quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Fotógrafo registra o cotidiano de uma família com sua filha autista

Fotógrafo registra o cotidiano de uma família com sua filha autista
Michaelynn não é como as meninas normais. Ela não se comunica com os outros, ela desconfia de estranhos e ela não pode mesmo dizer três palavras simples a seus pais: “Eu te amo”. Não que ela não os ame, mas porque ela tem autismo, e vive em um mundo particular e silencioso.
Munchie, como é carinhosamente chamada pela família, tem 3 anos, e com menos de 1 ano de idade teve seu primeiro colapso. O ataque de pânico teve duas horas de duração e aconteceu porque seu avô tentou abraçá-la e segurá-lo no colo.
Um sensível fotógrafo chamado Clay Lomneth resolveu documentar o dia-a-dia da família de Munchie, e durante cinco meses frequentou a casa da família Sanchez, resultando em uma série de fotos poderosas, algumas de cortar o coração, mas todas maravilhosas e genuínas.
Vale a pena conferir:
parents-reactions
parents-reactions2
parents-reactions3
parents-reactions4
parents-reactions5
parents-reactions6
parents-reactions7
parents-reactions8
parents-reactions9
parents-reactions10
parents-reactions11
parents-reactions12
parents-reactions13
parents-reactions14
parents-reactions15
parents-reactions16
parents-reactions17
parents-reactions18
parents-reactions19
parents-reactions20
parents-reactions21
parents-reactions22
parents-reactions23
parents-reactions24
parents-reactions25
parents-reactions26
parents-reactions27
parents-reactions28
parents-reactions29
parents-reactions30
parents-reactions31
parents-reactions32
A vida com uma criança autista não é algo que muitos de nós vamos conseguir entender. No entanto, é possível apreciarmos a beleza, paciência e amor que esses dois pais experimentam todos os dias com sua pequena Munchie. Para mais informações da família Sanchez e sua luta diária, acesse o blog do fotógrafo aqui.

Ney Matogrosso - Balada do louco


Transtornos mentais que flertam com a genialidade



Banalizada nos dias de hoje com uma simplesalteração de humor, esta é uma doença mental grave. Causa sintomas como delírios, alucinações e surtos depressivos. Mas os portadores dessa doença também sentem, no início, um enorme desenvolvimento da capacidade cerebral. Geralmente, as pessoas com transtorno bipolar ficam inicialmente hiperativas, dormem poucas horas por noite e ganham vitalidade para passar longos períodos trabalhando e estimulando a criatividade. Por isso, muitos destes pacientes se notabilizaram nas artes, sobretudo na música e na literatura, como a escritora britânica Virginia Woolf. Infelizmente, todo esse furor criativo também se converteu em uma profunda depressão, que a levou ao suicídio em 1941.
http://www.ehow.com.br/transtornos-mentais-flertam-genialidade-slide-show_76494/#pg=2

Há muitas manifestações esquizofrênicas devidamente relatadas nas biografias de grandes artistas. Algumas, no entanto, não foram precisamente diagnosticadas no período em que viveram. Um exemplo típico é o do irlandês James Joyce, conhecido pelos experimentos extremos com o idioma inglês em livros difíceis como “Ulysses” e, principalmente “Finnegans Wake”. Para muitos, tratam-se de obras quase que incompreensíveis, ainda mais se vertidas para outras línguas. A louca genialidade do escritor pode ser explicada pelos delírios auditivos que o acometiam. Carl Jung, baseando-se nos livros, cartas e relatos deixados pelo autor, sugeriu que ele pudesse ser portador de esquizofrenia. Um caso a ser melhor explorado.

Esquizofrenia paranoide

Das várias manifestações de esquizofrenia, a paranoide é a mais perceptível, por causa de sua homogeneidade. Suas principais características são os delírios que alteram as percepções sensoriais do paciente. Essaalteração acaba estimulando talentos especiais, como na música, que lida diretamente com o som e as emoções que este provoca. Um exemplo claro é o do compositor alemão Robert Schumann, que se tornou um gênio musical no século XVI. No entanto, o mesmo furacão mental que o tornara um mito das artes acabou por levá-lo à loucura. Outra grande personalidade enfocada foi o matemático norte-americano John Nash, vencedor do Nobel de Economia em 1994 e que teve sua vida e seu drama retratados no filme “Uma Mente Brilhante”, com Russel Crowe (foto).

Síndrome de Tourette

Desordem neurológica, a síndrome de Tourette

Epilepsia psicomotora

Vincent Van Gogh, o torturado pintor holandês, é a mais conhecida vítima da epilepsia psicomotora. A doença foi diagnosticada em 1888 pelo médico Felix Rey, quando o artista tinha 35 anos. Àquela altura, ele já havia sofrido com surtos e delírios diversos, chegando inclusive ao cúmulo de cortar sua própria orelha. Durante os últimos anos de sua vida, em que os sintomas atingiram uma intensidade insuportável, ele sofreu com alucinações auditivas e visuais. Possivelmente, as cores fortes faziam parte desses instantes de loucura, que posteriormente seriam reproduzidos nos belíssimos quadros que se tornaram um marco do surrealismo nas artes plásticas.

Síndrome de Asperger

Doença mental com espectro autista, a Síndrome de Asperger não provoca atraso no desenvolvimento cognitivo de seu portador, como o autismo clássico. No entanto, causaforte desejo de isolamento social e reclusão. Muitas dessas pessoas enfrentam dificuldades especialmente na adolescência, quando o convívio social começa a se intensificar. Estas dificuldades, no entanto, tendem a ser minimizadas na idade adulta. A reclusão e a obsessão por detalhes pouco perceptíveis, por sua vez, podem se tornar uma vantagem em algumas áreas, como a indústria tecnológica. Exemplos clássicos: o empresário Bill Gates, criador da Microsoft, e os físicos Albert Einstein (foto) e Isaac Newton, tidos como gênios de suas épocas.

TOC

Aviador, produtor e diretor cinematográfico, engenheiro aeroespacial Howard Hughes fez de tudo um pouco, inclusive se tornar um dos homens mais ricos dos EUA. Tudo isso graças à sua apuradíssima organização e disciplina espartana. O que parecia um hábito comum se revelou ser fruto de TOC, ou Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Sua vida passou por diversas atribulações e ele sempre sofreu com a fobia em doses extremas, especialmente aos germes: todos que se aproximavam dele tinham de estar com luvas. Sua comida era servida totalmente em lenços de papel e só conseguia dormir nu, em aposentos que ele julgava estar livre de micróbios. Sua vida foi retratada no filme "O Aviador", com Leonardo di Caprio (foto).

Psicose

Poucas obras são tão emblemáticas na descrição do desespero quanto o quadro “O Grito” (foto), do pintor norueguês Edvard Munch. Não era para menos. Ele sofria de um estado psicótico grave, que resultava em crises maníaco-depressivas. Ele próprio admitia ser portador de doença mental, mas curiosamente, recusava uma terapia. "Prefiro continuar sofrendo desses males, porque são parte de mim e de minha arte", chegou a afirmar certa vez. A frase sintetiza o que ele pensava de sua psicose: apesar de todo o sofrimento que lhe afligia, o artista acreditava que a doença era também o motor de seu incrível e indiscutível talento.