domingo, 30 de setembro de 2012

Acessibilidade para quê?



Essa pergunta fica sempre no ar...
Vejo-me tentando respondê-la, engasgada na garganta. Quando num certo momento, querendo trabalhar com meus alunos especiais um PROJETO SOBRE ACESSIBILIDADE, logo alguém diz “Acessibilidade para quê???”. Naquele momento achei inoportuno responder, pois o amadurecimento das ideias chegam quando as necessidades de cada SER chegam com elas, mas o que mais me intriga vir  de um profissional desacreditado no seu potencial e na matéria prima do seu trabalho!
Acessibilidade para que? Oras! Será o software que facilitará o cego a ler  e entender o mundo virtual,  facilitando-o na  inserção do Mercado De Trabalho? Ou então, o banheiro adaptado, as rampas, o elevador que possibilitará o ir e vir do cadeirante, ao menos nos ambientes de saúde, estudo ou locais de compra e lazer? Será o interprete que possibilita o surdo na sua comunicação e ponte com a Língua Mater?
Eis alguns aspectos, dentre inúmeros e incontáveis de acessibilidade,  pois sabemos que  cada especificidade há suaS particularidade. Particularidade quando instalada, como um exemplo: UMA CALÇADA ACESSÍVEL!! Por ali passam TODOS,  usufruindo do conforto e bem estar. Então para que? Não? Aquela pergunta de novo! Como música chiclete!
A resposta descobri que parte mesmo das ações e não das palavras e só terá as respostas quando essas pessoas tiverem necessidades reais. Caso cheguem a terem idade necessária para um banheiro adaptado, simplesmente um  óculos para dar  qualidade  para corriqueiras atividades no trabalho, queira não serem necessário o uso de uma cadeira de rodas para continuarem a frequentar os lugares que lhe causam prazer, desestressarem.  Na verdade precisamos de argumentos concisos, claros, o porquê, e para quê lutamos, e onde queremos chegar. Por isso resolvi ler mais, aprofundar e unir àqueles que pensam idealizam e sentem as mesmas necessidades para o fortalecimento das metas .Somente assim, teremos resultados eficazes. Na próxima terei noticias melhores e concretas do projeto “Acessibilidade para quê?”
  

LANÇAMENTO Jamily - Além Do Que Os Olhos Podem Ver (Álbum Completo em Alta qualidade) 2012

                        " Além Do Que Os Olhos Podem Ver "Analisemos essa canção cristã:

"...PELA FÉ ,VOCÊ IRÁ, MUITO ALÉM DO QUE OS SEUS OLHOS PODEM VER, PELA FÉ, DEUS TE FARÁ, CONQUISTAR ATÉ O MAIS ALTO DO LUGAR..."

VEJA O PROJETO "VER COM  AS MÃOS", ISSO É VER ALÉM DO QUE OS OLHOS PODEM VER !

É CONQUISTAR OS ESPAÇOS E TORNA-LOS ACESSÍVEIS ATRAVÉS DA AÇÃO. 

UMA FÉ QUE MOVE, AQUELA QUE IMPULSIONA PARA REALIZAR SEUS PROJETOS, METAS DETERMINADAS, MAS AÇÕES COM ACESSIBILIDADES ATITUDINAIS.

 NÃO BASTA ACREDITAR E DIZER, MAS FAZER!

O RESULTADO SERÁ DE TODOS, DE MUITOS PCDs OU NÃO. AI ENTÃO ,VOCÊ MOVE MULTIDÕES QUANDO O PROJETO PROJETA E QUANDO VOCÊ SE VOLTA LÁ ATRAS E VÊ QUE MUITOS IMPEDIRAM,NÃO ACREDITARAM,NÃO ENXERGARAM.

ISSO AI PROFESSORA DIELE DO PROJETO, APOIADO PELO CRIANÇA ESPERANÇA 2012,REALIZADO PELO INSTITUTO PARANAENSE DE CEGOS(IPC), COM PARCERIA COM A FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ(FAP).MAIS UMA VEZ ESTAMOS APOIANDO AS SUAS ATITUDES.AQUI FICA NOSSO CARINHO E PARCERIA.

sábado, 29 de setembro de 2012

Projeto ensina artes aos cegos


Assista ao vídeo e entenda mais o Ver Com as Mãos

Gazeta do Povo


oto: Felipe Rosa
Aula e diversão: a estagiária Michele auxilia Luis Gustavo no desenho de um móbile
Aula e diversão: a estagiária Michele auxilia Luis Gustavo no desenho de um móbile
Oferecer para jovens deficientes visuais a oportunidade de conhecer, apreciar e fazer arte. Essa é a proposta do projeto Ver Com As Mãos, criado em Curitiba no começo do ano, que conta com o apoio do Criança Esperança. Coordenados por Diele Pedrozo, 26 anos, cerca de 35 alunos realizam atividades como pintura, desenho e escultura. O projeto é gratuito e acontece no Instituto Paranaense de Cegos (IPC), em parceria com a Faculdade de Artes do Paraná.
Diele conta que o Ver Com As Mãos surgiu a partir de outro projeto, que já existia desde 2006. Professora de artes com especialização em educação especial, a jovem percebeu que, no IPC, os alunos não tinham o hábito de mexer com imagens e, por isso, participavam pouco nas aulas. Para mudar essa história, ela passou a dar aulas de arte no contraturno escolar. Com o objetivo de conseguir mais apoio e patrocínio, Diele criou no ano passado o projeto e o inscreveu no Criança Esperança – conseguindo a aprovação para suporte nas atividades deste ano.
Parte do mundo
“A imagem faz parte da vida. Ensinar ela a alguém é torná-lo parte do mundo”, avalia Diele a respeito do trabalho realizado no projeto, que realiza oficinas de arte e música. No primeiro semestre, o trabalho foi focado na identidade do retrato e o resultado acabou virando exposição no prédio histórico da Universidade Federal do Paraná. Além disso, foram realizadas excursões para museus, com o objetivo de colocar a galera em contato com a arte.
Além do que é realizado em sala de aula, os alunos também fazem visitas a museus e atividades extra classe. Alunos com deficiência visual ganham novas oportunidades
Luis Gustavo de Andrade, de 19 anos, é um dos participantes do projeto. Antes, ele já fazia parte da turma de artes, e atualmente não perde uma aula no Ver Com As Mãos. “É um trabalho interessante porque mostra que nós temos a capacidade de aprender, apreciar e compreender arte”, afirma. Dentre as atividades realizadas nas oficinas, a que ele mais gosta é o desenho livre. “Principalmente quando podemos criar nossos próprios personagens”.
Bem articulado, Luis também é um exemplo de como as oficinas ajudaram os alunos com deficiência visual a se soltarem mais. Antes, por conta do problema de saúde, muitos eram tímidos e retraídos. Hoje, é difícil encontrar quem não queira dar uma entrevista.
Para Yorhana Bernando, de 14 anos, o mais bacana do Ver Com As Mãos é a oportunidade de entender como é o mundo visualmente. “Nas visitas aos museus nós pudemos tocar as esculturas, foi bem legal”, lembra.
E o aprendizado não fica apenas na sala de aula. Diele conta que os alunos acabam levando para casa todo conhecimento que adquirem no projeto. “Eu conto para os meus pais e eles se interessam. Minha irmã já veio aqui e desenhou comigo. Ela conseguiu perceber o que é mais difícil”, afirma Luis.
Desafio recompensador
A estudante de Artes Visuais Michele Cristina Antonio, 26, está há um mês estagiando voluntariamente no projeto. Para ela, o trabalho é um desafio diário, mas muito recompensador. “Há um obstáculo, mas eles têm várias outras maneiras de criar”, avalia.
Após a veiculação de algumas reportagens sobre o projeto, Diele conta que muita gente foi procurá-los para se oferecer como voluntário. A coordenadora diz que fica feliz, mas é preciso ter algo a ensinar para os alunos – por isso a parceria com a FAP. “Aqui, eles não vem para brincar. Eles vêm para aprender”, explica.

Estudo mostra que células-tronco podem prevenir e curar a doença de Alzheimer


A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência (perda das funções do cérebro), é a sexta maior causa de morte e afeta 1 em 8 pessoas – mais do que o câncer de mama. Até 2010, havia 35,6 milhões de pessoas com doença de Alzheimer no mundo, mas a expectativa é de que esse número dobre a cada 20 anos. As estimativas são de que a Alzheimer tem um custo total de US$ 604 bilhões, em todo o mundo, com 70% desse custo tocando aos EUA e à Europa. Para colocar esse número em perspectiva, os custos com tratamento da doença de Alzheimer são maiores do que as receitas do Wal-Mart (US$ 414 bilhões) e Exxon Mobil (US$ 311 bilhões), de acordo com o "British World Alzheimer's Report" (Relatório sobre a Alzheimer no Mundo Britânico) da ADI. O custo da doença de Alzheimer está no topo da lista dos economistas, na área da saúde, sobre os distúrbios do envelhecimento que podem dizimar totalmente as economias das nações e que, regularmente, arruínam não apenas as vidas dos pacientes, como a de seus familiares.
De acordo com os resultados desse primeiro estudo de grande porte, o mal de Alzheimer poderá, em breve, ser uma doença que pode ser prevenida ou mesmo uma coisa do passado. Igualmente importante, a administração humana da segurança desse tipo de células-tronco adultas, usadas nesse experimento, foi estabelecida em diversos artigos e estudos clínicos com aprovação governamental.
A PESQUISA:
O estudo foi liderado conjuntamente pelo professor da Universidade Nacional de Seul Yoo-Hun Suh e pelo diretor do Instituto de Tecnologia de Células-Tronco (SCTI -- Stem Cell Technology Institute) da RNL Bio, Dr. Jeong-Chan Ra.
Os pesquisadores e suas equipes injetaram células-tronco em camundongos geneticamente desenvolvidos para ter os sintomas essenciais e a fisiologia da doença de Alzheimer. Eles conseguiram descobrir que essas células-tronco humanas, derivadas de tecido adiposo, se comportam de uma maneira muito especial quando injetadas na veia da cauda dos camundongos utilizados como cobaias. As células migraram através da barreira hematoencefálica (BHE), que muitos consideravam impossível ser transpassada pelas células-tronco adultas, e foram até o cérebro. De fato, células com indicação fluorescente foram monitoradas para distribuição nas cobaias e a equipe descobriu que as células injetadas migraram pelos corpos, incluindo o cérebro, menos pelo órgão olfativo, e confirmaram, portanto, que a célula-tronco injetada por via intravenosa pode atingir o cérebro, através da barreira hematoencefálica.
A equipe injetou células-tronco de tecido adiposo humano por via intravenosa, em camundongos com modelo da doença de Alzheimer, diversas vezes, a cada duas semanas, por períodos de três meses a 10 meses. Isso feito, os camundongos que receberam essas células melhoraram de todas as maneiras relevantes: habilidade para aprender, habilidade para lembrar e nos sinais neuropatológicos. Mais que isso, pela primeira vez na história, camundongos com modelo da doença de Alzheimer apresentaram a mediação da interleucina 10 (IL-10), que é conhecida por sua natureza anti-inflamatória e de proteção neurológica.
A equipe também descobriu que a célula-tronco restaurou a capacidade de aprendizado especial de cobaias com modelo da doença de Alzheimer, com grande redução de lesões neuropáticas. Isso foi descoberto através de teste usado na doença de Alzheimer: avaliação comportamental. Na avaliação foi descoberto, de forma surpreendente, que o efeito terapêutico das células-tronco na doença de Alzheimer foi extraordinário. Isso também foi descoberto em análises patológicas. A chave, no entanto, foi a prevenção: os cientistas mostraram que as células-tronco, quando injetadas em camundongos com a doença de Alzheimer, reduziram a beta-amilóide e APP-CT, conhecidas por causar a destruição das células cerebrais, levando à demência e à doença de Alzheimer. No laboratório, ficou claro que as células-tronco aumentaram a neprilisina (membrana metalo-endopeptidase), que faz a hidrólise de proteínas tóxicas. Nenhum outro composto ou tratamento já sugeriu tão fortemente o potencial para prevenir, bem como interromper, esse tipo de demência epidêmica e incurável, que devasta os pacientes que sofrem da doença e suas famílias.
Interromper o desenvolvimento da doença de Alzheimer, sem falar na prevenção, é o foco de milhares de pesquisadores em todo o mundo. Ao falar sobre essa descoberta revolucionária, o professor Yoo-Hun Suh, que liderou o estudo, disse: “É uma grande descoberta em que um método tão simples como uma injeção intravenosa de células-tronco autólogas de tecido adiposo, as mais seguras, sem causar qualquer rejeição imune ou quaisquer questões éticas, venha a abrir uma nova porta para a conquista de tratamento para o mal de Alzheimer, uma das doenças mais horríveis, caras e incuráveis de nosso tempo”. Junto com ele, o líder do Instituto de Tecnologia de Células-Tronco da RLN Bio, Dr. Jeong-Chan Ra, disse: “Nunca ficou mais claro que é um imperativo ético para os governos garantir aos pacientes com doenças incuráveis o direito de participar não apenas de estudos como esse, mas também em terapias com potencial tão óbvio, uma vez que elas já foram testadas muitas vezes, para avaliar a segurança, como foi feito com nossa tecnologia”. Os dois cientistas destacaram que a grande descoberta em sua complexa pesquisa é o potencial de prevenção no início dos sintomas.
Especificamente, as células-tronco enxertadas no cérebro, em outra parte do estudo, segundo se descobriu, induzem a divisão celular e a neurodiferenciação das células neuroprogenitoras endógenas ao redor do hipocampo e suas células circundantes e aumentam, em grande medida, a estabilidade das dendrites e sinapses. A célula-tronco também contribuiu com vários fatores anti-inflamatórios e de neurocrescimento, aumentou especialmente a expressão da IL-10. Isso, outra vez, suprimiu a apoptose dos neurônios cerebrais, o efeito preventivo da doença de Alzheimer.
O Dr. Ra, da RNL Bio, observou: A RNL Bio já concluiu os estudos clínicos já aprovados pelo governo, confirmando a eficácia das células-tronco da RNL Bio no controle e tratamento de outras doenças, incluindo a osteoartrite, isquemia dos membros e atrofia hemifacial progressiva (doença de Romberg)".
Esse estudo foi publicado em um volume recente do renomado jornal médico PLOS ONE, que é revisado por especialistas. Imagens, planos para esforços futuros e o impacto nessa doença demolidora serão discutidos quando os cientistas apresentarem os detalhes desse estudo revolucionário em uma entrevista coletiva à imprensa em Seul, em 27 de setembro.
FONTE  RNL BIO CO., LTD.

SUPERAÇÃO 164 "Oficina dos Menestréis: UP3 e Noturnos Cadeirantes" superacessibilidade Inscrever-se 390 vídeos

VALE A PENA ACESSAR ESSE VÍDEO !!!NOTÍCIA DE AGOSTO, MAS POUCOS AINDA TÃO ENGANJADOS NO MOVIMENTO INCLUSIVO DESTA FORMA.PARABÉNS PIRACICABA DE NOVOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!! 

A vida segue com novos rumos e expectativas


A vida segue com novos rumos e expectativas


Pensem numa mulher linda!!! É Luise Wischermann! 
Alguém lembra dela como paquita??? Ela tem Esclerose Múltipla, fala disso com a maior naturalidade e tem um blog fera, veja só: 
acabei de chegar de São Paulo, onde fui gravar os primeiros programas SUPERAÇÃO e vocês vão curtir muito histórias emocionantes com pessoas muito especiais que após um acidente em suas vidas, se superaram e contam suas histórias em entrevistas sensacionais! Adorei entrevistá-las e assim que estiverem prontas para exibição, postarei aqui o link. O programa é uma produção da TV Mundi. Me aguardem :)

E a outra coisa que fui fazer em São Paulo, foi a minha primeira consulta com o Prof. Dr. Cicero Coimbra (com quem tb fiz uma entrevista). Ele é o máximo e fui ajustar as minhas doses e conhecê-lo. Para todos que são contra o tratamento com a vitamina D para problemas/doenças auto-imunes  quero dizer que existem + de 3.700 pesquisas comprovando a eficácia desse tratamento e para os que não viram o filme do Daniel Cunha aqui está novamente:

 

Não sou médica e não estou dizendo para ninguém largar seus tratamentos tradicionais, mas as evidências  positivas são muitas.

Um bom fim de semana para todos vocês,

luise

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Conheça o grupo Surdodum - inclusão através da música « Programa Especial


Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Vídeo institucionalA

                                             
                   AUTONOMIA CHEGAREMOS LÁ!!

AMBULATÓRIO DA SÍNDROME DE DOWN DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


AMBULATÓRIO DA SÍNDROME DE DOWN DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ



Esse ambulatório é único nesse formato no Brasil e provavelmente na América Latina. Sua distinção dentre os demais aparece desde o seu nascimento. Ele foi criando para atender uma angustia... uma dor só ouvida por poucos.

O Ambulatório

    A Associação Reviver Down, presta atendimento a muitos pais que tem filhos com a Síndrome de Down (S.D.), e constatou que a maior dificuldade enfrentada pelos mesmos, principalmente os mais carentes, está no despreparo dos profissionais e na falta de informação adequada que venha atender as necessidades imediatas de seus filhos, para que esses possam ter uma qualidade de vida e desenvolver o verdadeiro potencial que possuem. Um diagnóstico dado de forma inadequada, insensível, sem perspectivas, pode deixar os pais perdidos, sem saber que direção tomar ou até sem força de lutar por seu filho. Além disso, para as famílias mais carentes as coisas tornam-se mais difíceis.
Procurando minimizar essa situação, a associação uniu-se ao Hospital de Clínicas da UFPR e criou em maio de 1997, o primeiro Ambulatório para a Síndrome de Down do país. Sua equipe é composta por profissionais das áreas de: pediatria, ortodontia, serviço social, psicologia, enfermagem e nutrição. O ambulatório tem apoio de outras especialidades como: cardiologia, genética, dentre outras.
A proposta do ambulatório está alicerçada no atendimento humanizado e na experiência de cada membro da equipe nessa patologia. A equipe atua de forma transdisciplinar, num mesmo espaço físico e ao mesmo tempo. A sensibilidade, o respeito a dor, o apoio, o incentivo, a informação atualizada e o acompanhamento longitudinal das crianças tem sido para essas famílias, na sua grande maioria carentes, um fio de esperança.
Ao chegar ao ambulatório buscamos as necessidades mais imediatas da criança. Procurando observar a criança como um todo, um ser bio-psico-social, agindo de forma
preventiva e curativa. Muitas vezes um problema clínico ou nutricional pode ter um conjunto multifacetado de causas; como uma dificuldades da mãe em lidar com a criança ou da criança na escola, etc. Nesse momento é que a equipe mais funciona, pois na hora, procuramos checar as possíveis causas e fazer as intervenções necessárias, o que seria impossível para um profissional sozinho. Algumas vezes os familiares estão mais necessitados do atendimento do que a própria criança.

O SERVIÇO DE PSICOLOGIA:

Base teórica

   O atendimento psicológico existe desde o início do ambulatório em junho de 1997,atualmente é realizado somente por voluntários. Foi organizado pela psicóloga Maria de Fátima Minetto, e ao longo dos anos foi recebendo mais psicólogas voluntárias que foram se engajando a proposta fortalecendo o atendimento da psicologia.
   O serviço de psicologia, aos poucos, conquistou seu espaço com os familiares e com a equipe. No início a equipe não estava completa e também não havia um espaço estabelecido para o psicólogo.
Hoje a psicologia realiza terapia de apoio e aconselhamento na abordagem relacional sistêmica, em alguns casos terapia breve, atendimento aos familiares, orientações, além do incentivo e apoio a inclusão no ensino regular. Junto com o serviço social, vistamos ou contatamos crianças internadas, mãe em presídio, casa de crianças que apanham, creches que não querem aceitar as crianças por causa da síndrome, escolas de ensino regular e especial que estão com dificuldades... O trabalho ultrapassa as barreiras... Como vemos é muito dinâmico e exigente.
  • Serviço de psicologia desse ambulatório tem como objetivos oferecer atendimento em forma de terapia de apoio e aconselhamento.
  • O tempo de duração de cada atendimento é variado, não há regra pré-estabelecida.
  • Procuramos atender todos que nos visitam mesmo que não estejam necessitando de atendimento no momento, pois estabelecer um vínculo com as
  • mães tem facilitado a busca das mesmas pelo atendimento quando estão enfrentando algumas dificuldades.

Mudando o olhar

Redimensionar o olhar daquela pessoa, daquele profissional insensível e desinformado é uma meta a ser atingida. Para isso plantamos diariamente nossas sementinhas. Em conjunto com a universidade temos estagiários e residentes de todas as áreas compartilhando da nossa realidade. Procurando mostrar que somente a união, o respeito e a coragem de enfrentar o diferente é que nos tornará realmente capazes de mudar algo.

Sensibilidade com a família

Dentro dessa perspectiva, procuramos analisar cuidadosamente o momento em que a família se encontra, valorizando as conquistas já alcançadas. Buscamos ouvir com respeito e solidariedade as angustias ou sofrimentos dando uma redefinição para cada situação, levando sempre em consideração o que a família quer e precisa ouvir. As necessidades da clientela são sempre muito variadas, uma vez que atendemos desde os recém natos até adultos. Dentro da rotina dos atendimentos acompanhamos tanto as famílias que estão recebendo o resultado do cariótipos (exames que confirmam a síndrome), como aquelas que ainda não tem a confirmação do diagnóstico. Ambas as situações são muito angustiantes e requerem um apoio efetivo que atenda esse momento difícil.

Foco na Inclusão

   Ainda realizamos orientações, acompanhamentos da vida escolar da criança, além do incentivo e apoio à inclusão no ensino regular dentro de uma perspectiva realista e ponderada, considerando cada caso individualmente.
   Dentro dessa vivência percebemos quão influentes são as relações familiares no desenvolvimento da criança com S.D. Sabemos que a criança nasce com um equipamento inato, mas esse só é ativado por meio do vínculo mãe-bebê (BOWLBY, 2002). Todo o seu potencial psíquico (auto-imagem, autoconfiança, capacidade de enfrentar as dificuldades...) desenvolve-se impulsionado pelo “motor afetivo”. Cabe a nós psicólogos resgatar e proteger essa relação.
  Por isso acreditamos que o apoio psicológico, aos pais desde os primeiros dias de vida da criança torna-se determinante. As considerações de MATHELIN (2000) respaldam-nos dizendo que se o olhar da mãe por algum motivo se desvia do bebê, e esse muito frágil ainda não retribui esse olhar para a mãe, o investimento de amor entre eles pode tornar-se problemático.

Foco na qualidade de vida

   Buscando qualidade de vida para a pessoa com síndrome de Down e seus familiares a equipe precisa crer que o bem estar do indivíduo advém de um ambiente facilitador, que lhe ofereça oportunidades de se lançar no mundo de forma criativa para poder desfrutar do que o mundo lhe oferece. Entendemos que durante o percurso de desenvolvimento dos filhos os pais devem ser orientados a procurar oportunizar a autonomia da criança, acreditando que eles podem, mesmo que em passos menores, alcançar seus objetivos. (WINNICOTT,2001)
   Considerando todas as dificuldades que envolvem o nascimento de um filho com deficiência, podemos afirmas que a grande maioria dos pais reage de forma muito positiva! Passando a lutar pelo seu filho e amá-lo por todas as suas qualidades.

Profissionais voluntárias:


MARIA DE FATIMA MINETTO – CRP - 08/03853

Doutora em Psicologia pela UFSC. Mestre em Educação pela UFPR. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná, Educação Artística pela Faculdade de Artes do Paraná. Atualmente é Professora do DTFE da UFPR e professora adjunta da Faculdade Evangélica do Paraná, também ministra aulas em pós-graduação em diversas instituições. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Relacional Sistêmica, Terapia de Família, Processos Perceptuais e Cognitivos; Desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: inclusão escolar, psicologia escolar, relações familiares, estimulação precoce e professor- inclusão. É autora do livro: "O currículo na escola inclusiva: entendendo esse desafio." da editora Ibpex, dentre outros materiais didático-pedagógico, artigos e capítulos de livros.

NELY RAQUEL MOROZ TEIXEIRA – CRP - 08/17148

Mestranda em Psicologia pela UTPR. Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Evangélica do Paraná, Administração de Empresas pela Fundação de Estudos Sociais do Paraná e Pós-graduação em Terapia Familiar Sistêmica e em Aconselhamento Familiar Educacional pela Faculdades SPEI/PR. Possui curso de extensão em Psicologia Hospitalar, pela Psicosaúde e em Avaliação para Cirurgia Bariátrica, pela Faculdade Evangélica do Paraná.

NATHALIE BARIL- CRP- 08/17409

Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Evangélica do Paraná. Atualmente trabalha como Psicóloga na Escola Nilza Tartuce com modalidade de Educação Especial. Atuou como tutora de uma menina com necessidades especiais em uma escola regular e já concluiu o curso básico de Terapia Familiar Sistêmica ofertado pelo Intercef. Atua na área de inclusão escolar, estimulação precoce e estimulação do desenvolvimento global de crianças com deficiência intelectual.

JOSÉ LUIZ NAUIACK- CRP- 08/17235

Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Evangélica do Paraná. Atualmente trabalha como Psicólogo em clínica particular e com o educador no Instituto Brasileiro de Transformação Social (IBTS) na conscientização de jovens institucionalizados sobre a importância da sua participação na busca pelo trabalho. Faz pós-graduação em Psicologia Analítica e Religião Oriental e Ocidental.

SIMONE MAIORKI– CRP - 08/17521

Mestranda em Psicologia pela UTPR. Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Evangélica do Paraná. Atuou com atividades de recursos humanos e foi agente de desenvolvimento local pelo SESI. Concluiu o curso de Psicoterapia Infantil, o curso básico de Terapia Familiar Sistêmica ofertado pelo Intercef e o de Agente de Desenvolvimento pelo SESI. Participou do projeto de extensão Rondon e do Programa Calouro Voluntário, pela Faculdade Evangélica do Paraná.

Referencias Bibliográficas:

BUSCAGLIA, L. F. Os deficientes e seus pais- um desafio ao aconselhamento. Record:Rio de Janeiro, 2001.

BOWLBY, J. Apego: A natureza do vínculo. São Paulo:Martins Fontes, 2002.
FEUERSTEIN, R.; RAND, Y.; RYNDERS, S. Dont accept me as I am: Helping “retarded” peaple to excel. New York: Plenum, 1998.
KLAUS, M..; KENNELL, J.; KLAUS, P.. Vínculo: Construindo as Bases para um Apego Seguro e para a Independência. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
MATHELIN, C. Coleção calças curtas. Salvador: Algama, 2000.
STRATFORD, B. Crescendo com a Síndrome de Down . Brasília: Corde, 1997.
PUESCHEL, S. Síndrome de Down: guia para pais e educadores. Campinas: Papirus, 2002.

Achou simplezinho?? Eles pintam com o pé!! Não tem preço!!!


"Achou simplezinho?? Eles pintam com o pé!! Não tem preço!!!"

Alguns dos quadros dos alunos da Escola Especial 29 de Março.
E alguns ainda dizem que não terem capacidades,ou reclamam da vida .Pensem nisso podemos ir onde quisermos basta superar o pior de todos os inimigos a NOSSA MENTE.
Anime-se,corra,aja há muito o que fazer no UNIVERSO  INCLUSIVO!




Querem ajudar? Procurem essa instituição VOCÊ PODERÁ SER ÚTIL!!!

Livro E-books (livre): Celebrando a Diversidade Pessoas com Deficiência e Direito à Inclusão

Compartilhando á todos do blog Futuro Está Aqui , o que acabo de receber em e-mail do amigo Paulo Ross,prestigiem,acessem seu blog e baixem o livro estamos num vivendo um momento inclusivo da história ,quantos mais aderirem teremos um FUTURO MELHOR!!

ATENÇÃO: Este é para amigos, professores, alunos, e todos que buscam um caminho para Inclusão social e educacional. bjos. Lucia 

Livro E-books (livre): Celebrando a Diversidade
Pessoas com Deficiência e Direito à Inclusão

Caros,

Depois de meses de gestação e da dificuldade em encontrar uma editora que
concordasse em publicar o livro em formato analógico e digital (sem acessibilidade
o livro não iria sair de jeito nenhum) foi lançado hoje em e-book o
"Celebrando a diversidade"

O acolhimento dos responsáveis pelo site Planeta Educação, portal
educacional da empresa Vitae Futurekids -www.planetaeducacao.com.br -e o trabalho que fizeram para tornar o livro acessível foram essenciais para a edição do
e-book Celebrando a Diversidade..

O livro, leitura obrigatória e, claro, de compartilhamento em todas as suas
redes pode ser lido ou baixado em

<http://www.planetaeducacao.com.br/portal/Celebrando-Diversidade.pdf>
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/Celebrando-Diversidade.pdf

Agradeço à Flávia Boni Licht e Núbia Silveira, idealizadoras do projeto e também à Elisete Oliveira Santos Baruel, Erika de Souza Bueno e demais integrantes do Planeta Educação. Sem o entusiasmo e o trabalho delas não teríamos conseguido tornar o "Celebrando a Diversidade" acessível aos leitores de todos os cantos do mundo.

Estão convidados, ainda, a conhecer o sitewww.planetaeducacao.com.br, que também é acessível.


Marta Gil

Estabelecimentos mostram pouco interesse em acessibilidade


Apenas 30 estabelecimentos de Curitiba procuraram a Prefeitura para melhorar a acessibilidade. Há dois anos, o executivo oferece uma consultoria gratuita, mas poucos empresários se interessam em adaptar a estrutura para atender quem tem deficiência ou alguma dificuldade de locomoção. Engenheiros e arquitetos da Prefeitura indicam qual melhor projeto para garantir que as lojas, restaurantes, cafés, entre outros, tenham condições totais de receber qualquer tipo de público. O secretário especial da pessoa com deficiência, Irajá de Brito Vaz, lamenta o baixo interesse dos empresários em garantir a acessibilidade. Ele cita alguns exemplos de adaptações que a maioria dos bares e restaurantes não têm e que são muito importantes para os clientes com deficiência.
Quem tem o estabelecimento adaptado, garante que a iniciativadá certo. O dono do New York Café, que foi inaugurado há duas semanas na Rua XV de Novembro, Luiz Santos, conta que deu muito trabalho fazer um projeto que respeitasse a acessibilidade, mas o investimento valeu a pena.
Segundo dados do IBGE de 2010, Curitiba tem 355 mil pessoas com deficiência.

Luteeeeeeee



Amor supera deficiências!

Garoto com paralisia cerebral e doença terminal sobrevive e vira artista plástico



Leo Haines com sua mãe Marianna
Leo Haines com sua mãe Marianna (Imagem: Daily Mail)
As obras do britânico de 5 anos, que tem paralisia cerebral, lembram as do artista Jackson Pollock
Depois de ser desacreditado pelos médicos ao nascer, o britânico Leo Haines, 5 anos, que  tem paralisia cerebral, deu a volta por cima e virou artista plástico. Além da paralisia, o menino nasceu com estenose pulmonar, uma condição em que as artérias que levam sangue do coração para os pulmões ficarão eventualmente bloqueadas. Os médicos disseram a sua mãe, Marianna Haines, 26 anos, que era improvável ele sobreviver após seis meses de idade, e no primeiro ano de vida, foi dito nove vezes para a família se preparar para o pior. Mas depois de passar um ano internado, Leo Haines voltou para casa.
Leo aos 3 anos. Ele é capaz de se concentrar em seu trabalho por mais de uma hora. (Imagem: Daily Mail)
Leo aos 3 anos. Ele é capaz de se concentrar em seu trabalho por mais de uma hora. (Imagem: Daily Mail)
O pequeno artista começou a pintar junto com sua avó, Marianna Thomas, uma conhecida artista local. “Ela costumava dar uma tela a ele e colocá-lo com tintas no chão. Ele começou reconhecendo diferentes cores, misturas e formas. Agora é o seu passatempo favorito. Algumas crianças da sua idade não conseguem se concentrar mais de 15 minutos, mas ele ama tanto a pintura que pode ficar absorto por uma hora e meia”, conta o avô do menino, Brian Thomas, 59 anos. Leo agora possui quarenta obras originais, que lembram a do artista americano Jackson Pollock (1912-1956).
Leo também sofre de surdez intermitente e faz da arte uma terapia que o ajuda a se comunicar. Ele cria obras abstratas com cores diversas sobre um fundo preto. As pinturas, que variam de 4 a 110 libras (aproximadamente de 10 a 300 reais) estão sendo vendidas em uma biblioteca de Taunton, onde. O dinheiro arrecadado será repassado para unidade de tratamento infantil Musgrove Park Hospital, onde Leo ainda recebe tratamento.
Algumas pinturas de Leo são comparadas a pintura de Jackson Pollock (pintor norte-americano e referência no movimento do expressionismo abstrato). Imagem: Daily Mail
Algumas pinturas de Leo são comparadas a pintura de Jackson Pollock (pintor norte-americano e referência no movimento do expressionismo abstrato). Imagem: Daily Mail

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Animação :Out of Sight (敲敲)


linda animação!! Compartilhada do https://www.facebook.com/ProjetoVerComAsMaos,um bom instrumento para analise e reflexões .Como é  a relação do cão guia com a cega ,são seus olhos,enquanto está próximo e como logo um graveto empresta-lhe está segurança e até  a imaginação, quando perde o cão.Como outros sentidos  ficam aguçados e as percepções do mundo passam pelo canal olfativo  e tátil na perda do que lhe insere no social de forma plena.O cão torna-se, sua luz, segurança,mais que companhia, a sua acessibilidade para a realidade!!!
Pensemos nisso, ACESSIBILIDADE é para todos!Portanto a chave para  a INCLUSÃO!!!!

Lutemos pelo decreto 5.296/2004!!!!Acessibilidade á todos!!!

ACESSIBILIDADE ATITUDINAL

NOVA PARCERIA PROJETO VER COM AS MÃOS - Instituto Paranaense de Cegos


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Projeto obriga estabelecimentos a adequarem guichês para atendimento a cadeirante

De autoria do vereador Luis Santos (PMN), projeto atende também a pessoas de baixa estatura



A Câmara Municipal aprovou em primeira discussão na sessão ordinária desta terça-feira, 25, o projeto de lei substitutivo de Luis Santos (PMN) que torna obrigatória a adequação de guichês para cadeirantes e pessoas de baixa estatura nos estabelecimentos que trabalham com atendimento ao público.



Segundo o projeto, o terminal rodoviário, estações de transporte, lojas, cinemas, teatros, casas de shows, agências bancárias, correios, lotéricas, hipermercados, supermercados, repartições e demais estabelecimentos que utilizem guichês terão 180 dias para instalar ao menos um guichê com altura máxima de 1,05 metros, atendendo às especificações das normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).



O projeto prevê multa no valor de três salários mínimos e até cassação da inscrição municipal em caso de reincidência.



Também foram aprovados em primeira discussão o projeto de José Francisco Martinez (PSDB) que declara de Utilidade Pública a “Associação Cultural Museu da Computação e Informática – MCI” e projeto do Executivo adéqua a redação da Lei nº 10.049, de 25 de abril de 2012 sobre a doação de bem público para construção da sede da 1ª Companhia da Polícia Militar.



Substitutivo: Outro projeto em pauta, de autoria do vereador Marinho Marte (PPS), que torna obrigatório o controle semestral de pragas pela Seção de Controle de Zoonoses da Prefeitura, de forma gratuita, em todos os próprios municipais foi retirado pelo autor para apresentação de substitutivo. A nova proposta deverá, entre outras adequações, retirar no primeiro parágrafo as entidades filantrópicas declaradas de utilidade pública.



A medida, que visa eliminar e prevenir infestações de todos os tipos de insetos rasteiros e voadores e também de roedores, por meio de processos de desinsetização e desratização, pretende evitar que escolas arquem com a despesa.



Redação final: Outros dois projetos seguem para sanção ao veto do prefeito com a aprovação dos pareceres da Comissão de Redação. O primeiro, de autoria do vereador Ditão Oleriano (PMN), proíbe a obstrução de calçadas com floreiras, mesas, cadeiras ou quaisquer outros obstáculos que dificultem a passagem dos pedestres. O proprietário que não cumprir a lei estará sujeito a multa de R$ 2 mil, que incidirá em dobro, caso haja reincidência.



O segundo projeto, de autoria do vereador João Donizeti (PSDB), cria no Legislativo o programa “Câmara Verde”. A proposta prevê ações concretas em favor do melhor aproveitamento de resíduos e materiais utilizados nos serviços da Câmara de Vereadores

http://www.sorocabafacil.com.br/noticias/projeto-obriga-estabelecimentos-a-adequarem-guiches-para-atendimento-a-cadeirante-4251

Jornada do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR Acessibilidade e Inclusao em Museus

Presidente do CEAPcD pede ao TSE substituição de terminologia e alerta MP sobre video na web contra pessoas com deficiência

Objetivo do ofício ao TSE é parabenizar pela iniciativa de envolver as pessoas com deficiência no processo eleitoral, mas alerta sobre uso correto de terminologia. Ao MP, banda de funk foi denunciada por desrespeitar segmento
Peça publicitária sobre Eleições deve ser readequada
O presidente do Conselho Estadual para Assuntos das Pessoas com Deficiência de São Paulo- CEAPcD, Wanderley Marques de Assis, encaminhou para a Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, do Tribunal Superior Eleitoral ofício solicitando adequação da campanha institucional do TSE em relação à terminologia empregada nas peças publicitárias (spots disponíveis no site do TSE, programas de TV e rádio), substituindo a expressão "pessoa portadora de necessidades especiais" pela expressão "pessoa com deficiência".
Em ofício à Ministra o presidente do Conselho destaca a importância da iniciativa do TSE pela promoção de campanha institucional objetivando a participação da pessoa com deficiência na vida política e criando condições para que ela possa exercer sua cidadania com dignidade e plenitude.
Entretanto, Wanderley Assis destaca a forma correta de uso da terminologia voltada ao segmento. “Cremos que disseminar o emprego da expressão 'pessoa com deficiência' em vez de 'pessoa portadora de necessidades especiais' é uma singela e eficiente ferramenta de conscientização da sociedade em geral, além de exprimir verdadeiro compromisso ético do poder público na implementação e cumprimento de políticas públicas voltadas para as necessidades básicas da pessoa com deficiência, não por força legal, mas por consciência social”, detaca.
A medida visa prestar um serviço de esclarecimento à população e difundir terminologia correta em conformidade com a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e Recomendações da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, divulgadas no Encontro de Gestores Públicos de Comunicação do Estado de São Paulo.
MP é acionado por vídeo preconceituoso e ofensivo
Quem viu não acreditou que seria possível alguém criar uma peça tão absolutamente discriminatória, agressiva e repulsiva contra as pessoas com deficiência. A tentativa de “fazer sucesso” pelo mau-gosto rendeu uma ação junto ao Ministério Público, pela publicação de vídeos na rede “you Tube” de uma banda musical de estilo funk.
O Conselho Estadual para Assuntos das Pessoas com Deficiência de São Paulo- CEAPcD apresentou lavratura de representação aos representantes do MP/SP - Ministério Público de São Paulo - requerendo apuração sobre a prática de desrespeito e preconceito nas composições de uma banda musical em diversos vídeos no YouTube, que utiliza termos jocosos, ultrajantes e depreciativos contra as pessoas com deficiência.
O nome da banda será omitido a fim de não darmos publicidade gratuita - mesmo que negativa - a quem comete discriminação e preconceito, mas fica o alerta a quem queira “aparecer a qualquer custo”: estamos de olho!
 

Limites da surdez são superados com apoio da família, saúde e educação


Umuarama - Mesmo com o avanço nos estudos da medicina, muitos diagnósticos de surdez ainda não têm cura e a falta do sentido da audição, em alguns casos, se transforma em obstáculo para o desenvolvimento das crianças e exclusão nos casos dos idosos. Hoje, no Dia Nacional do Surdo, especialistas entrevistados pelo Ilustrado revelam que a família é o ponto de partida para a superação dessa deficiência.
Da gestação até o nascimento de uma criança, o período de nove meses pode se transformar em acumulo de projeções no pequeno ser humano, que irá nascer. Essa angústia de valores, promovida pelos pais, é capaz de gerar uma negação quando o filho nasce com alguma deficiência. De acordo com a diretora da Assumu, Áurea de Fátima Cassiano Gato, e a fonoaudióloga, Aline Chiuli, é nesse momento que a família deve procurar um especialista visando promover o desenvolvimento cognitivo e físico dessa criança.
“Quando uma criança nasce com algum tipo de deficiência, em certos casos, os pais entram em um período de depressão dificultando o apoio que essa criança deve receber. Os pais devem ficar atentos a qualquer sinal de alerta. Se uma criança apresenta atraso ou erros na aquisição da linguagem, isto pode indicar que alguma coisa está errada, pois é escutando que se aprende a falar”, ressaltou Áurea.
Mãe de Ana Lívia de Freitas Stecca, de três anos, a professora Adma de Freitas Stecca conta as dificuldades de quando descobriu que sua filha era surda. “A primeira reação foi de chorar. O maior medo que tinha era de não conseguir dar para minha filha o que fosse necessário para ter uma vida como a de todos. Sempre trabalhei com educação infantil, então para mim foi mais fácil, porém para o meu esposo foi difícil de aceitar. Quando descobri corri para ver se conseguia reverter e se não conseguisse tinha que achar caminhos para dar o que ela precisava”, disse.
Segundo Adma, a desconfiança apareceu quando sua filha tinha seis meses. Ana Lívia foi levada ao médico, mas o primeiro exame não acusou surdez. O exame deveria ser refeito em seis meses, porém a criança não deixava os médicos fazerem a analise. Preocupados, os pais levaram a filha para grandes centros no Paraná e São Paulo, até conseguirem fazer o exame com a menina sedada, quando saiu o diagnóstico de surdes severa. “O diagnóstico realmente saiu quando ela tinha dois anos. Fez exames em Maringá, São Paulo e tivemos que apelar para ajuda financeira de amigos, familiares e combustível da prefeitura”.
“A gente espera para o filho uma coisa e quando vem outra é uma situação inesperada. Olho para ela e vejo que precisa muito mais de mim do que eu imaginava. Então, por meio da fonoaudióloga Aline, decidimos trazer a Ana para Assumu, pois ela precisa da linguagem, ser acompanhada por especialista para conseguir desenvolver e interagir com a sociedade”, finalizou.


Assumu
Fundada em 1974, a Associação de Assistência aos Surdos de Umuarama (Assumu) é a única instituição especializada em Umuarama e região para dar suporte educacional e médico aos surdos. Com profissionais qualificados e especializados a associação também é mantenedora da Escola de Educação Bilíngue Anne Sullivan.
Segundo a diretora, Áurea de Fátima Cassiano Gato, a instituição é direcionada a escolarização e reabilitação de deficiente auditivo, como também oferece exames auditivos para a comunidade. “Se conhecer alguém com suspeita de algum tipo de perda auditiva, principalmente crianças e adolescente, procure orientação na Assumo, pois contamos com profissionais especializados. Não espere, não demore, pois o tratamento precoce é primordial para o desenvolvimento da criança”, lembrou.

Sinais de alerta para os pais:
• Recém nascido não reage a certos ruídos: bater da porta, buzina ou voz;
• Não fala ou fala muito errado;
• Olha muito para boca da pessoa que fala;
• Tem dificuldade para compreender conversas;
• Usa gestos para se comunicar;
• Fala alto e diferente das outras pessoas;
• É distraído, desatento e não atende quando é chamado;
• Quase sempre está irritado, agitado e nervoso.


http://www.ilustrado.com.br/2011/ExibeNoticia.aspx?Not=Limites%20da%20surdez%20s%C3%A3o%20superados%20com%20apoio%20da%20fam%C3%ADlia,%20sa%C3%BAde%20e%20educa%C3%A7%C3%A3o&NotID=31014

III Encontro Comemorativo do Dia Nacional do Surdo

O evento será realizado hoje, 26/09, em Aracaju (SE) e contará com debates, oficinas e apresentações culturais.
 
 
 
 
Símbolo deficiência auditiva
Em alusão ao Dia do Surdo, comemorado nesta quarta-feira, 26/09, a Secretaria de Estado da Educação (Seed)Site externo., por meio do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), realizará o III Encontro Comemorativo do Dia Nacional do Surdo. O evento ocorrerá no turno da manhã, no Centro Estadual de Referência em Educação de Jovens e Adultos Professor Severino Uchoa, em Aracaju (SE)Site externo. e contará com debates, oficinas e apresentações culturais.
Durante o encontro serão realizadas oficinas de Libras, bijuterias, maquiagem, origami, dança, unhas decorativas e jogos. Estas oficinas são voltadas especificamente para a pessoa com deficiência auditiva. Os ouvintes poderão participar dos exercícios de Libras e roda de conversas. Também será promovida uma mesa-redonda composta por estudantes surdos que estudaram em escolas da rede estadual de ensino e hoje estão na universidade.
O evento contará ainda com apresentações artísticas. O grupo de Hip Hop da Escola Estadual 11 de Agosto, composto por alunos surdos, apresentará uma coreografia. O coral da DRE 8, composto por integrantes surdos e ouvintes, também fará uma apresentação musical.
A professora Tálita Cavalcanti, coordenadora do CAS, explica a importância do Encontro. "O Dia do Surdo é uma data para lembrar conquistas e vitórias. Hoje a Língua Brasileiras de Sinais já é reconhecida como um idioma oficial. A Seed promove cursos e capacitações do idioma e temos intérpretes em escolas, faculdades, além de instrutores em todas as Diretorias Regionais de Educação. Temos alunos da escola pública no ensino superior. Por essa razão temos que comemorar e continuar trabalhando para garantir cada vez mais o direito à educação e à cidadania ao deficiente auditivo", disse a professora.


Fonte: Seed/SESite externo.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Revista Super Normais: Filosofia, inclusão


Revista Super Normais: Filosofia, inclusão e vicissitudes da vida 

sob o ponto de vista de três personagens espelhados em pessoas 

reais, que acham que ter uma deficiência é super normal. Toda 

segunda-feira tem tirinha nova na página dos Super Normais.




Nome: Rafael Bonfim

Profissão: Jornalista

Origem: São José dos Campos – SP

Idade: 30 anos

Mini bio:

Nascido no interior de São Paulo de parto de seis meses, Rafael Bonfim convive com a deficiência desde o seu primeiro dia de vida. Durante a infância gostava de ir à escola, assistir aos heróis dos anos 80 na TV e ensinava seus amigos de classe a descerem as escadas deitados. Tem na família e nos amigos de infância as suas bases mais sólidas da inclusão. Sem vergonha de ser nerd, sempre gostou de vídeo game e personagens da cultura geek. Fez teatro por 10 anos e se formou em jornalismo. Gosta de sustentabilidade e trabalho voluntário. É autor do Inclusilhado, blog da Gazeta do Povo e ainda vai chegar à ONU. De vez em quando torce para o vilão vencer no final.

Citação favorita: “Por que não?”
 Nome: Manoel Negraes

Profissão: Cientista Social

Origem: São Paulo – SP

Idade: 33 anos

Nascido em São Paulo em 1979, Manoel Negraes sempre curtiu suas férias em Curitiba, cidade que escolheu para viver. Ainda criança se tornou um apaixonado por livros, rádio, futebol e música, principalmente a brasileira. Aos 16 anos descobriu sua deficiência visual e, depois de uma fase de aceitação, mergulhou no universo da inclusão social. Encontrou sempre na família, sobretudo em sua mãe, o seu porto seguro e, com isso, conseguiu cursar Ciências Sociais e uma pós-graduação em Sócio-psicologia. Profissionalmente, atua na Unilehu e em projetos do terceiro setor voltados para a inclusão social de pessoas com deficiência, como o programa de rádio Minuto da Inclusão. Atualmente, adora ler livros sobre música brasileira, ouvir velhos e novos discos e curtir a vida, viajar e andar de bicicleta de dois lugares com sua namorada, com quem planeja construir uma família e realizar muitos objetivos. Por fim, ainda vai ter um programa de rádio de samba e choro.
 

Nome: Mirella Prosdócimo

Profissão: Consultora para Inclusão

Origem: Curitiba - PR

Idade: 38 anos

Sem nenhum contato com Pessoas com Deficiência até sofrer um acidente de carro que a deixou tetraplégica há 20 anos, Mirella Prosdocimo demorou quase 10 anos para aceitar sua nova realidade de dependência física e reassumir o controle de sua vida novamente.

Concluiu o ensino médio, graduou-se em Letras, Português/Inglês, fez especialização em Educação Especial e Inclusão e está concluindo Pós Graduação em Gestão Social e Sustentabilidade. É a criadora da Adaptare Consultoria, empresa que atua na área de inclusão e adaptação de ambientes corporativos, bem como de times de colaboradores, para a recepção adequada de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Hoje é coordenadora do Fórum Paranaense de Direitos da Pessoa com Deficiência e colunista da revista Viver. Em breve, publicará seu primeiro livro sobre sua história de vida e experiência.
Nome: Rafael Camargo

Profissão: Cartunista/Designer

Origem: Pato Branco

Idade: 33 anos

Mini bio:

Os Super Normais precisavam de um ilustrador deficiente. Um cartunista quase sempre prioriza a ideia além do traço.

Fugiu da Escola de Arquitetura e Engenharia, pois priorizava os quadros coloridos das paredes.
Formado em Design gráfico na PUCPR e Pós em Gestão do Design - UTPR.

Vencedor do Internacional de Desenho para a Imprensa - Porto Alegre 2009. Trabalhos publicados: Revistas Super Interessante, Mundo Estranho, MAD, Encore Alemanha, FolhaOnline entre outras.

Atualmente ilustra para a Gazeta do Povo - Jornal Rascunho e ilustra as crônicas de Márcia Tiburi no Vida Breve.

Ficarei nas entrelinhas destes "personagens" que estão me ensinando muito.