segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Fibromialgia e o Suicídio

Fibromialgia é uma condição de dor crónica que afeta músculos e tecidos do corpo, causando dor e rigidez.

Esta dor pode ir de moderada a severa, e causa endurecimento por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão.

Pessoas com Fibromialgia sofrem de dores tao graves, que as faz não querer sair da cama ou até vestirem-se... de manha. Isto é tao terrivelmente triste que por vezes as pessoas começam a sentir desespero e solidão.

Em alguns casos, pessoas com Fibromialgia perdem a vontade de viver, à medida que a sua depressão aumenta.

Apesar de a dor da Fibromialgia poder trazer grande sofrimento às pessoas – mental e físico – elas precisam de lutar bastante para manter o otimismo e pensamentos positivos.

É importante manter uma rotina o mais regularmente possível, mesmo que esta seja unicamente em casa ou perto da mesma.

Esta rotina pode ser simples, tal como começar o dia com um banho quente para relaxar os músculos, fazer refeições saudáveis, passar algum tempo fora de casa, e até arranjar tempo para socializar.

Manter uma rotina pode diminuir alguma da exaustão durante o dia, visto que algumas atividades podem ser demasiado exigentes para aqueles que sofrem de Fibromialgia. Pessoas podem ter imprevistos a qualquer altura, e por isso precisam de estar preparadas para tomar uma ação nessa eventualidade. Manter uma rotina regular sempre que possível pode ajudar a reduzir a fadiga.

Fadiga extrema é um dos sintomas da Fibromialgia que pode ser bastante debilitante. Esta fadiga piora à medida que o sono é dificultado devido à dor. Pessoas com muito cansaço e que não descansam o suficiente terão mais dificuldades em acordar de manhã e aguentar o dia-a-dia.

Esta é a razão porque manter uma rotina é tão importante – porque o cansaço é difícil de ignorar. Acordar e ir para a cama sempre à mesma hora pode ajudar, assim como fazer diversas pausas ao longo do dia para relaxar e recarregar energias.

Existem diferentes opções que as pessoas podem escolher para relaxar: podem ouvir música, criar arte, brincar com o seu animal de estimação e muitas mais. O mais importante é a pessoa identificar o que a relaxa e lhe traz alegria – e depois fazer essa atividade o maior número de vezes possível. É importante manter passatempos e interesses, especialmente aqueles que podem ser feitos em casa ou perto dela.

Algumas pessoas são naturalmente mais sociáveis que outras, e para estas pode ser extremamente difícil lidar com as dores da Fibromialgia e manter uma vida social muito ativa.

Mas só porque é mais difícil não significa, de todo, que seja impossível. Pessoas que são naturalmente sociáveis precisam de manter atividades sociais de maneira a manter o otimismo. Estar rodeada de outras pessoas é energético para pessoas sociais e manterem-se afastadas delas por causa da dor será muito mais prejudicial no final. Ter atividades sociais perto de casa pode ser muito benéfico.

Se existe um restaurante por perto que a pessoa gosta, deve tentar lá ir uma ou mais vezes por mês, só para estar num mundo rodeado por outros, num ambiente energético. O mesmo se aplica a pessoas que adoram música, e gostam de ir a concertos e outros eventos ao vivo.

Apesar de parecer que a dor é demasiada de suportar, pode ainda ser pior ficar em casa na cama sozinha por dias, semanas, meses sem fim. É nessa altura que a depressão ataca, e isso não é definitivamente um sitio onde qualquer pessoa quer acabar. Pode ser difícil ganhar energia para sair e participar em atividades, mas é definitivamente possível e muito benéfico.

Se sair de casa parece esmagador, convide um amigo próximo a ir a sua casa por uma hora ou duas, só para manter a conversa em dia.

Falar com família e amigos, e manter um contato regular e positivo não é só benéfico para aqueles que lidam com dor crónica, mas também é necessário. Pode ser difícil manter-se positivo quando vivenciam tanta dor, mas as pessoas precisam de se focar e manterem-se positivas nas suas vidas em tudo que lhes traga alegria e felicidade.

Algumas pessoas podem gostar de socializar, enquanto outras de cozinhar, ler, ouvir música, ou um milhão de outras coisas. O mais importante é continuar a fazer atividades que trazem alegria á sua vida.



Fonte: http://fibromyalgiatreating.com/fibromyalgia-and-suicide/

Tradução: Fátima Figueiredo – Jovens portadores de Fibromialgia Portugal

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A história das cadeiras de rodas elétricas para pessoas com deficiência física

Escrito por annmicha blugh | Traduzido por guilherme rocha

A história das cadeiras de rodas elétricas para pessoas com deficiência física
As cadeiras de rodas evoluíram ao longo de centenas de anos
wheelchair access sign image by Gina Smith from Fotolia.com
O homem sempre descobriu novas maneiras de locomoção para superar obstáculos de mobilidade física. Os primeiros ancestrais da cadeira de roda datam do ano 600 d.C., quando paredes chinesas mostravam figuras de uma cadeira de três rodas. Com o passar dos anos, o modelo se desenvolveu até chegar à cadeira de rodas elétrica, continuamente melhorando através do século 20, durante a Era Industrial. Cadeiras de rodas elétricas se multiplicaram, com inventores e inovadores vendo o potencial máximo e lucrando bastante com seus esforços.
MAIS INFORMACOES :
 
Stair-climber TopChair-S ela sobe escadas indo para trás e desce as escadas para a frente, enquanto o assento permanece sempre horizontal para garantir uma viagem segura e confortável.
Um sofisticado sistema de monitores infravermelho detecta os primeiros e últimos passos e posiciona as rodas de forma adequada - de forma totalmente automática. Muito fácil de usar, a cadeira de rodas usa um joystick padrão e requer apenas empurrar um botão para entrar em modo de escada.
TopChair-S the unique power wheelchair Visit our website : www.topchair.fr CC music "I dunno" by grappes http://ccmixter.org/files/grapes/16626
youtube.com

Mara Gabrilli testa prancha adaptada e surfa no Guarujá


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Pressa para mudar o mundo

Manuel é meu amigo de última hora. Pai solteiro de um filho autista, arrochamos o abraço quando descobrimos pensamentos semelhantes sobre a prática da inclusão e sobre tantos melindres que alguns insistem em botar sobre o universo de crianças com deficiência, ainda encaradas por muitos como bibelôs, como problemáticos ou como bichinhos especiais.
As minhas conversas com o Manu, embora com conteúdos sérios, sempre descambaram para piadas e para risadas compridas depois de nossas observações de comportamentos bizarros diante das diferenças. Mas, para minha surpresa, uma carta escrita por ele dias atrás me fez chorar.
Pais que têm filhos vulneráveis se afligem diante da possibilidade do abandono ao léu de suas crias depois de sua partida. Eles têm pressa, tem urgência para mudar o mundo. Eles trabalham dia e noite em busca de uma estrutura de apoio viável para a tranquilidade futura de seus meninos e para ensiná-los, de alguma maneira, a rachar o ovo para descobrirem a gema.
Em um trecho do desabafo, Manu faz uma revelação tão profunda de sentimento em torno dessa situação que não pude me conter. Copiei para botar aqui neste espaço onde “serumano” ainda tem vez:
“Quando cuidamos de alguém que achamos ser mais frágil, dependente, geralmente cuidamos de estabelecer uma rede de proteção, aumentando a percepção do que consideramos família. Abrimos mão de pequenos orgulhos e convicções para estabelecer afetos com pessoas que podem nos ajudar”.
Imediatamente me lembrei de minha mãe me ensinando a dar bom-dia até para o gato velho e sujo do porteiro da escola. Lembrei-me dela sorrindo para desconhecidos, mesmo cansada ao extremo ao final do dia por ter empurrado minha cadeira de rodas por horas em ruas esburacadas da cidade pequena do interior. Mamãe estava tentando mudar o mundo e eu nem sabia.
Pensando no porvir de filhos com impedimentos físicos ou intelectuais severos, pais perdoam e tentam minimizar o bullying na escola porque precisam da escola, pais aceitam ver os filhos carregados nos braços por estranhos como opção a não vê-los ausentes do que têm vontade de viver e experimentar.
Pais evitam contratempos com vizinhos devido ao receio contínuo de precisar deles em um momento de pânico para acudir seu garotão tetraplégico preso no elevador. Pais de filhos com deficiência engolem sapo e o bodoque junto para conseguirem vaga na clínica pública de reabilitação, na primeira fila do avião e na sala do patrão para pedir perdão por não ter ficado para o serão.
Pouco se fala no Brasil -e menos ainda se constrói- a respeito de moradias apoiadas ou com assistência, onde um adulto com down, por exemplo, poderia viver de maneira plena, com auxílio de profissionais que garantissem seu bem-estar e sua autonomia, sem a necessidade de uma doação ininterrupta da família ou de favores.
Torço firme para que a angústia do Manu por querer dar um turbo na consciência social a fim de que esse mundo mais solidário, mais plural e mais acolhedor com as diferenças aconteça depressa seja, no fundo, sentimento de todos aqueles que entendam o direito de viver e de amar incondicionalmente
 


Vejam que bacana esse "minhocão", é feito com uma espuma que permite fazer vários posicionamentos com a criança, dá uma sensação de "acolhimento" e muito útil para as brincadeiras. A Ana Claudia Tempobono é quem faz, pode ser de 6 ou 9 metros, a TO do Lorenzo pediu uma de 9 metros para posicionar os brinquedos com o restante da minhoca. Eu amei.
DA PÁGINA https://www.facebook.com/priscila.dutra.3?fref=photo

Cientistas Descobrem Ponto Crítico Para o Contágio de Ideias @Crossroads...


Uso de ciclovias é ampliado para pessoas em cadeira de rodas

Decreto garante a circulação de bicicletas, cadeiras de rodas motorizadas ou não, patins, patinetes, skate, triciclos e bicicletas de carga.


                                                                                             Imagem Internet Ilustrativa
                             


Desde o dia 16 de dezembro, pessoas que utilizam cadeira de rodas podem circular pelas ciclovias e ciclofaixas da cidade de São Paulo. 

Por intermédio do decreto 55.790, publicado no Diário Oficial da Cidade, o uso das ciclovias foi ampliado. Agora, compartilham o espaço além das bicicletas, cadeiras de rodas motorizadas ou não, patins, patinetes, skate, triciclos e bicicletas de carga. 
O decreto tem como objetivo democratizar os espaços públicos, melhorar a mobilidade urbana, estimular a convivência e a inclusão.

A secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, lembrou que a ciclovia é uma nova opção para a locomoção da pessoa com deficiência, mas que ela não irá perder a calçada. “Os investimentos estão e serão feitos nas calçadas, além de melhorias no transporte coletivo de ônibus, o ganho das ciclofaixas é importantíssimo. É mais uma oportunidade para viver a cidade”, afirmou a secretária.

Paa o rapper e presidente do Movimento SuperAção, Billy Saga, trata-se de "um grande avanço para acessibilidade arquitetônica na cidade de São Paulo". Ele ressalta porém a necessidade de que as ciclovias estarem sempre em bom estado de conservação, livres de buraros e obstáculos, e que respeitem a norma de acessibilida 9050 da ABNT.

A cidade de São Paulo possui 204 quilômetros de ciclovias, sendo que 141 km foram implantados no governo Haddad. Por meio do projeto SP400km, a meta da Prefeitura é viabilizar uma malha de 400km de ciclovia até o fim de 2015.
Outras iniciativas para a mobilidade das pessoas com deficiência estão sendo adotadas na cidade por meio do Plano Municipal São Paulo Mais Inclusiva como a ampliação do serviço Atende com o uso de táxis acessíveis, além das vans, para transporte de pessoas impossibilitadas de usarem o sistema público convencional. Outra medida é a ampliação de 59% para 76% da frota de ônibus acessível na cidade, número que chegará a 100% nesta gestão.

DECRETO Nº 55.790, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014
Dispõe sobre a utilização de ciclovias, ciclofaixas e locais de tráfego compartilhado.

FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, DECRETA:
Art. 1º Fica permitida nas ciclovias, ciclofaixas e locais de tráfego compartilhado:
I – a circulação de ciclos, incluindo bicicletas, bicicletas de carga, triciclos e quadriciclos, com ou sem reboques atrelados;
II – a utilização de patins, patinetes, skates e cadeiras de rodas.
§ 1º Incluem-se no disposto nos incisos I e II do “caput” deste artigo os veículos e equipamentos similares com propulsão elétrica não equiparados a ciclomotor, desde que desempenhem velocidades compatíveis com a via, a segurança e o conforto dos demais usuários.
§ 2º Os órgãos municipais de trânsito poderão restringir a circulação de veículos e equipamentos em vias e trechos específicos, desde que devidamente sinalizadas.
Art. 2º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 15 de dezembro de 2014, 461º da fundação de São Paulo.
FERNANDO HADDAD, PREFEITO JILMAR AUGUSTINHO TATTO, Secretário Municipal de Transportes
FRANCISCO MACENA DA SILVA, Secretário do Governo Municipal
Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 15 de dezembro de 2014.



Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br  -  Imagem Internet Ilustrativa

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Projeto colaborativo oferece próteses infantis de baixo custo inspiradas em super-heróis




E-nabling the future (ou E-nable) é  um movimento mundial formado por voluntários de todo planeta: engenheiros, artistas, fisioterapeutas, designers, professores, entusiastas, famílias e pessoas comuns que querem fazer a diferença. A ideia é  colaborativa e tem como objetivo distribuir conhecimento para a produção de próteses infantis de baixo custo, a partir da tecnologia de impressão 3D.
A plataforma online disponibiliza para download modelos detalhados de próteses que podem ser feitas com poucos recursos e que, além de acessíveis, são funcionais e muito divertidas – sempre inspiradas em super-heróis.
O brasileiro Marcelo Botelho é uma das pessoas engajadas com a causa. Estudante de engenharia mecânica, ele usou o site para ter acesso ao tutorial detalhado da prótese que construiu para o garoto Kelvin. Marcelo, que busca apoio para produzir mais próteses, partiu do modelo “Cyborg Beast” disponível na plataforma, e o adaptou para uma versão inspirada em Ben 10 – herói favorito do menino.
Esperamos que a rede e-Nable ganhe cada vez mais voluntários no país, certamente muitas crianças seriam beneficiadas. Mas para isso o custo da impressão 3D por aqui precisa ficar mais acessível. Vale a pena investir 3 minutos e assistir ao vídeo abaixo que conta mais detalhes dessa história no Brasil.
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Abaixo algumas imagens pelo mundo de próteses viabilizadas a partir da iniciativa. Saiba mais e faça parte aqui.
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Todas as fotos © E-nabling the future

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Fotógrafo registra o cotidiano de uma família com sua filha autista

Fotógrafo registra o cotidiano de uma família com sua filha autista
Michaelynn não é como as meninas normais. Ela não se comunica com os outros, ela desconfia de estranhos e ela não pode mesmo dizer três palavras simples a seus pais: “Eu te amo”. Não que ela não os ame, mas porque ela tem autismo, e vive em um mundo particular e silencioso.
Munchie, como é carinhosamente chamada pela família, tem 3 anos, e com menos de 1 ano de idade teve seu primeiro colapso. O ataque de pânico teve duas horas de duração e aconteceu porque seu avô tentou abraçá-la e segurá-lo no colo.
Um sensível fotógrafo chamado Clay Lomneth resolveu documentar o dia-a-dia da família de Munchie, e durante cinco meses frequentou a casa da família Sanchez, resultando em uma série de fotos poderosas, algumas de cortar o coração, mas todas maravilhosas e genuínas.
Vale a pena conferir:
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A vida com uma criança autista não é algo que muitos de nós vamos conseguir entender. No entanto, é possível apreciarmos a beleza, paciência e amor que esses dois pais experimentam todos os dias com sua pequena Munchie. Para mais informações da família Sanchez e sua luta diária, acesse o blog do fotógrafo aqui.