quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Altas Habilidades/Superdotação: Um Guia Animado Para Professores

Vídeo informativo sobre Altas Habilidades/Superdotação para professores da rede pública de ensino, realizado por estudantes de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina, sob orientação da Dra. Eliza Tanaka, com apoio do Núcleo de Altas Habilidades / Superdotação (NAAH/S) de Londrina

Deficientes pedem atenção para falta de acessibilidade

Eleitores portadores de deficiência afirmam que candidatos prestam pouca atenção a problemas de mobilidade existentes em Curitiba

ISADORA CAMARGO

http://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/conteudo.phtml?id=1299164&tit=Deficientes-pedem-atencao-para-falta-de-acessibilidade
O primeiro empecilho para o exercício da cidadania dos deficientes físicos de Curitiba está no próprio momento da eleição. Para chegar ao local em que está a urna e poderem votar, muitas vezes os cadeirantes e pessoas com outras dificuldades de mobilidade precisam de ajuda, ou nem mesmo conseguem votar. Ao se deparar com a urna, porém, enfrentam um segundo problema: encontrar candidatos com propostas sérias para resolver os problemas de mobilidade e acessibilidade. O tema ainda não é tratado com a devida importância, dizem os próprios portadores de deficiência.


Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Hugo Harada/ Gazeta do Povo / O paratleta Moisés Batista conta que teve dificuldade para ir até a urna na eleição passadaO paratleta Moisés Batista conta que teve dificuldade para ir até a urna na eleição passada

Propostas
Veja o que os candidatos propõem para a área em Curitiba:
O candidato do PDT, Gustavo Fruet, defende a autonomia de portadores de deficiência, priorizando a segurança e o acesso a ruas, calçadas, transporte coletivo e equipamentos urbanos. Fruet pretende investir na educação especializada e capacitação de profissionais para garantir um atendimento qualificado em escolas comuns e especiais. Para o setor de transportes, o candidato falou em ampliação do atendimento do Sistema Integrado de Transporte Especial (Sites) e no aumento de linhas diretas para que os alunos com deficiência passem o menor tempo possível no trânsito. Em seu plano de governo, há a previsão de construir um ginásio paraolímpico.
Entre as propostas previstas pelo candidato à reeleição, Luciano Ducci (PSB), estão a criação do Centro Municipal de Atendimento Especializado para Transtornos de Conduta e Autismo na nova escola da Vila Torres; construção de dois Centros Municipais de Atendimento Especializado no Cajuru e no Bairro Novo; construção de duas Escolas Especiais, no Tatuquara e na CIC e criação de um segundo terminal do Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial (SITES), na Região Sul.
Para o candidato Ratinho Júnior (PSC), é preciso ajustar as calçadas, terminais e espaços públicos ou privados aos padrões legais a fim de garatir a acessibilidade dos portadores de deficiência. Ratinho falou em capacitação dos profissionais para atender essa faixa da população. O candidato também apresentou como proposta a necessidade de adequar as escolas aos padrões legalmente estabelecidos quanto ao atendimento aos deficientes e implementar políticas que propiciam sua formação profissional e acesso ao mundo do trabalho, lazer, esporte e cultura.
Entre as propostas de Bruno Meirinho (PSol) estão a oficialização da Língua Brasileira de Sinais (Libras), permitindo a regulamentação da atuação profissional de intérprete e disponibilização de atendimento público nos equipamentos municipais. Pretende investir na acessibilidade física dos ambientes escolares e capacitação de professores. Meirinho defende a educação especial integral a criação de escolas municipais bilíngues. Outra proposta é a desprivatização do Sites.
Na mesma linha, a candidata Alzimara quer implementar ações de conscientização em escolas, hospitais e sindicatos, por exemplo. Ela defende a ampliação da acessibilidade em escolas e equipamentos públicos, com a construção de rampas ou elevadores específicos. Outras propostas são a garantia de ingressos gratuitos em espetáculos culturais e esportivos e fortalecimento do Conselho Municipal dos Portadores de Necessidades Especiais.
O candidato do PRTB, Carlos Moraes, defende a criação de um gabinete exclusivo para reivindicações de deficientes físicos. “Vamos criar, dentro da Universidade Digital do Professor de Curitiba, salas especiais para formar portadores de qualquer tipo de deficiência que tenham capacidade de aprender ou desenvolver algo”, afirma. Moraes também pretende implantar atendimento de saúde a domicílio com profissionais especializados.
Avanilson apresenta como propostas a criação de centros de referência social nos bairros que integrem portadores de necessidades especiais, capacitação de professores, sinalização de escolas e adaptação arquitetônica de espaços públicos e privados no auxílio da acessibilidade.
O candidato Rafael Greca (PMDB) não respondeu a questão.
Moisés Batista, 35 anos, tem paralisia congênita. Há 16 anos trabalha na Associação de Deficientes Físicos do Paraná. O curitibano, que é paratleta e presidente do Clube Esportivo dos Deficientes, diz que há algum tempo enfrenta dificuldades de locomoção na capital, principalmente pela falta de calçadas adaptadas e de serviços que tenham acessibilidade. Nas últimas eleições, Moisés teve problemas para chegar até o local onde vota, mas não deixou de usufruir o direito à participação política. Agora, espera um pouco mais de atenção com o portador de qualquer tipo de deficiência.
No Brasil, 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência e em Curitiba, o número chega a 464.595 mil portadores deficiência permanente, segundo o Censo de 2010 do IBGE. No entanto, ainda existe carência de políticas públicas voltadas para esse segmento da população.
De acordo com a presidente do Instituto Efort, Maria Regina Cazzaniga Maciel, qualquer cidade precisa ampliar a sinalização sonora nos sinais, para garantir segurança aos deficientes, além de discutir a questão da acessibilidade nas ruas – como rampas que permitam a cadeirantes descer das calçadas. Segundo a presidente, em Curitiba a facilidade no acesso a espaços públicos acontece no Centro, mas não nos bairros.
“Os gestores devem pensar em sinal dos ônibus em braile nos pontos, para pessoas cegas, por exemplo. Eliminar as barreiras arquitetônicas, estabelecer mais linhas que os deficientes possam usar e que sejam adaptáveis também são ações simples e necessárias”, explica. Ela diz que, em geral, essas políticas públicas se tornam secundárias, pois os gestores priorizam áreas que consideram mais emergenciais e que atendem um maior número de pessoas.
Apesar de alguns estabelecimentos públicos ou comerciais oferecerem acessibilidade estrutural ou de vagas de emprego reservadas para essas pessoas, com base na Lei de Cotas, ainda é pequeno o número de projetos na área. O trabalho de inclusão social fica restrito às organizações e associações sem fins lucrativos existentes.
Willian Lobo trabalha na Associação de Pais e Amigos do Deficiente Visual (Apadevi), em Ponta Grossa, e explica a importância de trabalhar com infraestrutura adaptada para portadores de deficiência. “A acessibilidade é respeitada porque é uma obrigação, mas deveria haver uma consulta às pessoas interessadas. O lazer e a segurança também são importantes para essas pessoas. Se o local que escolhem para passar o dia não possui as condições mínimas, poderá haver riscos até para a integridade física, isso sem falar na parte emocional”, diz.
Para Moisés, algumas dificuldades de portadores de necessidades podem ser tema das discussões políticas, por ser um momento de planejamento do futuro da cidade. “As pessoas costumam dizer que para nos representarem precisaríamos eleger alguém com alguma deficiência. Claro que isso é importante, mas, independentemente do candidato, ele precisa dar atenção às pessoas com dificuldades”, afirma o paratleta.

Dê sua opinião
Quais seriam as ações mais importantes a ser tomadas para aumentar a acessibilidade?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

Faltam quatro dias: eleitor com deficiência poderá ter auxílio de pessoa de sua confiança


Figura de destaque para acessibilidade com urna eletrônica ao fundo.


Faltam quatro dias para as eleições municipais de 2012. Para votar, o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida poderá contar com o auxílio de pessoa de sua confiança, ainda que não tenha feito o pedido antecipadamente ao juiz eleitoral.
A falta do alistamento eleitoral de pessoa com deficiência cuja natureza impossibilite ou torne extremamente difícil o exercício de suas obrigações eleitorais não será apenada com multa. Nesse caso, o próprio eleitor, seu representante ou procurador legalmente constituído poderá comprovar a condição perante o juiz eleitoral da zona em que deveria ser inscrito, que o isentará da obrigatoriedade do voto.
Caso o presidente da mesa receptora de votos verifique ser imprescindível que o eleitor com deficiência seja auxiliado por pessoa de sua confiança para votar, ele autorizará o ingresso dessa segunda pessoa, com o eleitor, na cabina, podendo esta, inclusive, digitar os números na urna. A pessoa que auxiliará o eleitor com deficiência não poderá estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político nem de coligação.
EC/GA

Inglês vítima de talidomida vira artista famoso ao pintar com a boca e os pés


Tom Yendell, de 50 anos, já fez mais de 500 quadros e escreveu um livro.
Remédio para enjoo de grávidas deformou milhares de bebês de 1950 a 60.


G1

Um inglês que nasceu sem os braços – em decorrência de sua mãe ter usado, durante a gravidez, o medicamento contra enjoo talidomida, que causou malformações em bebês no mundo todo – virou artista profissional e ficou famoso por pintar com a boca e os pés. As informações são do site do jornal britânico "Daily Mail".
Tom Yendell, de 50 anos, usa os lábios, a língua, os dentes e até a cabeça para criar pinceladas diferentes nos quadros. Ao todo, ele já produziu mais de 500 obras, e centenas delas têm aparecido em cartões, papéis de embrulho e paredes no Reino Unido.
Talidomida (Foto: Daily Mail/Reprodução)Yendell já fez mais de 500 quadros, que estampam cartões, papéis e paredes (Foto: Daily Mail/Reprodução)
Apesar do problema congênito, o homem – que mora na cidade de Alton, condado de Hampshire – decidiu levar uma vida normal e acredita que sua arte possa provar que nada seja realmente um grande obstáculo para quem tem força de vontade.
Yendell é pais de dois filhos, trabalha como artista profissional há 30 anos e já lançou um livro sobre sua história. Às vezes, ele sente cãibras musculares por causa da posição em que fica, mas nada que não possa ser superado.
"'A talidomida é apenas uma daquelas coisas que acontecem na vida. Você não pode fazer nada sobre isso; portanto, é melhor seguir em frente e tentar ser uma pessoa positiva", disse.
O inglês, que não se vê como alguém com deficiência, é um dos 458 bebês que sobreviveram à talidomida no Reino Unido, segundo a organização de apoio às vítimas Thalidomide Trust. E, para cada criança que resistiu, outras dez morreram.
Entre as décadas de 1950 e 1960, o medicamento foi usado contra náuseas, dores de cabeça, insônia, tosse e resfriados. Os bebês cujas mães tomaram o remédio acabaram nascendo com deformidades nos olhos, ouvidos, órgãos genitais, coração, rins e sistema digestivo.
Quando a droga foi retirada do mercado, em 1961, mais de 10 mil crianças já haviam sido atingidas. Em agosto deste ano, pela primeira vez, o fabricante alemão Grünenthal pediu desculpas públicas pelo erro.

Pessoas com deficiência visual encontram dificuldades para acessar sites


Depoimento de revisor e professor de Braille relata algumas barreiras da internet para as pessoas que têm deficiência visual.

Foto de um mouse de computador
“Dê dois cliques.” “Digite o código de verificação da imagem ao lado.” Essas são apenas duas das inúmeras barreiras impostas às pessoas com deficiência visual no acesso à internet. Quem conta é Alexandro Alves Lima, 28 anos, revisor e professor de Braille einformática na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa de Belo Horizonte (MGSite externo.). Ele tem ojeriza a determinados sites, em especial, às páginas de comércio online: “Arraste as compras para o seu carrinho... Que carrinho?”, indigna-se o professor.
Lima fez um curso de capacitação em informática na Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e hoje também dá aulas. Ele explica que utiliza um programa especial que lê todo o conteúdo da internet, desde que esteja em uma interface acessível, o que muitas vezes não ocorre. DosVoxVirtual Vision e Jaus são algumas das opções de leitores de tela. O primeiro é brasileiro e gratuito, mas ainda opera com base no antigo sistema DOS. O Jaus, a melhor opção entre eles, custa cerca de R$ 2,5 mil. Para quem não está acostumado, ouvir um desses sistemas em plena ação pode ser angustiante: o leitor fala muito rápido, no melhor estilo babilônico.

Câncer de mama em questão

Altas taxas de cura se relacionam a diagnósticos precoces. Os índices de incidência estão em queda. Mas ainda é preciso mudar o estilo de vida para proteger-se


Arte: Amanda Matsuda e Ruben Moreira>
O câncer de mama é o mais frequente e mata mais mulheres do que qualquer outro tipo da doença na América Latina, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). No mundo, ele é o segundo tipo mais frequente, correspondendo a 22% dos casos novos a cada ano. Embora a genética possa ser um fator importante, ela só é relevante em 5% a 10% dos casos. Nos outros 90% a 95%, as mutações celulares surgem a partir de hábitos e estilo de vida. Conversamos com Antonio Buzaid, oncologista clínico especializado em câncer de mama, e chefe geral do Centro Avançado de Oncologia do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo, para saber sobre os avanços nas estratégias de prevenção e tratamento para essa patologia. Confira a entrevista exclusiva que ele concedeu à VivaSaúde.

Qual é a definição dessa doença?
Antonio Buzaid -
 É um tipo de câncer que nasce nas células que compõem o tecido mamário. O que é diferente de uma pessoa que tem câncer de pele na região das mamas, mas que não será um câncer de mama.
Como é feito o diagnóstico?
Buzaid -
 Ele pode ser diagnosticado por meio da palpação, mamografia e biópsia. O diagnóstico precoce é importante porque a probabilidade de cura é muito elevada. O ultrassom é bastante útil para diagnosticar a doença logo no seu início, aumentando as chances de cura. O ideal é que a partir dos 40 anos a mulher faça exames anuais.
Onde há maior incidência?
Buzaid - 
Nos Estados Unidos: uma em cada oito mulheres é acometida pela doença. No Brasil, estima-se um número próximo a 50 mil por ano. O que define esse número norte-americano é a nutrição, o peso e o estilo de vida. Isso se comprova ao analisarmos o baixo número de mulheres com câncer de mama no Japão, cuja cultura de vida é mais saudável.
Há perspectivas de crescimento ou diminuição nos próximos anos?
Buzaid -
 A incidência só aumentou até o ano 2000. Agora está em queda. Isto se deve, em parte, à menor utilização da reposição hormonal com hormonioterapia combinada (estrógeno e progesterona). Ademais, a mortalidade está caindo, graças a diagnósticos feitos precocemente e às inovações nos tratamentos.
Quais são as principais causas?
Buzaid -
 Os hábitos e estilo de vida podem definir o risco de câncer de mama. Quanto mais a pessoa leva uma vida saudável, menor as chances desse e de outros cânceres. Os hormônios femininos também afetam o risco. Por exemplo, mulheres que iniciam ciclos menstruais em idade muito jovem, têm menopausa tardia, concebem tardiamente ou nunca tiveram filhos estão sob maior risco. No passado, a incidência deste câncer esteve associada à reposição hormonal dupla: estrogênio e progesterona. Juntos, eles mexem com o gene dentro da célula e aumentam a chance de tumor maligno. Hoje, esse tipo de reposição já não é mais utilizado e usamos somente estrógeno em dose baixa. Por outro lado, as pílulas anticoncepcionais oferecem mínimo risco, ao contrário do que muita gente pensa, e protegem contra o desenvolvimento do câncer de ovário. Outro fator que pode causar a doença é a genética, mas ele só corresponde a 5% a 10% dos casos. Na maioria, a doença está relacionada aos fatores não genéticos, o que rotulamos como ambientais.
Em que idade ele se manifesta?
Buzaid -
 As chances de desenvolver o câncer aumentam de acordo com a idade. Isto é, quanto mais idosa a paciente, maior o risco.
A alimentação pode influenciar?
Buzaid -
 Sim, muito. A meu ver, um dos maiores venenos da alimentação são os carboidratos. Ele é, provavelmente, um dos maiores causadores de câncer. Isso porque, quando ingerido, faz que haja o aumento da insulina, evitando que o açúcar do corpo aumente de nível e seu efeito é estimular a célula cancerosa. O carboidrato é encontrado em pequena quantidade na natureza, mas o homem, principalmente ocidental, inclui este veneno em grande parte da alimentação. A carne vermelha também é vilã, principalmente quando feita na churrasqueira. Ela aumenta não só o risco de cânceres, mas também de doenças cardiovasculares. O ideal é consumi-la o mínimo possível.


Pessoas com Deficiência e Agronegócio no Brasil: uma semente para reflexão


Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ONU, 2006.

  
 
            Cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. Destas pessoas, 80% vivem em países em desenvolvimento1. Em países mais pobres a prevalência da deficiência aumenta para cerca de 20% dos habitantes, valor que só não é maior pelas dificuldades em realizar amostragens e qualidade das informações. As pessoas com deficiência constituem a maior minoria do mundo. 
 
            No Brasil o número de pessoas com deficiência é de 23,92% da população, segundo dados do CENSO 20102, o que equivale ao total de habitantes da Argentina. A distribuição entre unidades da Federação é praticamente a mesma em áreas urbanas e rurais3. Pessoas com deficiência são diferentes e heterogêneas, e o universo desta população vai muito além do estereótipo de usuários de cadeiras de rodas, cegos, surdos e amputados. 
 
'A deficiência é complexa, dinâmica, multidimensional e questionada'4, sendo reconhecidamente um 'conceito em evolução', segundo a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência – CDPD (2006), a qual enfatiza que

a deficiência resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação dessas pessoas na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas5. 
 
            A Convenção da ONU sobre os Direitos das pessoas com deficiência, como é conhecida, é um tratado internacional aprovado na Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2006, assinado por mais de 100 países em 2007, dentre os quais o Brasil, e ratificado pelo Congresso Nacional em 2008, o que lhe confere no país valor de norma constitucional. Visa promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por toda a pessoa com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade inerente. 
 
            Importantes considerações para elaboração da Convenção foram: a preocupação com as barreiras contra a participação como membros da sociedade e violação de seus direitos humanos assegurados, como o acesso ao trabalho; e o reconhecimento das valiosas contribuições existentes e potenciais destas pessoas ao bem-estar comum e à diversidade em conjunto com a participação na sociedade, que resulta em significativo avanço do desenvolvimento humano, social e econômico de suas comunidades. 
 
            Chegando à relação da deficiência com a agricultura e/ou produção agropecuária no Brasil, a preocupação com tais direitos seria aparentemente desnecessária, considerando que, para o setor as pessoas com deficiência, enquanto consumidores são cidadãos indistintamente iguais a qualquer outro ser humano que respire no planeta, pois consomem e fazem uso de alimentos, fibras e produtos de origem animal, exatamente como toda a população faz ou deveria ter direito de fazer. 
 
            No entanto, esta é uma visão oblíqua desta associação. A agricultura é de fato justa ao ofertar produtos para todos os seres humanos indistintamente. Existe, porém, um desequilíbrio na relação com as pessoas com deficiência ao se considerar que a utilização da mão de obra de tais pessoas no sistema de produção agropecuário é praticamente inexistente, e esta é infelizmente a realidade brasileira. Em suma, há o fornecimento (também) para as pessoas com deficiência, mas isso é feito sem a participação da pessoa com deficiência no sistema de produção, situação que é a antítese do tema principal da luta por tais direitos, que é 'Nada por nós, sem nós'6. 
 
            Estudo feito por uma universidade americana, em 2003, levantou que a principal causa para esta baixa inserção deve-se à crença, por parte de um terço do total de empregadores entrevistados, da qual as pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as tarefas do trabalho exigido; o segundo motivo para a não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de instalações especiais7. 
 
            O mundo busca o desenvolvimento sustentável, e a inclusão de pessoas é condição sine qua non para este modelo, que por definição prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente e que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental8. 
 
            Outros países já se sensibilizaram para esta situação e desenvolveram programas destinados às pessoas com deficiência na área agrícola. É o caso dos Estados Unidos, onde desde 1991 existe o programa chamado AgrAbility9, no qual o governo, juntamente com universidades e a sociedade civil, por meio de projetos específicos, promove a reabilitação e inserção da pessoa com deficiência no trabalho e vida rural. Atualmente o Agrability está presente em 22 estados americanos, e desde sua origem já atendeu diretamente mais de 11 mil pessoas. O orçamento para a execução das atividades equivale a 0,000126% do total de despesas federais norte-americanas. Se a mesma proporção fosse utilizada no Brasil, teríamos disponível um valor equivalente a 5,6% do que foi repassado como 'transferência de recurso da união para manutenção e operação de partidos políticos', ao partido que recebeu mais recursos no ano de 201110. 
 
            Dentre os resultados obtidos pelo AgrAbility, destaca-se que 84% dos clientes (como são denominadas as pessoas com deficiência que aderiram ao programa, o que elimina o enfoque assistencialista) foram capazes de gerenciar suas propriedades com mais sucesso, 87% foram capazes de continuar morando em suas casas ou propriedades rurais e 73% foram capazes de operar maquinários agrícolas com mais sucesso11. 
 
            A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) possui um banco de dados com informações básicas e estatísticas sobre as condições de subsistência das pessoas com deficiência em áreas rurais, o que inclui mão de obra, principalmente nos países em desenvolvimento. Em consulta recente a estes dados, foram encontrados projetos de inclusão pelo trabalho em área rural em somente 21 dos 191 países membros12. Na Tailândia, o programa 'Mushroom Training for Disabled People' capacita pessoas com deficiência visual para o cultivo de cogumelos (Figura 1). Nos Emirados Árabes há um centro especializado em reabilitação de pessoas com deficiência para capacitação em diversas atividades agrícolas, o Zayed Agricultural Centre for Rehabilitation of Disabled Persons, entre outros exemplos que expõem que é possível a inserção. 
 
Figura 1 - Imagem de um Homem Deficiente Visual Tailandês Colhendo Cogumelos Cultivados em Substrato dentro de uma Sala Escura.
Fonte: Christian Foundation for the Blind in Thailand. Disponível em <http://www.fao.org/sd/PPdirect/rurald/photos.htm>. Acesso em 27 de setembro de 2012.

            O Brasil avançou muito na consolidação destes direitos em geral e é um país reconhecido internacionalmente por suas ações e políticas de desenvolvimento inclusivo. A Lei 8.213 de 1991, conhecida como lei de cotas para contratação de pessoas com deficiência, é um exemplo de intervenção bem sucedida, mas atinge somente empresas com mais de 100 funcionários. 
 
            Em São Paulo, foi criada em 2008 a primeira secretaria de Estado orientada a garantir o acesso das pessoas com deficiência a todos os bens, produtos e serviços existentes na sociedade, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD). Atuando em parceria com outros órgãos e segmentos mais conscientizados, a SEDpcD já fez avançar muito a questão da inserção pelo trabalho, mas em meio ao setor rural ainda existe uma enorme lacuna pela pouca atenção que este dá à causa. 
 
            Existe muito a ser feito por parte da sociedade e governo para que a inclusão e a permanência das pessoas com deficiência no campo sejam planejadas e possibilitadas com a dignidade que lhes é de direito. 
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Agência admite mudar regra de acessibilidade em avião


Em audiência pública, representantes da Anac reconheceram falhas em normas apresentadas há 2 meses
A Anac (Agência Nacional de Avião Civil) admite que há falhas nas novas normas de acessibilidade -que devem ser adotadas pelas empresas aéreas, aeroportos e passageiros- e já cogita a possibilidade de mudá-las.
Ontem, numa audiência pública para debater as regras apresentadas há dois meses, a agência se comprometeu a contemplar sugestões dos presentes -cerca de 50 pessoas- e outras 400 propostas que foram feitas por e-mail.
Entre os questionamentos feitos ontem estiveram a alocação de assentos reservados, responsabilidades pelos atendimentos, normas de treinamento e limitação do número de passageiros com deficiência nos aviões.
As normas vão nortear o atendimento a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, pessoas com mais de 60 anos, pais de bebês recém-nascidos, grávidas e crianças sem acompanhantes.
Essas pessoas foram 2,6% do total de viajantes em aviões no Brasil, entre 2009 e 2011, segundo a Anac.
“Muita coisa ainda não está clara nas medidas. Já aprimoramos, mas vamos mudar mais”, afirmou Fábio Rabbani, superintendente de infraestrutura aeroportuária da Agência Nacional.
“O que identificamos que está falho, vai ser mudado”, completa Rabbani.
NORMAS
A norma estabelece que as poltronas reservadas às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida sejam no corredor, tenham braço removível e sejam distribuídas ao longo do avião.
O regulamento quer estabelecer também que o atendimento seja feito pelos operadores dos aeroportos e pelas empresas.
O público sugeriu que empresas com experiência em lidar com pessoas com deficiência fossem contratadas.
“Com que base vocês montaram a resolução? É preciso ouvir as pessoas com deficiência. Não há como um cadeirante acessar uma poltrona sem ajuda [como está descrito na norma] e o treinamento para os atendentes tem de ser presencial”, disse o consultor Humberto Alexandre, que é cadeirante.
O representante da Gol no evento, Alberto Fajerma, reclamou da limitação de vagas para deficientes em 50% do número de comissários. “É preciso levar em conta os acompanhantes dessas pessoas. Eles podem ajudar mais que um comissário”, afirmou.
O comissário de voo Paulo Ricardo Costa, da Ocean Air/Avianca, disse que a maioria dos aviões brasileiros não possui poltronas do corredor com braços removíveis.
Verifique abaixo as normas inicialmente apresentadas pela ANAC em 20 de setembro de 2012
Equipamentos para embarque e desembarque - Uma das alterações propostas pela ANAC é que o operador aeroportuário seja responsável pelo fornecimento de equipamentos adequados para o embarque ou desembarque de PNAE, o que pode ser feito com equipamento de ascenso ou descenso (ponte, cadeira específica ou ambulifit) ou por rampa, nos casos que se fizerem necessários, como é o caso dos passageiros em macas ou cadeiras de rodas. Para dispor desses equipamentos, a ANAC instituirá um cronograma de acordo com o número de passageiros de cada aeroporto: até junho de 2013 para aeroportos com mais de sete milhões de passageiros/ano, até dezembro de 2013 para aeroportos com mais de dois milhões de passageiros/ano e até dezembro de 2014 para aeroportos com mais de 500 mil passageiros/ano e até dezembro de 2015 para aeroportos que movimentam menos de 500 mil passageiros/ano. O operador aeroportuário poderá celebrar contratos, acordos ou outros instrumentos jurídicos com operadores aéreos ou empresas de serviços auxiliares ao transporte aéreo. Atualmente, a obrigação de fornecer os equipamentos é das companhias aéreas.
A norma também permitirá que o embarque ou desembarque possa ser feito por outros meios, desde que mantidas a segurança e a dignidade do PNAE, ficando vedado carregá-lo manualmente, a não ser em situações que exijam evacuação de emergência da aeronave.
Descontos – A ANAC incluiu na proposta outros benefícios além dos existentes. Um deles é o desconto mínimo de 80% para os assentos ocupados para colocar equipamentos médicos necessários ao PNAE. Além disso, prevê desconto mínimo de 80% no valor cobrado pelo excesso de bagagem relativo a equipamentos médicos também essenciais a esses passageiros. Manteve, ainda, o desconto de 80% no valor da passagem do acompanhante nos casos necessários.
Braços móveis - Para ampliar os espaços adequados aos PNAE, está proposto na minuta da resolução ampliar de 10% para 50% a obrigatoriedade de braços móveis em assentos do corredor das aeronaves com mais de 30 assentos, tendo em vista que os assentos do meio já dispõem desse mecanismo.
Registros de atendimento - A proposta da ANAC também determina que as companhias e os operadores aeroportuários estabeleçam programas de treinamento de pessoal bem como disponham de sistema de controle de qualidade do serviço prestado ao PNAE, com manutenção dos registros dos atendimentos por três anos para fins de fiscalização, acompanhamento e controle.
Funcionário responsável por acessibilidade - A ANAC também estabelece que as empresas e o operador aeroportuário mantenham funcionário responsável por acessibilidade preparado para dar soluções tempestivas a situações que se apresentarem caso a caso.
Outras alterações - A nova Resolução explicitará, ainda, a responsabilidade pela assistência ao PNAE em conexões, evitando que o passageiro fique desassistido nesses períodos de viagem. Quando o PNAE não informar previamente a necessidade de assistência especial, a empresa o informará sobre os procedimentos de embarque, que só será realizado mediante aceitação do passageiro.
Nos casos em que a companhia aérea não possa atender ao PNAE por razões médicas, ou quando considerar que não seja necessária a presença de acompanhante, terá que fornecer, por escrito, justificativa ao passageiro.
Quando as companhias solicitarem do passageiro enfermo apresentação de atestado (Medical Information Form), terão um dia útil para avaliação do documento e comunicação ao passageiro, para que ele tenha tempo hábil para o planejamento de sua viagem, bem como, quando for o caso, buscar outro transportador. Ainda segundo a proposta da ANAC, passageiros PNAE com condição permanente e estável poderão ficar isentos de apresentação de documentos médicos a cada viagem, a exemplo do que é praticado em outros países do mundo.
A norma também ficará mais rígida quanto à recusa de embarque, que deverá ser devidamente justificada, com base no manual de operação ou especificações operativas do transportador.
A proposta da ANAC adapta a tabela de infrações à nova norma. As multas propostas variam entre R$ 10 mil, R$ 17,5 mil ou R$ 25 mil por infração. Após análise das contribuições, a proposta de norma será encaminhada para deliberação da diretoria.

Pessoal Vamos para um bate papo na livraria Curitiba?

Para voar bem


Meu povo, quantas dezenas de reclamações, desabafos e xingamentos já foram publicados aqui no blog por causa do tratamento VIP (Vai, Infelizmente, Paciência…) :shock: que os ‘malacabados’ recebem em aeroportos e em companhias aéreas?
Pois as normas que regem a acessibilidade e os cuidados do “atendimento especial” estão abertas para serem DISCUTIDAS e mudadas.
 Ontem, em uma audiência pública aqui em São Paulo, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), quem manda soltar e manda prender em relação às regras que as empresas e aeroportos precisam seguir, ouviu um mooonte de reclamação e sugestão do povo sobre o que deve mudar.
 Fui lá e fiz um relato sobre os rumos que a coisa tá tomando. Para ler o que foi publicado hoje na Folha, basta clicar no bozo para ler e entender um pouco mais do que tá rolando.
Até o dia 4 de outubro, mais conhecido como amanhã :razz: , ainda vai ser possível que se mande emails para a agência palpitando sobre as regras. O correio para as mensangens é:

audiência.facilitacao@anac.gov.br

Depois disso, “zente”, babau. Vamos ter de nos enquadrar naquilo que foi estabelecido. Para conhecer a regulamentação vigente, é só clicar: http://www2.anac.gov.br/biblioteca/resolucao/resolucao09.pdf
 Repito que é muuuito importante “nóistudo” estarmos mais engajados nessa discussão e mostrar caminhos que vão, realmente, facilitar a vida do povo sem perna, sem braço, com o escutador de novela avariado, puxador de cachorro, embaralhado das ideias….

Netshoes lança categoria Esporte Adaptado


Dia 11 de outubro, 5% das vendas serão dedicados à Associação Desportiva para Deficientes







Atletas com necessidades especiais têm mais uma loja especializada; portfolio da Netshoes, inicialmente, terá 80 itensA Netshoes está entrando em uma nova categoria esportiva, a de Esporte Adaptado, com equipamentos e acessórios especiais para atletas que têm algum tipo de deficiência física, mas espírito de luta de sobra.

Inicialmente, a loja terá 80 itens, dos quais 50 são exclusivos. Renato Mendes, gerente de assuntos corporativos da Netshoes, contou que o projeto vem sendo desenvolvido há um ano e evoluiu de uma iniciativa de terceiro setor para um apoio de longo prazo, facilitando o acesso a produtos que, em sua maioria, são importados, já que a qualidade dos fabricados no Brasil às vezes deixa a desejar.

A iniciativa virou o movimento Esporte sem Limites, que todo dia 11 de outubro (Dia do Deficiente Físico, transformado pela empresa em Dia do Esporte sem Limites) dedicará 5% das vendas de todo o site Netshoes, livre de impostos e fretes, à Associação Desportiva para Deficientes (ADD). “Percebemos que havia uma aderência total entre esse projeto e o próprio posicionamento da Netshoes, que é ‘Sem limites entre você e o esporte”, destacou Renato Mendes.

A nova loja, um pouco escondida, por enquanto, na aba “Mais esportes”, entrou no ar nesta segunda-feira, 1º de outubro, e será anunciada ao público por meio de oito vídeos divulgados em redes sociais como o Facebook. Denise Mello, responsável pelo desenvolvimento institucional da ADD, afirma que a parceria com a Netshoes tem como foco as novas gerações de atletas paraolímpicos, para competir na Rio 2016. A meta é sair das atuais cinco categorias de esporte nas quais a ADD treina crianças e jovens e incluir outras cinco.

Para esclarecer seu público interno sobre a importância da iniciativa e engajá-lo, a Netshoes promoveu uma palestra emocionante com Steven Dubner, um dos fundadores da ADD, que levou ao encontro alguns dos atletas que recebem apoio da Associação - entre eles, Paulo Almeida, que perdeu uma perna em acidente de trabalho e hoje é ultramaratonista. Usando uma prótese, ele já correu mais de 100 km em menos de 10 horas e confirma a mensagem enfatizada por Dubner de que “O esporte traz as pessoas de volta à vida” e que “a distância mais longa para a realização de um objetivo está entre a cabeça e o coração”.

A Netshoes afirma que a ideia é colocar no ar a categoria e, com o tempo, expandir as opções de produtos. E com iniciativas como essa, quem sabe o Brasil passe a contar com mais estrelas da envergadura do nadador Daniel Dias.

Em 2011, a Netshoes faturou R$ 695 milhões e a expectativa para 2012 é ultrapassar R$ 1 bilhão.  

SAÙDE NO FUTURO >> Auto-exame das mamas como fazer.

Imagem de uma mulher apalpando o seio.


1° - Observação em frente do espelho

Antes do banho, posicione-se em frente ao espelho. Observe os dois seios, primeiro com os braços caídos, depois com as mãos na cintura fazendo força nas mãos e, por fim, com elas atrás da cabeçaobserve tamanho, posição, forma da pele, aréola e mamilo. Faça o mesmo controle com os braços levantados e mantidos atrás da cabeça.

Abaixo desenho de como fazer:
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Qualquer alteração na superfície (depressão ou saliência) ou rugosidade é importante.
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técnicas para realizar o auto-exame de mamas e evitar o câncer de mamaPressione o mamilo suavemente e veja se dá saída a qualquer líquido. Se o mamilo está umbilicado (metido para dentro como o umbigo) e não era assim, essa é uma alteração importante também.

2° - Palpação de pé

Durante o banho, com as mamas ensaboadas, deslize as mãos sobre as mamas. Com os dedos unidos, use a mão direita para apalpar a mama esquerda e a mão esquerda para a direita. Procure caroços, alterações de consistência, secreções, ou saliências.

Desenho abaixo mostra como fazer:
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Divida o seio em faixas verticais e horizontais e com os dedos estendidos e em pequenos movimentos circulares, faça a palpação de cada faixa, de cima para baixo.

Desenho abaixo mostra explicação:
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Palpe também a axila e o pescoço. Não se esqueça, todo o seio deve ser palpado, mas dê particular atenção ao quadrante superior-externo. 
Repita as mesmas manobras para a mama direita. 

3° - Palpação deitada

Deitada, coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita. Inverta o procedimento para examinar o outro lado.

Apalpe toda a mama através de suave pressão sobre a pele com movimentos circulares.
Apalpe a metade externa da mama que, em geral, é mais consistente.
Apalpe, agora, as axilas.

Abaixo desenho mostrando os passos de como fazer.
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Lembre-se que o auto-exame da mama deve ser realizado regularmente. Caso note alguma alteração antes da menstruação, não se precipite e volte a repetir o exame depois da menstruação. Se a alteração persistir procure o seu Médico. Esclareça com ele todas as dúvidas que tem sobre os seus seios e sobre o auto-exame. Se o auto-exame é normal, o exame Médico deve ser anual. 

Vídeo e link do Ministério da Saúde que explica como fazer o aouto exame de mama.

LINK:






Fonte:Orientação Médica.