sábado, 26 de novembro de 2011

"Sou porque sonho" de Ricardo de Sousa

Mude se for preciso!

     "Mude as atitudes. Mude as escolhas. Mude a postura! Enfim, resolva seus problemas e pare de adiá-los por conta do outro. 

Pare de justificar sua indignação e sua insatisfação através das atitudes do outro. Não está bom
Vá embora!

                     Não quer ir?
 Então, querido, arregace as mangas, lance mão da sua força, do seu amor e da sua vontade de fazer dar certo e comece tudo outra vez. 


Afinal de contas, a vida é isso: um constante recomeço... especialmente quando o que pode renascer é o amor!"


                                                                         [ Rosana Braga ]

                                                          Fonte:     Baú de idéias

Miguel Nicolelis explica por que é tão difícil fazer ciência no Brasil


O cientista brasileiro Miguel Nicolelis será palestrante no evento em comemoração de 10 anos do ITS BRASIL no próximo dia 26 de novembro.
Confirme sua presença pelo E-mail:its@itsbrasil.org.br
 
Leia abaixo a entrevista de Miguel Nicolelis dada a revista Carta Capital:

Miguel Nicolelis explica por que é tão difícil fazer ciência no Brasil
Otimista, Miguel Nicolelis falou ao site de CartaCapital sobre as grandes mudanças que a academia brasileira terá que fazer para tornar o País uma referência na ciência mundial.
O homem de expressão grave que recebe a reportagem de CartaCapital no saguão de um hotel em São Paulo tem muito a dizer sobre a ciência no Brasil. Aos 50 anos, Miguel Nicolelis já foi considerado um dos 20 maiores cientistas do mundo pela revista Scientific American, uma gigante na área. Devemos ouvir falar bastante nele nos próximos anos. É de Nicolelis o projeto de interface entre cérebro e computador mais próximo de fazer um ser humano paraplégico voltar a andar, o que ele pretende fazer até a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
A história desse paulistano do Bixiga mostra que ele não veio ao mundo a passeio. Após se tornar um aluno-prodígio de graduação e doutorado na Faculdade de Medicina da USP, nos anos 1980, brigou com professores da instituição que, no seu entender, faziam parte de uma estrutura arcaica e nociva ao desenvolvimento científico. “Exilado” na Filadélfia, deu prosseguimento a uma carreira brilhante que culminou como chefe de laboratório da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, e do Instituto de Neurociências de Natal (RN), o IINN-ELS.
A criação do instituto potiguar é um capítulo à parte de sua carreira. Mais que um projeto profissional, faz parte de um ideal pessoal de Nicolelis, que sonha em produzir conhecimento científico aliado ao desenvolvimento social de uma região carente – o IINN está numa região bastante pobre da capital potiguar e preza o envolvimento de toda a comunidade.
CartaCapitalprocurou o maior cientista brasileiro para entender por que é tão difícil produzir ciência no Brasil. Somos vistos como um gigante emergente econômico lá fora, mas estamos aptos a nos tornarmos também um produtor de conhecimento científico? É um passo fundamental para o Brasil passar da classificação “emergente” para “desenvolvido”. Quais são os grandes gargalos da universidade brasileira para isso?
Dois são os motivos que tornaram Nicolelis apto a responder estas questões, talvez melhor que ninguém no País. Primeiro, é um cientista bem sucedido que passou pela experiência acadêmica no Brasil e nos Estados Unidos, este último reconhecido como o grande exemplo na área. Segundo, é integrante da Comissão do Futuro, um braço do Ministério da Ciência e Tecnologia que está mapeando a nossa vida acadêmica para torná-la dinâmica e palatável ao cientista.
Ao receber o repórter, Miguel Nicolelis sentou-se num sofá, pediu uma limonada e concentrou ouvidos e olhos, estes verdes como as cores do clube pelo qual é fanático torcedor, o Palmeiras, para responder didaticamente cada uma das perguntas. O resultado você lê nas páginas abaixo.

Fonte: 
 Carta Capital

DE MAOS DADAS COM A IGUALDADE