terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Blog "Nossos Poetas" Casas André Luiz

Inclusão não pode ser utopia!!

Marcela Rebelo Repórter da Agência Brasil


Durante nosso estudo sobre a Síndrome de Down, encontramos muito material disponível, casos diferenciados de Down que obtiveram mais ou menos sucesso na sua trajetória de vida. A inclusão não pode ser apenas uma utopia. E para que se torne realidade é preciso que acreditemos que é possível.


Encontrei esta matéria, com entrevista do secretário parlamentar Rodrigo Marinho, um exemplo de superação. Vale a pena ler, pelo testemunho e pelas idéias sobre a inclusão escolar.Preconceito é maior entrave para ensino de crianças com deficiênciaBrasília - Um dos desafios do próximo governo na área de educação é a inclusão de crianças com necessidades especiais no sistema educacional. “Muitas crianças estão em casa porque as próprias famílias não acreditam que elas podem ser incluídas”, afirmou Rui Aguiar, oficial de educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Ceará....Oferecer o direito ao ensino a essas crianças, segundo Aguiar, pode ser uma forma de garantir que possam, no futuro, contribuir para a sociedade. Rodrigo Marinho, 35 anos, é um exemplo disso. Portador de Síndrome de Down, ele estudou todo o primeiro grau em escola regular. Há três anos, trabalha em um gabinete de um deputado, como secretário parlamentar.


Leia a matéria completa aqui.Postado por Marli às 11:57 2 comentários:claudia correa disse...Não tenho nada contra a inclusão de crianças portadoras de deficiencia nas escolas regulares. Mas acho que os portadores de deficiencia mental deveriam estar em uma escola especializada para que eles tenham uma educação melhor que realmente eles aprendem alguma coisa.Nas escolas regulares os professores não são preparados pra lhe dar com estas crianças e não são culpa deles, pois tem um conteúdo a dar,uma carga horária a cumprir, e com isso a criança fica prejudicada e não aprende o conteúdo como deveria. Sem falar que a escola não prepara os seus alunos para receberem estas crianças e com isto elas ficam isoladas.


Eu entendo que a inclusão deveria ser realmente uma inclusão, onde professores tivessem uma preparação para receber estas crianças e ensina-las a socializar uns com os outros e que estas crianças realmente saíssem dali alfabetizadas e felizes,isto pra mim é inclusão. Receber uma criança na escola só porque o governo quer e não dedicar a esta criança para mim não é inclusão.Drika Sanz disse...Em alguns pontos au concordo com a Claudia. Eu acredito na inclusão, mas também acredito que o professor não é "super-herói" para dar conta de todos os casos de inclusão. Muitas vezes ele trabalha em salas lotadas, com materialidade precária e sem estímulo ao seu crescimento profissional. A verdadeira participação das crianças portadoras de necessidades especiais na escola ainda está em construção. Toda a sociedade tem a responsabilidade de pressionar os governantes para que surjam políticas públicas para que isso aconteça de forma satisfatória e que essas pessoas possam ter os seus direitos assegurados. Abraços,

fonte: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Assistam :Gênio Indomável,imperdivel!!Um olhar sobre as altas habilidades.

Gênio Indomável - A Cena (legendas português)

Gênio Indomável.

Quantas vezes passamos em nossas vidas de professores por alunos que nos deslumbram por sua incrível capacidade de compreender e acompanhar nossos raciocínios e reflexões nas mais diversas áreas do conhecimento? Tornam-se ainda mais instigantes para nós por estarmos diante de pessoas que ainda não tiveram a oportunidade de aprofundar seus estudos como nós, como profissionais da educação, especializados em diversas matérias ou conteúdos pudemos fazer.

Essas pessoas muitas vezes são tão inteligentes que podem superar a capacidade de seus mestres e, por incrível que pareça, podem ter as mais diversas origens sociais (diferentemente do que se apregoa em muitos cantos, de norte a sul desse planeta, inclusive em nossa terra brasilis, o conhecimento não é privilégio dos nobres, a quem foi legada uma melhor condição sócio-econômica!).

No entanto, a escola os trata como a todos os outros, não parece interessada em valorizar suas habilidades e suas potencialidades. Muitos professores acabam fechando suas portas a esses alunos por não saberem exatamente o que devem fazer em relação a eles ou ainda por temerem que os pupilos possam superá-los e colocá-los em situação de desvantagem perante a academia a que pertencem.

Essas verdadeiras pérolas (dessa forma acho que já estou respondendo a pergunta com a qual iniciei esse texto), de tão raras que são, deveriam ter a seu alcance os recursos necessários para que pudessem desenvolver ainda mais suas capacidades e, dessa forma, para que chegassem a reverter para a sociedade em que vivem, resultados de trabalhos que teriam sido capazes de realizar em vista desse incentivo a que teriam tido acesso.


Tudo começa quando um notável mestre de uma conceituada instituição universitária norte-americana coloca no quadro-negro um problema matemático que julga ser de impossível solução pelos alunos que freqüentam suas aulas. Constitui-se tal atividade num desafio aparentemente intransponível para os grupos com os quais esse educador está trabalhando, mas, como toda "pedra no sapato" que se preze, quem sabe um deles pudesse, num grande esforço, solucioná-lo.

Alguns dias depois de ter apresentado o aparente "enigma da pirâmide", o professor é surpreendido com a resposta anotada numa das lousas do corredor da universidade, assim como depara-se com a solução do problema equacionada em suas diversas etapas. Teve que capitular e, atônito, passou a perguntar aos quatro cantos pelo realizador de tal intento, já que imaginava-o impossível para seus pupilos. Cria-se um ar de mistério pois ninguém se apresenta. Um novo problema, ainda mais difícil, é então disponibilizado para as salas e, para o espanto geral, dias depois, algum "Einstein" de plantão apareceu para resolvê-lo anonimamente.

O que foi descoberto a seguir surpreendeu ainda mais ao professor e a todos que faziam parte dessa referida comunidade acadêmica, o autor de tal displante foi um dos jovens responsáveis pela limpeza e manutenção do ambiente, uma pessoa que nem ao menos freqüentava os cursos e que circulava pelo local como servente da instituição.

O personagem Will Hunting, interpretado por Matt Damon (que ganhou em parceria com Ben Affleck o Oscar de melhor roteiro original por esse filme), tem no entanto, uma ficha das mais encrencadas, tratando-se de um jovem violento e problemático, proveniente de área suburbana e aparentemente mal-relacionado (seu grupo de amigos é pouco afeito a estudos e muito propenso a confusões); mesmo assim, trata-se de um talento promissor, desses que não se acha em qualquer esquina, do tipo que tentamos fazer surgir em nossa labuta diária na sala de aula mas que, apesar de nossos esforços e do trabalho pesado de alguns de nossos alunos para atingir tal objetivo, não depende somente de suor ou de muitas horas debruçados sobre livros, fazendo contas, estudando conceitos (obviamente que, atitudes como essas são fundamentais para a formação e aperfeiçoamento de nossos alunos para que venham a se tornar profissionais de alto nível, no entanto, algumas pessoas parecem ter nascido para determinadas funções e, nenhum empecilho as parece derrubar de sua rota rumo ao sucesso).

O que fazer? Essa pergunta leva o professor universitário a buscar o auxílio de renomados psicólogos para resolver os dilemas de Will e, dessa forma, encaminhá-lo para uma brilhante carreira. O único que parece entendê-lo é Sean McGuire (vivido pelo ator Robin Williams, que dá carisma ao personagem), mesmo Will tendo passado pelas mãos de pessoas mais estimadas ou consideradas que McGuire. O diálogo que se estabelece entre eles parece ser a possibilidade de resolução de problemas que se acumulam desde o passado do jovem. O desenlace da trama se dá por conta de opções que são apresentadas ao tal "gênio indomável" Will Hunting, suas escolhas, acertadas ou não, passam em boa parte, pelo entendimento com McGuire através de suas conversas.


De certa forma, podemos dizer que nossa melhor arma para encarar as dificuldades de relacionamento, seja com alunos que apresentam enorme potencial, seja com estudantes que tem baixo rendimento ou mesmo com aqueles que levam uma vida escolar regularizada (e que também estão sujeitos a intempéries ao longo da jornada!), acaba sendo o bom e velho bate-papo, o diálogo sugerido no filme de Van Sant.

Quantos de nós parecemos ter perdido essa velha receita. Não custa nada tentar revê-la, ela ainda pode render grandes dividendos para todos.



fonte:http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=53

Gênio Indomável

Will (Matt Damon) é um gênio,mas não consegue aceitar seu dom e prefere usar a máscara de um jovem encrenqueiro,debochado e violento.Ele tem vinte anos, mora em Boston, é orfão e escolhe para amigos pessoas pouco ou nada recomendáveis.Will é um leitor voraz e memoriza tudo o que lê,além de ser um verdadeiro fenômeno na matemática, mas ao invés de estudar,prefere desperdiçar seu talento envolvendo-se em bebedeiras e brigas com os amigos.
Ele procura empregos que não exigem grandes habilidades intelectuais e trabalha então como servente (faxineiro) no M.I.T.(Massachussets Institute of Technology).Sem nunca ter frequentado os bancos de uma universidade,Will consegue resolver um complexo problema matemático que catedráticos levaram anos para decifrar.Desta forma ele chama a atenção de um professor, que descobre seu dom e o quer em sua equipe de matemática.
Porém isso não é tão simples, porque Will já foi preso em decorrência das confusões em que se envolveu.Por determinação legal são estabelecidas duas condições:que ele trabalhe com o professor e que faça terapia.Em princípio nada funciona,pois Will debocha de todos os analistas, até conhecer Sean Maguire ( Robin Willians).Sean identifica o medo existente por trás das atitudes agressivas de Will, leva o jovem a refletir e analisar seu comportamento,seus valores e escolhas.Os dois (paciente e terapeuta) são teimosos,mas tornam-se amigos,porque Sean é o único que consegue quebrar as defesas do jovem, o único que consegue fazê-lo baixar as armas.Durante a evolução da terapia, Will se envolve com Skylar (Minnie Driver),uma rica estudante de Harvard.Um filme sensacional, principalmente porque induz a reflexões sobre as consequências do medo reprimido e sobre o tratamento diferenciado e necessário em alguns casos de jovens socialmente desajustados.
O filme teve nove indicações para o Oscar e ganhou em duas categorias:Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante(Robin Williams).Robin Williams apaixonou-se pelo roteiro assim que o leu e quis fazer o personagem.Os roteiristas Matt Damon e Ben Affleck eram jovens (27 e 25 anos),estreantes e conseguiram o prêmio que muitos veteranos desejavam.Os dois atuam no filme interpretando amigos de infância e na vida real se conhecem desde crianças.Título Original:Good Will Hunting (EUA)Direção: Gus Van SantGênero:DramaAno:1997Duração:126 minutosFotografia: Jean Yves EscoffierMúsica:Danny ElfmanElenco:Matt damon,Robin Williams,Ben Affleck,Stellan Skarsgard,Minnie Driver,Casey Affleck,Cole Hauser,John Mighton,Rachel Majorowski,Colleen McCauley,Jennifer deathe,Scott Winters.