quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cadeirantes ajudam a fiscalizar calçadas com irregularidades no PR


http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/04/cadeirantes-ajudam-fiscalizar-calcadas-com-irregularidades-no-pr.html

Os acessos mal feitos se espalham por várias cidades do Paraná. São comuns rampas que levam a lugar nenhum ou quebradas.


No Paraná, o Conselho Regional da Engenharia está fiscalizando as calçadas com ajuda de cadeirantes. Eles encontraram irregularidades como rampas muito inclinadas ou que não levam a lugar nenhum.
Acessibilidade interrompida por todo tipo de obstáculo. “Nem a cadeira motorizada sobe nessa rampa. Uma cadeira manual também não vai subir. Pior ainda, porque vai empinar e vai acabar derrubando o cadeirante”, afirma o cadeirante Rubens Monteiro.
No Paraná, fiscais do CREA, o Conselho de Engenharia e Arquitetura, estão acompanhando os cadeirantes para conferir a situação das vias públicas.
No Brasil, uma lei federal de acessibilidade, regulamentada em 2004, estabelece um padrão para calçadas e rampas. “A responsabilidade pela adequação da calçada e deixar ela dentro das normas é do proprietário do imóvel”, afirma o coordenador de fiscalização Rubens Gonzalez Jr.
Em uma fiscalização em Maringá foram encontradas diversas irregularidades. Uma rampa está inclinada demais.
Acessos mal feitos, e muitas vezes, com dinheiro público, se espalham por várias cidades. EmIguaraçu, norte do Paraná, o que mais tem são rampas que levam a lugar nenhum, como para o meio do mato, em locais onde não há calçadas.
Em Ciarnote, tem rampas quebradas, de frente para o muro, ou que levam para o milharal. A coleção de absurdos virou processo na Justiça por desperdício de dinheiro público.
A prefeitura de Maringá alega que o IBGE reconheceu a cidade em 2011 como a melhor do Paraná em acessibilidade nas calçadas. O prefeito de Iguaraçu declarou que as rampas podem ser refeitas. A prefeitura de Cianorte afirmou que as obras seguiram a lei de acessibilidade

Cadê acessibilidade, “capital da amizade”?


Como tenho batucado bastante nos últimos tempos, é mais do que a hora de fazer a inclusão avançar mais (muuuito mais!!) pelo interior desse país.
Fazer acontecer em uma localidade pequena é muito mais fácil que numa metrópole, onde a gente mal conhece os vizinhos, onde a dimensão dos problemas é sempre um caminhaozão cheio de melancia… :smile:
Pois, para o meu orgulho, os quebrados que vivem longe das grandes cidades estão cada vez mais acelerados e se mobilizando em busca de mais qualidade de vida, por mais acesso, por mais respeito às leis que os protegem.
Saquem só que situação mais “bacanuda” aconteceu em uma cidade que fica no Tocantins: o povão lá não só encheu o saco de tanta falta de condições de ir e vir como se juntou para fazer barulho!
Achei sensacional e divulgou aqui no blog como incentivo para que outras iniciativas ganhem fôlego pelo interiorzão! As administrações públicas seja aqui seja acolá precisam acordar para demandas das pessoas com deficiência física ou sensorial.
Bem, certeza que vão curtir esse exemplo que vem lá de Gurupi, narrado pela engajadíssima Meiry!!!

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Sou Meiry Bezerra, moradora de Gurupi (TO), cidade com cerca de 80 mil habitantes. O último dia 19 foi de muito trabalho por aqui, mas também de muitas realizações em nome de uma importante causa: Acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida…aquele negócio que pouca gente dá o devido valor, até o dia que se vê na condição de “quebrado”.
Henrique Viegas, meu noivo, organizou uma passeata pelas ruas da cidade… foi simplesmente “maraviwonderful”. Um “mundaréu” de gente colocou o pé na rua logo cedo: voluntários, alunos e professores de escolas públicas e particulares da cidade, alunos da Apae, além de universitários dos cursos de Fisioterapia. Dava gooosto de ver tio Jairo, eram cerca de 1.500 pessoas! DO TIO: Caraaaaaca, dá até arrupio!
A primeira parada foi logo em frente da Prefeitura, prédio que, aliááás não possui elevador ou rampa de acesso ao andar superior, local onde fica o “mandachuva” da nossa cidade. E a pergunta que não quer calar: se a turma com deficiência pode votar, logicamente a cidade deveria ser estruturada para todos não é? O chefe de gabinete desceu da “torre do castelo” e disse que “o Código de Posturas do Município vai receber adequações para que os moradores tenham direito à acessibilidade” (Que assim seja, mas nós vamos ficar de olho!).
Povão nas ruas de Gurupi pedindo por mais acessibilidade e inclusão
E “caminhando e cantando”, lá se foi a moçada pelas ruas, protestando contra as edificações que não são adaptadas, contra os motoristas que param em frente às rampas e nas vagas reservadas para “malacabados”, mas que também não param nas faixas de pedestre.
Ao final da mobilização de hoje, escutamos algo que veio como música aos ouvidos: o depoimento da Fernanda Nascimento, uma garota de 17 anos, que mergulhou de cabeça no projeto:
“Nunca tinha parado para pensar nas necessidades das pessoas com deficiência e até percebi o quanto eu era preconceituosa. Conhecendo a história e a realidade dessas pessoas, decidi que não quero ficar de braços cruzados. Vou lutar pela Acessibilidade daqui em diante”, disse Fernanda.





Galerê que participou do protesto pela city!
Mas quem está nessa lida há um bom tempo já conhece bem essas dificuldades. A diretora pedagógica da Apae de Gurupi, Deusenir Pereira da Silva, lembrou que mudar a atual situação das  cidades não é impossível, basta que haja consciência e boa vontade em todos. Atualmente a Apae de Gurupi atende 174 alunos. DO TIO: Perceberam que a Meiry fez um trabalho de repórter ‘profiça’? Não é pra menos, ela é jornalista! kkkkk
Nunca fui de me envolver com manifestações ou coisas do gênero. Assim como muita gente, acabei optando pelo conforto de ficar vendo “a banda passar”. Mas os últimos meses serviram para rever conceitos e sair do comodismo.
Conseguiram reunir 1.500 pessoas nas ruas. Incrível!
Tudo começou em outubro de 2012. Henrique e eu ficamos feridos em um acidente de moto. Ele fraturou a fíbula, recuperou-se em três meses, mas eu fraturei o fêmur direito. Fiz uma cirurgia, porém, 60 dias depois me “arriei” no piso molhado da minha casa, rompi os ligamentos do joelho direito. Saí do consultório já sabendo que teria que fazer uma cirurgia nos meses seguintes.
Nos primeiros exames, estava tudo bem com a cirurgia do fêmur. Mas depois de um tempo e após umas 30 sessões de fisioterapia, um novo raio-x mostrou que houve um deslocamento da placa que eu havia colocado na perna. Resultado: há três semanas fiz nova cirurgia para trocar a placa com 13 parafusos por uma haste bloqueada. Estou na cadeira de rodas e aos poucos já ensaio novos passos de muleta.
Até sofrer o acidente, eu tinha uma vida muito ativa, mas confesso que não era tãão ligada na importância da acessibilidade, porém sempre respeitei as vagas destinadas a pessoas com deficiência, etc.
Sou jornalista, servidora pública, e no ano passado também resolvi cursar Psicologia. No meio disso tudo, veio o “perrengue” do acidente. Desde então, a rotina mudou e os desafios surgiram… começando pela minha casa, onde uma das portas não é larga o suficiente para a passagem de uma cadeira de rodas.
Malacabados nas ruas cobrando seus direitos!
A cidade que moro tem o título de “Capital da Amizade”, mas depois das minhas limitações percebi o quanto é complicado viver na condição de deficiente, mesmo que momentaneamente. Vi também que o tal título não passa de uma conversa fiada, está parecendo mais uma piada de mal gosto.
Os prédios públicos e os ônibus não são adaptados, o funcionário de uma agência bancária me obrigou a passar pela porta giratória para entrar no banco (mesmo eu estando de muletas), as ruas estão esburacadas e as calçadas são daquele tipo que você já mostrou aqui no ACV. O guarda ainda me disse grosseiramente que “contra bancos ninguém faz nada, nem adiante reclamar”.
Eu e meu noivo ficamos cansados de tanto descaso. Ele é professor e artista plástico e tem me acompanhado durante todo esse tempo de recuperação. Indignado com a situação, ele resolveu fazer algo prático para tentar alertar a comunidade local sobre o problema. Depois de uma discussão com os alunos da escola sobre o tema Acessibilidade, eles convidaram outros estudantes e resolveram ir às ruas para protestar.
Como parte do manifesto, Henrique fez um grafite em um muro no centro da cidade, ilustrando um pouco dos desafios arquitetônicos e também a insensibilidade que muitos de nós encontramos nos bancos, órgãos públicos, nas lojas, enfim.
Fizeram até grafites de protesto! Muito legal
Henrique já anda normalmente e, segundo o médico, daqui alguns meses será a minha vez. Poderei deixar a cadeira de rodas e as muletas. Mesmo assim, hoje a nossa mentalidade já é outra. Sempre seremos “malacabados” de coração… a dura experiência nos fez ver o mundo de outra forma e a ter mais respeito pelos outros que são iguais a nós. Nada nos faz imunes às surpresas reservadas pela vida
Não temos vergonha da nossa experiência, pelo contrário. O mundo visto pelo nosso olhar pode ser mais bonito do que a turma que empina o corpão saudável, mas que tem o coração e a mente vazios de sensibilidade.
Para que haja uma boa colheita é necessário semear. Aqui em Gurupi foi lançada uma pequena semente, e desejamos que ela seja próspera e dê bons frutos.
Queremos uma “Capital da Amizade” de verdade, onde todos se sintam abraçados e acolhidos, mesmo com as diferenças e particularidades de cada um. É isso que torna o mundo e a vida bem mais interessantes!

Cadela tetraplégica tratada com células-tronco volta a andar




Foto: Unifeos/Divulgação
Foto: Unifeos/Divulgação
Uma cadela de 3 anos que ficou tetraplégica foi curada graças a uma técnica com uso de células-tronco. Ela voltou a andar após ser tratada no hospital veterinário do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Basto , em São João da Boa Vista (SP). A técnica seria capaz de curar a cinomose, doença que atingiu a cadela e pode levar à morte em pouco tempo.
Quem realizou o tratamento gratuito na cachorra de nome Vilma foi a médica veterinária Michele Andrade de Barros, que trabalha com terapia celular desde 2008. O animal sofria de cinomose, altamente contagiosa e causadora de sequelas neurológicas. A chance de vida com a doença é de apenas 5%.
A cadela ficou tetraplégica e, como os cães que não se locomovem mais podem desenvolver outras doenças, nesses casos, os tutores costumam optar pela ‘eutanásia’. Foi aí que a tutora, uma professora de Educação Física, recebeu a sugestão de tentar o novo tratamento que poderia fazê-la voltar a andar e, já na primeira aplicação de células-tronco, foi detectada uma melhora na qualidade de vida do animal. Depois, com três aplicações, Vilma voltou a se locomover.
“Existem outras patologias que também podem ser tratadas com células-tronco. Pode até não haver cura total, mas a melhora na qualidade de vida do animal já é muito boa”, explica.
Fonte: Estadão

Pessoal vamos ajudar MAtheus com Adrenoleucodistrofia!!!!

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