sábado, 25 de janeiro de 2014

Em coma, Schumacher faz sessões de fisioterapia para manter a mobilidade

Segundo jornal alemão, heptacampeão mundial não corre mais risco de morte e, apesar de inconsciente, está exercitando os músculos para que estes não atrofiem

Por Hamburgo, Alemanha
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Michael Schumacher (Foto: Reprodução/Youtube)Michael Schumacher (Foto: Reprodução/Youtube)
Mesmo ainda em coma, Michael Schumacher está passando diariamente por sessões de fisioterapia para manter a mobilidade dos músculos e articulações. Segundo o jornal alemão "Bild", o heptacampeão mundial não corre mais risco de morte após o grave acidente que sofreu quando esquiava em Méribel, na França.
- Os pacientes que estão em coma artificial são tratados com fisioterapia normalmente desde o início. Quando articulações, músculos e tendões não são movidos regularmente, eles endurecem . A fim de obter a mobilidade que é necessária para as pessoas que estão inconscientes, precisamos mover os braços e pernas pelo menos uma vez ao dia - afirmou Heinz Peter Moecke, Chefe do Departamento de Medicina de Emergência de Hamburgo, na Alemanha.
Recentemente o especialista em lesões cerebrais do Hospital Universitário de Londres, o Dr. Richard Greenwood opinou sobre o quadro clínico do heptacampeão Michael Schumacher, que está em coma induzido desde que sofreu um grave acidente de esqui, após bater a cabeça em uma pedra em Méribel, na França, no dia 29 de dezembro do ano passado. Em entrevista publicada pelo jornal britânico “The Times”, o ele afirmou que o ex-piloto não conseguirá se recuperar completamente, e precisará aprender a conviver com as limitações do trauma
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/01/em-coma-schumacher-faz-sessoes-de-fisioterapia-para-manter-mobilidade.html

Vencer nossas limitaçóes exige de nós determinaçao!!!


Criando um ambiente físico otimizado para pessoas com autismo

Os princípios interacionistas, responsivos, motivacionais e lúdicos tornam-se ainda mais eficazes quando integrados ao dia a dia da criança. Eventos diários como as refeições, os hábitos de higiene, a hora de dormir, o passeio no parque ou o mergulho na piscina representam ótimas oportunidades para encorajar o desenvolvimento social. Muitas crianças com autismo também necessitam de um ambiente físico especialmente construído para promover a interação e a aceleração do aprendizado. As orientações a seguir podem auxiliar a criação de um ambiente na residência, assim como adaptações que podem ser feitas no ambiente de uma clínica para terapias multidisciplinares visando o desenvolvimento de habilidades e o bem-estar das pessoas com diagnósticos do espectro do autismo. Ao final da página, encontra-se também um arquivo contendo algumas das adaptações que podem ser feitas no ambiente físico da escola, assim como a utilização de estratégias responsivas no ambiente social dos projetos de inclusão escolar.
Observe a sua criança, adolescente ou adulto com autismo e investigue suas preferências e necessidades sensoriais. Um Terapeuta Ocupacional especializado em Integração Sensorial poderá auxiliar na investigação e oferecer ideias que possibilitem uma maior personalização do ambiente de acordo com as necessidades de cada pessoa.
Como vimos na seção “Ambiente otimizado para a aprendizagem”, muitas pessoas com autismo tendem a apresentar dificuldades em processar os estímulos sensoriais intra-corpóreos e do ambiente, o que pode levá-las a se distrair pelos vários sons, imagens, texturas, cheiros e sensações em seu corpo. Quanto mais conseguirmos simplificar o ambiente sensorial de uma criança, mais fácil será para ela focar em interações sociais e no aprendizado de novas habilidades. O primeiro passo então é simplificar o ambiente para minimizar a exposição a um possível bombardeio de estímulos. Escolha um quarto da casa ou uma sala da clínica que seja mais silencioso e longe das principais atividades do local (TV, aparelhos de som, campainha, telefone, odores e sons da cozinha) ou das distrações vindas de fora da casa, como o barulho constante de uma grande avenida.
A Criação do Ambiente Físico Ótimizado para Autismo.Considere como irá minimizar as distrações neste quarto ou sala e torná-lo confortável mais para sua criança ou adulto. Invista em paredes de cor neutra e as mantenha livres de quadros ou cartazes a não ser que eles sejam relevantes para as atividades daquele momento. Pisos confortáveis e fáceis de se limpar, como os emborrachados, de E.V.A. ou de vinil (aqueles que encontramos em alguns quartos de bebês) são especialmente importantes para o trabalho com crianças pequenas, pois uma boa parte das atividades e brincadeiras serão realizadas no chão. Avalie o nível de ruído e distração de itens como ventiladores e aparelhos de ar condicionado antes de instalá-los. Imagine que, para algumas pessoas no espectro do autismo, o barulho destes equipamentos pode incomodar tanto quanto ter uma turbina de avião ligada ao seu lado. Opte pelo o uso de lâmpadas incandescentes neste quarto. Lâmpadas fluorescentes piscam e fazem um zumbido, mesmo que de forma imperceptível para muitas pessoas, e algumas pessoas com autismo percebem e distraem-se com isto.
Instale duas ou três prateleiras. Ao manter os brinquedos, materiais, bebidas e alimentos na prateleira, oferecemos à pessoa com autismo um espaço organizado com menos distrações, e o chão e mesa livres para as atividades. Os brinquedos à vista, mas não ao alcance da criança, estimulam a criança a comunicar-se de alguma forma conosco para pedir pelos objetos que deseja. Podemos então ser responsivos e entregar a elas os objetos demonstrando a função de suas comunicações, e modelar para elas comunicações não verbais e verbais cada vez mais claras e complexas.
A Criação do Ambiente Físico Ótimizado para AutismoMantenha no quarto apenas móveis duráveis e seguros, sem objetos que possam se quebrar ou causar qualquer risco à saúde. Os móveis e equipamentos que você utilizará dependem da idade e necessidades sensoriais de sua criança. Para uma criança mais nova que gosta de correr, pular ou escalar, aconselhamos que você encontre uma maneira segura de oferecer estas atividades dentro do quarto mais amplo. Um jeito de fazer isso é retirar toda a mobília desnecessária do quarto, mantendo-se apenas uma pequena mesa e duas cadeiras para atividades como desenho, escrita, massinha, pintura, jogos de tabuleiros, etc. Você pode então providenciar equipamentos como uma estrutura para escalar, uma pequena cama elástica, duas grandes bolas de fisioterapia, uma rede de balançar ou um balanço, um túnel de tecido, pufes e almofadas, um colchonete, objetos para um circuito de obstáculos, etc. Estes equipamentos não são sempre necessários, mas podem ser úteis para algumas crianças e adultos. Para uma criança com menor atividade física ou mais velha, você pode providenciar uma mesa maior e lugares confortáveis para se sentar. Algumas crianças mais velhas ou adultos sentem muito prazer em atividades sensoriais nas quais são levadas pelo quarto em uma cadeira giratória ou dentro de um carrinho gigante – já trabalhamos com várias famílias e profissionais que construíram uma espécie de caixa de madeira com rodinhas e grande o suficiente para que uma criança ou adulto pudesse ser levado para passear dentro dela por todos os cantos do quarto ou da sala.
Recomendamos o uso de um espelho grande colado de forma segura na parede a partir do chão ou rodapé. A principal função do espelho no quarto é estimular e facilitar o contato visual indireto com a criança. O espelho também contribui para o aprendizado de consciência corporal da criança. E ainda outra função seria a de facilitar a observação e gravação das sessões devido à multiplicação dos ângulos de visão. Se a pessoa para a qual você está adaptando o quarto distrai-se bastante com o espelho, engajando-se a maior parte do tempo em comportamentos de isolamento e repetição diante dele, considere o uso de um espelho pequeno ou, por em determinado período, a ausência do espelho neste ambiente.
Muitas das crianças, adolescentes e adultos no espectro do autismo necessitam de informações que as auxiliem a compreender e a prever os acontecimentos do dia ou da semana. Quadros de rotinas visuais afixados na parede podem informar claramente a sequência prevista e ajudar a pessoa a sentir-se segura diante das transições de atividades e ambientes. Dependendo do estágio de desenvolvimento das habilidades cognitivas, emocionais e sociais, o quadro pode conter apenas as atividades daquele dia ou de toda a semana, e utilizar um destes tipos de representações: objetos representativos das atividades; fotos; figuras; fotos/figuras com palavras; ou apenas palavras escritas.
A Criação do Ambiente Físico Ótimizado para Autismo.
Para uma maior integração do trabalho de toda a equipe multidisciplinar de profissionais, e de pais e familiares que poderão fazer sessões responsivas com a criança ou adulto com autismo, recomendamos que as sessões sejam gravadas para que todos possam assistir às sessões dos colegas. A observação e gravação das sessões pode ser feita através de um sistema de câmeras ligadas a um computador fora do quarto.
Algumas crianças, adolescentes e adultos com quem trabalhamos participam mais de atividades interativas quando encontram-se em ambientes abertos como parques, playgrounds e piscinas. Se este for o caso da pessoa com autismo que você acompanha, invista nestes ambientes para promover seu desenvolvimento. Porém, lembre-se que estes ambientes requerem um cuidado maior para se manter a pessoa em segurança.
Para informações sobre os brinquedos e materiais do quarto, visite a página Brinquedos para crianças com autismo.
Clique aqui para ler sobre estratégias do estilo responsivo na escola.
http://www.inspiradospeloautismo.com.br/a-abordagem/a-criacao-do-ambiente-fisico-otimizado-para-autismo/#.UuP0Q3RTvIU

Entrevista com Ellen Notbohm, autora do livro Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse – Parte 2

(Veja Parte 1 da Entrevista com Ellen Notbohm, autora do livro Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse)

Por favor, conte-nos sobre o processo em que seu filho desenvolveu habilidades de conversação através do uso da ecolalia. Que conselho você daria aos pais de crianças que usam a ecolalia?

Ellen Notbohm
Crianças com autismo cujas habilidades com a linguagem são limitadas muitas vezes dependem de ecolalia para se comunicar, repetindo trechos de linguagem ouvidos de outras pessoas. A ecolalia pode ser imediata (repetindo o que as pessoas dizem ao seu redor) ou de algo que ele ouviu no passado, como um filme (ecolalia tardia). Para muitos pais, inclusive para mim, a ecolalia de uma criança provoca uma sensação de pânico de que ele ou ela nunca poderá conversar em uma linguagem expressiva original. No entanto, a ecolalia geralmente não é a prisão limitada que tememos que ela seja, mas um ponto na estrada do desenvolvimento de uma criança em direção à competência de conversação. Muitas crianças com autismo, o meu filho inclusive, são adeptos do uso da ecolalia como uma ferramenta para a comunicação funcional. Eles reconhecem a sua própria capacidade para memorizar grandes blocos de diálogo ou texto, assim como para buscar esses “arquivos” rapidamente e recuperar passagens relevantes. Eles, então, empregam estas habilidades para compensar um déficit (de habilidades de linguagem expressiva ainda não desenvolvidas o suficiente para formular a resposta original instantânea esperada deles). Nesse contexto, a ecolalia é uma conquista maravilhosa de um cérebro que processa a linguagem de uma maneira particular, e é um ponto de partida para se aprender a originar um discurso expressivo necessário para uma conversa. Em um determinado período, meu filho conversava quase que exclusivamente através de ecolalia tardia, e apesar de já ser quase 100% apropriado, eu ainda estava desesperada para detê-lo. Felizmente para mim, a profissional especialista em autismo de nossa região ressaltou-me que a ecolalia é uma forma de expressão oral funcional e que a tentativa de esmagar a ecolalia de uma criança sem utilizá-la como um passo no desenvolvimento – tentando evitá-la ao invés de se construir a partir dela – seria um exercício em frustração, bem como o desperdício de uma ferramenta de aprendizagem. Ela estava certa. Com o tempo, a linguagem expressiva original de meu filho aumentou para padrões quase normais. Hoje, como um jovem adulto, ele ainda emprega ocasionalmente a ecolalia tardia, embora seja improvável que qualquer outra pessoa além de seus pais e de seu irmão possam perceber.

Você poderia nos contar sobre as quatro características fundamentais do autismo descritas em seu livro?

O processamento sensorial é quase sempre um desafio para crianças com autismo e, para mim, é o ponto de partida para tudo que queremos fazer para ajudá-los. Muitas crianças com autismo apresentam hipossensibilidade ou hipersensibilidade a estímulos do dia a dia como sons, texturas, cheiros e outros estímulos vestibulares ou proprioceptivos. Mais do que meras irritações, sensibilidades amplificadas podem causar dor física, náusea, ansiedade e muitos outros sintomas. Pessoas cujos sistemas sensoriais estão organizados de forma típica conseguem processar milhares de estímulos sensoriais simultâneos sem esforço, mas uma criança com autismo muitas vezes não consegue processar mais que um por vez. Eu aconselho os pais a lidar com as questões sensoriais primeiro, especialmente quando estiverem tentando entender o que está causando comportamentos negativos ou atípicos. Para uma criança cujos sistemas sensoriais estão desordenados, todo o seu ambiente parece ser hostil. Não é possível se chegar a qualquer aprendizado ou socialização significativos se a criança não é capaz de tolerar o bombardeio sensorial acontecendo ao seu redor no que parece, para nós, um simples dia de vida comum.
Atrasos ou dificuldades na linguagem oral são comuns no autismo. Nossa sociedade valoriza imensamente a palavra falada, mas para muitas crianças que são não verbais, minimamente verbais, que possuem um pequeno vocabulário ou apresentam dificuldade com a pragmática linguística, é essencial que nós as ajudemos a criar um meio de comunicação funcional, qualquer que seja esse meio. A comunicação pode ser realizada através de sistemas de figuras, língua de sinais, teclado para digitar a mensagem ou ainda a própria fala, pois, sem um meio de comunicação funcional, a criança não consegue expressar seus desejos e necessidades. Tente imaginar como seria a sua vida sem o acesso aos meios de comunicação e equipamentos que você considera necessários, e quanto tempo você conseguiria ficar sem esses meios antes de ficar sobrecarregado com frustração, ansiedade e raiva.
Habilidades de interação social comprometidas em sua criança com autismo frequentemente a deixam confusa. A falta dessas habilidades de interação social pode levar ao isolamento, mas a boa notícia é que há muitos recursos e oportunidades para ensinar as habilidades de pensamento social que levam às nossas ações sociais. Algumas escolas estão começando a reconhecer que o “QE” – quociente de inteligência socioemocional de uma pessoa – é tão importante para o sucesso na vida quanto a inteligência cognitiva. Já podemos ver algumas aulas curriculares para o desenvolvimento da inteligência socioemocional na escola.
A autoestima e uma perspectiva positiva de si mesmo são geralmente afetadas de forma negativa pelos desafios do autismo. Todos nós desejamos ser aceitos por quem somos, ao invés de sermos constantemente destrinchados e avaliados por nossas peculiaridades e dificuldades, ou sermos desmontados para termos nossas partes consertadas. A criança com autismo apresenta diversos desafios que podem ser superados em um processo terapêutico e educacional. Ela vai precisar de anos de orientação especializada para alcançar um lugar confortável no mundo, mas ela não precisa ser consertada, e o objetivo não é torná-la uma pessoa “normal”. Para ajudar uma criança com autismo a acreditar que ela poderá ser um adulto independente, produtivo e bem-sucedido, precisamos ajudá-la a desenvolver o sentido de sua pessoa como um todo e demonstrar o quanto apreciamos o que há nela para celebrar e admirar, assim como o quanto ela pode ser um exemplo a ser seguido por nós. Amamos e a guiamos a criança com a mesma aceitação de sua “pessoa como um todo” que gostaríamos que os outros tivessem por nós.

Que medidas um professor pode tomar para tornar o ambiente da sala de aula mais adequado para uma criança com autismo que pode apresentar um processamento sensorial diferente?

Uma sala de aula colorida e animada que parece tão calorosa e agradável para nós pode parecer ameaçadora para uma criança com autismo. Felizmente, o professor pode tomar diversas medidas para tornar o ambiente mais confortável para essa criança, e a maioria desses ajustes beneficia os outros estudantes também.
A arte na parede que tem apenas um propósito decorativo pode ser um incômodo visual, confundindo e distraindo a criança com autismo, então limite a exposição na parede aos itens que são relevantes, tais como o calendário visual diário e semanal, as palavras que estão sendo soletradas naquela semana, os trabalhos de arte dos alunos da classe ou fotos dos alunos envolvidos em atividades da classe. Lâmpadas brancas fluorescentes zumbem e piscam constantemente causando desconforto para muitas crianças (são até proibidas em escolas de alguns países) e podem ser substituídas por iluminação natural, lâmpadas incandescentes ou outras que imitam a luz natural, especialmente na área próxima à carteira da criança com autismo. Quando possível, evite produtos químicos muito fortes e os substitua por produtos sem fragrância e hipoalergênicos. Afixar tecidos de feltro ou bolas de tênis nos pés das cadeiras pode reduzir os sons agudos de cadeiras sendo arrastadas e arranhando o chão. Permitir que o aluno utilize um iPod ou fones de ouvido na sala de aula pode diminuir as distrações auditivas.
Muitos alunos conseguem se concentrar mais nas tarefas quando não estão sentados em suas carteiras. Algumas crianças apresentam melhor resultado na tarefa quando deitadas em um pequeno colchonete, pois o contato do corpo todo com o chão as acalma. Algumas gostam de trabalhar ou de ler em pé em uma espécie de pódio. Algumas buscam movimento e precisam mudar de posição frequentemente de forma a conseguir manter o foco.
Uma das estratégias mais eficazes pode ser o estabelecimento de um “espaço sensorial” para o qual a criança pode se dirigir com o objetivo de fazer  um intervalo de autorregulação quando ela começar a se sentir sobrecarregada. Pode ser um canto da sala atrás de uma prateleira e conter um tapete, um pufe ou cadeira de balanço, fones de ouvido, objetos para exploração sensorial, livros, música. É preferível que a criança se regule neste ambiente da sala do que ter que sair da sala e depois voltar para se reintegrar ao ambiente.
Em breve: Parte 3 da Entrevista com Ellen Notbohm, autora do livro Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse.
Leia mais em nosso site sobre:
 A adaptação do ambiente físico para pessoas com autismo.
O processamento de informações por parte de pessoas com autismo.
Integração sensorial de pessoas com autismo.
O estilo responsivo na escola.

VEJA PINACOTECA NO MUSEU PARA TODOS , POIS ARTE LIBERTA!!!


       NAE Digital
NAE digital é um espaço especial do portal da Pinacoteca www.pinacoteca.org.br que busca contribuir para a relação entre arte e a educação.

As informações e atividades propostas aqui estão baseadas nas ações desenvolvidas pelo Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca de São Paulo.

Esperamos que você busque as referências de textos e experiências que selecionamos e preparamos com carinho para você.

Se quiser entrar em contato conosco, ligue para 3324-0943 ou 3324-0944.

Leia mais...

Você também pode retirar gratuitamente materiais impressos de apoio à prática pedagógica ao visitar o museu, entre em contato para saber mais sobre esta possibilidade

Programas Desenvolvidos

  • VISITAS EDUCATIVAS 

As visitas educativas estão disponíveis a grupos organizados que as agendem previamente. Cada grupo é acompanhado por um educador da Pinacoteca, preparado para pensar sua prática a partir das características do público. A visita é orientada em torno de propostas de leitura de imagem das obras do Acervo da Pinacoteca ou de algumas exposições temporárias, e também de ações nomeadas propostas poéticas, que visam tornar concretos aspectos cognitivos ou perceptivos tratados durante a visita, por meio de atividades lúdico-educativas.

Visitas educativas para públicos espontâneos, sem prévio agendamento, podem ocorrer na disponibilidade de educadores no momento. Procure o balcão da Ação Educativa no saguão de entrada da Pinacoteca.

Para mais informações sobre este programa contate 3324-0943/ 3324-0944.

  • PROGRAMAS PARA PROFESSORES
     
A Pinacoteca realiza diversas ações que visam ampliar o acesso de professores às obras do acervo da Pinacoteca e de algumas exposições temporárias. São promovidos encontros de formação, visitas temáticas e conjuntas com museus parceiros e elaboração de materiais de apoio à prática pedagógica que buscam desenvolver junto aos professores a autonomia de criação de seus próprios projetos pedagógicos em arte e a pratica da visita às instituições culturais.
 
Para mais informações sobre este programa contate 3324 0943/ 3324 0944.
 
  • PROGRAMA EDUCATIVO PARA PÚBLICOS ESPECIAIS (PEPE)

Este programa busca promover o acesso de grupos de pessoas com deficiência sensorial, física ou mental à Pinacoteca, à arte e ao patrimônio, por meio de uma série de abordagens e recursos multissensoriais. As visitas educativas são realizadas por educadores especializados, inclusive em LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais), com uma educadora surda. O acesso do público cego a obras originais também ocorre por meio da Galeria Tátil de Esculturas. Além disso, o PEPE realiza cursos de formação para profissionais interessados em usar a arte e o patrimônio como recursos inclusivos e desenvolve publicações para público surdo e cego.

Para mais informações sobre este programa contate 3324-0945.
 
  • PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIOCULTURAL (PISC)

O objetivo deste programa é promover o acesso qualificado aos bens culturais presentes no museu a grupos em situação de vulnerabilidade social, com pouco ou nenhum contato com instituições oficiais da cultura. O PISC desenvolve parcerias com instituições socioeducativas e realiza visitas continuadas à Pinacoteca, orientadas por perfil e demanda de cada grupo, em consonância com os processos educativos da instituição de origem. São promovidos também cursos de formação e publicações para educadores sociais. Além disso, desenvolve o projeto Extramuros com grupos de adultos em situação de rua, por meio de oficinas de xilogravura e criação de texto, embasadas em visitas continuadas ao museu. Este projeto gerou publicações e exposições das obras produzidas pelos participantes.

Para mais informações sobre este programa contate 3324-0942.

  • CONSCIÊNCIA FUNCIONAL
     
Voltado à formação continuada e integração dos funcionários da Pinacoteca, este programa  é destinado aos trabalhadores da recepção e atendimento, limpeza, manutenção e segurança. Organizado em vários módulos, o programa começa por apresentar as atividades técnicas do museu e avança para discutir questões relacionadas à recepção de público, significado coletivo de patrimônio e suas funções sociais.
 
Para mais informações sobre este programa contate conscienciafuncional@pinacoteca.org.br
  • MATERIAIS E RECURSOS DE MEDIAÇÃO

Buscando aproximar a prática pedagógica cotidiana dos professores às ações educativas realizadas no museu foram desenvolvidas várias publicações e recursos de mediação para professores e educadores. Os materiais de apoio à prática pedagógica contam com um conjunto de reproduções de imagens de obras do acervo da Pinacoteca e de exposições temporárias, organizados a partir de propostas de análise, percepção e interpretação de obras de arte; comparativos temporais de épocas de produção das obras e biografias dos artistas, além de propostas poéticas. Estes materiais são distribuídos gratuitamente a instituições educacionais e professores interessados.

Retirada de materiais, com apresentação de comprovante profissional, de terça a sexta, das 10h as 17h, com Paulo ou Valdir.

Para mais informações sobre este programa contate 3324-0943/ 3324-0944.

  • EDUCATECA

Para o público em geral visitante da Pinacoteca, o Núcleo de Ação Educativa desenvolve ações do programa Educateca que por meio de diferentes recursos visam incentivar a percepção, comparação, interpretação e reflexão. Como parte deste programa, há jogos que podem ser emprestados na recepção e utilizados para estimular um olhar atento e curioso às obras em exposição, guias de autovisita e folhetos nomeados Para saber mais, que trazem informações e questionamentos sobre as obras e exposições apresentadas no museu, além do painel Vamos conversar? No qual os visitantes podem deixar seus recados para o museu.

Na exposição de obras do acervo Arte no Brasil: Uma História na Pinacoteca, o NAE participa com a proposta Arte em Diálogo.Nela, a partir de eixos conceituais, foram selecionadas obras de produção mais recente que foram colocadas em meio a salas com obras de arte de períodos anteriores, complementadas com textos que propõem questões para leituras de imagem e comparações entre temas, técnicas e significados possíveis. Esta exposição conta ainda com a Sala de Interpretação, em que o visitante é convidado a vivenciar aspectos da exposição e da história da Pinacoteca por meio de jogos, de recursos táteis e participativos, além de poder deixar seu depoimento em vídeo sobre suas memórias da exposição e do museu.