quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Projeto brasileiro para cadeirantes vence concurso do Google


http://vidamaislivre.com.br/noticias/noticia.php?id=6267&/projeto_brasileiro_para_cadeirantes_vence_concurso_do_google
Acessibility View usa tecnologia do Google Maps para auxiliar cadeirantes na árdua tarefa de se locomover em uma metrópole.
Publicada em 19 de dezembro de 2012 - 17:15
Eduardo Battiston
É muito comum as pessoas acharem que ativistas advogam em causa própria. Defende a descriminalização das drogas? Maconheiro. Acha que pessoas do mesmo sexo podem casar se quiserem? Só pode ser homossexual. Pois é, mas a Humanidade é bem menos óbvia que isso. Ainda bem. O vencedor do Google Creative Sandbox é o exemplo perfeito dessa falta de obviedade. Eduardo Battiston, o cara da foto aí de cima, criou um projeto que vai facilitar a vida dos cadeirantes da cidade de São Paulo. Ele não tem dificuldades para se locomover – sua ideia foi inspirada nos problemas dos outros.
Batizada de Acessibility View, a ideia é criar uma espécie de Google Street View para cadeirantes. Tudo seria mapeado a partir do ponto de vista de quem depende de uma cadeira de rodas para ir de um lugar ao outro: pontos críticos, as melhores vias e assim por diante. Em outubro de 2012, a GALILEU conversou com Eduardo, quando seu projeto era apenas um dos finalistas. Confira abaixo a entrevista e entenda porque o Acessibility View foi o eleito, entre os mais de 4.500 concorrentes, para receber 35 mil reais de incentivo do Google.
Para se inscrever no Creative Sandbox, bastava a pessoa enviar uma ideia que respondesse a seguinte pergunta “Como usar criatividade e tecnologia para melhorar a vida das pessoas?” A única regra é que algum produto do Google tinha que estar no centro da concepção do projeto. No caso da grande vencedora, foi o Google Maps. A prêmio foi dado por um grupo de jurados composto, basicamente, por publicitários.
O que te inspirou a criar o Acessbility View?
Eduardo Battiston: Sempre fui muito sensível em relação ao problema da acessibilidade, principalmente depois de conhecer a realidade das crianças da AACD. Em 2009 tive o prazer de fazer junto com eles um projeto muito bonito: o Unique Types, no qual convidamos designers do mundo inteiro para criar tipografias inspiradas nas crianças atendidas pela entidade.
Se você tivesse que explicar como o Acessibility View funciona na prática, para alguém que nunca ouviu falar dele: o que você diria?
Eduardo Battiston: A ideia é ajudar os cadeirantes a escolherem as melhores rotas para seus trajetos e, também, sensibilizar as autoridades para fazer a manutenção e as adaptações necessárias. Afinal, ajudar essas pessoas a se locomoverem pelas cidades ajuda na sua inserção na sociedade e, por que não, no mercado de trabalho.
Dê o play no vídeo de divulgação do Acessibility View, gravado por um amigo de Eduardo
O objetivo do Acessibility View é fazer as pessoas sentirem na pele como é difcíl para um cadeirante se locomover por conta própria?
Eduardo Battiston: Esse é apenas um dos objetivos. O objetivo principal é ajudar as pessoas com necessidades especiais a se locomoverem com maior facilidade, levando em conta os obstáculos – muitas vezes intransponíveis – que seus trajetos apresentam. Mas claro que, ao acessar o Accessibility View, uma pessoa sem necessidades especiais vai poder ver – em primeira pessoa – como cada pequeno obstáculo pode impactar a qualidade de vida de um cadeirante.
Existe algum tipo de obstáculo que a maioria das pessoas nem se dá conta de que atrapalha a movimentação de um cadeirante? Estamos condicionados a pensar que uma rampa basta. É só isso mesmo?
Eduardo Battiston: Amigos cadeirantes reclamam bastante da quantidade de buracos das calçadas e da falta de padronização das mesmas. Além disso, as rampas – quando existem – muitas vezes contam com uma inclinação exagerada, o que impossibilita o acesso dos cadeirantes sem a ajuda de terceiros.
Você mora em São Paulo, certo? Qual a pior região, o pior trecho para um cadeirante aqui?
Eduardo Battiston: Sou paulistano e atualmente moro em São Paulo. Se nos bairros mais centrais a manutenção das calçadas já deixa bastante a desejar, imagine nas periferias onde a própria topografia muitas vezes não favorece a mobilidade. Mesmo nos bairros mais urbanizados, temos problemas como faixas de pedestres esburacadas, calçadas inclinadas e rampas defeituosas. Acredito que a acessibilidade na nossa cidade melhorou muito nos últimos anos, mas ainda temos muito trabalho nessa área. Espero que essa ideia possa contribuir para que a cidade seja cada vez mais acessível, proporcionando lazer, educação, cultura e diversão para as milhares de pessoas com necessidades especiais.
E, certamente, vou precisar da ajuda de parceiros para que essa ideia saia do papel e vire realidade. Já tenho apoio do representante brasileiro das câmeras GoPro que vai fornecer todo equipamento de filmagem necessário para o mapeamento do Accessibility View. Agora espero que a ideia possa ganhar o concurso do Google (estamos entre os 10 finalistas do Google Sandbox Brasil) para que esse apoio de peso atraia outras empresas para ajudar a viabilizar o projeto. 
Fonte: GalileuSite externo.

Ônibus vai levar pessoas com deficiência de casa ao médico

Por:http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/onibus-vai-levar-pessoas-com-deficiencia-de-casa-ao-medico/28182#.UNI2pA-rxq4.facebook
principalO prefeito Luciano Ducci lançará nesta quinta-feira (20), às 9 horas, no estacionamento do prédio central da Prefeitura, o projeto Acesso, serviço de transporte porta a porta para atender pessoas com deficiência que moram em Curitiba e não têm condições de deslocamento usando os ônibus convencionais.  O transporte será feito com nove microônibus, um para cada regional da cidade.
Os ônibus farão o transporte de ida e volta da casa da pessoa com deficiência até os serviços de saúde, como hospitais, clínicas de reabilitação e laboratórios, com acompanhamento de um atendente capacitado. A previsão inicial é atender 60 pessoas por dia. O atendimento deverá ser ampliado gradativamente, de acordo com a demanda. 
Para serem atendidos, os beneficiários precisam se cadastrar no projeto em um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), onde será avaliada a condição socioeconômica de cada um. Depois receberão uma carteirinha de usuário, sem a qual não terão acesso ao transporte.
Além da carteirinha, o usuário deverá estar acompanhado por um maior de idade. Os microônibus também poderão ser usados para atendimento socioassistencial ou serviço oferecido por Centro Municipal de Atendimento Especializado, desde que não continuado. O projeto Acesso será administrado pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Serviço
Lançamento do sistema Acesso de transporte
Data:
 quinta-feira , 20 de dezembro
Horário: 9 horas
Local: Estacionamento do prédio central da Prefeitura

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Juntos Seremos Muito Mais

Por Matheus Kreling!

EXCLUSÃO NO ESPORTE


EXCLUSÃO NO ESPORTE
Fala-se tanto em Inclusão Social mas na prática está longe desse sonho. Um exemplo gritante foi a festa
de gala para homenagear os atletas olimpicos (fiasco) de 2012. Nessa "Festa pobre"não foram
convidados os verdadeiros herois paralímpicos que
deram um show e recorde de medalhas de ouro! Isso chamo de exlusão.A grande midia não briga para ganhar a exclusividade na transmissão das paralimpicas, aparece de forma tímida através do patrocinador, o governo federal (cx.econômica) Até quando a gente vai ter que engolir essa falsa Inclusão social?????o

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