terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Olá!

Bom dia a todos, esta é a primeira vez que escrevo para este blog. Sinto-me honrada pelo convite e feliz por poder expressar minha opinião e compartilhar meus conhecimentos a respeito deste assunto que me interessa tanto.

"Mas quem é você", estão vocês se perguntando agora.
Bom, meu nome é Mathisa, acabo de me formar em psicologia e pretendo iniciar uma pós-graduação em Arte terapia.

Mês passado participei do Projeto Rondon, uma iniciativa do Governo Federal, subsidiado pelo Ministério da Defesa. Lá tive a oportunidade de palestrar a respeito da inclusão para professores de ensino regular. Foi um desafio, pois as professoras que enfrentam a realidade não sabem mais como acreditar na ideologia - muitas vezes utópica - da proposta inclusiva. Então como transmitir força e esperança a uma equipe que muitas vezes não é capacitada da forma correta para poder trabalhar com crianças especiais? O que dizer em 4 horas de palestra que as faça desejar novamente desempenhar suas funções com afinco?
Olha, foi uma tarefa muito difícil, creio que falamos (eu e o Frederico, fizemos juntos a palestra) o necessário e o que nos cabia naquele momento falar, mas o que creio ter sido mais importante foi que deixamos um tantinho de inquietação nelas. Incentivamos o debate para que o tema fosse abordado por elas mesmas.

É isso que fará o assunto inclusão ser mais estudado.
O debate, sempre o debate.
Conversar a respeito e trocar experiências é o que faz com que aprendamos mais e mais sobre um assunto.
Minhas idéias, talvez, sejam bem diferentes das suas, mas se conversarmos sobre elas quem sabe não agregaremos muito um ao outro???

O diferente não é certo ou errado, nem melhor nem pior, mas sim simplesmente diferente, oras. Não é isso que apregoamos com a inclusão? Não é a certeza de que nossa sociedade irá se tornar melhor quando for mais homogênea? Não é a tolerância que tentamos fazer com que se desenvolva nas pessoas?
Então.
Não existe melhor forma de fazer com que isso aconteça do que o debate.

Posso estar errada, mas creio que não.
Portanto vamos conversar!

Mathisa.