sexta-feira, 4 de junho de 2010

Assim disse La Fontaine

Se se quizer falar ao coração do homem há que se contar uma Fábula.
Dessas que não faltam personagens, animais, deuses e muita fantasia,
Porque é assim suave e docemente que se despertam consciências.”

10 Dicas para se relacionar com uma pessoa PC (Paralisia Cerebral)








1. Não trate a pessoa com PC como se ela fosse doente! Paralisia Cerebral não é doença!

Isso vale até para os médicos, acredite!
Paralisia Cerebral é uma desordem neurológica, um distúrbio do movimento e da postura causado por lesão cerebral ocorrida na gravidez ou nos primeiros meses de vida, normalmente causada por falta de oxigênio.
Perguntas como “ele é doentinho?” ou “qual é o problema dele”, são antipáticas e demonstram falta de sensibilidade.
Pense bem, antes de falar.

2. Antes de abordar uma pessoa com PC, procure saber qual é a deficiência.
Isso é importante especialmente no caso da paralisia cerebral, já que ela pode assumir várias formas.

O que parece, pode não ser. É comum que as pessoas pensem que o tal que está numa cadeira - ou que tem limitações motoras - não entende nada do que está sendo dito e por isso se permitem fazer comentários inadequados, tais como, "Coitadinho!”, “Qual que é problema dele?”, “O que ele tem?”, “Ele nasceu assim?”, “Ela entende alguma coisa?”

3. Não ignore sua presença nem menospreze sua capacidade intelectual!

Paralisia Cerebral não é doença mental.
Algumas pessoas apresentam déficit cognitivo (de entendimento) associado ao quadro motor, mas o que define a paralisia cerebral é uma disfunção motora e não intelectual.

4. Tente descobrir o melhor meio de se comunicar com uma pessoa com PC
Muitos deles apresentam prejuízos na fala, mas isso não significa que não possam se expressar.

Ainda que não fale, isso não quer dizer que não entende o que está sendo dito.
Se estiver interessado, tente se comunicar e observe a expressão da pessoa que tem meios muito eficientes de comunicação: sorrisos, olhares, acenos, gestos.
Basta você querer e ter paciência que a conversa vai se dar.

5. Nem todo PC é cadeirante e nem todo cadeirante tem paralisia cerebral.
Algumas crianças com PC conseguem andar antes dos sete anos e outros nunca andarão.
Depende da extensão da lesão, do tratamento etc.
Se a pessoa diz que tem PC e não usa cadeira de rodas, não diga: “ah, mas nem parece”, como se a lesão fosse algo a ser estampado no rosto de alguém.

6. A Paralisia Cerebral não é contagiosa, portanto não perca a oportunidade de conviver e aprender com a diferença.

Ensine as crianças que estão à sua volta que o simples fato de estar numa cadeira de rodas ou ter expressões diferentes daquelas com as quais se costuma conviver, não faz de um PC um ser com o qual não é possível brincar, conversar, se relacionar
7. Não infantilize as pessoas com paralisia cerebral.
Não se esqueça que na maioria das vezes a PC não acarreta comprometimento cognitivo.
Todos crescem, amadurecem, envelhecem. A pessoa com PC não se mantém criança indefinidamente. É comum ver pessoas mal informadas sobre a deficiência quase fazendo "bilu-tetéia" com homens e mulheres de 20, 30 ou 40 anos.

8. Não olhe alguém com PC como se fosse um ser de outro planeta.
Estima-se que surjam de 30 mil a 40 mil novos casos de paralisia cerebral por ano no Brasil.
Então, eles não são raridade nem bicho de sete cabeças.

9. Não tenha medo de se aproximar de alguém com uma órtese (aparelho ortopédico, bengalinha, etc.).
Algumas pessoas com PC usam aparelhos para corrigir posturas, evitar deformidades e melhorar funções.
Esses aparelhos não tornam seus usuários agressivos ou exóticos. Assim como algumas pessoas usam sapatos especiais, outras usam cadeira de rodas, umas usam próteses e outras usam órteses.
Não mexa em seus aparelhos sem pedir autorização, mesmo das crianças! Se estiver curioso, converse com a pessoa.

10. Sempre vale o bom senso: nada de piedade, mas sim condições iguais e companheirismo!
Normalmente, a pessoa com PC não precisa de tantos cuidados especiais. Aliás, a maioria precisa mesmo é de boas condições de acessibilidade.
Assim, não fique cheio de dedos em convidá-los para festas. PCs também fazem aniversário, vão ao cinema, viajam, estudam, namoram, compram e fazem tudo o mais que todo mundo faz.


Fontes:
COPEB

Retirado do BLOG:O Gato DE Botas

Casa Cor Paraná 2010 investe em acessibilidade

17ª edição do evento apresenta soluções para atender melhor aos idosos e deficientes físicos

CURITIBA, 03/06/2010 – Em 2010 a Casa Cor Paraná implantou um programa para beneficiar todo o seu público, incluindo deficientes físicos, idosos e cadeirantes. O projeto foi desenvolvido pela arquiteta Francielle Henrique Lucena, que é capacitada em Acessibilidade pela FAE Training. “Acessibilidade é sinônimo de autonomia e, é isso que norteia o meu trabalho”, revela.

A arquiteta usa como base a NBR 9050 de 2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece critérios e parâmetros técnicos aplicáveis a projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Para a diretora da Casa Cor Paraná, Marina Nessi, a iniciativa é um avanço. “Hoje podemos atender melhor todo o nosso público e fazer com que ele seja tratado com igualdade”.

Quem visitar o evento poderá conferir as adaptações feitas no imóvel, como rampas de acesso adequadas para que um cadeirante possa se locomover sem necessitar do auxílio de outra pessoa. Além disso, três plataformas elevatórias da marca Daiken Elevadores foram instaladas em pontos estratégicos do espaço, onde o acesso também pode ser feito por escadas. “Essas plataformas são especiais para comportar uma cadeira de rodas e mais um acompanhante, suportam até 250 kg. Pessoas com dificuldade de locomoção também podem usá-las”, conta a arquiteta.

As escadas possuem inscrições em Braille nos corrimões que indicam o início e fim do percurso. Também foi utilizado piso tátil de alerta em alguns locais do piso. “Este piso tem linhas especiais que auxiliam na locomoção dos deficientes visuais e, por isso, estão aplicados próximos a degraus e escadas, a fim de orientar sobre o desnível”.

Outra novidade é o trator para escada, uma espécie de cadeira utilizada para descer confortavelmente, sem utilizar os degraus. Ela é de fácil manuseio e ideal para pessoas idosas, com mobilidade reduzida. Para melhor conforto do visitante, também é possível agendar o horário de visita pelo telefone (41) 3029-6956.

A Casa Cor Paraná 2010 acontece na Casa de Retiros Mossunguê, no Ecoville, até o dia 29 de junho. O maior evento de arquitetura, design e decoração de interiores do Estado tem surpreendido e encantado o público que já visitou os 67 ambientes da mostra, resultado do trabalho de 102 profissionais, entre arquitetos, decoradores, designers e paisagistas. Ocupa uma área total de 8 mil m², sendo 3.875 m² de área já existente, e 500 m² de área construída especialmente para a Casa Cor.

Acessibilidade no Consultório Médico

No Consultório Médico, assinado pela arquiteta Francielle Henrique Lucena e pela designer de interiores e paisagista Lucimara Bucalon Xavier, a acessibilidade também é destaque. A dupla criou um ambiente para o profissional cadeirante. Uma área de 17 m² foi projetada para dar autonomia e segurança ao médico e seus pacientes.

O principal objetivo das profissionais é a divulgação e inclusão da pessoa com deficiência. “Curitiba é considerada uma cidade referência em acessibilidade, por isso, mostramos que os profissionais e a população também se preocupam com um mobiliário funcional e seguro a todos”, diz Francielle.

O mobiliário do Consultório Médico foi adequado ao usuário de cadeira de rodas. Uma placa em Braille permite que deficientes visuais leiam a frase que rege o projeto: “Na essência somos iguais, na diferença nos respeitamos” (Padre Agostinho).

Sobre a Casa Cor

A Casa Cor é a maior exposição brasileira de arquitetura e decoração. Criada em São Paulo, em 1987, funciona sob o sistema de franchising em importantes capitais brasileiras e também no exterior. Atualmente, a Casa Cor possui 18 franquias, 16 nacionais (Amazonas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e duas internacionais (Peru e Panamá).

Em 2010, a versão paranaense do evento chega à sua 17ª edição e está aberta até o dia 29 de junho, na Rua Francisco Juglair, 171, Ecoville, em Curitiba. Na internet: www.casacor.com.br/parana

Serviço:

17ª CASA COR PARANÁ

Endereço: Casa de Retiros Mossunguê.

Rua Francisco Juglair, 171, Ecoville, em Curitiba.

Visitação: De 21 de maio a 29 de junho de 2010.

Special Sale: 28 e 29 de junho.

Horário: de terça a sábado, das 13 às 21h;

domingos e feriados, das 11 às 19h.

Preço: R$ 26 (entrada individual) e R$13 (estudantes mediante apresentação de carteira de estudante da UNE, UPES e UBES; pessoas com mais de 65 anos e crianças de 5 a 12 anos).

Ingresso promocional: clientes Cartão Balaroti, Gazeta do Povo e TVA, pagam preço promocional de R$ 20 mediante apresentação do cartão ou da última fatura. São aceitos todos os cartões de crédito e de débito. Telefone para informações: (41) 3029-6956.

  • Fontes: A Vitrine de Arquitura e Desing de Interiores (ADC)