sábado, 28 de abril de 2012

Bonecas Especiais



Essa é a adorável boneca cega e seu belo cãozinho guia da Bindependent

Estas são as bonecas deficientes físicas da Saw Able, elas fazem fisioterapia e os ítens podem ser encontrados separadamente.

Bonecos com síndrome de Dawn criado pela empresa americana The Children Factory. São laváveis e também possuem várias etnias.

A infância é uma ótima fase em nossas vidas, existem crianças especiais de cujo o mercado de brinquedos esquecem delas principalmente. Nos países desenvolvidos, existem brinquedos para crianças com deficiência física, auditiva e visual, aqui no Brasil infelizmente não se tem notícia de coisas parecidas, talvez o único boneco que eu vi que tinha deficiência por aqui foi aquele do Teleton. Os brinquedos que eu apresentei não encontrados aqui em nosso país, eu já digo isso por que tenho certeza que tem muita gente que iria perguntar onde encontrar para poder presentar uma criança especial. Vai aí um recado para as fábricas de brinquedos: Vamos fabricar brinquedos para essas crianças, vamos incluí-las também. Toda criança tem o direito de brincar seja com qual deficiência ela possua. As bonecas apresentadas não estão disponíveis à venda aqui no Brasil.

Brasil tem vaga na esgrima nos Jogos Paralímpicos de Londres



DO  http://www.cpb.org.br/noticias/brasil-tem-vaga-na-esgrima-nos-jogos-paralimpicos-de-londres/

Jovane Guissone conquista vaga para as Paralimpíadas. País tem agora 128 vagas oficiais nos Jogos e número deve aumentar ainda mais até junho





A vaga brasileira na Esgrima em Cadeira de Rodas para os Jogos Paralímpicos de Londres foi oficializada nesta sexta-feira, 27, pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC), e já tem dono. O gaúcho Jovane Guissone, dono de medalhas de bronze e prata nas Copas do Mundo de 2011 e 2012, marca a volta do Brasil às disputas em Paralimpíadas.
“Vamos comemorar a volta do Brasil às competições de Esgrima após a ausência em Pequim 2008. Jovane é um atleta que simboliza a retomada da Esgrima no Brasil e o trabalho do Comitê Paralímpico Brasileiro feito nos últimos anos para desenvolver a modalidade. Quero cumprimentar o Jovane por todo seu esforço e determinação em busca da vaga. Esperamos que ele seja o modelo e espírito da nova geração de esgrimistas brasileiros para os Jogos do Rio 2016. Com a esgrima oficialmente confirmada nós passamos a ter concretizada nossa expectativa de estar em 18 modalidades nos Jogos. Um recorde”, comemorou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.
Com a vaga de Guissone o Brasil soma 128 vagas e o número tende a crescer.
“A gente conseguiu aumentar o número de praticantes na Esgrima no Brasil e hoje temos uma competição que está cada vez mais consolidada. Além disso temos levado nossos atletas para competições no exterior e trouxemos no ano passado pela primeira vez uma disputa internacional para o Brasil, o Regional das Américas. Considerando o histórico da modalidade no País, essa vaga tem que ser muito comemorada. Ela é importante para o País, para a Delegação Brasileira e com ela conquistamos nossa  18ª modalidade nos Jogos”, reforçou Edilson Tubiba, diretor técnico do CPB e chefe de missão do Brasil nos Jogos de Londres.
O Brasil aguarda agora o número final de vagas no Atletismo, Natação, Remo e Tênis em Cadeira de Rodas para fechar a Delegação que representará o País em Londres. A convocação oficial da Delegação Brasileira para os Jogos Paralímpicos de Londres será publicada no site do CPB no dia 20 de junho.
Vagas garantidas pelo Brasil
Atletismo – 10 (sete no masculino e três no feminino)
Basquete em Cadeira de Rodas – 12 (feminino)
Bocha – 7
Daniele Martins BC3 (MG)
Dirceu Pinto BC4 (SP)
Eliseu Santos BC4 (PR)
José Carlos Chagas BC1 (MG)
Luiza Lisboa BC2 (SP)
Maciel Santos BC2 (SP)
Natali Mello BC2 (SP)
Ciclismo – 2
Esgrima em Cadeira de Rodas – 1
Jovane Guissone (RS)
Futebol de 5 – 10
Futebol de 7 – 12
Goalball – 12 (seis no masculino e seis no feminino)
Halterofilismo – 5
Alexander Whitaker (SP)
Josilene Ferreira (GO)
Bruno Carra (SP)
Rodrigo Marques (MG)
Márcia Menezes (PR)
Hipismo – 4
Marcos Alves (DF)
Sérgio Oliva (DF)
Vera Mazzilli (DF)
Davi Salazar (DF)
Judô – 10 (cinco no masculino e seis no feminino)
Natação – 3 (duas no masculino e uma no feminino)
Remo – 1
Tênis de mesa – 14
MASCULINO
Classe 2: Ronaldo Souza e Iranildo Espíndola (DF)
Classe 3: Welder Knaf (PR)
Classe 4: Ezequiel Babes (PR)
Classe 5: Claudiomiro Segatto (PR)
Classe 6: Carlo di Franco Michell (MG)
Classe 8: Paulo Salmin Filho (SP)
Classe 10: Carlos Alberto Carbinatti (SP)
Classe 11: Lucas Maciel (SP)
FEMININO
Classe 4: Joyce Oliveira (SP)
Classe 5: Maria Luiza Passos (PR)
Classe 8: Jane Karla Rodrigues (GO)
Classe 10: Bruna Alexandre (SP)
Classe 11: Iliane Faust (PR)
Tiro Esportivo – 1
Vela – 2
Bruno Neves (SP)
Elaine Cunha (SP)
Vôlei Sentado – 22 (11 no masculino e 11 no feminino)
Comunicação CPB (imprensa@cpb.org.br)
Janaína Lazzaretti
Ananda Rope
Estagiário: Jorge Macedo

Maria Gadú - Tempos de Escola - 27/10/11

Programa Tempos de Escola (Canal Futura) com participação de Maria Gadú.
Falta 30 segundos do começo do segundo bloco, mas o vídeo tá ótimo. :)

Entrevista com Augusto Cury - Revista Veja


Com a colaboração do Instituto da Inteligência no Brasil

O psiquiatra Augusto Cury diz que não escreve para fazer sucesso, mas pra seguir um princípio, o de "escrever sendo fiel à própria consciência". "Quem não segue este pensamento contrai uma divida impagável consigo mesmo. Não quero passar mensagens edificantes para os leitores, mas desejo provocar a mente deles, estimulando-os a pensar criticamente sobre as teses que proponho."
Cury se autodefine como um "estudioso da mente humana" e critica a imprensa brasileira, que, acredita, o lê de maneira preconceituosa. Aparece pouco na mídia e raramente dá entrevista. Confira abaixo, um desses raros momentos.
Qual o segredo para viver de literatura no Brasil?Sempre vivi do exercício da psiquiatria e da psicoterapia. Somente depois de anos publicando livros, sobrevivo da literatura. Por onde ando, estimulo novos escritores a publicarem e procuro abrir espaço para eles nas editoras, mas viver de livros é muito difícil. O autor ganha no máximo 10% do preço de capa. Em certas regiões, às vezes recebe-se menos da metade desse porcentual, e em países como Japão ou Israel recebe-se menos ainda. Não há segredos ou regras para viver da literatura. Sigo alguns princípios, como jamais escrever para fazer sucesso; ser fiel à minha consciência; e superar o cárcere da rotina para abrir as janelas da mente e libertar a imaginação.

Quanto tempo em média o senhor gasta para escrever um livro? Por causa da quantidade de material escrito e não publicado, tenho reorganizado as ideias e publicado livros em média a cada seis meses, mas não conseguirei manter esse ritmo, embora me encante escrever.

O senhor tem ajuda ou escreve sozinho? Não tenho uma equipe que me ajude. Ao contrário, tenho necessidade vital da solidão para me reencontrar e libertar meu imaginário. Um dos meus embates com meus queridos editores é o ciúme que tenho de meus textos. Embora aceite determinadas sugestões, ajo como um amante apaixonado, que não abre mão do estilo e do conteúdo. Costumo dizer que não sou um exímio autor, mas um grande obsessivo. Frequentemente reescrevo meus textos mais de dez vezes, procuro lapidar as ideias como um artesão das palavras. Meus editores ficam ansiosos quando me enviam a versão final corrigida gramaticalmente, porque sabem que farei grandes "cirurgias" nos textos. Meus livros são obras intermináveis.

Incomoda que suas ficções sejam chamadas de obras de autoajuda?Categoricamente, sim. Meus livros, embora tratem de alguns temas universais, são de filosofia e psicologia aplicada e não de autoajuda, pois não oferecem respostas prontas nem soluções mágicas ao leitor. Se assim fossem, pesquisadores de diferentes países não os usariam em suas teses acadêmicas e cursos de pós-graduação. Sou publicado em mais de 50 países e a análise crítica que fazem das minhas obras é isenta de preconceito, diferente de determinados setores da mídia brasileira. O principal jornal da Coreia do Sul fez recentemente uma matéria com grande destaque sobre a psicologia e filosofia contida no livro O Vendedor de Sonhos.

Como o senhor define as ficções que escreve?São romances psiquiátricos, psicológicos e filosóficos. Tratam de temas complexos como os transtornos psíquicos, o controle do psiquismo exercido pelo sistema social, a crise na formação de pensadores, os paradoxos de uma sociedade democraticamente livre, mas psiquicamente asfixiada, e a paranoia do consumo de produtos e não de ideias.

Qual a função da literatura?A ficção me liberta, me faz transpirar, encontrar minhas incoerências e mazelas. Ela desengessa meu psiquismo e me torna um caminhante nas trajetórias do meu próprio ser. Desejo provocar a mente dos leitores. Por exemplo, há mais de 1,8 milhão de pessoas com anorexia nervosa no Brasil, "morrendo de fome" com alimentos sobre a mesa; os índices de suicídio estão aumentando, a cada minuto uma pessoa se suicida na Terra; a incidência de câncer é assustadora em relação às décadas passadas; a homofobia borbulha no tecido social. Como se calar diante disso? A literatura não deve ser focada no entretenimento dos leitores, ela tem de ter um sabor político-social-psicológico.


Fonte: Revista Veja

EXERCÍCIOS PARA APRENDER A PENSAR



Se eu fosse ministro da Educação, criaria um curso obrigatório de técnicas de observação, quanto mais cedo na escala educacional, melhor. Incentivaria os alunos a estudar menos e a observar mais, e de forma correcta. Um curso que apresentasse várias técnicas e treinasse os alunos a observar o mundo de diversas formas. O curso teria diariamente exercícios de observação, como:

1. Pegue uma cadeira de rodas, vá à escola com ela por uma semana e sinta como é a vida de um deficiente físico no Brasil.

2. Coloque uma venda nos olhos e vivencie o mundo como os cegos o vivenciam.

3. Escolha um vereador qualquer e observe o que ele faz ao longo de uma semana de trabalho. Observe quanto ele ganha por tudo o que faz ou não faz.

Quantas vezes não participamos de uma reunião e alguém diz "vamos parar de discutir", no sentido de pensar e tentar "ver" o pro-blema de outro ângulo? Quantas vezes a gente simplesmente não "enxerga" a questão?

Se você realmente quiser ter idéias novas, ser criativo, ser inovador e ter uma opinião independente, aprimore primeiro os seus sentidos. Você estará no caminho certo para começar a pensar.

Stephen Kanitz


20% da população da RMC tem alguma deficiência


Dados do IBGE revelam que população nessa situação quase dobrou
THOMAZ FERNANDES - AMERICANA

Cadeirante aguarda embarque em ônibus adaptado em Campinas
Cerca de 20% da população da RMC (Região Metropolitana de Campinas) é deficiente. A proporção dobrou entre 2000 e 2010 e o número foi ainda maior nesse período. Entre os 2,7 milhões de habitantes identificados pelo censo de 2010, 570.327 tem algum tipo de deficiência irreversível. Dez anos antes, o número era 257.061 entre os 2,3 milhões de moradores, o que significa 10%. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ontem os dados da pesquisa por amostragem.A pesquisa levou em conta deficientes auditivos, visuais, motores e mentais. Os grupos foram definidos com alguma dificuldade, grande dificuldade ou impedimento total. Em proporção à população, Monte Mor tem o maior número de habitantes com deficiência, 23% (leia texto abaixo).
Entre as razões identificadas para o aumento, estão os acidentes de trânsito e a violência. Para a ex-presidente e integrante do Conselho dos Deficientes de Campinas, Roseli Bianco, esses dois índices são os principais fatores para a ampliação de deficientes. “Cada dia que passa, há pessoas jovens indo parar em cadeiras de roda por acidentes, sobretudo em motocicletas, ou por ação da violência”, disse.
AVANÇOS
Cadeirante, Roseli diz que nesses dez anos a vida para os deficientes se tornou mais fácil. “A situação melhorou muito, mas ainda está longe de ser a ideal. Falta muita coisa para as cidades melhorarem”, disse. A conselheira avalia que há mais organizações e políticas públicas para deficientes do que em 2000. “Acreditamos que há mais organização por parte dos próprios deficientes e hoje há melhores condições”, disse.
Roseli ponderou que ainda há muito a ser melhorado. Ela considera que ainda não há chance para que deficientes auditivos e visuais possam se locomover e acessar serviços sem dificuldades. “Acessibilidade não é somente arquitetônica. Nós queremos chegar em um ponto em que não precise de lei de cotas para deficientes, que os deficientes possam competir de igual pra igual por vagas em empregos”, completou.
Os deficientes visuais, para Roseli, enfrentam mais problemas para encontrar empregos e se locomover de forma independente. “Quando avaliamos a inserção profissional, deficientes visuais são os que se encaixam com menos facilidade”, disse. A causa disso seria a falta de adaptação para o deficiente visual no ambiente de trabalho.



Fontes:http://portal.tododia.uol.com.br/?TodoDia=cidades&Materia=673690