quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Ortopedistas lançam campanha para prevenir quedas na população idosa

Idosa_INEM
Não caia nisso” é o tema de uma campanha de sensibilização que a Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) lança na quarta-feira para prevenir as quedas na população idosa.
“O principal objectivo desta campanha é informar, particularmente os seniores, mas também a população em geral sobre o risco de queda e as complicações daí inerentes”, nomeadamente as fracturas, disse hoje à agência Lusao responsável pela iniciativa, Carlos Evangelista.
As estimativas apontam que 30% dos idosos já caíram alguma vez e que cinco a 10% dessas quedas ocasionaram lesões graves com risco de morte, adiantou o ortopedista.
“As fracturas, particularmente nas pessoas de mais idade, são situações que trazem muita carência, muita dependência a essas pessoas e por isso nós tentamos com esta campanha alertar para pequenos problemas do dia-a-dia”, explicou.
Tendo em conta que “a grande maioria das quedas acontece dentro de casa”, a campanha dá alguns conselhos para as prevenir, como evitar locais pouco iluminados, pavimentos molhados, retirar tapetes que possam provocar derrapagens e consequentes quedas, evitar medicação que perturbe o equilíbrio e em caso de insuficiência, melhorar a audição e a visão.
O ortopedista advertiu que “as pessoas com alguma idade que vivem sozinhas, e não só, têm que ter alguns cuidados em casa e atenção a alguns pormenores que vão evitar a queda”, como não ter objectos no chão, ter uma luz de presença no quarto para quando se levantam durante a noite, andar com o telemóvel ao peito ou tomar banho sentados.
Além dos problemas médicos, “as quedas apresentam custos sociais, económicos e psicológicos enormes, aumentando a dependência e a institucionalização”.
Um dos objectivos da campanha é também diminuir os custos no tratamento destas fracturas que, segundo dados da Direcção-geral da Saúde, estimaram-se, em 2006, em 52 milhões de euros, só em cuidados hospitalares.
“O que vai acontecer em meia dúzia de anos e já está a acontecer é os hospitais estarem cheios de doentes idosos com fracturas do colo do fémur”, disse o médico, defendendo como medida para evitar esta situação a aposta na prevenção, que deve começar junto das crianças.
Carlos Evangelista salientou ainda o impacto das fracturas do colo do fémur, que são “a grande problemática das quedas”, no dia-a-dia das pessoas. “Se a pessoa não for operada nas primeiras horas, se não tiver toda a atenção que é devida, mesmo no pós-operatório, as pessoas iniciam um processo de recusa de andar porque têm medo de cair novamente”, o que leva a uma atrofia da massa óssea.
Devido a este problema, a pessoa começa a fechar-se em casa, a deixar de falar com a família e a entrar num processo de depressão que a pode levar à morte, disse Carlos Evangelista, apontando esta situação como uma das explicações para o elevado número de mortes a seguir à fractura do colo do fémur (28%).
“É todo um acumular de um processo que resulta da desistência de viver”, lamentou.
Esta campanha vai contar com iniciativas de sensibilização em lares de terceira idade, universidades seniores, em centros de saúde e acções de rua, com a distribuição de panfletos a alerta para esta problemática.
http://www.jornalmedico.pt/2015/02/10/ortopedistas-lancam-campanha-para-prevenir-quedas-na-populacao-idosa/

MEC cria site para oferecer reforço escolar gratuito

Banco Internacional de Objetos Educacionais – BIOE é um repositório criado pelo Ministério da Educação – MEC, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Rede Latinoamericana de Portais Educacionais – RELPE, Organização dos Estados Ibero-americanos – OEI e outros.
O site tem o propósito de manter e compartilhar recursos educacionais digitais de livre acesso, mais elaborados e em diferentes formatos, como áudio, vídeo, animação, simulação, software educacional, além de imagem, mapa, hipertexto considerados relevantes e adequados à realidade da comunidade educacional local, respeitando-se as diferenças de língua e culturas regionais.
Espera-se ainda com este repositório venha estimular e apoiar experiências individuais dos diversos países, ao mesmo tempo que se promove um nivelamento de forma democrática e participativa. Assim, países que já avançaram significativamente no campo do uso das tecnologias na educação poderão ajudar outros a atingirem o seu nível.
Uma vez que o repositório conta com recursos de diferentes países e línguas, professores de qualquer parte do mundo poderão acessar os recursos em sua língua materna, traduzir os que estão em outra língua, assim como publicar as suas produções em um processo colaborativo.
Os materiais publicados estão disponíveis para os gestores de políticas educacionais locais, gestores escolares, gestores de repositórios educacionais, bem como os professores da Educação Básica, Profissional e Superior, além dos produtores de recursos pedagógicos digitais, pesquisadores e da população em geral.
Clique aqui para acessar a página do


 Banco Internacional de Objetos Educacionais – BIOE
Até logo!

Artigos relacionados