sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Livro "Nunca deixe de Sonhar" - Vínicius Streda e Carina Streda - Entrev...

Lançamento do Livro "Nunca deixe de Sonhar"

Livro e Palestras sobre Inclusão e Síndrome de Donw


Livro escrito por Vinícius Ergang Streda, pessoa com Síndrome de Down, e Carina Streda, Psicopedagoga Clínica - Palestras sobre Inclusão Escolar, Inclusão Social, Síndrome de Down e Deficiência Intelectual.

3ª Edição e 10 Mil Acessos!

O livro "Nunca Deixe de Sonhar" esgotou 2000 exemplares em 1 ano e agora está em sua 3ª edição. 

A 3ª Edição traz uma carta de Vinícius contando sua vida depois do livro e umprefácio escrito por Alícia Fernández, referência na área da Psicopedagogia. 

Comemoramos, no início de 2012, 10 MIL acessos em nosso Blog!

Agradecemos a todas as pessoas de todos os estados do Brasil e de países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Portugal que leram o livro e relataram ter repensado sua maneira de ver as pessoas com deficiências e sua inclusão na sociedade!


Nasceu com síndrome de Down, frequentou a escola especial e foi escolarizado no ensino regular. Iniciou o ensino médio e, pelas dificuldades que encontrou, optou por sair da escola e entrar no mercado de trabalho. Conta-nos, na primeira parte do livro, com sensibilidade e consciência, suas experiências de vida, suas alegrias e suas dificuldades. Faz um pedido a todos os leitores: que apoiem todos os projetos de inclusão! Entre amores, desejos e aspirações, nos fala da difícil realidade de não ter as mesmas oportunidades que as pessoas ditas “normais” em uma sociedade que pré determina para as pessoas que nascem com a síndrome um futuro de impossibilidades. Os depoimentos dos seus pais e do seu irmão, na segunda parte do livro, enriquecem seu trabalho.
Pedagoga, especialista em Psicopedagogia. Atualmente é acadêmica do curso de graduação em Psicologia e do curso de pós-graduação em Clínica Psicopedagógica, ministrado por Alicia Fernandez - referência na área de Psicopedagogia - em Buenos Aires. É também vice-presidente da Associação Noroeste de Psicopedagogia, ANOPp-RS, atua em Consultório Psicopedagógico Particular e como Psicopedagoga na rede municipal de ensino. Para que Vinícius pudesse escrever com autonomia o seu relato, fez uma intervenção no sentido de que sua escrita se aprimorasse. Na terceira parte do livro, Carina relata alguns aspectos importantes da intervenção feita e busca algumas observações no relato de Vinícius para propor reflexões acerca da inclusão.


OLA AMIGOS!
EU VINÍCIUS ERGANG STREDA ESTOU ME SENTINDO MUITO EMOCIONADO E FELIZ PORQUE ERA MEU SONHO SER AUTOR DE UM LIVRO E HOJE ESTOU REALIZANDO O MEU SONHO. NO LIVRO EU CONTO O RELATO DA MINHA VIDA E DAS MINHAS DIFICULDADES E TUDO O QUE EU E MINHA FAMÍLIA VIVEMOS PELA INCLUSÃO. 
NUNCA DEIXE DE SONHAR É IMPORTANTE PORQUE VAI AJUDAR A TODAS AS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS E VAI AJUDAR AS PESSOAS QUE NÃO TEM ALGUMA DEFICIÊNCIA A CONHECER O MUNDO DA SÍNDROME DE DOWN PORQUE ABORDA ASSUNTOS DA INCLUSÃO. EU SOU A FAVOR DA INCLUSÃO E GOSTARIA DE PEDIR QUE APOIEM TODOS OS PROJETOS DE INCLUSÃO.
GOSTARIA DE DIZER QUE AS PESSOAS ACREDITEM NOS SONHOS E VÃO A LUTA PELA REALIZAÇÃO DOS SONHOS. 
CONVIDO A TODOS PARA LEREM O LIVRO NUNCA DEIXE DE SONHAR E AGRADEÇO A TODAS AS PESSOAS QUE ESTÃO VISITANDO O BLOG DO LIVRO.
AGRADEÇO O CARINHO DE CADA UM DE VOCÊS.
VINÍCIUS.

                                                                                        http://livronuncadeixedesonhar.blogspot.com/

SP abre inscrições para curso de cuidadores de pessoas com deficiência


A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência abre nesta segunda-feira, 9 de janeiro de 2012, as inscrições para o curso gratuito de Qualificação Básica de Cuidadores de Pessoas com Deficiência. A iniciativa é uma parceria da Secretaria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e a Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT). As pré-inscrições devem ser feitas até o dia 1º de fevereiro, através do e-mail:cursodecuidadores@fatgestao.org.br.
Serão disponibilizadas, ao todo, 100 vagas para o curso. Os interessados devem ter o ensino fundamental completo e estar em contato com as rotinas do lar ou local de trabalho de pessoas com deficiência, seja física ou mental. Com previsão de início para o dia 12 de março e término para o mês de julho, 90% do plano de ensino será realizado à distância, por meio de uma plataforma virtual de ensino.
O conteúdo do curso está distribuído em oito eixos principais, sendo eles Características do Curso e Enfoque Integrado, Noções de Organização e Planejamento, Hospitalidade Doméstica e Pública, Moda Inclusiva, Direitos da Pessoa com Deficiência, Saúde Integral, Saúde da Pessoa com Deficiência, Síntese e Consensos.
Após a pré-inscrição realizada por e-mail, haverá a análise de documentação dos primeiros inscritos. Os selecionados nesta fase receberão um e-mail até dia 9 de fevereiro para que possam encaminhar a documentação pelo correio e confirmar a matrícula até o dia 9 de março. Caso estejam com a documentação em dia, receberão um e-mail com a confirmação da matrícula e convocação para participar da aula inaugural, em 12 de março.

FONTE: http://www.jornalrapidix.com.br/?p=9746

Formação continuada em produção de texto 1º módulo: as concepções sobre a produção de texto

Leiam e compartilhem a matéria da revista ESCOLA , excelente!! 
Acredito na função que a escrita favorece ao ser humano,na promoção de sua autonomia na sociedade independente a sua especificidade ou não,na conquista de sua cidadania,na compreensão de mundo e o mais importante na preservação de sua essência humana.Amo escrever,amo ensinar esta foi uma das minhas escolhas na Terra!!


Estimular os estudantes a expressar as opiniões por meio da palavra escrita e, desse modo, elaborar um percurso como autor é uma das principais funções da escola. Para ajudar os educadores a realizar essa tarefa, os encartes de formação docente de GESTÃO ESCOLAR deste ano irão focar a produção de textos para as séries da primeira etapa do Ensino Fundamental. Maria Cristina Zelmanovits, pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), de São Paulo, elaborou com exclusividade o conteúdo dos seis módulos, que serão publicados ao longo do ano. Neste primeiro, o objetivo é socializar diferentes concepções de ensino da produção textual e levar os professores a se posicionar diante delas para que você, coordenador, conheça as ideias deles e os convide a investigar o assunto.

Objetivo geral
Formar professores do 1º ao 5º ano para trabalhar com a produção textual escrita dos alunos.

Objetivos específicos deste módulo
- Socializar diferentes concepções de ensino da produção textual escrita e posicionar-se diante delas.
- Analisar diversas situações de produção escrita.
- Elaborar sugestões de alteração para uma proposta de produção escrita.

Conteúdos
- Condições de produção a serem garantidas quando os alunos escrevem textos.

Tempo estimado
Um mês (três reuniões de duas horas cada uma).

Material necessário
Cópia dos quadros 1 e 2 deste encarte.

Desenvolvimento
1ª reunião: Apresentação das práticas 
Para iniciar a discussão, peça para que cada professor escreva duas perguntas sobre produção de textos que gostaria que fossem respondidas até o fim do estudo. Leia e guarde-as para uso durante e no fim do trabalho.
Coordenador, conhecendo as perguntas do grupo de professores, você poderá, no desenvolvimento das reuniões, chamar a atenção para as que forem sendo respondidas. No último módulo, elas serão retomadas.
No segundo momento, apresente aos professores as quatro situações propostas a seguir e convide-os a dizer o que pensam sobre cada uma:
Quadro 1

Situação 1 A professora escolhe uma ótima imagem de um índio e pede que os alunos escrevam no caderno tudo o que ela lhes suscitar.

Situação 2 
Por ser 19 de abril, os alunos são solicitados a escrever sobre os índios em folhas soltas sabendo que as produções, devidamente ilustradas, serão expostas no mural da classe.

Situação 3 Depois de conversar com os alunos sobre os conhecimentos deles em relação aos índios, a professora pede que ditem um texto com as principais ideias sobre o tema. Ela o escreve em uma cartolina e o coloca no mural da escola.

Situação 4 
No início de abril, a professora realiza um estudo sobre os índios, exibindo vídeos sobre os costumes de comunidades indígenas brasileiras, selecionando trechos de enciclopédias para serem lidos, distribuindo reportagens de jornal e revista sobre a situação de determinados povos para serem lidos em grupo, lendo em voz alta verbetes de dicionário de palavras do português com influência indígena e apresentando quatro lendas relacionadas ao tema. Ao longo do trabalho, a professora registra as descobertas dos alunos e pede que eles ditem o que estão aprendendo para ela escrever na lousa e eles copiarem no caderno. Duas semanas depois, ela retoma o resumo, forma duplas, e solicita que elaborem questões sobre o assunto que gostariam de esclarecer. Após ler as produções, a professora lista as principais perguntas e, com a turma, faz uma carta coletiva para a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Algumas propostas podem sofrer duras críticas. Escute atentamente os comentários feitos e finalize o encontro exercendo o papel de "advogado do diabo".
Coordenador, esse papel lhe está sendo sugerido por várias razões. Uma delas é que não há verdades incontestáveis e as práticas podem sofrer mudanças devido, por exemplo, a novos estudos e pesquisas. A outra é que não se trata de avaliar uma atividade como certa ou errada, boa ou má. É preciso encontrar critérios e argumentos para analisar potências e ausências em cada uma das propostas. Todas as situações apresentadas aparecem nas escolas e é essencial, portanto, ampliar a consciência a respeito do que está por trás de cada uma delas e saber acolhê-las.
Conclua a reunião com a leitura da definição de gêneros de discurso retirada do glossário do curso virtual Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas, elaborado para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, promovido pelo Cenpec, pelo Ministério de Educação (MEC) e pela Fundação Itaú Social:

"Os gêneros do discurso são 'modos de dizer' apropriados para certas atividades e/ou situações, na medida em que permitem responder adequadamente às demandas de comunicação correspondentes. Na teoria do gênero do filósofo russo Mikhail Bakhtin, todo gênero: a) envolve um tema - o tipo de fato para o qual ele se volta; b) assume uma forma composicional - a organização geral do texto, como introdução, desenvolvimento e conclusão; c) define um estilo - o tom característico desse discurso, mais ou menos pessoal, mais ou menos formal etc".

Como tarefa de casa, sugira a leitura dos seguintes textos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Portuguesa: Discurso e Suas Condições de Produção, Gênero e Texto Condições para o Tratamento do Objeto de Ensino: O Texto Como Unidade e a Diversidade de Gêneros, que estão nas páginas 20 e 23, respectivamente. O link para o documento se encontra na edição online desta reportagem.
Túnel do tempoReconheça as regularidades, discordâncias e análises das observações dos professores e recorde as situações de ensino mais comuns relacionadas à produção de texto.

Anos 1950 Nessa época, as escolas costumavam pedir composições livres ou com base em imagens e no desenvolvimento de um tema em 30 linhas.

Anos 1960/1970 Predominaram as propostas de narração, descrição e dissertação.

Anos 1980 As redações foram reconhecidas como textos (com características semelhantes às dos textos que circulam socialmente), mas a ênfase voltou para a sequência (com começo, meio e fim) e a garantia do uso de aspectos formais que sustentassem a estrutura textual.

A partir de 1995 O trabalho com gêneros passou a predominar - e se mantém até hoje. Ao longo desse tempo, a prática docente tem revelado diferentes compreensões a respeito do que é ensinar a escrever baseando-se em gêneros discursivos.