segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Acessibilidade e inclusão foram abordadas durante encontro


Além de discutir sobre reabilitação, novas tecnologias e inclusão, o evento promoveu exposição de produtos direcionados às pessoas com deficiência
Durante os dias 24 e 25/11, quinta e sexta-feira, o Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) promoveu o Encontro Paranaense de Reabilitação, Inclusão e Tecnologia, evento este que contribui com um novo cenário para que pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos possam garantir e defender melhores condições em ambientes utilizados por cidadão comuns.
Na abertura do encontro estiveram presentes o presidente executivo do CPCE, Victor Barbosa, o secretário especial municipal da pessoa com deficiência, Irajá de Brito Vaz e o representante da secretaria nacional da pessoa com deficiência, Fernando Antônio Ribeiro.

clique para ampliar clique para ampliarEquipe paranense de basquete adaptado fez demosntrações durante o encontro (Foto: Gelson Bampi)
Em seu discurso, Fernando colocou que as barreiras impostas pela sociedade são as maiores dificuldades da deficiência e que os percalços só serão rompidos quando for possível a igualdade de oportunidades, criação de espaços acessíveis e os direitos da PcD forem legitimamente cumpridos. "Barreiras físicas, impedem que as pessoas mostrem sua capacidade. Nós da secretaria estamos batalhando para que todas as obras da Copa de 2014, as obras do Plano de Aceleração do Crescimento e as moradias do programa Minha Casa, Minha Vida sejam completamente acessíveis", ressaltou.
Irajá de Brito Vaz observou que Curitiba ganhou muito com a instalação de uma secretaria especial para tratar de assuntos relacionadas à PcD's pois as reinvindicações para que as políticas públicas sejam cumpridas ganham força. "Não são todas as instituições que abrem espaço para falar deste tema, a Fiep por meio do CPCE estão contribuindo para acabar com estereótipos e mostrar que todos são capazes", falou.
Além de conhecerem novas tecnologias na área de reabilitação, próteses ortopédicas de última geração, lupas eletrônicas e adaptações de automóveis, quem passou pelo espaço presenciou a equipe paranaense que participou dos jogos Parapan-americanos em Guadalajara, praticando bocha, tênis de mesa e basquete adaptado.
Representantes de grandes empresas e companhias paranaenses participaram de palestras e debates sobre a inclusão de deficientes no mercado de trabalho e as leis de cotas. "Não há mais desculpas para a não inclusão. Equipamentos existem, tecnologias existem, inovações existem, basta que todas queiram trabalhar pela igualdade", salientou Victor Barbosa.
O Regimento de Polícia Montada "Coronel Dulcídio", unidade especializada de Cavalaria, pertencente à Polícia Militar do Estado do Paraná, teve espaço no encontro e demonstrou exercícios de equoterapia, que previne doenças e ajuda na reabilitação.
No dia 24/11, quinta-feira, as regionais do CPCE em Londrina e Maringá também promoveram uma mesa-redonda com empresários da região, para tratar da inclusão da PcD do mercado de trabalho.
clique para ampliar clique para ampliarEm Maringá, empresas da região apresentaram cases de inclusão (Foto: Divulgação)
Regionais - Para o empresário Vanderlei Bacilar, de Maringá, o CPCE deu uma ferramenta para que os empresários possam oferecer em suas empresas a oportunidade da inclusão. "Esses encontros são muito positivos, pois às vezes é necessário trocas de experiência para que percebamos o quanto faz sentido a inclusão dentro da empresa", comentou.
Encerramento - Marcelo Yuka fechou o encontro com uma palestra que emocionou o público. Há 11 anos foi baleado por nove tiros numa tentativa de assalto no Rio de Janeiro, ficou paraplégico. Ele conta que a adversidade o fortaleceu e que depois de enfrentar uma depressão profunda conseguiu perceber que a deficiência não o deixou incapaz e que a vida ainda estava em jogo.
"Não me importo em ser chamado de deficiente, porque meu cérebro já potencializou outra coisa em mim que a sociedade não é capaz de ver. O mercado de trabalho e a sociedade em geral deveriam perceber essa habilidade. Cabe a nós [deficientes] colocar em prática o autoconhecimento e potencializar tudo isso, só assim as coisas vão mudar, não porque existe uma lei, mas porque reconhecerão que somos alguém com habilidades a mais para compartilhar", declarou.

clique para ampliar clique para ampliarMarcelo Yuka falou sobre as superações no seu processo de reabilitação (Foto: Rogerio Theodorovy)
Yuka questiona ainda o fato da acessibilidade do Brasil ser precária. "Somos reconhecidos internacionalmente por nossos arquitetos, mas a acessibilidade nem sempre está presente nos projetos. Não quero uma rampinha só para eu chegar lá, é para eu chegar lá e fazer melhor. Acesso para carrinhos de bebê, para idosos e para pessoas com deficiência não existe em lugares básicos. Isso porque perante a sociedade não produzimos mais. Na verdade pensam que não produzimos e que não precisamos utilizar os mesmo espaços", falou.
 Confira mais as fotos do evento aqui.

A Arte de Compreender



Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles. Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? questionou novamente o pensador. Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar: Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam siquer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui, dizendo: Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais.


O eu tem falado tão alto ultimamente que o homem esquece-se da sua dependência do Criador. O caminhar consigo mesmo e confiar somente em si pode conduzir a muitos lugares, menos à cruz de Cristo e ao plano de salvação.  Se Deus me deu um dom, esse dom a Ele pertence, não posso, de maneira alguma sentir-me orgulhosa de mim. O que me é dado pode me ser retirado. É preciso inclinarmos a cabeça muitas vezes se quisermos nos encontrar com Deus. Ele está bem mais perto do nosso coração e da nossa alma que da nossa cabeça. Ele vê nossas fraquezas e segura nossa mão, Ele é a força da qual precisamos a cada dia, a fonte da qual devemos beber, o maná que deve nos sustentar.  Nas lutas diárias da vida,lembre-se de que tudo tem um tempo próprio para realizar-se!
Que Deus te cubra de bençãos e te encha de amor que é o mais precioso tesouro.


Fonte: Refúgio em Deus