sábado, 8 de fevereiro de 2014

Caos na GOL


 Cheguei ontem pela manhã no aeroporto de Brasília com reserva para Tocantins em um vôo da GOL. Conforme postei aqui, fui convidada para a solenidade de lançamento do Mamuth, equipamento acessível para embarque e desembarque de passageiros com deficiência.
De acordo com a exigência da ANAC, minha assessoria avisou com antecedência de que uma cadeirante embarcaria naquele vôo. Esse aviso... foi passado tanto por e-mail, ao ‘Relações Institucionais da GOL’, quanto presencialmente, na loja da companhia.
Contudo, ao chegar no aeroporto, fui informada de que o avião estava em posição remota. Ou seja, não embarcaríamos no finger. Perguntei então sobre o ambulitf, segunda opção de embarque acessível para passageiros com mobilidade reduzida.
- A Gol está sem ambulift, responderam.
- A GOL nunca teve ambulift. Você pediu o ambulift da TAM?
- “Pedi não”.
Fiz a pergunta, pois sei que no aeroporto de Brasília só há um ambulift, o da TAM.
- Você vai pedir?
- Tá, vou.

Eu sabia que ela não ia pedir...
Ao chegar à porta do embarque, eu e a deputada Rosinha da Adefal, também cadeirante, vimos que nada havia sido providenciado. Todos os passageiros embarcaram e ficamos nós duas lá. Sem acesso à aeronave.
Liguei para minha assessora avisando sobre o que havia ocorrido e pedindo para que ela entrasse em contato com a Gol, enquanto eu tentaria contato com a Inframérica, que também não foi avisada para colocar o avião no finger. Conseguimos falar com a secretária do presidente da companhia, que foi muito solícita e afirmou que a AVIANCA emprestaria o ambulift. Mas, a Avianca, por sua vez, não dispõe deste equipamento.

Chegou então a gerente da GOL e nos disse que “talvez ela não teria visto o e-mail sobre o meu embarque". Embora no meu check in a funcionária tinha a informação de que eu era cadeirante.

Em meio à falta de informação e despreparo dos funcionários, encontrei uma lobby lady da TAM, que conseguiu uma carona no ambulift deles com outros passageiros cadeirantes que iam para Goiânia.

Fomos eu, a deputada Rosinha e mais um casal de idosos cadeirantes de carona no ambulift da TAM.

Ao chegar, finalmente, à porta do avião da Gol, após uma hora e meia, outra surpresa: minha cadeira não passava na porta da aeronave. E quando minha assistente pessoal entrou sozinha para ajeitar minha poltrona, foi vaiada por todos os passageiros, que aguardavam há mais de uma hora o avião sair.

Mesmo antes dela entrar eu já ouvia a agitação e gritaria que vinha do avião.

Fiquei sabendo por um garotinho, que viajava sozinho e sentou ao meu lado, que as pessoas irritadas acreditavam que o atraso se dava pela espera de algum político ‘figurão’
Na hora que entrei carregada rolou um silêncio.

Finalmente, ao desembarcar em Tocantins, já no Mamuth, uma multidão de fotógrafos aguardavam, além das autoridades que também já estavam lá esperando para solenidade.

Começou então um novo tumulto com os passageiros que iam para Brasília, porque o mesmo avião em que estávamos faria em seguida a conexão Brasília - São Paulo. Conclusão: atrasos em cadeia.

Brasília/ Palmas (1 hora e meia de atraso) Palmas/ Brasília (2 horas e meia) Brasilia/São Paulo (mais de 3 horas).

Isso significa que a falta de acessibilidade causou transtorno para dezenas de pessoas, que perderam conexões e, consequentemente, reuniões, compromissos...

Conversei com o presidente da Infraero e muitos Ambulifts estão sendo comprados. Mas quando isso irá acontecer? Será suficiente?

E o Mamuth também será multiplicado em aeroportos do país.
Até quando o passageiro com deficiência será colocado em segundo plano?

Além dos transtornos causados aos cadeirantes, a falta de acessibilidade prejudicou todos os passageiros dos três vôos.

Descrição da imagem para cego ver: Foto do ambulift da TAM por dentro, com Mara e outros passageiros sendo acomodados.

E então eu percebi uma coisa: ‘A mulher é o reflexo de seu homem’.O ator Brad Pitt decidiu publicar uma carta de amor sensacional e emocionante


O ator Brad Pitt decidiu publicar uma carta de amor sensacional e emocionante onde ele revela tudo o que passou ao lado da sua amada Angelina Jolie no período em que ela lutava contra o câncer.

Pitt revela todos os esforços feitos para ajudar e apoiar Angelina, e transmite uma mensagem de vida e esperança para todos os casais que enfrentam problemas graves de saúde.

Um Segredo de Amor...

Minha esposa ficou doente. Constantemente ela estava nervosa por causa de problemas no trabalho, na vida pessoal, seus erros e problemas com os filhos. Ela perdeu 13 quilos e pesava cerca de 40 quilos aos 35 anos. Ela ficou muito magra e estava constantemente chorando. Não era uma mulher feliz. Ela sofria de contínuas dores de cabeça, dor no coração e tensão muscular nas costas. Ela não dormia bem, conseguia pegar no sono apenas na parte da manhã e ficava cansada rapidamente durante o dia. Nosso relacionamento estava a ponto de acabar. A beleza dela estava deixando-a. Ela tinha bolsas sob os olhos, cabelos desgrenhados. Ela parou de cuidar de si mesma. Se recusou a fazer filmes e rejeitou cada papel. Perdi a esperança e pensei que iríamos nos divorciar em breve…

Foi então que eu decidi agir. Afinal, eu tenho a mulher mais bonita do planeta. Ela é a mulher ideal para mais da metade dos homens e mulheres da Terra, e eu o único que tinha permissão para dormir ao seu lado e abraçá-la. Comecei a mimá-la com flores, beijos e muitos elogios. Surpreendia-a e tentava agradá-la em todos os momentos. Enchi-a de presentes e comecei a viver apenas para ela. Só falava em público a seu respeito e relacionava todos os assuntos a ela, de alguma forma. Elogiei-a a sós e em frente a todos os nossos amigos.

Vocês podem não acreditar, mas ela começou a renascer, a florescer… Tornou-se ainda melhor do que era antes. Ganhou peso, parou de ficar nervosa e me ama ainda mais do que antes. Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente.

E então eu percebi uma coisa: ‘A mulher é o reflexo de seu homem’.

Bradd Pitt
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— com Tete Barroso e Lissa Nunes Coelho.

Em meu relatório do Estatuto da pessoa com deficiência, vou atribuir a responsabilidade pelas calçadas ao Poder Público.


Em meu relatório do Estatuto da pessoa com deficiência, vou atribuir a responsabilidade pelas calçadas ao Poder Público.

Descrição da imagem para cego ver: Mara, que tem a cadeira empurrada por sua assistente pessoal, em rua comercial de Brasília. A calçada foi construída com elevações e tem reparos mal feitos.
https://www.facebook.com/maragabrilli

TRABALHE POR UMA CAUSA NÁO POR APLAUSOS!!!

EXIGIMOS ATUALIZAÇÃO DOS VALORES PARA COMPRA DE VEÍCULOS ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS(PCD)

Para: PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL / CONGRESSO NACIONAL DO BRASIL / SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

EXIGIMOS ATUALIZAÇÃO DOS VALORES ATUAIS PARA COMPRA DE VEÍCULOS ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS-PCD( FÍSICAS, MENTAIS,VISUAIS ETC ), POIS, NÓS NECESSITAMOS COMPRAR VEÍCULOS COM MAIS TECNOLOGIA, SEGURANÇA, CONFORTO E ADAPTAÇÕES A CADA CASO ESPECÍFICO !!! URGENTE !!!