sábado, 31 de agosto de 2013

Como o autismo ajudou Messi a se tornar o melhor do mundo

Os sintomas da Síndrome de Asperger trabalharam a seu favor.
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Messi é autista. Ele foi diagnosticado aos 8 anos de idade, ainda na Argentina, com a Síndrome de Asperger, conhecida como uma forma branda de autismo. Ainda que o diagnóstico do atleta tenha sido pouco divulgado e questionado, como uma maneira de protegê-lo, o fato é que seu comportamento dentro e fora de campo são reveladores.
Ter síndrome de Asperger não é nenhum demérito. São pessoas, em geral do sexo masculino, que apresentam dificuldades de socialização, atos motores repetitivos e interesses muito estranhos. Popularmente, a síndrome é conhecida como uma fábrica de gênios. É o caso de Messi.
É possível identificar, pela experiência, como o autismo revela-se no seu comportamento em campo — nas jogadas, nos dribles, na movimentação, no chute. “Autistas estão sempre procurando adotar um padrão e repeti-lo exaustivamente”, diz Nilton Vitulli, pai de um portador da síndrome de Asperger e membro atuante da ong Autismo e Realidade e da rede social Cidadão Saúde, que reúne pais e familiares de “aspergianos”.
“O Messi sempre faz os mesmos movimentos: quase sempre cai pela direita, dribla da mesma forma e frequentemente faz aquele gol de cavadinha, típico dele”, diz Vitulli, que jogou futebol e quase se profissionalizou. E explica que, graças à memória descomunal que os autistas têm, Messi provavelmente deve conhecer todos os movimentos que podem ocorrer, por exemplo, na hora de finalizar em gol. “É como se ele previsse os movimentos do goleiro. Ele apenas repete um padrão conhecido. Quando ele entra na área, já sabe que vai fazer o gol. E comemora, com aquela sorriso típico de autista, de quem cumpriu sua missão e está  aliviado”.
A qualidade do chute, extraordinária em Messi, e a habilidade de manter a bola grudada no pé, mesmo em alta velocidade, são provavelmente, segundo Vitulli, também padrões de repetição, aliados, claro, à grande habilidade do jogador. Ele compara o comportamento de Messi a um célebre surfista havaiano, Clay Marzo, também diagnosticado com a síndrome de Asperger. “É um surfista extraordinário. E é possível perceber características de autista quando ele está numa onda. Assim, como o Messi, ele é perfeito, como se ele soubesse exatamente o comportamento da onda e apenas repetisse um padrão”. Mas autistas, segundo Vitulli, não são criativos, apenas repetem o que sabem fazer. “Cristiano Ronaldo e Neymar criam muito mais. Mas também erram mais”, diz ele.
Autistas podem ser capazes de feitos impressionantes — e o filme Rain Man, feito em 1988, ilustra isso. Hoje já se sabe, por exemplo, que os físicos Newton e Einstein tinham alguma forma de autismo, assim como Bill Gates.
Também fora de campo, seu comportamento é revelador. Quem já não reparou nas dificuldades de comunicação do jogador, denunciadas em entrevistas coletivas e até em comerciais protagonizados por ele? Ou no seu comportamento arredio em relação a eventos sociais? Para Giselle Zambiazzi, presidente da AMA Brusque, (Associação de Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas de Brusque e Região, em Santa Catarina), e mãe de um menino de 10 anos diagnosticado com síndrome de Asperger, foi uma revelação observar certas atitudes de Messi.
“A começar pelas entrevistas: é  visível o quanto aquele ambiente o incomoda. Aquele ar “perdido”, louco pra fugir dali. A coçadinha na cabeça, as mãos, o olhar que nunca olha de fato. Um autista tem dificuldade em lidar com esse bombardeio de informações do mundo externo”, diz Giselle. Segundo ela, é possível perceber o alto grau de concentração de Messi: “ele sabe exatamente o que quer e tem a mesma objetividade que vejo em meu filho”.
Giselle observou algumas jogadas do argentino e também não teve dúvidas:  “o olhar que ‘não olha’ é o mesmo que vejo em todos. Em uma jogada, ele foi levando a bola até estar frente a frente com um adversário. Era o momento de encará-lo. Ele levantou a cabeça, mas, o olhar desviou. Ou seja, não houve comunicação. Ele simplesmente se manteve no seu traçado, no seu objetivo, foi lá e fez o gol. Sem mais”.
Segundo Giselle, Messi tem o reconhecido talento de transformar em algo simples o que para todos é grandioso e não vê muito sentido em fama, dinheiro, mulheres, badalação. “Simplesmente faz o que mais sabe e faz bem. O resto seria uma consequência. Outra aspecto que se assemelha muito a meu filho”.
Outra característica dos autistas, segundo ela, é ficarem extremamente frustrados quando perdem, são muito exigentes. “Tudo tem que sair exatamente como se propuseram a fazer, caso contrário, é crise na certa. E normalmente dominam um assunto específico. Ou seja, se Messi é autista e resolveu jogar futebol, a possibilidade de ser o melhor do mundo seria mesmo muito grande”, diz ela.
A ideia de uma das maiores celebridades do mundo ser um autista não surpreende, mas encanta. Messi nunca será uma celebridade convencional. Segundo Giselle, ele simplesmente será sempre um profissional que executa a sua profissão da melhor forma que consegue — mas arredio às badalações, às entrevistas e aos eventos.  “Ele precisa e quer que sua condição seja respeitada. Nunca vai se acostumar com o assédio. Sempre terá poucos amigos. E dificilmente saberá o que fazer diante de um batalhão de fotógrafos e fãs gritando ao seu redor. De qualquer modo, certamente a sua contribuição para o mundo será inesquecível”, diz ela.

Estímulo da fala não é agradável para crianças autistas, diz estudo

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estimulo-da-fala-nao-e-agradavel-para-criancas-autistas-diz-estudo

Trabalho mostra que conexão fraca entre o córtex auditivo e regiões responsáveis pelo sistema de recompensa no cérebro faz com que crianças com autismo não se sintam motivadas a trocar informações

Autismo
As crianças com autismo apresentam dificuldades em estabelecer relações sociais (Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Underconnectivity between voice-selective cortex and reward circuitry in children with autism

Onde foi divulgada: periódico PNAS

Quem fez: Daniel A. Abrams, Charles J. Lynch, Katherine M. Cheng, Jennifer Phillips, Kaustubh Supekar, Srikanth Ryali, Lucina Q. Uddin, e Vinod Menon

Instituição: Universidade de Stanford, EUA

Dados de amostragem: 20 crianças com autismo e 19 crianças que não sofrem com o distúrbio

Resultado: Os pesquisadores descobriram que a fraca conexão entre o córtex auditivo e estruturas responsáveis pelo sistema dopaminérgico no cérebro das crianças autistas pode fazer com que elas não considerem o estímulo da fala como agradável
Um estudo publicado nesta segunda-feira noPNAS, periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, pode ajudar a esclarecer os motivos que levam as crianças autistas a desenvolverem problemas relacionados à linguagem. Segundo o trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, a fraca conexão entre o córtex auditivo – parte responsável por processar sons – e os centros de recompensa no cérebro das crianças com autismo faz com que elas não reconheçam o estímulo da fala como agradável, dificultando o aprendizado.
Para chegar à conclusão, os cientistas compararam resultados de ressonâncias magnéticas feitas em dois grupos de crianças: um formado por meninos e meninas autistas e outro composto por jovens sem o distúrbio. Analisando uma região cerebral específica, o sulco temporal posterior superior, que é ativado ao ouvir a voz, os pesquisadores descobriram que, nos autistas, a conexão entre essa área e algumas estruturas ligadas ao sistema dopaminérgico (o sistema de recompensa do cérebro) é extremamente frágil. 
Assim, diferentemente do que acontece no cérebro das crianças com desenvolvimento normal, ao reconhecer o estímulo da fala, as crianças com autismo não têm seus sistemas de recompensa ativados. Isso faz com que elas não sintam motivação e prazer na troca de informações, nos relacionamentos e na linguagem.
De acordo com o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do PROTEA (Programa de Transtornos do Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo), para os autistas "todo processamento de informações gera um desprazer, pois o recebimento de estímulos por qualquer um dos sentidos é uma espécie de tsunami, extremamente caótico", afirma.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

App feito para a menina Clarinha disputa prêmio da ONU

Analista que criou aplicativo para auxiliar filha com paralisia cerebral precisa de apoio para ir à Ásia

Publicação: 25/08/2013 10:00 Atualização: 24/08/2013 04:37

Carlos inventou sistema que permite a Clarinha escolher o que dizer por toque. Ele quer levar invenção a mais crianças. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
Carlos inventou sistema que permite a Clarinha escolher o que dizer por toque. Ele quer levar invenção a mais crianças. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
Um amor que não mede fronteiras e que pode ajudar o próximo. O analista de sistemas pernambucano Carlos Edmar Pereira representará o Brasil, em outubro, na disputa pelo World Summit Award, prêmio da Organização das Nações Unidas (ONU) na área de interatividade, com o software de comunicação alternativa para tablets em português, o Livox. A tecnologia foi desenvolvida em 2012 para ajudar a filha dele, Clarinha, que tem paralisia cerebral, a expressar os desejos. É através do toque no tablet, que a menina de cinco anos pode escolher o que dizer. Uma voz eletrônica no aparelho traduz a opção. O programa pode facilitar o diálogo de muitas pessoas. 

Carlos disputará o prêmio na categoria melhor app de inclusão e empoderamento. O evento acontecerá no Sri Lanka, na Ásia, e 168 países concorrerão. Em agosto do ano passado, em São Paulo, a mesma ferramenta foi vencedora na disputa em nível nacional. “Eu tenho grandes chances de ganhar o mundial, mas estou dependendo de patrocínio. No ano passado quem ganhou foi um rapaz de Alagoas e o estado bancou os gastos. Seria bom que o governo de Pernambuco se interessasse e fizesse o mesmo”, afirmou Pereira.

Filme "Colegas" é exibido em festival de Hollywood

UOL


Colegas (2013)12 fotos

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Cena do filme brasileiro "Colegas", dirigido por Marcelo Galvão. Vencedor do Festival de Cinema de Gramado em 2012, o longa mostra uma aventura de três jovens portadores da síndrome de Down, que resolvem imitar as personagens do filme "Thelma e Louise" e saem em busca de sonhos dentro do carro de um jardineiro. O elenco conta com Lima Duarte, Leonardo Miggiorin e Juliana Didone Divulgação / Europa Filmes
O filme "Colegas", dirigido por Marcelo Galvão, será exibido no 6º Los Angeles Brazilian Film Festival, que acontece entre 08 e 11 de setembro em Hollywood. O evento contará também com um painel sobre tecnologia digital, um encontro entre produtores e diretores brasileiros e premiação dos filmes concorrentes.

O festival deste ano é dedicado à conscientização contra a discriminação e o preconceito aos portadores da Síndrome de Down, temática centra de "Colegas".  Protagonizado por três atores portadores da Síndrome de Down, o longa conta a história de três amigos que resolvem cair na estrada em busca de aventura, inspirados no filme "Thelma e Louise", de 1991.

Fundado em 2007 pela produtora Meire Fernandes e pelo jornalista Nazareno Paulo, o 6º Los Angeles Brazilian Film Festival exibiu nos cinco anos de existência mais de 250 filmes e contou com a participação de personalidades do cinema mundial como o ator Dustin Hoffman, o ator Rodrigo Santoro, o diretor Fernando Meirelles, atriz Rita Guedes, atriz Daniella Escobar, e a atriz e hostess do evento, Babi Xavier.

Para receber e entrevistar as celebridades brasileiras e internacionais que desfilarão pelo tapete vermelho do evento, a organização do festival convidou a apresentadora e atriz, Babi Xavier. O festival será exibido pelo YouTube a partir das 16h do dia 8 de setembro.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Crianças com deficiência também querem brincar nos brinquedos - Projeto LIA, Lazer, Inclusão e Acessibilidade


Em julho, eu fiz um post falando da necessidade de ter brinquedo sacessíveis as crianças com deficiência. Falo dos brinquedos de shopping, Buffet infantil, praças e etc. eu sei que algumas, poucas, praças já tem, mas é coisa rara!!!!!!!!
Depois do post que fiz, recebi um email bem legal da Shirley, falando sobre o projeto dela. Projeto LIA, Lazer, Inclusão e Acessibilidade, tem como objetivo a inclusão social de crianças com deficiência tenham o direito de brincar em parques e praças públicas, promovendo assim a inclusão com as demais crianças e acessibilidade aos brinquedos oferecidos. A ideia do projeto no final, é ser contar com o apoio de mães que têm filhos com deficiência, Terapeuta Ocupacional e Fisioterapeuta, para que haja diversão, inclusão com outras crianças e que a população também possa ser beneficiada por equipamentos que contribuam com o desenvolvimento psicomotor.
Eu fiquei encantada com o projeto, espero deixe de ser um projeto e vire realidade, em todas as praças do Brasil. Quem sabe, depois das praças, os shoppings, Buffet infantil também não pensem na inclusão?














Obrigada Shirley, por me mostrar o Projeto LIA, por me autorizar falar dele aqui e pelas fotos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Até mais,
bjo,    


Carol 

Jovem que ficou tetraplégico após assalto diz “sim” em casamento dentro do hospital




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Renato e Fernanda disseram sim / Foto: Sargento Stoco
Uma história de amor comoveu médicos, enfermeiros e pacientes do Hospital Cajuru, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (27). Todos foram testemunhas do casamento de Renato Tarachuk, de 27 anos, e Fernanda Nalon, de 20, dentro da unidade onde o noivo está internado há 10 meses. Ele foi baleado na nuca durante uma tentativa de assalto na cidade de Bituruna, no centro-sul do Paraná. A bala ficou alojada no pescoço, perto da coluna, o que impede os movimentos do corpo. Renato está tetraplégico.
Para Fernanda, o amor dos dois é maior que tudo isso. Em uma cerimônia simples, os dois disseram sim diante do Pastor Eduardo Mella Provoste, da Igreja Adventista do 7º dia. “Vou te amar para sempre”, disse Fernanda diante dos convidados. Consciente, mas com dificuldades para falar em razão de uma traqueostomia, Renato estava muito emocionado e bastante feliz. Ele disse “sim” bem baixinho, mas todos conseguiram ouvir.
O sargento da reserva da Polícia Militar, Ori Stoco, amigo dos noivos, estava no casamento e contou que a cerimônia foi uma das mais emocionantes de sua vida. “Foi muito emocionante. A noiva não sabia se sorria ou chorava, estava muito emocionada. Na minha vida nunca vi um casamento desse tipo, muito lindo o amor deles”, afirmou.
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Convidados ficaram emocionados

História de amor
Renato e Fernanda planejavam se casar quando, em outubro do ano passado, uma tragédia mudou a vida do casal. Os dois estavam no carro, em Bituruna, quando foram abordados por um assaltante. Fernanda conta que Renato não reagiu em nenhum momento, mas, ainda assim, levou um tiro na nuca.
Desde então, há 10 meses, ele está internado no Hospital Cajuru. Durante todo o período, até a semana passada, permaneceu na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Fernanda nunca saiu do lado dele.
Na semana passada, Renato deixou a UTI e foi para um quarto. Para isso, ganhou de uma paciente uma cadeira de rodas usada, própria para sua tetraplegia. Foi nesta cadeira que ele entrou na sala de eventos para receber a benção do pastor e assinar os documentos do casamento civil.
Fernanda estava vestida de noiva, com uma felicidade contagiante. “Nunca duvidei que Renato é o homem da minha vida”, disse aos convidados.
O casal não teve lua de mel. Por enquanto, não há previsão de alta para Renato. O certo é que até o dia de ir para casa, Fernanda estará ao lado dele. “Aí temos o maior exemplo do que é um amor verdadeiro”, disse o sargento Stoco.

Aplicativo possibilita denunciar quem viola vaga para deficientes em estacionamento

http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/julho/aplicativo-possibilita-denunciar-quem-viola-vaga?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook#ixzz2dK61Pu6P
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Vagas reservadas aos deficientes físicos são comumente utilizadas por aproveitadores
Foto: Springwise
Quem é que nunca viu alguém utilizando indevidamente uma vaga de estacionamento reservada para deficientes físicos? Esse tipo de cena cada vez mais comum nas cidades, seja quando vamos a um supermercado, banco ou show, por exemplo, costuma causar revolta em quem presencia, mas um aplicativo (app) para smartphone pretende ajudar a denunciar quem gosta de levar vantagem nesse tipo de situação.
O aplicativo Parking Mobility, que está disponível gratuitamente na App Store, viabiliza a geração de um relatório que pode ser enviado diretamente as autoridades, segundo informou o site springwise. Os usuários enviam três fotos: uma com a placa do carro, uma da janela da frente e uma da vaga de estacionamento. 
O vídeo abaixo explica como o aplicativo funciona:

Uma vez que a comunidade de deficientes físicos é cada vez mais consciente quanto as infrações nos estacionamentos, o aplicativo ajuda a trazer mais agressores à Justiça e criar receita para as cidades, por meio das multas. As irregularidades registradas pelo Parking Mobility junto as autoridades poderão ainda recolher 20% das multas para instituições de caridade voltadas aos que têm dificuldade de locomoção.
E aí? Gostou da ideia?

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Emprego apoiado e inclusão de pessoas com deficiência é tema do 6º Reatiba

Evento tem como objetivo oferecer um espaço de integração entre empresas e sociedade para discutir ações de inclusão
Reabilitação, Inclusão e Tecnologia – Reatiba chega a sua 6ª edição com uma programação com os avanços a respeito da inclusão de pessoas com deficiência (PcD) no mercado de trabalho. O 6º Reatiba tem como tema deste ano “Novos caminhos para a inclusão” e traz em sua programação as questões que estão em debate no momento, como a Instrução Normativa 98/2012, o Emprego Apoiado e a Lei de Cotas, que completou 22 anos de existência no Brasil.
Iniciativa do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), instituição ligada ao Serviço Social da Indústria (Sesi), o 6º Reatiba é um chamado às pequenas e médias empresas para o processo de  inclusão e exercício da responsabilidade social corporativa. A solenidade de abertura do evento vai contar com a palestra Inclusão da Pessoa com Deficiência no Estado do Paranáministrada pelo Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (PR), Dr. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca
O evento também vai oferecer a opção de acompanhamento à distância via internet por meio da parceria realizada com a Secretaria de Assuntos Estratégicos do Estado do Paraná como forma de alcanças as pessoas de outros municípios que desejam companhar o debate.
Confira os principais temas abordados abaixo: 
Lei de cotas
Lei 8.213 de 24 de julho 1991, chamada de Lei de Cotas, completa 22 anos em 2013 e prevê que toda empresa com 100 ou mais funcionários deve destinar de 2% a 5% (dependendo do total de empregados) dos postos de trabalho a pessoas com alguma deficiência. Em 2012 existiam cerca de 306 mil pessoas com deficiência formalmente empregadas no Brasil, sendo que  cerca de 223 mil foram contratadas beneficiadas pela Lei de Cotas, o que comprova a importância da Lei. 
A inclusão das pessoas com deficiência é uma demanda do Núcleo de Indústrias e Sindicatos que relacionaram o tema como relevante para o exercício de ações de inclusão e integração das PcD.
Instrução Normativa 98/2012
A Instrução Normativa da Secretária de Inspeção do Trabalho nº 98 de 15 de agosto de 2012 dispõe sobre os procedimentos de fiscalização do cumprimento, por parte dos empregadores, das normas destinadas à inclusão no trabalho das pessoas com deficiência e beneficiários da Previdência Social reabilitados. Segundo esta normativa, o Auditor Fiscal do Trabalho deverá, entre outros pontos, verificar se a empresa com cem ou mais empregados preenche o percentual de 2% a 5% dos seus cargos com pessoas com deficiência ou com beneficiários reabilitados da Previdência Social. 
Emprego apoiado
O Emprego Apoiado funciona com a preparação de um PcD para um posto de trabalho com a assistência pessoal de um técnico de Emprego Apoiado ou preparador laboral. A metodologia utilizada analisa o potencial e o perfil da pessoa com deficiência desempregada e os compara com as vagas e necessidades de trabalho de uma empresa, deixando a escolha de encontrar ou criar uma vaga que beneficie os dois lados. Essa prática não se caracteriza pelo assistencialismo, ou seja, o empregador deve estar satisfeito com a qualidade e produtividade do trabalho oferecido, assim como o PcD deve estar satisfeito com a função exercida e com as condições do emprego, que devem ocorrer em igualdade às dos companheiros de trabalho.

Confira a programação abaixo:
Manhã 
8h - Recepção e Credenciamento 
8h20 - Mesa de Abertura – Dia nacional da luta das pessoas com deficiência  
José Antônio Fares – Superintendência do SESI (a confirmar)
Marco Secco - Superintendência do SENAI (a confirmar)
Mirela Prosdócimo – Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Rosane Fontoura – Coordenadora Executiva do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE)
8h45 - Inclusão da Pessoa com Deficiência no Estado do Paraná - Dr. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca – Tribunal Regional do Trabalho (PR) 
09h15 - Emprego Apoiado - Alexandre Prado Betti
10h – Intervalo 
10h15 - Mesa Redonda - Legislação “Lei de Cotas”: 
Instrução Normativa 98/2012 – Moacir Machado Neto  –  Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência  SRTE PR – MTE
Aplicabilidade da Lei – Dr. José Carlos do Carmo (Dr.Kal) – Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência SRTE SP – MTE
Cumprir a Lei é possível! – Carlos Aparício Clemente – Espaço da Cidadania. 
Mediadora: Regiane de Cássia Ruivo Maturo - Programa de Gestão de Inclusão na Indústria – SESI PR. 
11h30 - Debate 
11h50 – Momento de autógrafos com Alexandre Prado Betti.

Tarde 
13h30 às 15h30 – Oficina: Caminhos para a Inclusão
Regiane de Cássia Ruivo Maturo – Programa de Gestão de Inclusão na Indústria – SESI PR.
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Data: 20 de setembro de 2013
Horário: 08h às 12h | 13h30 às 15h30
Local: Campus da Indústria - Auditório 02 | Rua Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico. Curitiba

Inscrições* para participação presencial aqui
Inscrições para o evento à distância aqui 
*Serão emitidos certificados para os participantes

Vagas gratuitas e limitadas
Mais informações: (41) 3271-7486 (Sandra) | sandra.bortot@sesipr.org.br

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

II Encontro de Gestores de Comunicação do Estado de São Paulo – Por uma Comunicação Inclusiva

Encontro acontece na manhã de 20/09 e é voltado para gestores públicos e de organizações não governamentais que tenham interesse em reciclar informações sobre a comunicação no atendimento a pessoas com deficiência
Na esteira da globalização, as pessoas com deficiência ganham espaço e protagonismo e já não são mais “portadoras de necessidades especiais” nem “deficientes”, nem “PNE”.
O mundo mudou e o Estado de São Paulo segue na trilha da Comunicação Inclusiva, inserindo em seus textos, discursos e materiais de divulgação, digitais e impressos, a terminologia correta baseada nos direitos dos cidadãos com deficiência.
Venha saber o que mudou, como era e como é, como se relacionar, formas de tratamento, como falar e atender pessoas com deficiência, ao longo da história e agora. 
Como lidar e conviver com a pessoa com deficiência no trabalho, em casa, na rua?
Derrube seus mitos e barreiras. Pratique Comunicação Inclusiva.
II ENCONTRO DE GESTORES DE COMUNICAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO – POR UMA COMUNICAÇÃO INCLUSIVA
Esperamos você! Gentileza confirmar presença, que valerá como inscrição, enviando nome completo até 10 de setembro ao e-mail: isabel@sedpcd.sp.gov.br

Data: 20 de setembro de 2013Horário: das 9h30 às 12h30Local: Sede da Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Governo do Estado de São Paulo. Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, Portão 10 do Memorial da América Latina, Barra Funda, São Paulo, ao lado da estação de metrô Barra Funda.
Estacionamento no local.
Inscrição até dia 10/09: isabel@sedpcd.sp.gov.br

Participe! 

MARA GABRILLI NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Eu sempre agradeço por ter quebrado o pescoço depois de ter feito duas faculdades. Mas foi quando eu voltei a estudar - resolvi fazer a clínica em Psicologia - que eu me senti incluída de novo e voltei a assumir minha vida. Hoje estou na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e defendo o direito inalienável à Educação. É a maior ferramenta de transformação social que existe.


Mara Gabrilli

Seedorf visita crianças no Hospital Pequeno Príncipe

Gazeta do Povo

Craque holandês do Botafogo visitou o setor de cardiologia do local ao lado do goleiro Jefferson e do técnico Oswaldo de Oliveira.

Henry Milléo / Gazeta do Povo / O holandês Seedorf foi ao Hospital Pequeno Príncipe nesta segunda-feira


O meia holandês Clarence Seedorf esteve, na manhã desta segunda-feira (26), no Hospital Pequeno Príncipe. O jogador, principal destaque do Botafogo no Brasileirão, chamou a atenção de pacientes e funcionários que estavam no local. Além dele, estiveram na visita o goleiro Jefferson e o técnicoOswaldo de Oliveira.
O trio do time carioca passou cerca de uma hora no Pequeno Príncipe, considerado referência no atendimento pediátrico no país, e visitou os setores de cardiologia e de educação e cultura.
“Essas crianças com problema cardíaco têm histórias de vida incríveis. É sempre importante conhecer essa estrutura e dar visibilidade. A nossa posição [como jogador] permite ajudar nesse sentido. É um momento de motivação, troca de emoções, para nós e para eles”, disse Seedorf.
Durante a visita, o holandês, ex-jogador do Milan, recebeu uma medalha alusiva ao gol 607 da carreira dePelé, marcado pelo Santos justamente contra o time italiano, na partida de ida do Mundial Interclubes de 1963. O Instituto de Pesquisas do Hospital leva o nome do maior jogador de todos os tempos.
No último domingo, o Botafogo foi derrotado pelo Atlético por 2 a 0, na Vila Capanema, em partida válida pela 16.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time carioca treinou à tarde no CT da Graciosa e, durante a noite, deixa Curitiba.

Está campanha FUTURO ESTÁ AQUI,abraça!!!!



Nós pedimos respeito quanto ao uso dos banheiros exclusivos, eles não são maiores e espaçosos pra que a pessoa com deficiência tenha mais conforto que você, é que com uma cadeira de rodas o espaço tem que ser maior, respeitando as regras da ABNT, por outro lado existem pessoas que precisam de auxílio ao usar o banheiro, muitas vezes o cuidador é de outro sexo, por isso o banheiro exclusivo e separado dos demais, nós agradecemos! 

Palavras de Ricardo Vilarinho assinamos em baixo!!!
                
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domingo, 25 de agosto de 2013

Brasileiro deficiente visual disputa torneio de games contra profissionais


O campeonato independente Batalha dos Games, que acontece entre os dias 24 e 25 de agosto em São Paulo, foi motivo o suficiente para tirar Gabriel Neves Poli de casa. Viciado em jogos eletrônicos desde criança, o jovem de 22 anos tem, mesmo com deficiência visual, habilidade suficiente para disputar partidas contra jogadores profissionais.
Batalha dos Games reúne campeonatos de League of Legends e Call Of Duty: Black Ops 2. Jogadores profissionais vieram ao evento (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo) (Foto: Batalha dos Games reúne campeonatos de League of Legends e Call Of Duty: Black Ops 2. Jogadores profissionais vieram ao evento (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo))Batalha dos Games reúne campeonatos de League of Legends e Call Of Duty: Black Ops 2. Jogadores profissionais vieram ao evento (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)
Sempre acompanhado pelo irmão João, Gabriel, que perdeu a visão aos 2 anos por erro médico, gosta muito de jogos de luta e está dando o que falar no torneio de Tekken Tag Tournament 2, um dos títulos disputados no evento.
Gabriel gosta de games de luta e consegue jogar muito bem mesmo sendo deficiente físico (Foto: Guilherme Damiani)Gabriel gosta de games de luta e consegue jogar
muito bem mesmo sendo deficiente físico (Foto:
Guilherme Damiani)
Para enfrentar seus oponentes, Gabriel explicou como ele consegue enfrentar - e vencer - mesmo sem enxergar: “Pelo som e a vibração do controle”. Segundo seu relato, como é jogador de Tekken desde os primeiros títulos do game, ele acha fácil executar combinações de golpes quando não é atingido pelos seus oponentes.
Antes de jogar Tekken, entretanto, Gabriel havia sido impedido de jogar o famoso título Mortal Kombat. Como explicou, outros jogadores tiveram preconceito de vê-lo participar do torneio, na ocasião.
Gamers profissionais em torneios
Com competições de títulos populares em consoles, portáteis e PCs, as disputas de League of Legends, Dota 2, Call of Duty: Black Ops 2, Fifa 13 e PES 2013 atraíram alguns dos mais famosos jogadores do Brasil. Alguns deles, inclusive, profissionais.
Marcelo Leite encarou 11 horas de viagem de carro para chegar na Batalha dos Games (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)Marcelo Leite encarou 11 horas de viagem de carro
para chegar na Batalha dos Games (Foto: Pedro
Zambarda/TechTudo)
Marcelo Leite, por exemplo, só tem 15 anos e já ganha R$ 200 por campeonato que participa. Ele veio do Rio de Janeiro até São Paulo, com ajuda do pai, e pegou 11 horas de viagem. “Chegamos às 2h da madrugada de hoje. Tive apenas quatro horas de sono, Mas estou aqui, mesmo cansado”, disse o gamer.
Ele faz parte de uma geração nova, que começou no PlayStation 2 e é a maior fã de jogos de tiro. Por isso mesmo, decidiu participar dos campeonatos de Call Of Duty: Black Ops 2. “Graças a Call Of Duty: Modern Warfare 2, eu deixei meu PS2 de lado e comprei um Xbox 360. Me tornei o maior fã de FPS”, afirmou o jogador.
Times de jogadores profissionais jogam um dos FPS mais procurados na Batalha dos Games: Call Of Duty Black Ops 2 (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)Times de jogadores profissionais jogam um dos FPS mais procurados na Batalha dos Games: Call Of Duty Black Ops 2 (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)
Bruno Henrique (20) também é jogador profissional, mas prefere games de luta como Injustice. Segundo seu relato, já houve ocasião que ganhou até 800 reais em um torneio. “Gosto de Injustice porque já gostava de Mortal Kombat. Como é dos mesmos criadores, o game com super-heróis resultou em uma luta interessante entre heróis, com a mesma mecânica”, disse o gamer.
Estátua do protagonista Kratos promove God Of War no evento (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo) (Foto: Estátua do protagonista Kratos promove God Of War no evento (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo))Estátua do protagonista Kratos promove God Of War no evento (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)
Andressa é cosplayer profissional desde 2010, gamer desde o Nintendo 64 (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)Andressa é cosplayer profissional desde 2010, gamer
desde o Nintendo 64 (Foto: Pedro Zambarda/
TechTudo)
Para Bruno, os eventos de jogos são positivos para nosso pais. “Acho só que falta investimento do governo nessas feiras e campeonatos. Mas eu gosto bastante de comparecer e participar”, afirmou o profissional.
Cosplayers que jogam games
Andressa Venturini tem 20 anos, começou a jogar em um Nintendo 64, gostava de Mario e hoje confecciona roupas para cosplay. “Já fazia fantasias antes, mas sou cosplayer profissional desde 2010. Sou de Jundiaí e passei a vir para São Paulo nos eventos”, explicou a gamer.
Hoje em dia, ela gosta de jogos de lutas como King of Fighters. “Ia até vir vestida de Mai Shiranui, mas como o evento tem muitos homens, achei melhor vir com outra fantasia”, explicou.
Com ela estava outro cosplayer chamado Renato Moreira, de 24 anos. Ele veio com a fantasia de Edward Mãos de Tesoura, interpretado pelo ator Johnny Depp nos cinemas em 1990.
Batalha dos Games vai até amanhã, com os campeões dos diversos games presentes no evento, como League of Legends, Dota 2, Call of Duty: Black Ops 2, Mortal Kombat, Street Fighter 4, Tekken Tag Tournament 2, Fifa 13, PES 2013, Just Dance 4, Injustice: Gods Among Us, Rock Band 3, The King of Fighters 13, God of War: Ascension e Star Wars Republic Comando. Continue acompanhando aqui, no TechTudo.
Renato foi até a Batalha dos Games com a fantasia de Edward Mãos de Tesoura (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)Renato foi até a Batalha dos Games com a fantasia de Edward Mãos de Tesoura (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)