domingo, 1 de setembro de 2013

todas as crianças são bem-vindas á escola

O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão.

O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes.

Trechos do artigo
Todas as crianças são bem-vindas à escola
site: pro-inclusao.org.br
https://www.facebook.com/TEATDAHBRASIL

“Éramos invisíveis, hoje temos direitos garantidos por lei”

Nove meses após a sanção da Lei Bere­ci­ne Piana, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, familiares de quem tem o transtorno e associações ligadas ao tema vão sair às ruas neste domingo, em diversas cidades do país. O objetivo é pedir o imediato cumprimento da lei, que iguala os direitos de quem tem o transtorno aos das pessoas com deficiência.
Quem está à frente da mo­­bi­­li­­zação é a própria Berenice, paranaense de Dois Vizinhos, que mora no Rio de Janeiro há 17 anos. Em entrevista por e-mail, ela conta os motivos da mobilização.
Serviço
Mobilização
Às 15 horas, no domingo, no Parque Barigui, em Curitiba, familiares e amigos de pessoas com autismo se reúnem para uma oficina de cartazes, seguida de caminhada pelo parque e distri-buição de folhetos de conscientização sobre o transtorno.
Qual é a mensagem passada pelos atos públicos?
Chegam inúmeras mensagens, todos os dias, de mães desesperadas querendo saber quando a lei vai ser cumprida. O ato público é pelo decreto de regulamentação, que deve ser assinado pela presidente Dilma com urgência. A lei já é válida, entrou em vigor na data da sua publicação. Mas o decreto faz com que ela seja cumprida na prática imediatamente. Quando isso acontecer, teremos um grande avanço tanto em tratamento quanto em educação para a pessoa com autismo. O movimento ganhou força, primeiro, porque somos muitos, por baixo 2 milhões. Segundo, porque aquela família que não se manifestava ficou contagiada pelo avanço que tivemos com a lei sancionada. Outra razão é a força das redes sociais, que facilitou o intercâmbio entre nossos pares.
Um dos pontos da lei mais comemorados é o que exige que escolas aceitem alunos com autismo. Mas, se os professores não se mostram preparados para receber essas crianças, isso não pode prejudicá-las?
Obrigar as escolas a receber não resolve o problema, mas tira-as do ostracismo. Quando nossos filhos estiverem lá, elas terão que se preparar, buscar capacitação dos profissionais. O próximo passo é criar centros especializados de tratamento e capacitação de profissionais para tratar essas pessoas.
O que falta para melhorar a qualidade de vida e a inclusão das pessoas com autismo no Brasil?
Só boa vontade. É apenas perceber que essa turma veio para ficar e não podemos ignorá-los, não mais. São seres humanos, pagadores de impostos e merecem a melhor atenção tanto na saúde como na educação e na família. O governo precisa entender que fica mais barato tratar do que não tratar pessoas com autismo. O ônus para a sociedade, mais tarde, pela falta de tratamento, ninguém pode dimensionar.
Arquivo Pessoal /

Unicamp sedia maior congresso de informática na educação do país.


 Marcos Borges, professor da FT
Os jogos são uma importante ferramenta do processo de aprendizagem. Ocorre que em geral eles não fazem parte do contexto do ensino no Brasil. Muitos jogos são desenvolvidos no seio da universidade, são testados, financiados, publicados. É só. “A educação tem que embarcar de vez na área tecnológica”, defende o professor da Faculdade de Tecnologia (FT) Marcos Augusto Francisco Borges, que coordenará o Congresso Brasileiro de Informática na Educação, de 25 a 29 de novembro, no Centro de Convenções da Unicamp.
A ideia é, segundo o professor, discutir questões relativas à informática na educação, como o ensino a distância (EAD), os jogos, as ferramentas para apoio na escola e as TICs. O tema deste ano será “Informática na educação: da pesquisa à ação”. A proposta dos organizadores é conseguir que os projetos saiam dos resultados acadêmicos para serem conduzidos às escolas. Por isso um dos desafios será chamar o máximo de professores do ensino fundamental e médio.
A expectativa é de mil participantes, entre acadêmicos, professores da Universidade, do ensino fundamental e do ensino médio, pesquisadores e interessados. O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e é reputado como o maior congresso de informática na educação do país. As inscrições já estão abertas.
Informações sobre a programação e o evento poderão ser consultados no site (ainda em construção). Além das palestras, haverá minicursos, mostra de software e de prática educacional e uma mesa-redonda no dia 27 com a presença dos professores Léa Fagundes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS); Armando Valente, da Unicamp; Fábio Ferrentini Sampaio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Fernando José de Almeida, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em comemoração aos 30 anos de criação do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied). 
Nessa mesa haverá reflexões sobre a História da Informática na Educação nas últimas três décadas e discussão de tendências para o futuro das tecnologias na EducaçãoJá está confirmada a participação de um dos expoentes norte-americanos da área de informática, Walter Bender, cientista sênior do Media Lab do Massachussets Institute Technology (MIT), com participações relevantes em projetos da área de informática na educação como o OLPC (one laptop per child – um computador por aluno) e XO.
O CBIE 2013 abrigará ainda o 24º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), o 19º Workshop de Informática na Escola (WIE), outros workshops (teoria e prática), a Jornada de Atualização em Informática na Educação (JAIE), a Mostra de Práticas de Informática na Educação (MPIE), o Concurso de Teses e Dissertações (CTD), e painéis promovendo a reflexão política (PPDIE) e científica da educação no país (PGPIE). 
De acordo com Marcos Borges, muitos projetos em informática não são usados hoje, mesmo no ensino privado, ainda que disponham de laboratórios devidamente equipados. "Normalmente, os alunos restringem o uso desse espaço para joguinhos. E dificilmente há projetos com fins didáticos que se prestam especificamente a ensinar conteúdos de Geografia, História, Matemática, entre outras disciplinas", lamenta o professor, que fez a graduação, o mestrado e o doutorado no Instituto de Computação (IC) da Unicamp e que também atua como docente vinculado ao Nied.

4º Prêmio Ações Inclusivas para PcD está com inscrições abertas. Informe-se e participe!



4º Prêmio Ações Inclusivas para PcD está com inscrições abertas. Informe-se e participe!http://bit.ly/18aXyJb

Notícias sobre pessoas com deficiência:http://www.apabb.com.br/

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