sábado, 25 de junho de 2011

Inclusão Social e Tecnologia Assistiva



O uso da tecnologia no processo de inclusão escolar



Ao longo da história, a tecnologia vem sendo utilizada para facilitar a vida dos homens. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia é a diferença entre o “poder” e o “não poder” realizar ações. No processo de inclusão de crianças com dificuldades motoras, o terapeuta ocupacional poderá coordenar:


Adaptações ambientais como: rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso, sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da sala de aula considerando sua possibilidade visual. · Adaptação postural da criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.



· O processo de ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como: planos inclinados, antiderrapantes, lápis adaptados, órteses, pautas ampliadas, cadernos quadriculados, letras emborrachadas, textos ampliados, máquina de escrever ou computador. ·



O recurso alternativo para a comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou comunicadores e, · A independência nas atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, ou copos e talheres adaptados para o lanche.


Inclusão Escolar
O sucesso do processo de inclusão está diretamente ligado à possibilidade de reconhecer as diferenças e aceitá-las. Isso não significa ignorá-las, isso não significa colocar crianças com necessidades educacionais especiais na sala de aula regular e esperar que elas aprendam pela proximidade com seus colegas da mesma idade. Respeitar as diferenças é oportunizar os recursos necessários para que a criança aprenda. Muitas vezes esses recursos serão simples como letras soltas ou textos escritos em letras maiúsculas e outras vezes poderá ser o uso de um computador adaptado.

O Brasil tem hoje, segundo o Censo escolar de 2005 (MEC, 2006), 640.317 alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nas escolas do país, portanto esse não é um problema que possa ser ignorado.

http://fabiannalopes40.blogspot.com/2010/06/inclusao-escolar-e-tecnologia-assistiva.html

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Como lidar com a paralisia cerebral na escola?

Nova Escola


Para dar conta das restrições motoras da criança com paralisia cerebral, vale adaptar os espaços da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo. Na sala de aula use canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com elástico para facilitar o controle do aluno. Os papeis são fixados em pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são mais recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras grandes e pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se possível, com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita.

Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição, providencie uma prancha de comunicação, para que ele se expresse pela escrita. Caso isso não seja possível, o professor pode preparar cartões com desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para o aluno, como os pais, os colegas, o professor, o time de futebol, diferentes comidas, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "sede", "banheiro", "entrar", "sair" etc. Assim, para indicar o que quer ou o que sente, o aluno aponta para as figuras.

Em alguns casos, a criança com paralisia cerebral também precisa de um cuidador que a ajude a ir ao banheiro ou a tomar o lanche. Mas, vale lembrar, que todos devem estimular a autonomia da criança, respeitando suas dificuldades e explorando seus potenciais.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mais Você fala sobre obstáculos que mães enfrentam ao usar os carrinhos de bebês

Um assunto muito comum para as mamães de todo o Brasil foi abordado no Mais Você desta quarta-feira, dia 22 de junho. Ana Maria Braga comentou as dificuldades encontradas por elas para circular nas ruas com carrinhos de bebês. Entre os principais obstáculos destacam-se buracos, degraus e postes nos passeios. A apresentadora orientou sobre os cuidados que se deve ter ao transportar bebês pelas ruas.

“No outro dia, a gente estava conversando aqui sobre as dificuldades que as pessoas encontram ao sair para passear com suas crianças pela cidade. É tanto buraco, tanto obstáculo, que parece mais uma corrida. Devia ser um momento de prazer, mas vira pesadelo”, ressaltou Ana Maria Braga.

A apresentadora falou que a sua produção entrou em contato com o Denatran e que o órgão informou que não há nada previsto no Código Nacional de Trânsito, ou seja, não existe proteção para mães que saem com os carrinhos. Em compensação, o Denatran informou que estabelecimentos que não cuidam das calçadas podem ser multados.

Em reportagem, o programa mostrou como estão as ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro. “Isso vale não só para os carrinhos, mas também para quem tem deficiência e precisa andar pelas calçadas”, destacou Ana Maria. A equipe de reportagem acompanhou uma mãe pelas ruas da grande cidade. Na reportagem, foi constatado que as barreiras e dificuldades são muitas e que precisam de alguma solução.

Em seguida, a apresentadora também mostrou diversos tipos de carrinhos e preços para que os papais e mamães de plantão possam escolher:


Dicas de modelos

CARRINHO DE PASSEIO LEVE, TIPO GUARDA-CHUVA

Mais baratos e menos duráveis, esses carrinhos são leves e costumam ser dobráveis e bem portáteis. Se o carrinho se reclinar totalmente, pode ser usado até por recém-nascidos. Do contrário, espere até o bebê ter de quatro a seis meses para colocá-lo nesse tipo de carrinho. Custo médio: R$ 99.

CARRINHO DE BEBÊ TRADICIONAL

De modo geral, a base dos carrinhos é mais sólida, de metal ou alumínio. As rodas duram mais e giram com mais facilidade, a barra onde os pais seguram é mais confortável e há mais espaço para o bebê, além de lugar para colocar objetos. Há modelos com rodas maiores na frente ou atrás, e de quatro ou três rodinhas. Custo médio: R$ 319.

CARRINHO DE TRÊS RODAS PARA COOPER

Com base mais leve, estrutura para absorver choques, rodas maiores (tipo de bicicleta) e freio, os carrinhos para corrida permitem que pai ou mãe façam cooper sem se preocupar em chacoalhar demais o bebê. Esse tipo de carrinho é adequado só para bebês com mais de seis meses. Custo médio: R$ 2.000.

CARRINHO DUPLO

Para quem espera gêmeos ou vai ter o segundo filho com pouca diferença do primeiro, o carrinho duplo é uma boa opção. A grande vantagem é permitir que uma pessoa só saia com os bebês. Famílias com trigêmeos, às vezes, optam por um carrinho duplo e um simples.

Uma dica importante é olhar com atenção todos os cômodos e corredores da sua casa para ter certeza de que se comprar um carrinho duplo, do tipo lado a lado, ele passará pelas portas e entre os seus móveis (e também a porta e o espaço interno do elevador). Custo médio: R$ 1.289.

terça-feira, 21 de junho de 2011

OS 5 SENTIDOS


Esses que recebemos do Pai Celeste, com o passar do tempo estragamos um ou dois e até todos sentidos . Por isso muitas vezes voltamos ao plano espiritual de mãos abanando , comprometendo-os e com o espírito ainda por resgatar o que veio realizar no plano físico.

Pensemos na audição... Deixamos que nossas orelhas poluam de palavras insensatas, damos ouvidos a fofocas, que nada trazem de bom ao nosso viver ou então ouvimos o que não devemos ouvir, sem contar os sons que permitimos ouvir quando não nos convém, frequentando lugares onde danificamos os sentidos auditivos. Ao invés de tudo, podíamos fazer o contrário “A Ecologia da Orelha”permitindo ouvir belas músicas que elevam ,que acariciam . Conselhos, sons que deveríamos aceitar e não permitimos que entrem em nossas orelhas.

O paladar, o record dos malefícios que trazemos para dentro da nossas bocas e também o olfato, afinal, um está ligado ao outro, no caso do cigarro,da bebida alcoólica e de nossos exageros gastronômicos.

Perdemos com o tempo o refinamento do nosso paladar e do nosso olfato, dependendo do uso inadequado que fazemos destes sentidos.

O que tem de gente enfiando o nariz onde não deve! Só por causa daquela história que diz: “Eu sou dono do meu nariz !” Isso é uma verdade! Temos autonomia nas nossas decisões pessoais, no entanto, devemos ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre nós.

A visão, coloque um exemplo muito comum que começa desde cedo. Muitas vezes aquelas crianças teimosas, da quais entram nos televisores enquanto os pais fazem outras atividades substituindo o papel da família. Falam:

“___ Filho, não faça isso, que faz mal!” Quando pais agem assim, filhos acham adultos chatos. E outras coisas mais...

O tato, o órgão importante para recepcionar o mundo, que é a nossa pele, são diversas as danificações que ocorrem na atualidade como: tatuagens, tratamento de pele e cabelos com produtos químicos tóxicos, bronzeamento artificial, maquiagem definitiva, HPV transmitida pelas relações sexuais, uso do percing comum em adolescentes, uso de drogas e enfim poderíamos descrever inúmeros procedimentos que podem ser evitados com hábitos saudáveis e com qualidade de vida.

Vida é muito preciosa para ser desperdiçada e nossos sentidos dão sentido à vida!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Agressão a professores do ensino público causa polêmica no Mais Você


Clica no titulo para ver o video

A cada semana, a mídia revela novos casos de agressões a professores do ensino público brasileiro. No Mais Você desta segunda-feira, 20 de junho, Ana Maria Braga comentou o novo episódio, ocorrido em uma escola estadual de Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo. A professora Geovana Soares (Gina) foi agredida por uma mãe de aluno.

A polêmica foi iniciada com um vídeo de um professor egípcio agredindo os alunos com uma palmatória. As cenas fortes foram mostradas ao público e Ana Maria Braga questionou: “Será que é uma atitude cultural?”. Depois, Ana Maria contou o caso da professora Gina, agredida por advertir um aluno.

Em reportagem, Fabrício Battaglini foi até a casa da professora. Ele mostrou que ela está recebendo cartinha de solidariedade dos alunos. Gina contou como tudo aconteceu: “Ela estava conversando com a diretora quando eu passei pelo corredor. Ela me chamou e me perguntou se eu estava lembrada dele. Eu disse que sim. Então, ela pegou em meus cabelos e esmurrava constantemente o meu rosto, em uma sequencia”.

Gina contou que trabalha há 21 anos na profissão e nunca tinha visto nada parecido. O aluno foi transferido para outra escola. A professora, que ainda se recupera dos hematomas no rosto, continua afastada e não tem previsão de voltar ao cargo. “Eu adoro ser professora e eu gosto da minha comunidade. Estou tento muito apoio. Estou me sentindo uma pessoa muito querida e isso está aquecendo o meu coração”, desabafou ela.

“A nossa equipe procurou a mãe, mas não conseguiu localizá-la. A Secretaria de Educação de São Paulo divulgou uma nota lamentando a agressão e afirmou que é lamentável que uma mãe aja com violência quando seu filho apresenta comportamento inadequado dentro da sala de aula. A Secretaria informou que, com o consentimento da mãe, o aluno foi transferido para outra escola”, informou Ana Maria Braga.

Sobre a profissão, a apresentadora mostrou a atitude e o exemplo de uma professora mexicana que, durante um tiroteio, fez com que todos os alunos se deitassem no chão e começou a cantar com eles, para acalmá-los. “Para ser professor, em qualquer lugar do mundo, a pessoa tem que gostar muito, e com um salário desse tamanhozinho”, destacou Ana Maria.

A equipe de reportagem do programa foi às ruas para conversar com os alunos do magistério, e saber o que eles esperam do futuro da profissão. “A pergunta feita foi: Por que vocês decidiram ser professores?”, contou a apresentadora. Nos depoimentos, os jovens se mostraram cientes da falta de valorização da profissão, porém, declararam amor ao magistério e à docência. Muitos visam contribuir com as melhorias da educação no Brasil.

domingo, 19 de junho de 2011

Paulo Freire & Seymour Papert - Parte 1 de 7

É ANTIGA, MAIS VALE A PENA REMEMORAR!!!Pois a história ainda não mudou!!!

Pode um educador ,não estar á altura do seu tempo?



(...) Eu continuo lutando para por a escola à altura do seu tempo. Isso não significa sepultá-la, mas sim refazê-la.
Frases como essas nos inspiram e provocam. Assim foi Paulo Freire.

Em bate-papo memorável, ocorrido em novembro de 1995 na PUC-SP, Freire e Papert aprofundam essa questão. Passados 15 anos, a conversa continua mais do que atual, ela é provocadora. Convida à reflexão e ao questionamento sobre o modelo de escola que temos e o impacto das tecnologias de informação e comunicação nos processos de ensino e de aprendizagem. Imperdível! Todo o diálogo dura 50 minutos, divididos em 7 partes para facilitar o acesso e a publicação no Youtube.

QUER SABER MUITO MAIS?ACESSE:http://www.educa-net.blogspot.com/

Semana Internacional de Tecnologia Educacional apresentará as mais bem sucedidas experiências nacionais e internacionais sobre o uso das TIC na educação

Semana Internacional de Tecnologia Educacional apresentará as mais bem sucedidas experiências nacionais e internacionais sobre o uso das TIC na educação

Recursos Pedagógicos

5 novas maravilhas em TICs


Conheça as novidades em Tecnologia de Informação e Comunicação que aproximam a escola brasileira da era da educação digital

27/05/2011 17:36
Texto Marion Frank

No Brasil, há mais de 73,9 milhões de internautas - o país é o primeiro no mundo em tempo de navegação na web, segundo estudo do Ibope/NetRating divulgado no final de 2010. Dentro desse universo cada vez mais antenado às novas formas de comunicação e de acesso ao conhecimento, a escola brasileira precisa acelerar o passo para pertencer de fato à era da educação digital. "Vivemos num mundo complexo e imprevisível, bem diferente do mundo anterior à era digital, que era complicado, mas previsível", analisa Paulo Blikstein, professor da Stanford University (EUA), especialista nos impactos da tecnologia no universo escolar. "Queremos entender o aquecimento global, os ecossistemas... a novidade é que a Ciência dá hoje grande oportunidade ao educador, ela deixou de ser determinística e está mais fácil de entender."


Como? Basta reparar nos lançamentos aqui selecionados e que foram destaque na Feira Internacional de Tecnologia Educacional, Interdidática 2011. Todos eles imaginados para demonstrar, destrinchar e depurar o que for necessário, interligando equipamentos, professor e alunos em um único ambiente de ensino - e onde vigoram a participação e a interação em clima lúdico.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Deficientes lutam pelo mercado de trabalho

- Censo apontou que apenas 5% das pessoas com limitações físicas ou mentais estão empregadas

por: Marcus Wagner

http://odiariodeteresopolis.com.br/leitura_noticias.asp?IdNoticia=17692

O Censo 2010 apontou que apenas 5% dos deficientes físicos no Brasil estão empregados, um índice que mostra que o país ainda tem muito a percorrer no caminho na inclusão destas pessoas e da implantação efetiva da acessibilidade.

Em Teresópolis, o posto do Sistema Nacional de Empregos, que é gerido pelo governo municipal, conduz há um ano uma parceria com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência para conscientizar as empresas no sentido de contratar estas pessoas que muitas vezes não tem uma oferta de vagas para atendê-los.

Segundo a presidente do Conselho Simone Portela, muitas destas pessoas possuem deficiências que não impedem que seu desempenho seja igual ou até superior aos trabalhadores sem qualquer tipo de problema físico ou mental.

“Tem sido um grande desafio o cumprimento da lei de cotas de 5% e o maior obstáculo que a gente encontrou para empregar foi a capacitação. A gente quis cobrar do empresariado e esbarrou na realidade que nossos deficientes não tinham qualificação para o mercado. Fizemos uma parceria com a Firjan e com a secretaria do Trabalho. Encontramos vários desafios, as pessoas querem cumprir a cota, mas querem deficientes leves, que não precisem adaptar suas empresas. Algumas adaptaram e outras estão a caminho, como a Alterdata, que está construindo o prédio novo com acessibilidade”.

Simone explicou que a parceria com a secretaria de municipal de Trabalho visa levar os anseios do conselho aos empresários de Teresópolis para que mais vagas sejam disponibilizadas, sem que seja necessário fazer uma cobrança mais incisiva, por meio de notificações ou multas.

A Lei de Cotas estabelece que qualquer empresa acima de 100 funcionários deve ter entre 2% e 5% de trabalhadores portadores de deficiência, investimento em tecnologias voltadas para a melhoria da acessibilidade na educação e até Benefício de Prestação Continuada (BCP), programa que atende pessoas com deficiência de baixa renda. Porém, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2007 para 2009 o número de contratações de profissionais com deficiência diminuiu em torno de 17%.

O secretário Marcos Ferreira afirmou que já há empresários que se mostram sensibilizados com a causa dos deficientes e estão dando o exemplo, não só abrindo a porta para eles, como também promovendo a adaptação de suas instalações para que se sintam confortáveis em seu ambiente de trabalho e sejam mais produtivos.

“Esse é um problema nacional e a gente tem tentado na medida do possível responder, Teresópolis foi o primeiro a discutir o assunto com empresários e o conselho de deficientes. A gente fez um termo de ajuste de conduta com a Firjan, com o Ministério do Trabalho, com o Conselho e a secretaria, em que a gente capacitaria os deficientes e na medida que ocorresse isto eles contratariam. Nós estamos hoje no Sine e a Myth está com vagas para deficiente, já contratou e colocou mais duas vagas disponíveis, uma para auxiliar de serviços gerais e uma para costureira, para deficientes auditivos leves”, disse.

Outro fator que influencia neste baixo índice de empregabilidade é o medo que alguns deficientes tem de perder o benefício que recebem do INSS, mas a idéia do Conselho e da secretaria de Trabalho é que eles se entusiasmem a trabalhar e não se acomodem com o auxílio, já que é possível conquistar um bom salário através da progressão na carreira.

O contador Ronald da Silva Lima convive com uma doença degenerativa que o colocou em uma cadeira de rodas mas não o impede de ir onde quiser ou ser atuante no mercado de trabalho: “A minha vida sempre foi de trabalho, fora de Teresópolis, trabalhava em São Paulo, Rio, o interior todo do país, porque eu era auditor e esse meu problema veio a partir dos 35 anos de idade. Com o tempo, você vai sentindo passar o pior momento que é o início e vi que a tinha que continuar sendo produtivo. Se a pessoas não tiver uma ocupação mental, vai pensar em que. O problema da doença, eu lembro, tenho que ir em médico e tudo, mas acho que todas as pessoas com suas deficiências tem que buscar algo para fazer, sendo remunerado ou não”.

O Conselho do deficiente funciona na Rua Nilza Fadigas Chiapetta, na Casa dos Conselhos, e as pessoas com qualquer tipo de limitação física ou mental podem buscar sua inserção e almejar uma realização profissional com auxílio da entidade.

terça-feira, 14 de junho de 2011

The Call parte 2 "The Awakening Trilogy"

Profissão da Hora -Tecnólogo em Comunicação Assistiva

Secretaria e Microsoft assinam Protocolo de Intenções para criação de Centro Tecnológico

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência assinou com a empresa Microsoft um Protocolo de Intenções para a Criação do Centro de Excelência e Inovação em Benefício da Pessoa com Deficiência - CETI-PD. Na mesma ocasião foi assinado o Decreto que institui o Programa de Tecnologia e Inovação em Benefício da Pessoa com Deficiência. A reunião aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na tarde do dia 24 de maio. Ambos instrumentos são destinados a realizar a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, voltadas a informação e comunicação, locomoção, dispositivos e tecnologias assistivas adequadas a pessoas com deficiência.

Este Protocolo de Intenções e Decreto visam propiciar a acessibilidade digital às pessoas com deficiência para alcance de maior autonomia, qualidade de vida e independência, reabilitação e inclusão social. Para tanto a Secretaria dará prosseguimento ao processo de criação e operação inicial do CETI-PD, que será dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento de soluções tecnológicas e organizacionais para o aprimoramento da reabilitação e a inclusão social das pessoas com deficiências visual, auditiva, física e intelectual. Também serão identificados possíveis produtos, serviços e soluções, na perspectiva do desenho universal e da equiparação de oportunidades.

A iniciativa é um meio de apoiar a agenda estratégica do Estado em defesa dos direitos das pessoas com deficiência no campo das micro-economias baseadas em conhecimento, serviços e tecnologias de ponta, entre outras soluções, que permitirão que o Estado passe do tradicional modelo de assistência a um modelo de inclusão social em que as pessoas com deficiência são membros ativos da sociedade.

Entre outros recursos, a Microsoft disponibilizará ao CETI-PD metodologia aplicada aos projetos específicos de inclusão social, digital e profissional para pessoas com deficiência , softwares e hardwares, que podem ser utilizados como ferramentas de acessibilidade e instrumentos de inclusão social das pessoas com deficiência.

Um exemplo concreto decorrente da parceria com a Microsoft é o Programa Notebook da Saúde e Reabilitação, sob responsabilidade das Secretarias de Estado da Gestão Pública, de Desenvolvimento, da Saúde e dos Direitos da Pessoa com Deficiência, tendo como objetivo propiciar a aquisição de computadores portáteis (notebooks), visando promover a inclusão digital, bem como a educação e a qualificação profissional continuadas. Este Programa possibilita interatividade entre pacientes e profissionais da Saúde, que poderão se comunicar à distância, via notebook, durante o processo de reabilitação.

http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=798

Curso de Tec.Assistiva - Tec.Assistiva: Comunicação

domingo, 12 de junho de 2011

SER DIFERENTE






Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros que riem de inveja de não serem assim.
O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas... Esperanças, mortas.
Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou. Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem.
Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride.
O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual, a inveja do comum, o ódio do mediano.
O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais, de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos, por omissão, se unem para transformar o que é potencial em caricatura. O que é percepção aguçada em: "puxa, fulano, COMO VOCÊ É COMPLICADO".
O que é o embrião de um estilo próprio em: "você não está vendo como todo mundo faz?"
O diferente carrega desde cedo apelidos que acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber.
Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno, agridem e gargalham.
É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam. Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito rotiniza. Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de mumunha ou de malícia .
Alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir e entender. E... nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são CAPAZES.
Artur da Távola

sábado, 11 de junho de 2011

Amor


Amor é o sol que não cobra por seus raios. É o ar que preenche todos os recipientes por dentro e por fora. É o oceano que aceita todos os tipos de rios sem questionar suas origens. É a árvore que não se vangloria ao dar sombra e abrigo e curva-se para oferecer seus frutos. É a água do mar que dissolve as rochas da arrogância inflexível. É a água doce do rio que mata a sede de todos que vêm na sua praia. É o chamado do sábio que ama o que sabe e sabe o que ama.Brahma Kumaris

terça-feira, 7 de junho de 2011

Apenas 6,6% dos asilos do País são públicos



Apenas 6,6% dos asilos do País são públicos
Apesar do crescimento da população idosa, Brasil oferece poucas alternativas para
cuidar dessas pessoas

Clarissa Thomé / RIO - O Estado de S.Paulo

A população idosa é a que mais cresce no Brasil, mas há poucas alternativas para cuidar dessas pessoas quando começam a perder a independência. A maioria das instituições brasileiras é filantrópica (65,2%). As particulares correspondem a 28,2% e as públicas, a apenas 6,6%.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez o primeiro censo de abrigos e asilos do País - instituições de longa permanência para idosos (Ilpi), no jargão técnico. Descobriu que só 0,5% da população com mais de 60 anos está em uma das 3.548 instituições brasileiras. Mais de dois terços dos municípios não têm abrigo para idosos.
"É má notícia. Põe sobre a família a responsabilidade de cuidar de seu idoso dependente, sem levar em conta se isso é possível", diz a demógrafa Ana Amélia Camarano, coordenadora de População e Cidadania da Diretoria de Estudos Sociais do Ipea.
Ela ressalta que a situação não leva em conta as mudanças na família. Hoje, a mulher, a principal cuidadora, participa do mercado de trabalho. Além disso, múltiplos casamentos acabam por enfraquecer laços familiares. "Quem tem muita sogra não cuida de nenhuma."
O estudo mostra que houve crescimento acentuado do número de abrigos e asilos - enquanto nos anos de 1940 e 1950, aproximadamente 20 instituições eram abertas anualmente, na primeira década dos anos 2000 esse número passou para 90. Um terço (1.047) se identifica como lares e tenta reproduzir a vida em família, diz Ana.
Ela reconhece que "nenhum país" tem como oferecer abrigo a toda a sua população idosa dependente, mas defende investimento dos governos no cuidado domiciliar formal. "É preciso oferecer uma rede de cuidados para a população idosa: garantir benefício monetário para o cuidador familiar, a inclusão desse cuidador no sistema de seguridade social, a oferta de centros-dia, nos quais o idoso tenha atividades."
O governo federal tem apenas um abrigo, o Cristo Redentor, em Benfica, no Rio. Ali, entre os 280 residentes está Carlos Bastos, de 73 anos. Na juventude, viajou pela Europa como integrante da Força Internacional de Paz, da ONU. Foi representante comercial de fornecedoras de peças para perfuração de petróleo. Aos 61 anos, aposentou-se e foi viver no abrigo. "O idoso pobre não tem dias felizes. Onde ele está, no abrigo ou em casa, quer ser tratado com alegria, com dignidade, sentir o beijo de um neto", afirma.
Desabrigados: 71% dos municípios brasileiros não têm nenhum centro
Fonte: O Estado de S.Paulo