segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

'Vim para fazer diferença', afirma passista que teve perna amputada


Passista da Nenê de Vila Matilde (Foto: Raul Zito/G1)Passista da Nenê de Vila Matilde (Foto: Raul Zito/G1)
A estudante Haone Thinar, de 20 anos, é uma veterana do carnaval de São Paulo. Ela não se deixa abater pela condição de amputada. No carnaval 2012, desfilou como passista da Nenê de Vila Matilde.  “Vi que no samba tenho mais oportunidade. Queria mostrar que, apesar de ser deficiente, não preciso deixar de ser passista, vim para fazer diferença no mundo”, disse a jovem.
Nos anos anteriores, ela desfilou pela Mancha e Vai-Vai. A estudante conta que mantém uma rotina na qual não se deixa prender por barreiras: já fez capoeira e freqüenta bailes funk. Ela teve a perna amputada aos nove anos por causa de um câncer, mas mesmo assim não desistiu dos sonhos e já cursou teatro.
Estudante do 3º ano de ensino médio, ela trabalha como atendente no DER. Se pudesse deixar um exemplo, falaria diretamente para as garotas que enfrentam problemas parecidos. “Menina é mais vaidosa, acha que quando perdeu um membro, perdeu a vida. As pessoas dão risada de mim, mas eu sou mais eu. Vou atrás dos meus objetivos”, disse.
Haone terminou um relacionamento de 5 meses na véspera do carnaval porque o namorado não queria que ela desfilasse. “Terminei por causa do carnaval, ele tem ciúmes. Ele pediu para escolher e eu falei que ficaria com o carnaval”, disse.
A mãe, Sandra Silva, de 42 anos, já não se surpreende: “sempre falei para ela nunca se deixar abater por ninguém”, disse.
G1

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Por: MATHEUS KRELING.

Especial de Carnaval

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Cadeirante folião vai sozinho brincar no Galo da MadrugadaBruno Vieira além de ir só para a festa em sua cadeira de rodas, utilizou transporte público para chegar no Centro do Recife








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Não há limites para quem gosta de brincar Carnaval, mesmo que seja em um bloco com estimativa de público superior a 1 milhão de pessoas. Um exemplo disso é Bruno Vieira, de 34 anos. Em meio aos foliões que chegam andando para o bloco Galo da Madrugada, realizado na manhã deste sábado (9), no Centro do Recife, está o “cadeirante”, que há cinco anos sofreu um acidente de carro, causando uma lesão de medula.
O rapaz é de Olinda e pela primeira vez resolveu ir ao maior bloco do mundo. Além disso, Vieira conta que usou transporte público e foi curtir a folia sozinho, sem a ajuda de amigos e nem familiares. Em sua cadeira de rodas motorizada e fantasiado como Peter Pan, Viera se locomove pela Avenida Guararapes e garante que vai curtir a festa com alegria.
“Sempre brinquei Carnaval e neste ano bateu a doideira de vir paro o Galo. Não tenho medo de nada e vou me divertir muito”, contou o folião. As pessoas que observam a trajetória do rapaz, ficam admiradas com a coragem dele e a força de vontade de superar a dificuldade.
Maria Salete Dias, que foi para o Galo da Madrugada acompanha de sua família, aprovou a iniciativa de Vieira. “Carnaval é para todos. A alegria é que todos curtam em paz”, comentou.   

Emoção: casamento tem audiodescrição para cegos

Os pais da noiva são deficientes visuais e por isso a noiva decidiu optar pela audiodescrição. O trabalho possibilita aos deficientes visuais a oportunidade de conhecer em detalhes todos os momentos da cerimônia. Veja!


http://noticias.r7.com/videos/emocao-casamento-tem-audiodescricao-para-cegos/idmedia/51125224b61cdc211bb5e581.html