terça-feira, 5 de março de 2013

Análise: Falar em inclusão pessoas com síndrome de Down pode ser ultrapassado



Ao colocar jovens com síndrome de Down como protagonistas, o filme "Colegas" dá um passo importante na discussão não só sobre a inclusão social, mas também sobre temas considerados ainda tabus no campo das deficiências --a sexualidade, por exemplo.
Na ficção (e na vida real), Stallone e Aninha são um casal como outro qualquer: que se apaixona, que faz sexo e que tem sonhos em comum.
Eles são um retrato de uma nova geração de pessoas com síndrome de Down que têm vida normal. Estudam, trabalham, viajam, namoram, casam. Há inúmeros exemplos de profissionais bem-sucedidos inseridos no mercado.
E isso tem muito a ver com o avanço na forma de lidar com os downs desde o nascimento, e a adoção de uma série de medidas que vão amenizar os efeitos das alterações metabólicas provocadas pelo fato de terem três cromossomos 21, em vez de dois.
Por exemplo, 50% dos bebês que nascem com síndrome têm cardiopatias congênitas, que devem ser tratadas desde o nascimento. Também têm mais chances de desenvolver hipertensão e excesso de colesterol "ruim" no sangue.
Por isso, precisam seguir programas específicos, com alimentação balanceada e exercícios físicos. Nesse sentido, é fundamental que a família em acredite no potencial do filho deficiente de desenvolver habilidades.
Essa turminha demonstra que não precisa provar mais nada para ninguém. Tanto que, em alguns casos, falar em inclusão já é algo ultrapassado. Há, porém, muito preconceito a ser combatido. E somos nós, as ditas pessoas "normais", que precisamos mudar isso.

IMAGEM DIZ TUDO!!!


http://www.facebook.com/centrae

Fotógrafa Kica de Castro e o empresário italiano Gabriele Benedetti: unidos pela moda sem preconceito.





http://caroldiversidade.blogspot.com.br


Ariadna ex-BBB, Caroline e Karina modelo internacional

O empresário italiano Gabriele Benedetti realizou uma ousada campanha para a sua grife Brasaimara, que tem como garota propaganda a modelo e ex-BBB Ariadna Arantes, sua ex-noiva. Disposto a acabar com o preconceito em sua amplitude, Gabriele – que já abordou o combate ao racismo – trouxe a cadeirante Caroline Marques no editorial Brasaimara Vs Preconceito, realizado no Rio de Janeiro.

Com experiência no SPFW, Caroline fotografou ao lado de Ariadna e da modelo internacional Karina Brito.  A responsável foi a fotógrafa Kica de Castro, dona da maior agência de modelos com deficiência da América do Sul. “Ela não quer simplesmente mandar uma mensagem, mas encontrar trabalho para pessoas com deficiência. Uma possibilidade que a gente vai realizar”, declarou Gabriele.

De acordo com ele, Caroline teve tratamento de top internacional e contou até mesmo com um avião privado para sair de São Paulo e ir para o Rio. “O resultado foi histórico, pois a moda venceu mais uma vez o preconceito. As imagens já estão a caminho da Itália e o mundo vai poder ver e refletir sobre estas brasileiras tão belas e guerreiras pela vida.”.

Ao comentar como a marca, que investe em belezas e mulheres tão discriminadas, recebe a aceitação do público, o empresário diz: “A aceitação é positiva, mas corremos um grande risco, pois há muita falsidade e hipocrisia. Na minha concepção, a moda é antes de tudo uma expressão de beleza. No momento em que comecei a me sentir mais ‘forte’ – pois temos visibilidade internacional - tentei lançar um novo conceito de beleza, mais difícil de encontrar nas passarelas: uma beleza com liberdade de expressão”. 



A lua é cheia de buracos, mas é tão bela... 

Almejando combater o racismo, a homofobia, transfobia e outros preconceitos, a Brasaimara já contou com desfiles na Alemanha, França, Itália e Japão, além da presença de Adriana Bombom, Aparecida Petrowky e Cris Vianna. E pretende expandir a campanha para outros segmentos discriminados da sociedade.

“É claro que vamos abrir as portas para todos que sofrem intolerância por alguma diferença, como se a diferença fosse um problema. Com esse pilar, já conseguimos reunir 100 celebridades para usar uma pulseira contra o preconceito: Adriane Galisteu, Sabrina Sato, Val Marchiori... Meu lema é: você gosta da lua? Ela é cheia de buracos, mas é única e maravilhosa. As coisas mais lindas não são perfeitas, são especiais”.

Admitindo já ter sido muito preconceituoso, Gabriele afirma que afirma que Ariadna ajudou a mudar a sua concepção sobre o ser humano. “Sofri preconceito, foi difícil, machucou, doeu, mas abriu meu coração. Ganhei aquela sensibilidade que me permite valorizar belezas que antes eu não via. Tornei-me uma pessoa mais feliz e mais completa. Hoje quero divulgar esta experiência de que a educação é a melhor solução”.

 E como é trabalhar com a ex-noiva?

Educadíssimo, Gabriele afirma que não vê nenhum problema em trabalhar lado a lado da ex-noiva Ariadna. “É motivo de orgulho todos os dias”, garante ele. “Ariadna passou pelos piores horrores que uma pessoa pode passar e às vezes me pergunto: Como pode alguém sorrir desse jeito fofo, depois de tudo? Quero vê-la sorrir assim e defenderei ela para sempre”.

Mas ele admite que muitas vezes ocorre ciúme: “Às vezes rola ciúmes e aquela indecisão sobre voltar ou não. Mas fizemos a escolha certa, por mais difícil que seja. De qualquer forma, estamos orgulhosos de tudo o que fizemos e continuamos a fazer... Juntos!”. 

Confira abaixo fotos exclusivas: 


Ariadna
As três modelos, foto preta e branco.
Kica de Castro, Caroline e Gabrielle
Ariadna, Adriana Bombom e Caroline


Implante de retina devolve visão a oito pessoas cegas



São praticamente diárias as boas notícias no campo dos avanços científicos relacionados com a biologia humana. O mais recente traz novas esperanças aos que perderam a visão.
O aparelho chama-se Alpha IMS e é um sistema capaz de detetar a luz vinda dos olhos, através de um conjunto de elétrodos implantados debaixo da retina do paciente. Os sinais detetados são, depois, enviados para um microchip que os reenvia para o cérebro, onde são processados como se fossem sinais orgânicos oriundos de olhos saudáveis. Para já os pacientes veem a preto-e-branco e existe um botão colocado atrás da orelha para ajustar o brilho das imagens.
Este sistema foi desenvolvido por investigadores da Universidade de Tübingen na Alemanha. O Alpha IMS inclui 1500 elétrodos o que permite criar imagens com muito mais resolução que outras soluções semelhantes.
Infelizmente, o The Verge indica que o Alpha IMS não se destina a todos os invisuais, já que é necessário que a parte responsável pelo processamento da visão do sistema nervoso esteja funcional. Assim, e para já, esta é uma solução que se destina apenas àqueles que perderam as células dos olhos sensíveis à luz, devido a doença.
Das nove cirurgias executadas para implantar o Alpha IMS, oito foram bem sucedidas. A última falhou porque, infelizmente, os médicos tocaram no nervo ótico do paciente. As primeiras impressões de quem foi submetido ao tratamento são também muito encorajadoras. As pessoas foram capazes de detetar detalhes como um sorriso, a presença ou ausência de óculos e sinais em portas.
Fonte: Portal Nacional de Tecnologia Assista

Filme da Giacometti para o IBDD destaca inclusão de pessoas com deficiência

Publicado em 04/03/2013
A Giacometti Comunicação/Rio de Janeiro coloca no ar um projeto muito especial: o filme "Candidato", criado por Marco Ferreira e João Santos, com direção de criação de João Santos, e dirigido por Quico Meirelles, da O2 Filmes. O filme foi desenvolvido para o IBDD -- Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência e visa contribuir com a missão do Instituto, de promover a conscientização sobre a importância da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. As principais emissoras de tevê irão veicular o filme, em apoio à entidade. "Todos os envolvidos na produção abraçaram a causa e abriram mão de seus cachês para contribuir com a iniciativa do IBDD. Agora, contamos com a adesão de emissoras de tevê para veiculação na mídia", diz João Santos, diretor de criação da Giacometti Comunicação/Rio de Janeiro.

O filme "Candidato" mostra uma sala de reunião e a conversa entre os personagens, diretores de uma corporação, que levantam motivos fora de propósito para não contratar o candidato à vaga, que é um bom profissional. O letreiro completa: "As razões para não contratar um deficiente são absurdas assim". E ao final, destaca: "Saiba como contratar", texto acompanhado pelo logotipo do IBDD. "O destaque é que os três principais atores do filme são portadores de deficiência", ressalta Santos.

O filme será veiculado em emissoras fechadas, com assinatura (contando com o apoio de cada veículo). A Giacometti firmou parcerias, até o momento, com: TV Brasil, Esporte Interativo, TV Cultura, Rede TV!, TV Bandeirantes e FOX. No caso da FOX, a empresa confirmou que exibirá o filme durante um mês em seus canais: FOX, NGC, FX, FOX Life e Bem Simples.

Para ver o filme
http://www.youtube.com/user/printecco...

FICHA TÉCNICA
Agência: Giacometti Comunicação
Anunciante: IBDD
Filme: Candidato
Direção de criação: João Santos
Criação: João Santos e Marco Ferreira
Atendimento: Lucas Nunes
Planejamento: Flávio Martino
Mídia: Regina Chagas
Aprovação: Teresa Amaral

Pra Cego Ver: Descrição da imagem: História feita em nove quadrinhos. Todos os diálogos estão escritos dentro de balões de fala.


Uma excelente volta às aulas para todos!

Pra Cego Ver:

Descrição da imagem: História feita em nove quadrinhos. Todos os diálogos estão escritos dentro de balões de fala.

Q1: Sala de aula de paredes amarelas. Sentada à mesa, a professora, uma jovem branca, usando óculos de grau e camisa lilás de colarinho e botões, magra, de cabelos castanhos presos num coque. Entra Chico Bento, personagem caipira de Maurício de Souza. Ele é moreno, cabelos lisos e arrepiados, usa camisa amarela e calça azul, está descalço, segura livros debaixo do braço esquerdo e traz uma maçã na mão direita, a qual estende em direção à professora e diz: “Pra sinhora, fessora”. Ela responde surpresa e sorridente: “Uau!”.

Q2: A professora segura maçã com as duas mãos e diz: “Obrigada, Chico!”. Um pedacinho do pé do garoto aparece se afastando da cena, deixando uma poeirinha no chão.

Q3: Rosinha, a namorada de Chico Bento, uma menina morena, de franja e tranças como “Maria-chiquinha”, usando vestido vermelho de saia rodada e sapato bonequinha na cor azul, entrega uma maçã à professora e diz: “Fessora”. A professora responde: “Obrigada, Rosinha!”.

Q4: Zé da Roça, menino moreno de cabelos ondulados, também entrega uma maçã e diz: “É sua, professora!”.

Q5: O primo de Chico Bento, Zé Lelé, menino louro, cabelos encaracolados, olhos azuis, usando camiseta rosa e calça de listras brancas e azuis com suspensório, entrega a sua maçã e diz: “Óia o que eu trouxe pra sinhora, fessora!”.

Q6: Uma mão, surgindo do canto inferior esquerdo do quadrinho entrega uma maçã à professora e diz: “Pra sinhora!”. A mesa já tem duas fileiras da fruta.

Q7: Uma mão coloca mais uma maçã na mesa. Uma pilha desta fruta já está quase na altura do nariz da professora que permanece sentada e sorridente.

Q8: A professora aparece em close e diz: “E eu que pensei que meus alunos detestavam dia de prova!”.

Q9: Aparece em vista panorâmica toda a sala de aula e os alunos trocando informações sobre a prova, enquanto a professora está distraída, lendo, atrás de uma grande pilha de maçãs. No canto direito do quadrinho, a palavra “Fim”.

Descrição por: Patrícia Braille.
Imagem daqui: http://on.fb.me/XohwMh

Reabilitação Lucy Montoro



A Rede de reabilitação Lucy Montoro trabalha para melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência.

Já são 14 unidades em funcionamento todo Estado,
além da Unidade móvel!

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