrevista, Stevens mostrou o líquido usado para a cultura das células-tronco, que é desenvolvido pela equipe dele no Brasil, evitando os altos custos de importação do produto.
Ele também mostrou os quadros que faz a partir do DNA da pessoa e cujas vendas são revertidas para o laboratório da universidade. O site que mostra esse trabalho é www.dnabrasil.art.br.
http://tvg.globo.com/programas/programa-do-jo/programa/platb/2012/11/13/stevens-rehen-explica-o-que-sao-as-celulas-tronco/
Globo

Seccional lança campanha A OAB por uma Sociedade Acessível e Inclusiva




Um debate acerca das  barreiras sociais enfrentadas pela pessoa com deficiência norteou o evento “A OAB por uma Sociedade Acessível e Inclusiva”, promovido pela Comissão Acessibilidade da OAB Paraná, na noite de terça-feira (13). O encontro marcou o início de uma campanha da Seccional pela promoção da acessibilidade como um direito de todos.

A busca da autonomia e independência foi destacada pela presidente da Comissão de Acessibilidade da Seccional, Berenice Lessa, ao citar a luta histórica da pessoa com deficiência por direitos específicos, posteriormente  conquistados na Constituição de 1988. “Voltamos a esta casa após 26 anos para trabalhar não mais na reivindicação, mas na conscientização da sociedade”, afirmou. “Acessibilidade é retirar obstáculos que impedem uma pessoa de ter uma vida melhor. É se colocar no lugar do outro”, acrescentou Berenice. O diretor-tesoureiro da OAB Paraná, Guilherme Kloss Neto, representou o presidente da Seccional, José Lucio Glomb.

O evento contou também com a presença do procurador do Ministério Público de Contas Sérgio Ricardo Costa Caribé, coordenador da campanha pela acessibilidade total no Tribunal de Contas da União; do secretário da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência da prefeitura de Curitiba, Irajá de Brito Vaz, da advogada Sueli Glomb, entre outros convidados.

O desembargador federal do Trabalho da 9a Região, Ricardo Tadeu Fonseca, um dos colaboradores junto à delegação brasileira para a redação da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU, em Nova Iorque, falou sobre sua experiência como deficiente visual. “Ser cego não é um problema meu, é uma característica. A sociedade é que tem problemas para conviver com isto. E precisa superar este problema”, disse.

“Falta superarmos uma postura assistencialista com relação a este segmento e entender que são pessoas que têm plena cidadania. E para que esta cidadania possa ser exercida é necessário que a sociedade assuma que tem deficiências culturais, arquitetônicas, tecnológicas, que impedem o exercicio de cidadania destas pessoas. A sociedade precisa corrigir suas próprias deficiências”, sustentou o desembargador.

Outra história de esperança e superação é o exemplo de Roberto Carlos II, o Dudu Braga, deficiente visual aos 22 anos de idade. “Tive a experiência dos dois lados da história, inclusive acompanhando todos os avanços que tem tido a questão da inclusão da pessoa com deficiência. É um processo lento, não podemos mudar toda esta história de uma hora pra outra, avanços a gente consegue gradativamente com muita luta”, disse.

“Existem vários setores dentro da inclusão, o meu é o da sensibilização. Tem o setor da reivindicação, que é o jurídico, as ONGs que fazem pressão. Por meio disso tudo e somada a conscientização, é possível que mudanças aconteçam. Hoje vemos mais pessoas com deficiência nas ruas e isso já é um fator bem positivo, que prova que as coisas estão mudando. Adaptações são perfeitamente normais e é uma questão de tempo”, afirmou Dudu Braga. “A gente ficava escondido antigamente porque tinha vergonha, porque dava muito trabalho aos nossos amigos, porque nada era adaptado”, finalizou.

Advogados com deficiências física e sensorial também dividiram suas experiências, apresentando um panorama das barreiras que enfrentam no dia a dia da advocacia nos fóruns e Tribunais de Curitiba.
Segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45 milhões e 600 mil pessoas se declararam com algum tipo de deficiência em todo o país ou  seja, quase 24% da população brasileira.





OAB PR

Exposição sobre Da Vinci recebe visita de deficientes visuais

Na programação do Projeto Ver com as Mãos nesta semana está a Exposição "Por dentro da mente de Leonardo Da Vinci". Você pode conferir como foi a visita da turma de alunos entre 07 e 12 anos na reportagem da RicTV.

Vídeo http://ricmais.com.br/pr/videos/?categoria=4&video=c87b9ad5014f1de18cdaf3c20d81d1c6 

Fonte http://www.facebook.com/ProjetoVerComAsMaos