quinta-feira, 24 de julho de 2014

LOBINHA TROCA LACRES DE LATAS DE ALUMÍNIO POR CADEIRA DE RODAS

Lobinha troca lacres de latas de alumínio por cadeira de rodas
Conheça a história da Lobinha Mariana Cândido, do Grupo Escoteiro do Mar Almirante Tamandaré, de Itajaí/SC.

Como nasceu prematura, Mariana ficou cega, mas isso não impediu que ela buscasse fazer o bem ao próximo. Ao saber de uma campanha que troca lacres de latas de alumínio por cadeira de rodas, ela passou a juntar as peças e a ajudar outras pessoas por iniciativa própria.

Confira a matéria produzida pela RIC TV de Joinville:RIC Mais

Campanha em Biguaçu visa arrecadar lacres de alumínio para trocar por cadeira de rodas

Foi lançada, nesta semana, a campanha chamada “Lacre Amigo”, que pretende arrecadar 45 mil lacres de alumínio. O objetivo é juntar os lacres arrecadados e trocá-los por cadeiras de rodas a fim de incrementar o estoque da entidade. A campanha, idealizada pelo Rotary Club conta com um banco de empréstimo de 62 cadeiras de rodas, que são cedidas por tempo indeterminado às famílias cadastradas, que têm algum membro cadeirante e que precise do empréstimo.
O número de lacres necessários preenche cerca de 20 garrafas de 2 litros de refrigerantes. Os lacres serão trocados pela cadeira de rodas com uma fabricante do estado de São Paulo, que cumpre com seu papel social, adotando esse método de troca. “
As doações podem ser feitas até o dia 21 de setembro nos gabinetes dos vereadores mirins, projeto educacional da Câmara Municipal de Biguaçu locais onde foram colocados potes recicláveis para o armazenamento dos lacres.
http://www.tudosobrefloripa.com.br/index.php/desc_noticias/campanha_em_biguacu_visa_arrecadar_lacres_de_aluminio_para_trocar_por_cadei

Fibromialgia afeta 3% da população brasileira, mas tem diagnóstico difícil

http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/02/09/noticia_saudeplena,147494/fibromialgia-afeta-3-da-populacao-brasileira-mas-tem-diagnostico-dif.shtml
Mesmo com o reconhecimento da doença considerada crônica e pesquisas intensivas sobre o assunto, o fibromiálgico pode levar até três anos para descobrir a justificativa para as dores persistentes e difundidas pelo tecido muscular (istockphoto)
Mesmo com o reconhecimento da doença considerada crônica e pesquisas intensivas sobre o assunto, o fibromiálgico pode levar até três anos para descobrir a justificativa para as dores persistentes e difundidas pelo tecido muscular
Dor generalizada por todo o corpo por no mínimo três meses acompanhada por fadiga, ansiedade, depressão, dificuldade para dormir e até alterações intestinais. Durante vários anos, o desconhecimento sobre a fibromialgia levou os pacientes acometidos por esses sintomas a serem tachados de “dramáticos” ou “estressados”, evoluindo para um diagnóstico de transtornos emocionais como depressão. Mesmo com o reconhecimento da doença considerada crônica e pesquisas intensivas sobre o assunto, o fibromiálgico pode levar até três anos para descobrir a justificativa para as dores persistentes e difundidas pelo tecido muscular. O fato de o reumatologista – médico dedicado aos estudos e tratamento da enfermidade – ser procurado apenas depois que o paciente passa por três outros profissionais de áreas distintas está entre os motivos para a morosidade na identificação da patologia.

Sem qualquer exame que seja capaz de detectar a fibromialgia, o diagnóstico é essencialmente clínico, baseado em critérios classificatórios pontuados pelo Colégio Americano de Reumatologia. Entre eles, a presença de dor difusa e generalizada por mais de três meses. “Dentro do corpo existe um sistema de controle de dor. No caso dos fibromiálgicos, esse sistema sofre uma falha, por isso a doença é conhecida como síndrome de amplificação dolorosa”, explica o reumatologista Marcelo Cruz Rezende, coordenador da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

A dor passa então a ocorrer de forma mais intensa nessas pessoas. Uma das justificativas para esse descontrole estaria nas alterações dos níveis de neurotransmissores no cérebro – como serotonina e noradrenalina –, substâncias químicas produzidas pelos neurônios e responsáveis por transportar as informações entre as células. “Há distúrbios associados também ao funcionamento da bomba de cálcio”, acrescenta Marcelo. Outra indicação de que o paciente sofre de fibromialgia são os 18 pontos dolorosos espalhados pelo corpo. É preciso que pelo menos 11 deles sejam reconhecidos. A revisão dos critérios estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia em 2010 excluiu a necessidade de contagem dos pontos dolorosos, orientação que ainda está sob questionamento pela área médica. Com isso, eles ainda continuam sendo utilizados como referência para a detecção do problema.

Exames de imagem e diagnósticos não são usados para indicar a fibromialgia, mas sim para que seja eliminada a possibilidade de outras patologias. “Os sintomas são muito pouco específicos e não há nada exclusivo da fibromialgia. Por isso são realizados exames para excluir hipotireodismo, doenças do tecido conjuntivo, como artrite reumatoide, e no caso de mulheres no período fértil o lúpus”, explica Luiz Severiano Ribeiro, coordenador do Grupo de Educação do Paciente Fibromiálgico do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Há mais de 20 anos, o grupo está aberto ao público interessado em informações sobre as causas, tratamentos e o funcionamento da doença. “Aqui, eles têm contato com pessoas que sofrem do mesmo problema e já passam por tratamento há muitos anos. É uma forma de eles sentirem que há outras pessoas na mesma situação e que não são os únicos”, afirma Luiz.

CAUSAS E TRATAMENTO
O surgimento da doença está atrelado à genética e a situações de estresse crônico. “Há um padrão hereditário, mas não existe um gene identificado para a fibromialgia”, reconhece Marcelo Cruz. Doenças graves, traumas emocionais ou físicos e até mudanças hormonais podem desencadear os sintomas, que começam com uma dor crônica localizada que progride e é difundida para todo o corpo. A doença afeta mais as mulheres, já que de cada 10 pacientes, de sete a nove são do sexo feminino. A razão para essa incidência não é clara, já que não parece haver relação com hormônios.

A enfermidade não tem cura, mas diante de certas providências é possível conviver com a doença. Entre elas, a prática frequente de atividades aeróbicas. “Atividade física, principalmente aeróbica, tem efeito sobre o padrão de dor e melhora a fadiga. Existem trabalhos que mostram que até o tai chi chuan pode ajudar a amenizar os sintomas da fibromialgia”, reconhece Marcelo Cruz. Antidepressivos também podem ser indicados, já que agem sobre os neurotransmissores, tendo efeito sobre a dor. Diante de dores distintas e com intensidade variada, todo o tratamento é individualizado.