terça-feira, 19 de março de 2013

Projeto de Lei sobre Altas Habilidades de Autoria do Vereador Eliseu Gabriel em co-autoria com a APAHSD


Projeto de Lei sobre Altas Habilidades de Autoria do Vereador Eliseu Gabriel em co-autoria com a APAHSD, seu Conselho de Pais, Professores da USP e Gama Filho é protocolizado na Câmara Municipal de São Paulo
23 DE AGOSTO DE 2012
Foi protocolizado no último dia 15 de Agosto o Projeto de lei que tomou o número 352/2012 na Câmara Municipal de São Paulo. Trata-se de um documento que legisla sobre o atendimento às Altas Habilidades no Município.

A lei, se aprovada, trará respostas a muitas reivindicações dos pais de alunos com Altas Habilidades, tirará dúvidas sobre o atendimento ao Alto Habilidoso.

Uma lei que por si só trata de crianças com Altas Habilidades é um avanço e tanto, avanço este que não se encerra no mero trato pelo Estado. A lei prevê um trato qualificado pois coloca o atendimento destas pessoas nas mãos exclusivamente de professores capacitados na matéria ou especializados.

Outra nota digna de mérito é a criação do enriquecimento para crianças na pré-escola, a fim de dar estímulo para Alto Habilidosos que ainda não adentraram a primeira série. A este tipo de enriquecimento chamou-se de enriquecimento lúdico. Trata-se de uma revolução no trato de crianças com Altas Habilidades que também necessitavam de estímulo na área da inteligência em que apresentasse Alta Habilidade, não havendo, entretanto previsão legal para isso ocorrer.

O trâmite agora segundo nos informou a advogada do gabinete do vereador é o projeto ser lido em plenário na primeira sessão ordinária, indo para o processo de pesquisa, que demora mais ou menos um mês.

Após isso, o projeto passa pelas comissões, sendo a primeira a Comissão de Constituição e Justiça que verifica a constitucionalidade do projeto. Após esta comissão, o projeto passa pelas outras comissões: Educação, Cultura, Esportes, Finanças e Orçamento, devendo ficar 30 dias em cada uma delas.

Para ler o projeto inteiro clique abaixo

PL – ALTAS HABILIDADES

É importante este acompanhamento para podermos ter controle e cobrar de nosso vereadores. É ano de eleição e é a hora de cobrarmos.

Podemos acompanhar o projeto também pelo seguinte link da internet:

http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=36

AACD está selecionando pacientes para serem atendidos na sede de Campina Grande

Veja a reportagem aqui

G1

Criança Anã não consegue matrícula em escola



http://pequenos-do-rs.blogspot.com.br/2013/01/crianca-ana-nao-consegue-matricula-em.html

Os Cães-Guia e os Franciscos


Depois de uma coletiva para a imprensa mundial ontem no Vaticano, pipocou na internet foto do Papa Francisco concedendo sua benção a um cão-guia que acompanhava um dos convidados do evento.
Bem, como são várias notícias recentes: a eleição do novo Papa e a foto que está rodando o mundo, achamos um bom momento para falar sobre os cães-guia no Brasil. 
A relação deles – e de todos os outros animais – com o nome escolhido pelo novo Papa é ainda maior, uma vez que Francisco, o santo Francisco de Assis (quem inspirou a escolha do nome) é o protetor dos animais e da ecologia, e frequentemente se referia a eles como seus irmãos e irmãs, a mesma maneira usada pelo recém eleito Papa ao se comunicar com o público pela primeira vez: “Fratelli e Sorelle….”.
Enfim, no Brasil existem pouquíssimos cães-guia trabalhando porque os custos com treinamento são consideravelmente altos e porque há pouco incentivo para este trabalho que eles exercem, um dos mais nobres do mundo, de ser os olhos de um ser humano que tem deficiência visual.
Além de cuidarem do bem estar do humano, levando-o sempre pelo caminho sem obstáculos, buracos, etc, o cão-guia é um amigo, o que aumenta também o bem estar emocional.
Segundo o Censo de 2010, o número de pessoas com deficiência visual no Brasil foi estimado em 45 milhões e destas, 6.500.000,00 têm grande dificuldade para enxergar ou não enxergam. Mas estima-se que apenas 100 ou algo próximo a este número sejam hoje acompanhadas por um cão-guia. Há cerca de 2000 pessoas em listas de espera.
Fotos: Associação Cão Guia de Cego
Em 2005, o então presidente Lula sancionou a lei 11.126, de 27/06, que assegura o direito de ingresso do cão-guia em estabelecimentos e transportes públicos mas, mesmo assim, ainda não há um incentivo financeiro para o treinamento deles, que começa a acontecer em seus primeiros dias de vida e dura por cerca de 2 anos.
Existem várias associações, que contam basicamente com iniciativas privadas – em termos de doações financeiras ou outros incentivos. Entre elas, a Escola de Cães Guias Helen Keller e a Associação Cão Guia de Cego.
Você pode também ajudar a treinar um cão para que se torne guia de uma pessoa com deficiência visual, doando ou divulgando.